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ATOS DAS PARTES: 1 – ATOS POSTULATÓRIOS: São aqueles que pelos quais a parte vem em juízo requerer um direito. Ex: Petição Inicial. 2 – ATOS INSTRUTÓRIOS OU PROBATÓRIOS: São todos os atos pelos quais a parte vem em juízo apresentar meios de prova com finalidade de convencimento do julgador. Ex: Perícia. Ônus Processual → é o ato que a parte em juízo não tem obrigação de praticar, mas caso deixe de fazer acarretará desvantagem processual. Caso seja descumprido o ônus processual, não haverá sancionamento. Ex: Constatação. Dever Processual → é o ato pelo qual a parte em juízo é obrigado a praticar e caso descumpra haverá sancionamento. Ex: Todos os incisos do Art. 14 do CPC. CPC - Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias. CPC - Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. 3 – ATOS DISPOSITIVOS: São aqueles pelos quais a parte em juízo abre mão de um direito material ou processual. Ex: Dispensa de testemunha. Acordos. 4 – ATOS REAIS: São aqueles de natureza tipicamente administrativa ou mecânica para regular tramitação do processo. Ex: Pagamento de custas. ATOS DO JUIZ 1 – ATOS FINAIS: São as sentenças, as quais por sua vez classificam-se em: • Sentenças Terminativas: São aquelas que não analisam mérito processual, visto que, ocorreu no processo algum problema de ordem técnica. Ex :Todas as hipóteses do art. 267 – CPC. CPC - Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: (Redação dada pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001) I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - proceder com lealdade e boa-fé; III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento; IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito. V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.(Incluído pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001) • Sentenças Definitivas: São aqueles nas quais o julgador avalia o mérito em questão, decidindo o conflito entre as partes, nas hipóteses do Art. 269 do CPC. CPC - Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) I - quando o juiz indeferir a petição inicial; Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996) Vlll - quando o autor desistir da ação; IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; X - quando ocorrer confusão entre autor e réu; XI - nos demais casos prescritos neste Código. CPC - Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada pelo Lei nº 11.232, de 2005) CPC - Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 2 – ATOS NÃO FINAIS: Que por sua vez são: • Decisões Interlocutórias: • Questões Incidentais: São todas aquelas que se referem ao objeto do processo, mas não são o próprio objeto e que devem ser decididos para solucionar os conflitos. Ex: Indeferimento de liminares. Substituição de parte. Obs.: As decisões interlocutórias tem caráter ou conteúdo decisório, motivo pelo qual são objetos de recursos: a saber o agravo. 3 – DESPACHOS: São todos os atos do juiz de natureza tipicamente administrativa do processo motivo pelo qual dos despachos não cabem recursos. Ex: CPC -Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. (…) § 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. CPC - Art. 504. Dos despachos não cabe recurso. (Redação dada pela Lei nº 11.276, de 2006) ATOS DA JUSTIÇA: 1 – AUTUAÇÃO: São todos os atos praticados para, a formação e processamento da ação. Ex: Pagamentos das custas. 2 – ATOS E TERMOS DE PROCESSO: São todos os atos de movimentação do processo tais como: juntada de documentos, produção de ofícios, numeração de folhas e etc. Previstos nos Arts. 169 ao 171 do CPC. CPC -Art. 166. Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando. Art. 167. O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares. Parágrafo único. Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram. Art. 168. Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão. CPC - Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência. § 1º É vedado usar abreviaturas. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006). § 2º Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006). § 3º No caso do § 2o deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006). Parágrafo único. É vedado usar abreviaturas. Art. 170. É lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia, ou de outro método idôneo, em qualquer juízo ou tribunal. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)Art. 171. Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem inutilizados e estas expressamente ressalvadas. TEORIA GERAL DA PROVA: 1 – CONCEITO E FINALIDADE: Conceito: Prova é todo meio utilizado pela parte, afim de comprovar os fatos alegados. Finalidade da Prova: A prova tem por finalidade principal o convencimento do julgador a fim de que possa aplicar o direito cabível baseando-se nas provas produzidas. 2 – PROVAS DO PROCESSO CIVIL: 2.1 REGRA GERAL: CPC - Art. 282. A petição inicial indicará: (…) III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; CPC - Art. 302. Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, salvo: I - se não for admissível, a seu respeito, a confissão; II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato; III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. CPC - Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. CF – Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 2.2 – Princípio das provas no processo civil – verdade formal com flexibilização. Arts. 130/131 e 135 CPC. 3 – Produção de prova. 4 – Antecipação de provas. 5 – Prova emprestada. 6 – Distribuição do ônus da prova. 6.1 – Art. 333 – CPC 6.2 - Fatos que dispensam prova. 6.3 - Momento processual da prova – Art. 336 CPC 6.4 - Outras provas – Art. 337 CPC 6.5 - Dever de auxílio – Art. 339 CPC 6.6 - Meios de prova em processo civil – Arts. 342 e 442. CPC - Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.
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