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Teoria Geral do Processo - Aula 7

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ATOS DAS PARTES:
1 – ATOS POSTULATÓRIOS: 
São aqueles que pelos quais a parte vem em juízo requerer um direito.
Ex: Petição Inicial.
2 – ATOS INSTRUTÓRIOS OU PROBATÓRIOS:
São todos os atos pelos quais a parte vem em juízo apresentar meios de prova com finalidade de 
convencimento do julgador.
Ex: Perícia.
Ônus Processual → é o ato que a parte em juízo não tem obrigação de praticar, mas caso deixe de 
fazer acarretará desvantagem processual. Caso seja descumprido o ônus processual, não haverá 
sancionamento.
Ex: Constatação.
Dever Processual → é o ato pelo qual a parte em juízo é obrigado a praticar e caso descumpra 
haverá sancionamento.
Ex: Todos os incisos do Art. 14 do CPC.
CPC - Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, 
nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
CPC - Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
3 – ATOS DISPOSITIVOS: 
São aqueles pelos quais a parte em juízo abre mão de um direito material ou processual.
Ex: Dispensa de testemunha.
 Acordos.
4 – ATOS REAIS:
São aqueles de natureza tipicamente administrativa ou mecânica para regular tramitação do 
processo.
Ex: Pagamento de custas.
ATOS DO JUIZ
1 – ATOS FINAIS:
São as sentenças, as quais por sua vez classificam-se em: 
• Sentenças Terminativas: São aquelas que não analisam mérito processual, visto que, ocorreu no 
processo algum problema de ordem técnica.
Ex :Todas as hipóteses do art. 267 – CPC.
CPC - Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: (Redação dada pela 
Lei nº 10.358, de 27.12.2001)
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito.
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de 
natureza antecipatória ou final.(Incluído pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001)
• Sentenças Definitivas: São aqueles nas quais o julgador avalia o mérito em questão, decidindo o 
conflito entre as partes, nas hipóteses do Art. 269 do CPC. 
CPC - Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o 
interesse processual;
Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)
Vlll - quando o autor desistir da ação;
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
XI - nos demais casos prescritos neste Código.
CPC - Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
§ 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada 
pelo Lei nº 11.232, de 2005)
CPC - Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 
1º.10.1973)
2 – ATOS NÃO FINAIS:
Que por sua vez são:
• Decisões Interlocutórias:
• Questões Incidentais: São todas aquelas que se referem ao objeto do processo, mas não são o 
próprio objeto e que devem ser decididos para solucionar os conflitos. 
Ex: Indeferimento de liminares.
 Substituição de parte.
Obs.: As decisões interlocutórias tem caráter ou conteúdo decisório, motivo pelo qual são objetos 
de recursos: a saber o agravo.
3 – DESPACHOS:
São todos os atos do juiz de natureza tipicamente administrativa do processo motivo pelo qual dos 
despachos não cabem recursos.
Ex: 
CPC -Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
(…)
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.
CPC - Art. 504. Dos despachos não cabe recurso. (Redação dada pela Lei nº 11.276, de 2006) 
ATOS DA JUSTIÇA:
1 – AUTUAÇÃO:
São todos os atos praticados para, a formação e processamento da ação.
Ex: Pagamentos das custas.
2 – ATOS E TERMOS DE PROCESSO:
São todos os atos de movimentação do processo tais como: juntada de documentos, produção de 
ofícios, numeração de folhas e etc. Previstos nos Arts. 169 ao 171 do CPC.
CPC -Art. 166. Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o 
número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem 
formando.
Art. 167. O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares.
Parágrafo único. Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar 
as folhas correspondentes aos atos em que intervieram.
Art. 168. Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.
CPC - Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas 
que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.
§ 1º É vedado usar abreviaturas. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).
§ 2º Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão 
ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em 
termo que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das 
partes. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).
§ 3º No caso do § 2o deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da 
realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo. (Incluído 
pela Lei nº 11.419, de 2006).
Parágrafo único. É vedado usar abreviaturas.
Art. 170. É lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia, ou de outro método idôneo, em qualquer juízo ou tribunal. (Redação 
dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)Art. 171. Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles 
forem inutilizados e estas expressamente ressalvadas.
 TEORIA GERAL DA PROVA:
1 – CONCEITO E FINALIDADE:
Conceito: Prova é todo meio utilizado pela parte, afim de comprovar os fatos alegados.
Finalidade da Prova: A prova tem por finalidade principal o convencimento do julgador a fim de 
que possa aplicar o direito cabível baseando-se nas provas produzidas. 
2 – PROVAS DO PROCESSO CIVIL:
2.1 REGRA GERAL:
CPC - Art. 282. A petição inicial indicará:
(…)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
CPC - Art. 302. Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros 
os fatos não impugnados, salvo:
I - se não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato;
III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
CPC - Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
CF – Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
2.2 – Princípio das provas no processo civil – verdade formal com flexibilização.
Arts. 130/131 e 135 CPC.
3 – Produção de prova.
4 – Antecipação de provas.
5 – Prova emprestada.
6 – Distribuição do ônus da prova.
6.1 – Art. 333 – CPC
6.2 - Fatos que dispensam prova. 
6.3 - Momento processual da prova – Art. 336 CPC
6.4 - Outras provas – Art. 337 CPC
6.5 - Dever de auxílio – Art. 339 CPC
6.6 - Meios de prova em processo civil – Arts. 342 e 442.
CPC - Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis 
para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.

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