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Profº Pedro F. Machado, MSc.1 Origens do sistema financeiro O Advento das Leis nºs 4.595/64 e 4.728/65 marca o início da estruturação orgânica do Sistema Financeiro Nacional, muito embora grande parte de suas instituições já se fizessem presentes no mercado interno, seja de longa tradição, seja de recente inovação. Até então, a prevalecente linguagem do Juro limitava-se a especulações sobre os conceitos de "desconto por dentro" e "desconto por fora" nas operações cotidianas realizadas pelos estabelecimentos bancários, e os efeitos derivados dessa distinção dicotômica sobre "taxa nominal" e "taxa efetiva". Profº Pedro F. Machado, MSc.2 Origens do sistema financeiro Com o surto inflacionário que ganhou novo ímpeto a partir do fim da década de 50 e grande impulso nos anos 60, dois eventos suscitaram particular ênfase a outros aspectos da problemática da Taxa de Juro: A componente do efeito inflacionário nos rendimentos de aplicações financeiras, e a propensão para as inversões de curtíssimo prazo motivando a adoção de fórmulas exponenciais baseadas nas capitalização diária do juro incidente nas operações de crédito, ativas e passivas. Assim, ao de "taxa nominal" e "taxa efetiva" acresceu a importância da determinação da "taxa real" dos rendimentos adequada aos inflatores conjunturais correspondentes à desvalorização da moeda nacional. Profº Pedro F. Machado, MSc.3 Origens do sistema financeiro A busca de uma Taxa de rendimento nas aplicações alternativas do mercado passou a exigir uma série de informações financeiras quando se procura orientar os investidores na escolha das opções: Valor Presente; Valor Futuro; Taxa Real; Equivalências de Taxas; Equivalências de Prazos; Equivalências e de Capital; e Aspectos tributários. Tudo isso motivado por alternativas geradas na competição que o fator inflacionário trazia no seu bojo. Profº Pedro F. Machado, MSc.4 Origens do sistema financeiro A disputa da captação e das aplicações transferiu-se também às instituições de crédito onde a disciplina operacional mandatória e a tradução contábil dos seus efeitos sobre o resultado periódico passaram a exigir o emprego dos métodos matemáticos nas apropriações e no diferimento das receitas e das despesas inerentes às rendas e aos encargos financeiros oriundos das operações diuturnas. Nesse contexto, fundamentou-se a importância da Matemática Financeira como instrumento indispensável aos operadores do mercado e aos técnicos da administração das instituições. Profº Pedro F. Machado, MSc.5 Uma série de problemas complexos, comumente encontrados na contabilidade, gira em torno do valor temporal do dinheiro. Estas tarefas requerem que o contador estime os retornos financeiros futuros, muitas vezes obtidos através de reduções de custos ou rendas adicionais. Os contadores devem converter estes valores futuros aos valores atuais. Isto envolve o uso de diferentes habilidades matemáticas, já que múltiplos dados são envolvidos nestes problemas. Conceitos de valor temporal do dinheiro Profº Pedro F. Machado, MSc.6 Os contadores podem precisar ler e decifrar uma situação para propósitos financeiros. Informações coletadas do problema ou situação devem ser traduzidas em dados financeiros. Os contadores devem possuir a habilidade de ler e filtrar todo tipo de relato para compreender e concluir novas informações a partir dele. Habilidades de leitura são necessárias, além das habilidades matemáticas. Comunicação Profº Pedro F. Machado, MSc.7 A matemática financeira é uma ferramenta fundamental para analisar, por diversos pontos de vista, o cotidiano financeiro e, principalmente, “pegar uma carona” na máquina do tempo da matemática, com o objetivo de planejar a vida financeira futura tanto de uma empresa como de um indivíduo. Ferramenta Profº Pedro F. Machado, MSc.8 A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. A ideia básica é simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos. Há alguns elementos básicos na matemática financeira e que estão presentes no dia a dia da gestão financeira, entre eles temos percentual, juros (simples e composto), capital, montante, taxa, desconto, fluxo de caixa e diversos outros. Aplicação e importância
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