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A lei maria da Penha Igualdade material

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 FACULDADE PROJEÇÃO – UNIDADE CEILÂNDIA
 NEAD – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Curso: Serviço Social
Disciplina: Metodologia 
Nome: Ingrid Geovanna B. Sousa
Semestre: 1° semestre	
Título do Trabalho: Resenha Crítica
Ingrid Geovanna Sousa Alves
	 Lei Maria da Penha :Igualdade Material como Direitos Humanos.
Resenha crítica apresentada na disciplina de Metodologia Científica, do Curso de Serviço Social, da Faculdade Projeção, para avaliação referente ao 1° Módulo de ensino
CEILÂNDIA (DF)
2015
gUIMARÃES,Ana Paula Corrêa.Lei Maria da Penha:Igualdade Material Como Direitos Humanos.Revista Juridica UniGran. Dourados, MS. V.11nº21,Jan/Jun.2009.
		O Artigo Lei Maria da Penha:Igualdade Material como Direitos Humanos, da autora Ana Paula Corrêa Guimarães, foi publicada em 2009 pela Revista Juridica UniGran.Trata-se de um artigo cientifico composto por 5 tópicos, assim distribuídos: Introdução- Historia Contemporânea dos direitos humanos;Declaração Universal de direitos Humanos e as convenções sobre a eliminação da discriminação contra a mulher;Violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha;Lei Maria da penha e a Igualdade Material;Considerações finais.
A autora é advogada com pós -graduação em direitos humanos e cidadania, pela Universidade Federal da Grande Dourados.
Neste artigo a autora traz em seu bojo uma analise da Lei Maria da Penha-Lei 11.340/2006 -em consonância com os princípios constitucionais brasileiros e as convenções internacionais das quais o Brasil faz parte, trazendo uma reflexão acerca do direito a igualdade entre homens e mulheres direito este incluso não só na nossa constituição como na declaração universal dos direitos humanos.
		Na Introdução e no subtítulo a historia contemporânea dos direitos humanos a autora aborda a desigualdade de gêneros como uma bagagem longa e extensa que percorre desde muitos tempos atras até os dias de hoje. Se de fato há leis e comissões que respaudam a mulher em termos de representação social foi com base em muitas lutas conquistadas ao longo dos anos. A mulher é vista na sociedade de modelo patriarcal como um ser submisso e subjulgado onde se é imposto padrões de comportamentos no qual se não for cumprido se vê como merecido a punição psicologica moral fisica sexual e outros. Atualmente no Brasil temos a Lei 11.340/06 denominada como Lei Maria da Penha que assegura a vitima direitos humanos como segurança, saúde, habitação é o principal que o agressor seja julgado perante seus atos.
No tópico ,Declaração Universal de direitos humanos e as convenções sobre a eliminação da discriminação contra as mulheres a autora relata que um dos princípios da Declaração de Diretos Humanos de 1948 é o de igualdade onde se afirma que todo ato deve ser tratado como igual, mas em que se consiste o parâmetro de igualdade? Tendo como base critérios jurídicos podendo ser levado em conta as necessidades de cada um. Sendo colocado em questão a diferenças biológicas culturais e outros se viu como necessário analisar suas diferenças não como memorizando o individuo em questão mas sim querendo proteger sua peculiaridade como exemplo a descriminação para com a mulher. A fim de assegurar tais direitos perante a legislação foi-se elaborado documentos internacionais com carater de proteção da mulher tanto em âmbito privado como público. O mesmo visa punir coibir erradicar a violência contra a mulher.
No tópico ,Violência Contra a mulher e a lei Maria da Penha a autora relata que até o ano de 2006 no Brasil não se havia falar de leis que assegurava a mulher sendo os casos de violência contra a mulher julgados de acordo com a lei 9.099/95 com punições brandas não chegando a intimidar os agressores.Apos buscas incessantes por justiça Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica cometida pelo seu então marido, Marco Antonio Hederia Viveros. Vivendo sobe constante agressão por parte do seu marido, em um dia aparentemente qualquer o agressor Marco Antonio deferiu tiros contra sua esposa Maria da penha no ano de 1983 na qual lhe deixou uma enorme seqüela que irreversível que foi a paralisia dos membros inferiores no qual o agressor alegou na tentativa de ser inocentado que ladrões haviam invadido sua residência deixando sua esposa naquele estado. 
Depois de anos com seu caso tramitando no justiça brasileira Maria da Penha, em 1998, junto com o Centro de Justiça e o Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher, formulou uma denúncia contra o Brasil à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA no qual se foi relatado a falta de medidas adequadas para tais casos. Em resposta o Brasil responsabilizou o agressor da Maria da Penha por seus atos condenando-o a prisão. Com isso foi-se elaborado a lei Maria da Penha no qual se e previsto em lei como direito inerente a mulher a culpabilidade dos agressores com todo e qualquer tipo de violência sendo tomada medidas cabíveis para puni-lo
No tópico ,Lei Maria e a Igualdade Material ,trás que muitos alegam que a lei Maria da penha que é inconstitucional pois fere o principio da igualdade, sendo contestável tal argumento baseado na visão de que a diferença entre gêneros sendo privilegiado os homens no qual sofre menos violência do que as mulheres estando dentro dos parâmetros constitucionais dos quais são objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (artigo 3º, IV, CF).O conselho nacional de justiça informou que o estado brasileiro tem o dever de criar mecanismo no âmbito familiar recomendando que fosse tomando as medidas necessárias para que o quadro de violência seja revertido.
Ao construir as considerações finais do artigo a autora, trás que apesar do ser humanos ter seus direitos resguardados na declaração universal dos direitos humanos e que estes direitos trazem a dignidade da pessoa humana e que a mulher tem igualdade de direitos com relação ao homem isto não é respeitado. Mesmo tendo uma lei que proporciona igualdade material as vitimas de violência.Percebe-se que pouco se andou nestes anos para que as mulheres vitimas de violência fossem realmente reconhecidas como sujeitos de direitos e como tal merecem respeitos e igualdade de direitos.	
O texto possui uma linguagem clara, e objetiva,apesar de ter sido escrito para uma revista jurídica, possui uma temática reflexiva e atual acerca da violência contra a mulher e da sua igualdade de direitos comparada aos homens.
.		O artigo trás uma abordagem acerca da lei Maria da Penha como sendo um divisor de águas no que se refere a política de proteção a mulher vitima de violência.
		Apesar de ser um assunto atual e polêmico percebe-se que muito ainda há em se fazer na seara da proteção jurídica as mulheres vitimas de violência.
A obra e dirigida a todos e todas que se revoltam como a forma degradante de tratamento dado as mulheres hoje em dia mesmo apesar de todos as leis e esforços da sociedade em manter a igualdade de direitos entre homens e mulheres apesar de todas as diferenças existentes.

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