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culturas afrobrasileiras

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Culturas que vieram da África
DAS REGIÕES:
Congo
Angola
Moçambique
OS POVOS:
Ewes
Fons
Ketus
Marris
Ijêchas
Peuls
Eubás 
Yebus
Ashantis 
Fantis
Haussás
Mandingas
jejês
Cultura dos Bantos (ou Bantas)
OS POVOS:
Sutos
Mbwelas
Mbundos
Bacongos
Nsudis
Tekes
VIERAM
DAS REGIÕES:
Daomé
Nigéria
Costa do Ouro
Guiné
VIERAM
Culturas sudanesas variadas
Culturas afro-brasileiras: diagramas
Prof. João Borba – Março de 2012
Culturas que se formaram no Brasil
OS BANTOS:
Povo que 1500 anos a.C. 
tomou aproximadamente
metade da áfrica 
(região central e sudeste do
continente), misturando-se
com outros povos e 
formando muitas variações. 
Mas apesar
 dessas variações, que
 atingiam toda a sua cultura,
 (inclusive alterando 
sua religião), a língua 
banto de algum modo
 acabava se tornando sempre
 dominante, e tomando o 
 lugar das línguas desses
 outros povos com os
 quais haviam se misturado.
No Brasil aconteceu o mesmo:
 a língua banto foi se 
tornando dominante.
 Mas aqui, 
todas aquelas variações
 dos banto aos poucos
foram se unindo e formando
 uma só cultura. 
OS NAGÔ (OU JEJÊ-NAGÔ):
Cultura de resistência, criada
pelos negros como uma
 espécie de composição capaz
 de aceitar e encaixar
 dentro dela as mais
 variadas culturas que tinham
vindo da África.
Essa cultura nagô feita
 da composição de outras
 culturas foi crescendo
 Rapidamente e logo se tornou
 a cultura afrobrasileira
dominante em toda a colônia.
Foi formada em sua maioria por
 Jejês (uma combinação dos
Ewes com os Fons), que
 rapidamente haviam se
 tornado uma maioria tão
 Grande entre os Nagôs, a
Ponto de os estudiosos
 chamarem essa cultura de 
“Jujê-Nagô”. A certa altura
 surgiu até um grito
 de guerra negro: – Viva Nagô!
(que era gritado
 em língua banto)
OS MALÊS:
Foram formados
 principalmente por 2 povos de 
religião islâmica, vindos ao Brasil:
 os Haussás e os Mandingas. 
Desses 2 grupos, os Haussás eram 
 de um islamismo mais puro, que 
recusava o fetichismo. Por isso não 
se davam bem com os Mandinga, 
que eram mais fetichistas. Mas 
ambos eram sempre vistos pelos 
demais povos como se fossem
 um grupo só, e chamados 
Igualmente de “Malês”. Não 
gostavam desse nome porque
estava ligado à ideia de serem 
“maus”. É que os outros 
negros achavam os “malês”
(Haussás e Mandingas) 
agressivos e assustadores,
e os temiam. Mas ao mesmo
tempo os admiravam sua valentia
 na luta contra os brancos, e os 
achavam poderosos. Viam os
 Malês como grandes feiticeiros. 
Na verdade eram apenas 
alfabetizados e bastante cultos.
Tinham vindo de verdadeiras 
cidades africanas,com casas 
de pedra, igrejas, escolas etc.,
 e não de tribos selvagens.
A língua banto acabou 
se tornando a mais falada 
em todas as três culturas
 afrobrasileiras, ajudando
 a se entenderem e se 
unirem. Além disso os 
banto sabiam descobrir e 
modelar metais para 
fazerem ferramentas e 
armas úteis nos 
quilombos. E ensinaram 
aos outros negros a 
Capoeira, luta que já 
praticavam na África.
Principais contribuições para a resistência negra:
Os Malês, sendo de 
religião islâmica, e mais e 
radicalizada por causa das 
condições duras da 
escravidão no Brasil, tendiam 
a se sentir numa constante 
guerra religiosa contra as 
forças do mal, que estariam 
representadas pelos 
portugueses. Alfabetizados, 
conseguiam se comunicar 
à distância com mensagens 
secretas, organizando 
e liderando as revoltas.
A cultura Nagô foi a 
própria expressão da 
resistência negra. Uma 
cultura criada para dar 
espaço, dentro dela, a 
todas as diferentes 
culturas africanas que 
havia no Brasil. Aos 
poucos foi absorvendo as 
outras duas. Na religião, 
cultura Nagô acabou se
 tornando a mais fortemente 
fetichista das três. 
Fonte: BARROS, José D'Assunção. A construção social da cor: diferença e desigualdade na 
formação da sociedade brasileira. Petrópolis: Vozes, 2009.
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