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Maceió-AL 2009 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Centro de Tecnologia – CTEC Departamento de Engenharia Civil FENÔMENOS DE TRANSPORTE I Apostila de exercícios Professor Roberaldo Carvalho de Souza, P.h.D Monitoras: Manuella Suellen Vieira Galindo Marianna Luna Sousa Rivetti 2 Parte I: Estática dos fluidos 1. Propriedades dos fluidos 1.1 Exercícios resolvidos 1º- Um líquido tem viscosidade 0,005 kg/m.s e massa específica de 850 kg/m³. Calcule: a) A viscosidade cinemática em unidades S.I. b) A viscosidade dinâmica em unidades CGS. Solução: a) b) 2º- A viscosidade cinemática de um óleo é 0,028 m²/s e o seu peso específico relativo é 0,85. Determinar a viscosidade dinâmica em unidades dos sistemas MK*S, CGS e SI. Solução: 3 No MK*S: No SI: No CGS: 3º A viscosidade dinâmica de um óleo é 5x10-4 kgf.s/m² e o peso específico relativo é 0,82. Determinar a viscosidade cinemática nos sistemas MK*S, SI e CGS (g=10m/s²; γH2O=1000 kgf/m³). Solução: No MK*S e no SI: No CGS: 4 4º O peso de 3 dm³ de uma substância é 23,5 N. A viscosidade cinemática é 10-5 m²/s. Se g=10m/s², qual será a viscosidade dinâmica nos sistemas MK*S e SI. Solução: No SI: No MK*S: 5º São dadas duas placas planas paralelas à distância de 2mm. A placa superior move-se com velocidade de 4 m/s, enquanto a inferior é fixa. Se o espaço entre as placas for preenchido com óleo (υ=0,1 St; ρ=830 kg/m³), qual será a tensão de cisalhamento que agirá no óleo? Solução: Obs: υ=0,1 St= 10-5 m²/s 5 6º Uma placa quadrada de 1,0m de lado e 20 N de peso desliza sobre um plano inclinado de 30º, sobre uma fina película de óleo. A velocidade da placa é de 2 m/s constante. Qual é a viscosidade dinâmica do óleo se a espessura da película é 2 mm? Solução: De acordo com a 2ª Lei de Newton: Fr=m.a . Onde a= Assim: Px - = m. 20.sen 30º - = 0, pois a velocidade é constante, ou seja, = 0 = 10 N/m² Sabemos que: 7º Assumindo o diagrama de velocidades indicado na figura, em que a parábola tem seu vértice a 10cm do fundo, calcular o gradiente de velocidade e a tensão de cisalhamento para y= 10cm. Adotar centepoises. 6 Solução: Obs.: 400 centepoises= 4 poises= 4 dina.s/cm² • Como o perfil de velocidade é parabólico: V(y)= a1+ a2y + a3 y² • Condições de contorno: 1ª V y=yo =Vmáx = 2,5 m/s a1+ a2y0 + a3 y0²=2,5 2ª V y=0 = 0 a1=0 3ª y=yo =0 a2 + 2y0 a3=0 Assim: a2y0 + a3 y0²=2,5 Para y0= 10 cm= 0,1m 0,1 a2 + 0,01 a3=2,5 a2 + 2y0 a3=0 a2 + 0,2 a3=0 a3= -250; a2=50 • Perfil parabólico obtido: V(y)= 50 y – 250 y² • Gradiente de velocidade, para y= 10cm= 0,1m: = 50-250y= 25 • Tensão de cisalhamento: 7 8º Uma pequena esfera sólida com 4,02 mm de diâmetro e uma densidade relativa de 0,91 é colocada em repouso num recipiente contendo um líquido cuja densidade relativa é de 0,8. Sabendo que a esfera está submetida à força gravitacional (calculada através do produto da massa pela aceleração da gravidade), ao empuxo (que é representado pelo peso do volume deslocado = fluido Volume da esfera) e a força de arrasto (representada pelo produto do coeficiente de arrasto vezes a área frontal de contato entre o sólido e o fluido vezes a metade do produto do peso específico do fluido e o quadrado da velocidade, no caso de uma esfera: Afrontal= e , Fa = Cd. Afrontal. fluido. ). Calcule o tempo mínimo decorrido para a esfera atingir a velocidade terminal. Solução: Figura ilustrativa: Diagrama de Corpo Livre: • Sabemos que: Fr=m.a w- Fa- E = esfera. Volume. • w = m.g w= esfera. Volume. g w= *. H2O .Volume. g • E= fluido. Volume E= fluido. • Fa= Cd. Afrontal fluido. Fa= . . fluido. Fa= 8 esfera. . g - - fluido. = esfera. . = g - • Sendo a= g - , e b= teremos: = a – bV V = Vmáx (1- e-bt) • • • • Adotando V=99%Vmáx: s 9º- Um bloco de massa M e aresta a cm, partindo do repouso, desliza numa fina película de óleo de espessura h mm em um plano inclinado de um ângulo θ. Determine uma expressão para o comprimento do plano em função da velocidade máxima e do tempo? Dados: Perfil de velocidade no óleo = c y1/3, onde c é uma constante determinada pela condição de contorno da velocidade máxima no óleo ser igual à velocidade do bloco e y é a distância do plano no óleo, 0 y h. 9 Solução: • Note que temos dois problemas distintos: um que envolve um perfil de velocidade e outro associado ao bloco. • Diagrama de corpo livre: • Sabemos que: • Fr= w.senθ - Fa • • a= • Logo: • • Fr=m.a - Fa = - (÷m) - • Condição de contorno: Se y=h: V(y) = Vbloco= = c y1/3 V(y) = 10 • Note que: • Voltando para a expressão obtida ao analisar a força resultante teremos: - • Seja e , teremos: integrando teremos: • Seja : 2. Equação Geral da Estática dos Fluidos (1-D) 2.1 Exercícios resolvidos 1 º Dada a figura abaixo, onde h1=25 cm, h2=10 cm, h3=25 cm e h4=25 cm, calcule: 11 12 1 º O tanque mostrado no esquema da figura contém um óleo com massa específica ρ. Determine o módulo da forca resultante exercida pelo óleo sobre a janela retangular localizada na parede vertical do tanque. Solução: 2) 2º A figura mostra um esquema de uma janela circular de diâmetro D=2 m, localizada na parede vertical de um tanque com água e aberto para a atmosfera. Determine: a) a forca resultante exercida pela água sobre a janela b) a profundidade do ponto de aplicação desta forca (zf) 13 Solução: a) Em coordenadas polares: dA=r.dθ.dr e, considerando D=a temos: z=a/2-r.senθ b) Substituindo, Temos , 3º A figura mostra um esquema de uma janela triangular de base B=2m e altura H=2m, localizada na parede vertical de um tanque com água e aberto para a atmosfera. Determine: a) a forca resultante exercida pela água sobre a janela b) a profundidade do ponto de aplicação desta forca (zf) 14 Solução: a) Temos e Substituindo, b) 15 Substituindo, Temos, 4º A figura mostra um esquema de um reservatório com água. A comporta retangular de altura L e largura B está articulada no eixo O, na base, e o bloco de volume V, constituído de um material com massa específica ρB, está imerso em água. O cabo possuimassa desprezível. Estando a comporta na posição vertical, determine: a) A forca resultante exercida pela água sobre a comporta; b) O momento de forca, em relação ao ponto O, devido à distribuição de pressões exercida pela água; c) O volume mínimo V do bloco necessário para manter a comporta na posição vertical. Solução: a) 16 b) Deve-se achar zf: Temos, Substituindo , Temos, Em relação ao ponto O temos a distância D, que é igual a : D=H-zf Calculando o momento, c) Temos em relação ao ponto O, 17 Pelo D.C.L: Sendo, Então fica assim, Isolando V, 4. Equação Geral da Estática dos fluidos em 2-D 4.1 Exercícios resolvidos 4.1.1 Movimento Relativo Linear 18 1º Deve-se transportar um aquário que mede 60cm X 60cm de base e 40 cm de altura. Quanto em volume de água você pode deixar no aquário de modo a ficar razoavelmente certo de que não transbordará no transporte? Solução: • Equação da superfície livre: dP=0 • Se não houver transbordamento: • Não há transbordamento: Vi=Vf 19 • Achando a altura da água h: (1) = (2) sabe-se que Substituindo os valores, • Calculando o volume: 4.1.2 Movimento Relativo Circular 1º Um vaso cilíndrico de raio (R=1,0m) e de altura (H=2,2m), parcialmente cheio com líquido a uma altura h=1,2 m, e girando a uma velocidade angular constante (ω) em torno do seu eixo central. Após um curto período, não há movimento relativo (o líquido gira com o cilindro como se o sistema fosse um corpo rígido). Qual o valor de ω (rpm) para não haver transbordamento? 20 Solução: • Equação da superfície livre: dP=0 • Se não houver transbordamento: Substituindo os valores, (1) • Não há transbordamento: Vi=Vf Substituindo valores, . 21 • Achando o valor de ω: (1) = (2) Parte II: Cinemática e Dinâmica dos Fluidos 5. Equação da continuidade e escoamentos 5.1 Exercícios resolvidos 1º- Considere um campo de escoamento incompressível bidimensional dado pela função corrente (x,y) = ax²-ay², com a=3s-1 e x e y em metros. a) Mostre que o escoamento é irrotacional. b) Determine o potencial de velocidade para este escoamento. c) Qual a vazão que passa entre uma assíntota e a linha de corrente dada por =cte=2? Solução: a) Um escoamento é irrotacional quando xV=0 22 Sabemos que: • • • xV = x =0 -2a+2a=0 0=0 O escoamento é irrotacional. b) Logo: c) Sabemos que a vazão é dada pela diferença entre dois psis, ou seja, Q= 1- 2. Se 1= assíntota e 2=2, teremos: Q= 2m³/s. 2º- Demonstre a Equação da Continuidade a partir de um elemento infinitesimal de controle com a forma cilíndrica plana. Solução: • • 23 • Sabemos que: Taxa que entra – Taxa que sai = Variação interna + - - = + - - + - - - - - - = =- - - =- - - Obs.: De acordo com a Regra do produto: = = + Logo: Desprezível 24 + + + = 0 + + = 0 Desta forma, provamos que: + = 0 3º- Demonstre a Equação da Continuidade e a Equação da Irrotacionalidade em coordenadas polares para duas dimensões. Solução: Devemos lembrar que: • îr=cos î + sen j • = -sen î + cos j • îr. îr=1 ; îr . =0 • . =1 ; îr x = k • = -sen î + cos j= • = - cos î - sen j= De acordo com a Equação da Continuidade: = 0, ou seja: . = 0 + = 0 =0 =0 =0 =0 + = 0 De acordo com a Equação da Irrotacionalidade: = 0, ou seja: “Equação da continuidade em coordenadas polares” 25 x = 0 + = 0 + = 0 =0 , ou seja, - = 0 4º- Qual o valor da aceleração de um escoamento cujo campo de velocidade é dado por ? Esse escoamento é real? Solução: • Por não depender do tempo podemos definir tal escoamento como permanente. Não dá para dizer se o fluido é compressível ou não, pois não temos informações suficientes. Temos apenas um escoamento plano em duas dimensões. • a local= =0 • a convectiva= a convectiva= a convectiva= • Componentes da aceleração: ax= ay= • O escoamento só existirá se a equação da Continuidade for obedecida. Desta forma, deveremos provar que: + = 0. + = 0 Tende a zero, pois o escoamento não depende do tempo. 26 5º- Seja . Veja se o escoamento desse fluido é real. Em caso afirmativo, defina a equação de sua trajetória. Solução: • O escoamento só existirá se a equação da Continuidade for obedecida. Desta forma, deveremos provar que: + = 0. + = 0 • Encontrando a Equação da trajetória: O escoamento não é real. O escoamento é real. Tende a zero, pois o escoamento não depende do tempo. Equação da trajetória. 27 6º- A superfície matemática do sólido chamada de semi-corpo de Rankine no plano, pode ser representada por linhas de corrente geradas pela superposição de um escoamento uniforme horizontal e uma fonte. Um pequeno monte, de altura h=100m, tem a forma geométrica que pode ser representada como a parte superior do semi-corpo de Rankine. Para um vento de 20km/h em direção ao monte, pergunta-se: a) Qual a velocidade do vento na superfície do monte em um ponto verticalmente acima da origem? b) Qual o valor da vazão do escoamento do vento entre duas superfícies que passam pelos pontos de estagnação e (x=50; y=90)? Solução: a) Sabemos que o semi-corpo de Rankine é formado pela superposição de um escoamento uniforme e um escoamento tipo fonte. Como tais escoamentos satisfazem a Equação de Laplace podemos dizer que: ΨU/F = ΨU + ΨF = • Para Ψ=0: • Para θ=pi: Logo: 28 Ψ0= • • • Para Ψ=0: • Para θ=pi/2: Logo: V= 3,54 îr + 5,56 îθ e V = 6,59 m/s b) Sabemos que: • x= r cosθ=50 r=130m y= r senθ=120 • tgθ= =1,18 rad • • Na linha de corrente Ψo =0 quando θ=0 e r=h=100: Ψ0= • Sabemos que a vazão pode ser calculada através da diferença entre dois psis, Q= Ψo - Ψa, sendo Ψo o ponto de estagnação teremos Ψo =0. Q= Ψo - Ψa= Q= 319 m³/s 1112 m³/s 1112 m³/s 29 6. Equação da continuidade e escoamentos (continuação) 1 O escoamentosobre uma cabana pode ser aproximado pelo escoamento permanente, sem atrito, incompreensível e da esquerda para direita sobre um cilindro circular estacionário, de raio a, que pode ser representado pelo campo velocidade. Com Durante uma tempestade, a velocidade do vento (ρ*=10-3) atinge 180 km/h; a temperatura externa é 7,00C. Um barômetro dentro da cabana dá uma leitura de 720mm de mercúrio; a pressão atmosférica fora é também de 720 mmHg. A cabana tem um diâmetro de 6,0m e um comprimento de 24m. Determine a força que tende a levantar a cabana das suas fundações. Sabendo que ‘ Solução: cilindro: r=a Sendo, D=6m L=24m a=3m 30 h=720mm=720.10-3m • Achar P1: P=ρ.g.h P1= ρ*Hg.ρágua.g.h Substituindo os valores, P1=9,6 Pa V1=180 km/h=50m/s e U0=50m/s • Achar V2: Vr=0 Vθ=-2.U0.senθ |V|=2.U0.senθ ρ*=10-3 então, ρ=1 kg/m3 • Achar γ: γ= ρ.g γ=9,8 N/m3 • Aplicando Bernoulli: H1=H2 z1=0 z2=a.senθ V1=U0 V2=2.U0.senθ P1=9,6 Pa P2 Teremos então, Fica assim, 31 • Achar Fa: calculando, obtém-se, • Achar Fs: calculando, obtém-se, substituindo os valores, 2 Dado o perfil de velocidade e sabendo que foi medido com tubo de pitot uma velocidade V=0,3 m/s no ponto r=0,3a, calcule a vazão, sendo a=0,1m e 0≤r≤a. Solução: 32 r=0,3ª Teremos, Então, 3 Dado um reservatório com uma saída lateral,achar a vazão que sai quando o nível do reservatório não muda.(vazão ideal) Solução: • Aplicando Bernoulli: H1=H2 z1=z z2=0 V1=0 V2 P1=Patm P2=Patm Videal= • Pela continuidade: 33 4 Um grande reservatório, com 4,0m de altura de água, em forma cilíndrica com diâmetro de 3,2m, possui um pequeno orifício lateralmente na sua base com diâmetro de 6,0 cm. O reservatório encontra-se a 1,8m do solo e quando o orifício está aberto jorra água a 2,0m de distância do orifício. O coeficiente de contração do jato medido foi de 0,90. Pergunta-se: a) Qual o coeficiente de descarga do reservatório, assumindo que o nível do reservatório não varia por um tempo de 1,5 horas? b) Quanto tempo leva para o nível do reservatório diminua de 1,0m? c) Para o caso do item (b) a idealização do item (a) é válida? Solução: H=4m D=3,2m Cc=0,9 t=1,5 horas=5,4 seg d=6cm r=3cm=3.10-2m Ab=área do bocal AR=área do reservatório -considera-se o reservatório cheio a) Cd=Cv.Cc Cd=Cv.0,9 34 • achar Cv: temos que e que substituindo os valores,temos -então, • achar Cd: Cd=Cv.0,9 • achar Ab: • achar AR: - t>1,5 horas: o nível do reservatório varia, vamos considerar Q0=0 35 Taxa que entra - taxa que sai = taxa de variação interna 0 - . = - . = Desenvolvendo, Então, (1) • achar a: • achar zeq: -cosiderar t=1,01.(1,5horas) e z=0,99zeq t=1,01.5,4 seg t=5,45 s então, utilizando a equação (1) teremos, • Substituindo os valores , 36 b)Utilizando a equação, obtemos, 5 Para o escoamento de um fluido com propriedades físicas constantes entre duas placas paralelas fixas, na horizontal, distantes 2ª uma da outra, responda o que se segue assumindo que o escoamento é devido a um gradiente de pressão constante na direção X (dP/dX). a) Para y*=y/a e u=v/Ua, mostre que a equação de Navier-Stokes para o problema, depois de assumidas as idealizações de COUETTE,pode ser escrita como: onde B é uma constante que depende do gradiente de pressão,a,Uo e da viscosidade. b) Ache uma expressão adimensional u, levando-se em conta as condições de contorno impostas ao problema. c) Um tubo de Pitot, colocado no centro das placas, indica uma leitura manométrica de 20mmHg (ρ*=13,6) para o fluido do problema anterior escoando entre as placas. Qual a vazão desse escoamento, sabendo-se que a=10 cm e U0 é a velocidade medida no tubo de Pitot. Solução: - Condições: 37 - Analisando equação de NAVIER-STOKES: como, substituindo temos, então, a) Adimensionando: temos, substituindo, 38 derivando, derivando novamente, b) Condições de contorno: 1) U|y*=1=0 2) V|y*=-1=0 39 então, c)-achar U0: • manometria: • achar : • Aplicando Bernoulli: H1=H2 z1=0 z2=0 U0 V2=0 P1 P2 substituindo os valores, 40 Para y=0 a velocidade é máxima -dimensionando: y*=y/a e u=v/Ua substituindo em temos, -achar Vmáx: como já foi dito Vmáx ocorre quando y=0, então -achar Q: substituindo valores, 41 6 Usando o princípio da conservação de energia, determine o sentido do escoamento no interior do tubo mostrado na figura abaixo para o qual γ=8500 N/m3 e µ=0,05 kg/m.s e ache a vazão deste escoamento em litros por segundos. Dado: PA=20 kPa PB=30 kPa L=40 m D=10 cm Inclinação da tubulação:30 Solução: • Para analisar o sentido do escoamento é preciso verificar em qual seção há maior energia, então aplicaremos Bernoulli : -pela equação da continuidade : e 42 então, consideramos , -analisando a energia no ponto A: -analisando a energia no ponto B: A energia em A é maior que em B, o fluído escoa de A para B. • Calculando a vazão: -condições: -analisando equação de NAVIER-STOKES: como, substituindo temos, 43 então, -condições de contorno: 3) V|r=0=Vmáxc1=0 4) V|r=a=0 então , -achar Q: -achar K: 44 -achar Vmáx: substituindo os valores, 7º- Uma correia larga se movimenta num tanque que contém um líquido viscoso do modo indicado na Figura. O movimento da correia é vertical e ascendente e a velocidade da correia é Vo. As forças viscosas provocam o arrastamento de um filme de líquido que apresenta espessura h. Note que a aceleração da gravidade força o líquido a escoar, para baixo, no filme. Obtenha uma equação para a velocidade média do filme de líquido a partir das equações de Navier Stokes. Admita que o escoamento é laminar, unidimensional e que o regime de escoamento seja o permanete. Solução: 45 • Nós só consideraremos o componente na direção y do vetor velocidade porque a formulação do problema estabelece que o escoamento é unidimensional (assim, u=w=0). A equação da continuidade indica que . O regime do escoamento é o permanente e então . Nestas condições nós encontramos que v= v(x). A aplicação da equação de Navier Stokes na direção x e na direção z resulta em: e . • Este resultado indica que a pressão não varia em qualquer plano horizontal. Ainda é possível concluir que a pressão no filme é constante e igual a pressão atmosférica porque a pressão na superfície do filme (x=h) é a atmosférica. Nestas condições, a equação do movimento na direção y fica reduzida a: • Integrando a equação acima chegaremos a: • Condições de contorno: 1ª x=h=0: • A segunda integração da equação, , fornece: 2ª V x=0=V0: Desta forma: 46 • A vazão em volume na correia pode ser calculada com este perfil de velocidade: • A velocidade média do filme pode ser definida como . Assim: 8º- A água escoa em um canal aberto, conforme indicado na figura abaixo. Dois tubos de Pitot estão em um manômetro diferencial contendo um líquido com ρ*=0,82. Achar uA e uB. Dados: A=3 ft; B=2 ft; g=32,17 ft/s². • •
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