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BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA – P1 ENZIMAS: POLIMERASES: fazem cópias e estendem moléculas. LIGASES: unem moléculas de ácidos nucleicos. TOPOISOMERASES: introduzem ou removem superenrolamentos de DNA circular covalentemente fechado. ENZIMAS MODIFICADORAS: removem ou adicionam grupamentos químicos. NUCLEASES: clivam, encurtam e degradam ácidos nucleicos. * A DNA polimerase I é capaz de produzir e degradar. POLIMERASE: Sintetiza a partir de uma fita molde; Para a síntese de DNA, é necessário um iniciador (primer); Para a síntese de RNA, não precisa de primer; A síntese é sempre feita no sentido 5’ → 3’ ; Se há uma lacuna na fita nova, os nucleotídeos pré-existentes são substituídos. Isso é importante na leitura de revisão e evita mutações; Os 323 aas iniciais da DNA polimerase I são responsáveis pela retirada de nucleotídeos ao longo da polimerização, processo que evita erros de pareamento; A DNA polimerase I sem esses 323 aas iniciais chama-se fragmento de Klenow; O fragmento de Klenow, portanto, não substitui os nucleotídeos pré-existentes, apenas preenche a lacuna; A transcriptase reversa sintetiza uma fita de DNA a partir de um molde de RNA. LIGASE: Repara descontinuidades em fitas individuais de DNA durante a replicação (união dos fragmentos de Okasaki); Refaz ligações fosfodiéster; Refaz uma ligação pós-quebra; Faz a união de duas moléculas (interessante na síntese de DNA recombinante e conexão pós-quebra). * Os fragmentos de Okasaki só ocorrem a nível intracelular, não ocorrem, por exemplo, em uma PCR. ENZIMAS MODIFICADORAS: Modifcam o DNA pela adição ou remoção de grupamentos químicos específicos; Fosfatase alcalina: remove o fosfato da extremidade 5’; Polinucleotídeo-quinase: insere fosfato na extremidade 5’; Desoxinucleotidil transferase terminal: adiciona desoxirribonucleotídeos a extremidade 3’. NUCLEASE: Degrada moléculas de ácidos nucleicos através da quebra de ligações fosfodiéster; DNAse I: trabalha de modo aleatório, e quanto mais tempo de contato e mais concentrada a enzima, mais quebras ocorrerão; Nuclease S1: rompe fosfodiéster em fita simples; Exonucleases: remoção de um nucleotídeo da extremidade do DNA (conforme se rompem as ligações fosfodiéster, as pontes de hidrogênio não resistem e se quebram); Endonucleases: quebra da ligação fosfodiéster no interior da molécula de DNA. * Exonucleases: Bal31: rompe as ligações fosfodiéster de qualquer extremidade da molécula; Exonuclease III: rompe das extremidades 3’. * Bacteriófagos ou fagos são vírus que infectam bactérias. ENDONUCLEASE DE RESTRIÇÃO: Grupo especial de endonucleases que clivam DNA de fita dupla em sítios de reconhecimento específicos. Extremidades geradas após a clivagem: Extremidade cega: clivagem no mesmo ponto das duas fitas (“corte reto”); Extremidade adesiva ou coesiva: clivagem em pontos diferentes das fitas complementares, gerando segmentos de fita simples. Enzimas diferentes podem gerar as mesmas extremidades adesivas; Sequência de reconhecimento: região da fita reconhecida pela enzima. * Restrição controlada pelo hospedeiro: Restrição do DNA do fago: o fago injeta DNA em uma bactéria → endonucleases de restrição ligam-se ao DNA do fago → o DNA do fago é clivado e inativado. O DNA bacteriano não é clivado: as sequências de reconhecimento são metiladas → a endonuclease de restrição não é capaz de se ligar às sequências de reconhecimento. DIGESTÃO DE RESTRIÇÃO: Tratamento de um DNA com uma enzima de restrição; Fatores importantes para o processo: A enzima escolhida; pH: 7,4 ; Temperatura: 37°C; Mg2+ : cofator enzimático; Ditiotreitol (DTT): evita a redução da enzima. Ao final, utiliza-se EDTA para quelar o Mg2+ e impedir que a enzima continue atuando; pode-se também aquecer a 70°C. CLONAGEM GÊNICA: Cada molécula do vetor é clivada uma única vez e na mesma posição. Isso ocorre em função do reconhecimento da enzima de restrição. Uma vez fragmentado o DNA, as sequências podem ser clonadas e, posteriormente, sequenciadas. ELETROFORESE: Separação de moléculas quando submetidas a um campo elétrico; Difusão em matriz gel: Agarose: 1 a 30kb (ideal: 10 a 12kb); Poliacrilamida: 1 a 300pb (os poros são menores). Tamanho da molécula: as menores migram mais facilmente; O DNA apresenta carga negativa: migra para o pólo positivo; Tampão de corrida: azul de metileno (dá peso ao ser misturado com a amostra, impedindo que esta se dissipe no tampão da cuba); Depois da “corrida” de eletroforese, o gel é corado com brometo de etídio para posterior revelação com UV. * O brometo de etídio é um intercalante de DNA, logo não deve ser adicionado antes da corrida, pois alteraria o peso molecular das amostras. Transiluminador: para revelar o gel com incidência de UV. Auto-radiografia: tratamento com fósforo radioativo, com nucleotídeos marcados na PCR, por exemplo. Depois da eletroforese, o gel é deixado em contato com um filme de raio X; o fósforo radioativo queima o filme e tem-se a revelação do gel. ELETROFORESE DE TOPOISÔMEROS: A mesma sequência de nucleotídeos, ou de aas, podem apresentar conformações espaciais distintas, o que interfere em seu padrão de corrida num gel; Quanto mais enovelada for a estrutura, mais facilmente a amostra passará pela trama, e mais baixa será a banda no gel. ELETROFORESE EM CAMPO PULSADO: Utilizada para moléculas muito grandes (fragmentos > 30kb); Consiste em alternar a origem do campo elétrico e conduzir a amostra em zig-zag para facilitar o seu deslocamento. * Sequências polimórficas é o que diferencia seres da mesma espécie. MAPEAMENTO DE RFLP: RFLP: Polimorfismo no comprimento do fragmento de restrição; A identificação dessas regiões polimórficas possibilita: A análise da variabilidade genética entre indivíduos; O teste de paternidade; Avaliar a propensão a doenças. Como é feito: tratamento com enzima de restrição → eletroforese. BACTERIÓFAGO: vírus que infecta bactérias. PLASMÍDEO: DNA circular presente em determinadas bactérias, além do DNA cromossomal. * Ambos servem como vetores de clonagem; preferencialmente com tamanho inferior a 10kb. PLASMÍDEOS: DNA circular; Portadores de um ou mais genes (que conferem alguma nova característica à bactéria); Existem independente da célula bacteriana; Apresentam, pelo menos, uma origem de replicação (que deve ser reconhecida pela bactéria); Como vetor de clonagem: Possuem dois ou mais sítios de clivagem para endonucleases de restrição; Deve apresentar um gene que codifica um produto para distinção da célula transformada. * Células transformadas são aquelas que receberam o plasmídeo. * Cada plasmídeo tem um número ideal no interior da bactéria. PLASMÍDEOS NÃO-INTEGRATIVOS: Não são incorporados ao DNA bacteriano; Plasmídeos menores: utilizam enzimas de replicação do DNA cromossomal; Plasmídeos maiores: possuem genes que codificam suas próprias enzimas. PLASMÍDEOS INTEGRATIVOS: Chamados também de epissomos; Integram-se ao DNA bacteriano durante a replicação, depois retornam à sua condição inicial, como um elemento independente no citoplasma. PLASMÍDEOS CONJUGATIVOS: Apresentam genes de transferência (tra); Promovem a conjugação sexual: formação de uma fímbria que permite a comunicação entre duas bactérias, e, por ela, ocorre a transferência de uma cópia desse plasmídeo, além de outras coisas que podem acabar passando. OBS.: Nunca DNA cromossomal ! PLASMÍDEOS NÃO-CONJUGATIVOS: Ausência de genes de transferência; Podem ser co-transferidos se a bactéria apresentar também um plasmídeo conjugativo. CLASSIFICAÇÃO DOS PLASMÍDEOS: Fertilidade (F): promovem a transferência plasmidial; Resistência (R): conferem resistência à bactéria hospedeira; Col: codificam colicinas (ptns bactericidas); Degradativos: permitem a metabolização de moléculas incomuns (ex.: solventes, derivados de petróleo etc. ⟹ aplicação em biorremediação); Virulência: conferem patogenicidade à bactéria hospedeira. * Só se conhecem plasmídeos em procariotose em levedura (fungo). BACTERIÓFAGOS: Podem ser: Cabeça e cauda: estruturas proteicas; DNA armazenado na cabeça ⟹ FAGO λ Filamentosos: apenas um capsídeo proteico contendo o DNA ⟹ FAGO M13 Fixação do fago e inserção do cromossomo na célula; Replicação do DNA do fago por enzimas específicas: para tal, o DNA deverá ser circular, ou circularizado. DNA linear é degradado pela bactéria; Genes do fago sintetizam componentes proteicos do envoltório do fago. CICLO LÍTICO: Liberação de partículas virais na lise da bactéria; Processo rápido, leva algumas horas; A bactéria morre ao final do processo. CICLO LISOGÊNICO: Retenção do DNA do fago nas divisões celulares; DNA do fago é incorporado ao DNA cromossomal durante a replicação (formação do profago) e retorna ao citoplasma depois da divisão, assim como o plasmídeo integrativos; A bactéria não é lisada ao final do processo. FAGO λ: DNA linear dupla fita com extremidades coesivas complementares entre si, que permitem a sua circularização ao ser inserido na bactéria; * Cosmídeo: forma aberta da molécula de DNA. Na presença de nutrientes, o fago λ realiza o ciclo lisogênico; Queda na [nutrientes] → queda na [ptn repressora] → sinal para ativação do ciclo lítico; Apresenta em seu DNA uma região de 7kb não-essencial, chamada região b2, na qual pode ser adicionado fragmento de DNA a ser clonado. Em outra região, modificaria sua estrutura, ou sua característica infecciosa; Sítio cos: Permite que o DNA seja circularizado (extremidades adesivas); União de genomas de λ através do sítio cos após círculo rolante (processo de replicação do DNA circular dupla fita); Como veículo de clonagem: Sequência de DNA conhecida; Agrupamento de genes é importante na construção de vetores (indica produtos relacionados); Presença de sítios cos é relevante na construção de vetores de clonagem; DNA inserido no fago é empacotado in vitro (principalmente se ultrapassar 7kb). * Círculo rolante: enzimas quebram a dupla fita, polimerase reconhece a parte fora do círculo como primer e sintetiza, alongando a cadeia; enzimas de restrição clivam as duplas fitas, separando-as. Importância do agrupamento de genes: Controle da expressão gênica (ativação ou inativação em grupo); Construção de vetores de clonagem (inserção de DNA a ser clonado). FAGO M13: DNA circular fita simples; Tamanho de 6,4kb ; Envoltório constituído de apenas 3 tipos de ptns; DNA fita dupla (circular): forma replicativa; A forma replicativa replica pelo mecanismo de círculo rolante para produzir DNA de fita simples linear, que é depois circularizado; Durante toda a vida da bactéria, haverá produção e eliminação de fagos M13, pois a célula hospedeira tem seu metabolismo e divisão celular lentos; Como veículo de clonagem: Genoma menor que 10kb; Forma replicativa similar a um plasmídeo; Fácil obtenção em cultura de células (fica no sobrenadante); Reintrodução por transfecção; Genes clonados de um vetor M13 são obtidos em fita simples de fácil recuperação. CLONAGEM GÊNICA: Utlizada para amplificar sequências desconhecidas de DNA; Pode ser utilizada com fragmentos superiores a 40kb; Obtem-se DNA em grande quantidade; Separação de fragmentos de DNA em uma mistura; Demora dias ou até semanas; * PCR: amplificação de sequências conhecidas, pois é necessário desenhar os primers, e menores que 40kb; leva poucas horas. Adição do fragmento de DNA de interesse em um vetor (plasmídeo ou bacteriófago) (enzima de restrição + ligases) e sua incorporação a uma bactéria, que multiplicará o fragmento ao longo de suas divisões; Não se pode alterar a origem de replicação do DNA recombinante (plasmídeo ou fago), do contrário a bactéria não irá reconhecer; A transferência de uma colônia gerada para o meio sólido permite sua amplificação. Para o meio líquido, esta amplificação é maior ainda; Separação: cada recombinante carrega um fragmento diferente do DNA de interesse; O que pode dar errado no processo: Não ocorrer a inserção do fragmento no vetor (o plasmídeo circulariza sem o fragmento); Inserção de um fragmento errado (outros fragmentos que não o de interesse). * Os fragmentos de DNA lineares não-ligados são degradados pela bactéria, não geram problema. * Todas as moléculas circulares serão clonadas. TRANSFORMAÇÃO: Incorporação do plasmídeo com o DNA recombinante na bactéria; A transformação possui um baixo rendimento, mas garante que apenas um plasmídeo entre. CÉLULAS COMPETENTES: Aquelas submetidas ao processo de incorporação do DNA; Tratamento com CaCl2 torna a bactéria competente. CÉLULAS TRANSFORMADAS: Aquelas contendo o plasmídeo; 42°C por 2min permite a entrada do plasmídeo. IDENTIFICAÇÃO DO RECOMBINANTE: Para diferenciar uma colônia que apresente o plasmídeo com DNA recombinante de outra que apresente o plasmídeo sem o DNA recombinante deve-se utilizar uma enzima de restrição que permita a inserção do DNA em um gene com função conhecida, como um que confere cor ou resistência a antibiótico, por exemplo. Desse modo, as bactérias que perderem tal característica são aquelas com o DNA recombinante. Utilização de um meio seletivo (contendo antibiótico, por exemplo); Complicador: saber qual enzima de restrição utilizar. MARCADOR DE SELEÇÃO: Característica do plasmídeo, que quando colocado em uma bactéria, permite sua identificação. Exemplo: Resistência a determinado antibiótico (ampicilina, tetraciclina, estreptomicina, penicilina etc.); LacZ é um gene bacteriano responsável pela produção de parte da enzima β-galactosidase. LacZ’ é um gene plasmidial responsável pela produção da outra parte desta enzima. Os dois juntos permitem a formação da enzima completa. Adicionando-se o substrato X-gal ao meio, ele deve ser metabolizado pela enzima, conferindo cor à colônia (azul). SELEÇÃO DE RECOMBINANTE: ESTRATÉGIAS PARA OBTENÇÃO DO CLONE DESEJADO: Seleção direta do gene desejado; Identificação do clone a partir de uma biblioteca genômica. TRANSFECÇÃO: Equivalente à transformação, só que para bacteriófagos. INFECÇÃO: Montagem do bacteriófago in vitro com a inserção do DNA (empacotamento in vitro); É feito in vitro pois o ideal é 40kb de DNA recombinante, mas o fago só tem espaço livre para 7kb (região não-essencial). O material genético do bacteriófago é purificado isolando-o do capsídeo; faz-se a inserção do fragmento de DNA recombinante; para se obter novos capsídeos, utiliza-se uma cepa infectada que foi modificada para interromper o processo em determinado ponto que permite a obtenção dos componentes proteicos do vírus: cabeça e cauda; juntam-se esses componentes com o DNA recombinante. MÉTODOS DE SEQUENCIAMENTO: Manual (Sanger & Coulson); Automatizado. CLONAGEM GÊNICA DNA fita simples PCR MODIFICADO Molécula a ser sequenciada é clonada em M13; Para a síntese da fita complementar, utiliza-se o fragmento de Klenow (para evitar que a enzima desfaça algum trecho); Desoxirribonucleotídeo trifosfato (dNTP): dATP, dTTP, dGTP, dCTP. Didesoxirribonucleotídeo trifosfato (ddXTP): ddATP, ddTTP, ddGTP, ddCTP. Este é marcado com isótopo radioativo, revelação com raio X; Não apresenta hidroxila no carbono 3’ ⟹ terminador de cadeia. São feitos 4 tubos: ddATP + dNTPs ddTTP + dNTPS ddGTP + dNTPs ddCTP + dNTPs * Proporção: ddXTP 1:100 dNTP. * O terminador de cadeia é um só por tubo, logo é possível identificar o nucleotídeo terminal. Serão gerados vários fragmentos de tamanhos variados; Análise por eletroforese. Condições (para desnaturação e obtenção de ssDNA): Gel de poliacrilamida ( < 0,5mm); Uréia ou formamida; Voltagem elevada; Aquecimento a 60°C. OBS.: A menor banda é de primer. Análise manual com régua; capacidade de discernimento das bandas até 400 nucleotídeos, aproximadamente. SEQUENCIAMENTO EM CICLOS TÉRMICOS: Combinação PCR X Sequenciamento; Interessante para avaliar variabilidadegenética; Apenas um primer ⟹ geração de ssDNA; Taq polimerase (ideal para altas temperaturas); 4 reações distintas; dNTP + ddXTP. SEQUENCIAMENTO AUTOMÁTICO: Diferentes marcadores fluorescentes ligados aos ddXTPs ⟹ a reação pode ser feita em um único tubo; Detecção com o uso de laser; A própria máquina faz a extensão dos fragmentos (como uma PCR), uma eletroforese capilar e a detecção pela incidência de um laser. * Eletroforese capilar: coloca em ordem os fragmentos de acordo com seu peso molecular (sem régua!). Picos de tamanhos diferentes equivalem à variação no tamanho das bandas em um gel ⟹ concentração do fragmento. Capacidade de discernimento em torno de 750 nucleotídeos. COMO SEQUENCIAR UM GENOMA? Tratamento com várias endonucleases de restrição (4 a 5 enzimas); Sonicação da amostra de DNA (ultra-som). * Contigs: EXTRAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS: Lise das células → Desproteinização → Concentração do DNA. Rompimento da parede celular: ação enzimática (ex.: lisozima); Rompimento da membrana celular: detergente (ex.: SDS), EDTA (quelante de Ca2+ e Mg2+); O Ca2+ é essencial para a estruturação da membrana celular; O Mg2+ é um cofator enzimático (ex.: DNAse ⟹ EDTA quela Mg, inativa DNAse, mantendo o DNA íntegropara ser extraído). * Outra opção é a utilização de vapor fluente (tipo panela de pressão). * É necessário um tampão para manter o pH em torno de 7,0 (até 7,4): estabilidade do DNA, evita sua desnaturação. Centrifugação para a remoção dos resíduos celulares: deve ser feita a frio para evitar o choque entre as moléculas e sua possível desnaturação; * A melhor forma de expressar a velocidade da centrifugação é em RPM. * Nomograma Força G / RPM: traçar uma reta que ligue o valor do raio da centrífuga (1ª coluna) com o valor em RPM (2ª coluna). O ponto alcançado na 3ª coluna será seu equivalente em forças G. Desproteinização: separação de ptns, lipídeos e restos celulares. Protease: quebra ptns; Mistura fenol-clorofórmio: solubiliza ptns, mas não solubiliza DNA. Fenol: desnatura ptns; Clorofórmio: estabiliza a junção entre as fases orgânica (ptns e lipídeos) e aquosa (DNA e RNA). Centrifugação: sobrenadante contém DNA e RNA. Para isolar DNA, adiciona-se RNAses para degradar o RNA; Para isolar o RNA, não adiciona-se EDTA, para este quelar o Mg2+ e deixar as DNAses ativas. Concentração do DNA: precipitação do DNA através do etanol absoluto gelado. Absoluto: menor quantidade de água, pois o DNA é solúvel em água; Gelado: dificulta ainda mais a solubilidade do DNA. Centrifugação. SOLUBILIZAÇÃO: Em água: overnight a 4°C (demora pois o DNA está aderido à parede do tubo, e esta solubilização será feita em repouso); Ou em NaOH 8mM: para uso imediato. ESTOCAGEM DO DNA: Em água: dura 1 semana a 4°C; Em etanol absoluto: dura 1 ano a -70°C (pela ausência de critais de água). QUANTIFICAÇÃO: Representa a quantidade de DNA dupla fita; Não necessariamente uma única dupla fita, pode estar quebrada; Pela absorbância da luz UV; DNA A260 = 1 (50μg/ml de DNA) Proteína A280 = 0,5 (25μg/ml de ptn) A260 / A280 ≥ 1,8 ( < 1,8 ⟹ contaminação com ptns ou fenol) EXTRAÇÃO DE DNA COM CTAB: CTAB = brometo de cetiltrimetilamônio; CTAB complexa com DNA; Técnica muito utilizada para extrair DNA de plantas. EXTRAÇÃO DE DNA COM TIOCIANATO DE GUANIDINA: DNA fica aderido a partículas de sílica de uma coluna cromatográfica; Eluição com água. EXTRAÇÃO DE RNA: RNA é suscetível à degradação e autodegradação (em virtude da presença de uma hidroxila no carbono 2 da ribose); Ribonucleases (RNAses) são estáveis, de difícil inativação e não precisam de cofatores; São necessários equipamentos e reagentes isentos de RNAses. * É bom manter as amostras sempre no gelo; evitar falar durante o procedimento. * É utilizado o β-mercaptoetanol pois ele impede que as RNAses retomem sua estrutura original após inativação por aquecimento e retorno à temperatura ambiente; evita formação de pontes de dissulfeto. Detergente: lise; Tampão pH < 7,0 (levemente ácido): RNA se mantém estável, desestabiliza DNA (não adicionar EDTA); Inibidor de RNAses. Desproteinização; Concentração em etanol absoluto; Solubilização com água + inibidor (overnight a 4°C) Estocagem: Em etanol a -20°C: dura 1 mês; Em etanol ou água + inibidor a -70°C: dura alguns anos.
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