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FARMACOGENÉTICA Farmacogenética Estudo de diferenças na resposta a drogas decorrentes de variação alélica em genes que afetam seu metabolismo, sua eficácia e toxicidade. 2 FARMACOGENÉTICA: Objetivos: Medicina genética personalizada de acordo com o genótipo do paciente (minimiza os riscos de reação adversa) Melhorar os resultados (dosagem ajustada) e diminuir as complicações. Nos EUA são escritas mais de um bilhão de prescrições médicas, com mais de 2.000.000 de reações adversas a drogas, resultando em morte de mais de 100.000 pessoas ao ano. 3 As variações individuais de resposta estão relacionados à: Farmacocinética: taxa em que o organismo absorve, transporta, metaboliza ou excreta as drogas e seus metabólitos; 4 As variações individuais de resposta também estão relacionados à: Farmacodinâmica: presença de receptores, enzimas e vias metabólicas da droga. Avalia o mecanismo de ação e os efeitos da droga no organismo. 5 Variações na Resposta Farmacocinética Metabolização de drogas Fase I : ligação de um grupo mais polar a um composto Ex: Hidroxilação de drogas realizada por enzimas da família Citocromo P450. OBs: esse tipo de reação auxilia a droga a entrar na fase II do metabolismo Fase II : ligação de um grupo de carboidrato, acetil ou metil para destoxicação ou facilitar a excreção Glicuronidação, acetilação, metilação 6 Exemplo: Influência na Fase I da metabolização Citocromo P450 Família de 56 enzimas codificadas por genes CYP CYP1A1 CYP1A2 CYP2C9 CYP2C19 CYP2D6 CYP3A4 Responsáveis pela Fase I de 90% das drogas utilizadas São altamente polimórficos CYP2D6 – 26 alelos 7 Polimorfismo do CYP2D6 Afeta a atividade enzimática Atividade reduzida – redução da atividade enzimática Atividade ausente – ausência de atividade enzimática Atividade aumentada – aumento da atividade enzimática 8 Polimorfismo do CYP2D6 Determina os fenótipos Em casos de excreção da droga: Metabolizadores normais Metabolizadores lentos – risco de toxicidade Metabolizadores rápidos – risco de subtratamento Exemplo: em casos de ação (ativação) da droga Codeína - - - - - - - -> Morfina (10 x mais potente) CYP2d6 Metabolizadores rápidos – alta toxicidade Metabolizadores lentos – pouco efeito 9 10 Influência na Fase II da metabolização Polimorfismo da N-acetiltransferase e o tratamento da tuberculose com isoniazida Isoniazida sofre acetilação pela N- acetiltransferase Metabolizadores lentos: reações adversas Toxicidade da Isoniazida (tuberculose)- neuropatia periférica e supressão da medula óssea Metabolizadores rápidos: Alta taxa de falha terapêutica- nível baixo da droga OBS: o fenótipo de acetilação afeta também o efeito de uma grande variedade de drogas Ex: acetiladores rápidos requerem doses maiores de hidralazina para controlar a hipertensão Influência na Fase II da metabolização Polimorfismo da Tiopurina metiltransferase e a eficácia da 6- mercaptupurina - 6- mercaptupurina é usada no tratamento de leucemias infantis e imunossupressão e destoxificada pela ligação de um grupo metil, doado pela Tiopurina metiltransferase - 3 mutações são conhecidas por desestabilizarem a enzima e causarem sua rápida degradação - Em crianças heterozigotas, a deficiência parcial torna o metabolismo mais lento e pode aumentar a eficiência da droga 11 Variações na resposta farmacodinâmica Deficiência de Glicose – 6 – fosfato desidrogenase (G6PD) e a anemia hemolítica Essa enzima protege as células dos danos oxidativos, através de produtos de suas reações Quando G6PD está deficiente, as drogas oxidantes, como a primaquina (usada para a malária) levam ao dano oxidativo Anemia hemolítica causada por drogas oxidantes (sulfonamidas, primaquina)
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