Buscar

cap1 custo e orcamento empresarial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

( 1 )
Introdução, visão geral, 
conceitos, classificações e 
nomenclaturas de custos
Objetivo
• Contextualizar a Contabilidade de Custos no uni-
verso das Ciências Contábeis;
• Demonstrar a inserção da Contabilidade de Custos 
no âmbito da Contabilidade Financeira e Gerencial e a 
sua utilização como ferramenta de gestão empresarial;
• Familiarizar o estudante com a terminologia pró-
pria da Contabilidade de Custos; e 
• Apresentar os principais conceitos, nomenclaturas 
e classificações utilizadas em Contabilidade de Custos.
Introdução
Os custos constituem um dos itens mais relevantes no 
processo de planejamento e controle de uma organização, 
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
16
além de ser fator determinante na formação de preços e con-
sequente competitividade das empresas.
O ambiente socioeconômico globalizado contemporâ-
neo estimula a velocidade na realização dos negócios e a acirra-
da competição entre produtos concorrentes. A gestão dos cus-
tos desses produtos, que já era importante, passou a ser vital 
para o processo decisório, assim como, o controle dos custos já 
planejados para a eventual correção dos objetivos propostos.
A Contabilidade Gerencial e a Contabilidade de Custos 
são instrumentos valiosos para a gestão e controle dos custos. 
Os próximos tópicos desta Introdução irão estimular o estudo 
e o entendimento dessas duas formas de Contabilidade, bem 
como, a relação dessas mesmas formas com a Contabilidade 
Geral ou Financeira, presente na rotina das organizações, de 
qualquer porte.
1.1
A contabilidade no contexto 
evolutivo das relações sociais
A contabilidade, propriamente dita, surge nos primór-
dios da civilização juntamente com as primeiras necessidades 
do homem primitivo em controlar seu “patrimônio” – animais, 
ferramentas e outros pertences. Sua evolução está diretamente 
associada ao desenvolvimento do homem em sociedade.
Desde os registros rudimentares, passando pelos gran-
des momentos da evolução humana – Revolução Agrícola, 
Revolução Industrial e Revolução Tecnológica – observa-se 
que a contabilidade “acompanhou” o homem na sua trajetória 
evolutiva. Não poderia ser diferente, pois, desde que as rela-
ções comerciais evoluíram da simples “troca” para as tran-
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
17
sações online em Bolsas de Valores ou de mercadorias e de 
futuros, a contabilidade tem sido a linguagem utilizada para 
informar e controlar essas relações.
Reconhecida como Ciência Social pela Academia de 
Ciências da França, em 1834, a Ciência Contábil é responsável 
por registrar todas as transações ocorridas em uma organi-
zação, com ou sem fins lucrativos, com a finalidade de gerar 
informações financeiras que possibilitem o controle e a gestão 
do seu patrimônio. Além de registrar as transações já ocorri-
das, as técnicas contábeis permitem, também, que se reali-
zem análises e projeções importantes no processo decisório 
dessas organizações.
1.2
Formas da contabilidade
A contabilidade, por meio de suas técnicas, é um ins-
trumento indispensável, tanto para a projeção, na fase de 
planejamento, quanto para o controle dos custos das organi-
zações. Por meio de uma de suas formas ou, ainda, pela com-
binação delas, a contabilidade possibilita analisar a compo-
sição dos custos incorridos e preços praticados, bem como, o 
acompanhamento eficaz dos resultados operacionais obtidos 
pela organização.
Destinada a registrar, de maneira ordenada e siste-
mática, todas as transações da organização, com o propó-
Saiba mais:
Veja:
Youtube http://www.youtube.com/watch?v=MKHkCUPH
XJk&feature=related
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
18
sito de gerar informações sobre as mutações patrimoniais 
que sejam úteis aos seus diversos usuários, a contabilida-
de pode assumir diferentes formas, de acordo com o obje-
tivo pretendido:
Contabilidade geral ou Financeira
Condiciona-se aos Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e à normatização legal pertinente; registra os 
fatos já ocorridos; destina-se, principalmente, aos usuários 
externos (credores, fornecedores, governo, acionistas etc.), 
sendo obrigatória para todas as organizações; sua utilização 
no processo decisório é restrita à analise de fatos “passados”, 
o que nem sempre é útil ao gestor.
Contabilidade Gerencial
Faz uso das mesmas técnicas contábeis da 
Contabilidade Financeira, sem, no entanto subordinar-se aos 
Princípios Fundamentais de Contabilidade; tem como prin-
cipal objetivo fornecer informações úteis e em tempo para a 
tomada de decisões; destina-se ao público interno da orga-
nização, tendo em vista o seu caráter gerencial; faz uso, para 
geração das informações, prioritariamente, de conceitos de 
“finanças” e de “custos”.
Contabilidade de Custos
Os registros e técnicas utilizados na Contabilidade de 
Custos visam o controle e a análise dos gastos destinados às 
suas operações (manufaturas e/ou serviços).
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
19
1.3
A Contabilidade de Custos 
e suas relações com a 
Contabilidade Financeira e a 
Contabilidade Gerencial
Quando e onde surgiu a Contabilidade de Custos? 
A Revolução Industrial marca o período em que o 
homem deixa de elaborar seus produtos, exclusivamente de 
forma artesanal, para entrar na era de produção em escala. A 
descoberta da utilização do vapor como energia motriz, colo-
ca o homem à frente de uma nova era. As máquinas permi-
tem o aumento da produção de bens de consumo em níveis, 
até então, inimagináveis.
Constituindo um marco na trajetória evolutiva da 
humanidade, a Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra, 
em meados do Século XIII, ocasionando mudanças de caráter 
econômico e sociais extremamente significativas, decorrentes 
do impacto causado nos processos produtivos pela automa-
ção proporcionada pelas máquinas.
“É inegável que o controle dos custos pas-
sa a ser imprescindível a partir dessa época 
e alguns autores defendem que a Contabili-
dade de Custos se inicia nesse momento da 
história. Entretanto, a de considerar que há 
referências ao registro de custos desde épo-
cas que remetem a, aproximadamente, 5000 
a.C.” (SÁ, 1997). 
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
20
Escavações arqueológicas revelaram a existência de 
tabelas, com escrita cuneiforme, onde foram registrados cus-
tos de mão de obra e materiais, ou seja, “custos diretos”.
O que se pode afirmar, sem incorrer em erro, é que a 
Contabilidade de Custos teve suas raízes desenvolvidas na 
Contabilidade Geral ou Financeira que, como já foi visto, 
remonta ao início da história do homem civilizado. Nos 
moldes que se conhece hoje, a Contabilidade de Custos pas-
sou a ser exigida no momento em que a modernização dos 
processos produtivos, trazida pela Revolução Industrial, 
passou a requerer um maior controle para a gestão dos cus-
tos dos produtos.
Qual o status da Contabilidade de Custos nos dias 
atuais? 
As últimas décadas têm sido palco de outra grande 
revolução no mundo civilizado – a Revolução Tecnológica. 
Alguns autores entendem, inclusive, que esta teve início com 
a própria Revolução Industrial, uma vez que, desde então, as 
máquinas e outros recursos de automação e energia não para-
ram de evoluir.
A entrada no Século XXI, graças aos efeitos da 
Revolução Tecnológica nos meios de comunicação, dá iní-
cio ao momento histórico chamado de Era do Conhecimento.Graças à evolução desses meios, a informação é farta e extre-
mamente rápida e as relações entre os diversos povos do pla-
neta acontecem em frações de segundos.
A economia mundial, como não poderia deixar de ser, 
reflete hoje, todo o dinamismo provocado pela velocidade das 
telecomunicações, é a “economia globalizada”.
Nesse contexto, os negócios são realizados entre dife-
rentes organizações de diferentes países, localizados nos 
mais diversos lugares do planeta, requerendo máxima rapi-
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
21
dez e precisão nas tomadas de decisão por parte dos gestores 
envolvidos. Competitividade é a palavra de ordem!
Em um cenário competitivo, onde a eficiência e a efi-
cácia têm que caminhar juntas e rapidamente, a gestão das 
organizações depende de informações de natureza contábil e 
financeira, cada vez mais precisas e no tempo adequado para 
auxiliá-la no processo decisório.
A Contabilidade de Custos continua mantendo suas 
funções de registro e controle, entretanto hoje, está inserida 
em um sistema de informações que abrange não só o os fatos 
e eventos já ocorridos, mas, também, aquilo que se planejou 
que ocorreria, quando da elaboração do planejamento estra-
tégico da organização.
Os Custos e a Contabilidade Gerencial
Os registros da Contabilidade de Custos como enfa-
tizado no tópico anterior vão demonstrar o que ocorreu em 
relação aos custos e as políticas de produção e manutenção 
de estoques, em um determinado período, em função de deci-
sões tomadas anteriormente.
As informações assim obtidas são comparadas com 
aquelas que decorrem do planejamento estratégico e orça-
mentário da organização, propiciando o controle dessas ocor-
rências pelos gestores que, se julgarem necessário, poderão 
ajustar os procedimentos de forma a atender os objetivos e 
metas propostas no planejamento.
A mensuração dos custos e demais valores que com-
põem o planejamento é uma função desempenhada pela 
Contabilidade Gerencial. Para esse fim, a Contabilidade 
Gerencial vai fazer uso dos conceitos de custos e de finanças, 
além de contar com os recursos de um Sistema de Informações 
Gerenciais, assunto que será estudado na unidade 8.
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
22
1.4
Conceitos, terminologia básica, 
classificações e nomenclatura 
de Custos
Conceito e definição de “custos”
Definição
Os custos representam os gastos necessários para 
a fabricação de um produto e/ou da prestação de um ser-
viço que caracterizem a atividade operacional da orga-
nização. Entende-se como atividade operacional, aquela 
atividade para a qual a empresa foi criada, aquela que 
constitui o (s) seu (s) objeto (s) social (is). Por exemplo: 
uma escola - prestar serviços de ensino; indústria alimen-
tícia – fabricar alimentos.
Conceito
A palavra “custos” pode assumir mais de um signifi-
cado ou conotação, dependendo da situação onde está sendo 
utilizada. Bruni (2010, p.19) dá o seguinte exemplo: “se um 
consumidor afirmar que a compra de uma nova camisa lhe 
custou $ 20,00, poucas dúvidas surgirão”; entretanto, se for 
indagado quais foram os custos da camisa para o seu fabri-
cante, diferentes respostas serão obtidas.
O custo de uma camisa para o seu fabricante pode 
significar o custo de sua produção, isto é, o que foi gasto 
para tê-la pronta, desde a compra do tecido - sua matéria-
-prima - até a sua embalagem; os custos apropriados pela 
Contabilidade; o custo financeiro; o custo total ou integral; 
ou, ainda o custo de oportunidade.
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
23
Observa-se que as diversas conotações que a expres-
são “custos” pode assumir, requerem que se busque conhecer 
as diversas terminologias e nomenclaturas envolvidas com a 
Contabilidade de Custos e o seu uso pela Contabilidade Gerencial.
Terminologia básica
Gastos
A classificação de um gasto como custo, conforme 
pode ser observado no tópico anterior, requer que se analise 
se o referido gasto foi “imprescindível” à fabricação do pro-
duto ou à prestação de serviços.
Mas, o que pode ser entendido como “gasto”?
Denomina-se como “gasto” ou “dispêndio” todo o 
sacrifício (desembolso atual ou futuro) que a entidade precise 
fazer para obter bens ou serviços. Dependendo do fim a que 
Saiba mais:
Exemplos de gastos da Escola Luz do Saber que podem 
estar relacionados com a prestação de serviços de ensino 
e, portanto, podem ser classificados como custo dos servi-
ços prestados: aluguel do prédio da escola; energia elétrica 
consumida nas instalações da escola; salário dos professo-
res; serviço de limpeza das instalações; salário dos serven-
tes; água consumida nas instalações; e todos os demais 
gastos sem os quais não seria possível prestar o “serviço 
de ensino” da forma como foi contratado com o cliente.
Exemplos de gastos da Indústria de Alimentos Pão 
Nosso que podem estar relacionados com a produção 
dos alimentos e, portanto, podem ser classificados como 
custo dos produtos: aluguel da fábrica; energia consu-
mida da fábrica; mão de obra direta (pessoal envolvido 
diretamente com a produção); matéria-prima; salários dos 
supervisores; embalagens; depreciação dos equipamentos 
da fábrica; e todos os demais gastos sem os quais não seria 
possível produzir os produtos a serem comercializados.
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
24
se destina, o gasto poderá ser considerado como um “investi-
mento”, um “custo”, ou uma “despesa”.
Investimento
Todo gasto despendido em bens ou serviços que pas-
sam a fazer parte do Ativo da entidade tem a natureza de um 
investimento, até que se transforme em “custo” ou “despesa”.
Dependendo do fim a que se destina, o gasto poderá, 
além de ter a natureza intrínseca de investimento, assumir a 
qualidade “real” de investimento, como por exemplo, quando 
se refere à aquisição de um Ativo de caráter permanente, isto 
é, uma riqueza da qual a entidade não pretende desfazer-se 
(vender). Portanto, um “investimento”.
Quando a empresa investe suas sobras de caixa no 
mercado financeiro, também ocorre um Investimento.
Despesas
As despesas representam o consumo de bens ou de 
serviços que, de alguma forma (direta ou indireta), irá gerar 
alguma receita. Tais gastos NÃO estão relacionados à “produ-
ção” de bens ou serviços.
Exemplo: 
Despesas com aluguel do prédio da administração => 
contribuição indireta para a geração da receita operacional, 
pois, nenhuma empresa tem condições de existir sem a sua 
administração que “precisa” estar instalada em algum lugar.
Despesas com o salário dos vendedores => os vende-
dores são necessários para a geração da receita com vendas, 
mas não estão ligados à produção.
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
25
Desembolsos
Os desembolsos representam o pagamento do gasto, 
independentemente do consumo do bem ou serviço.
Perdas
Bem ou serviço consumidos de forma anormal e/ou 
involuntária. Pode-se destacar dois tipos de perda, de acordo 
com Bruni (2010, p. 24):
1º | Um gasto não intencional decorrente de fatores 
externos extraordinários. Neste caso, a perda deve ser apro-
priada diretamente ao resultado.
Exemplo: perdas causadas por uma enchente; e
2º | Perdas decorrentes da atividade operacional (pro-
dutiva) da empresa, já previstas. Tais perdas são conhecidas 
e, por fazerem partedo processo produtivo, devem ser classi-
ficadas como custo de produção do período.
Exemplo: sobras de material; aparas; refugos etc.
Exemplos de utilização da terminologia básica da 
Contabilidade de Custos:
1 - A Escola Luz do Saber adquiriu, no mês de 
junho/2010, um lote de 10.000 folhas de papel sulfite pelo valor 
de R$ 500, com a finalidade de utilizar parte delas na impres-
são das provas bimestrais que ocorreriam no mesmo mês. O 
pagamento ao fornecedor – Papelaria Kalonga, foi feito à vista 
Saiba mais:
Quer conhecer melhor o assunto? Leia o artigo “Produção 
e Perdas na Indústria de Clear Blocs”. Disponível no 
site: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_
ART268.pdf
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
26
na data da aquisição. O primeiro lote de impressão de provas 
envolveu o consumo de 3.000 folhas de papel, portanto, 30% 
do estoque adquirido. As receitas das mensalidades são apro-
priadas no último dia de cada mês.
Contabilização:
 
(A) Para a Escola Luz do Saber, a aquisição do lote de 
papel sulfite, inicialmente é um INVESTIMENTO a ser regis-
trado com material de consumo. Trata-se, neste momento de 
um Ativo que deverá gerar resultados futuros. Como o paga-
mento do papel foi feito à vista, ocorreu um DESEMBOLSO, 
representado pelo lançamento na conta Caixa;
(B) O consumo do papel sulfite, pela confecção das pro-
vas, constitui um custo para a Escola Luz do Saber, uma vez 
que a sua atividade principal é “prestar serviço de ensino”. 
Assim, o papel sulfite utilizado, tem o seu valor transferido 
para serviços em andamento;
(C) No final do mês, tendo em vista que a Escola 
cobra “mensalidades” dos seus alunos pelos serviços 
Ativo Ativo Ativo
Material de 
consumo Caixa
Serviços em 
andamento
(A)500 150(B) (D)1200 500(A) (B)150 150(C)
Despesas 
Custo dos serviço prestados Receitas de serviços prestados
(C) 150 1200(D)
(A) Compra de papel sulfite, conforme NF 1200 - Kalunga - tem a 
natureza de um INVESTIMENTO.
(B) Quanto o material é consumido na prestação do serviço, este é 
alocado como CUSTO.
(C) Na entrega do serviço, o custo é transferido para, DESPESAS, 
no resultado.
(D) Receitas decorrentes das mensalidades recebidas dos alunos.
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
27
prestados. O custo desses serviços, representado neste 
exemplo pelo consumo do papel sulfite, será apropria-
do no resultado, caracterizando uma DESPESA, embora 
esta seja denominada como Custo dos Serviços Prestados, 
para melhor caracterização.
(D) Também no final do mês, ocorre a apropriação das 
receitas decorrentes das mensalidades que, neste exemplo, 
são recebidas no mesmo dia, o que, eventualmente, pode não 
ocorrer na prática. Mesmo que não tivesse recebido o valor 
das mensalidades, a contabilidade apropriaria as receitas, 
tendo em vista a obediência ao Princípio da Competência, um 
dos Princípios Fundamentais da Contabilidade.
2 - A Indústria de Alimentos Pão Nosso adquiriu, no 
mês de junho/2010, um lote de 10.000 folhas de papel sulfi-
te pelo valor de R$ 500, com a finalidade de utilizá-las para a 
impressão geral de documentos e relatórios dos seus depar-
tamentos administrativos. O pagamento ao fornecedor – 
Papelaria Kalonga, foi feito à vista na data da aquisição. No 
final do mês, a Contabilidade constatou o consumo de 30% 
do estoque de papel e fez a correta apropriação do respectivo 
valor em conta de despesa administrativa.
Contabilização:
 
Ativo Ativo Ativo
Material de 
consumo Caixa
Serviços em 
andamento
(A)500 150(B) 500(A) (B)150
(A) Compra de papel sulfite, conforme NF 1200 - Kalunga - tem a 
natureza de um INVESTIMENTO.
(B) Quanto o material é consumido na prestação do serviço, este é 
alocado como CUSTO.
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
28
(A) Para a Indústria de Alimentos Pão Nosso, a aquisição 
do lote de papel sulfite, inicialmente é um INVESTIMENTO 
a ser registrado com material de consumo.Trata-se, neste 
momento de um Ativo que deverá gerar resultados futuros. 
Como o pagamento do papel foi feito à vista, ocorreu um 
DESEMBOLSO, representado pelo lançamento na conta Caixa;
(B) O consumo do papel sulfite, pelos departamentos 
administrativos da indústria de Alimentos Pão Nosso, consti-
tui uma DESPESA administrativa com material de escritório, 
uma vez que esse consumo NÃO faz parte da sua atividade 
operacional principal que é “fabricar alimentos”.
Diferença entre “Custos” e “Despesas”
A diferença entre custos e despesas é um dos pontos 
mais “nebulosos” para os iniciantes no estudo dos Custos. 
Entretanto, é bastante fácil distingui-los. Bruni (2010, p. 24) uti-
liza uma imagem bastante clara para exemplificar a diferença 
entre tais conceitos afirmando que, custos são “armazenados 
nos estoques”, sendo consumidos pelos produtos ou serviços 
durante o respectivo processo de elaboração. Já as despesas 
estão associadas a um período específico, não repercutindo 
diretamente na elaboração dos produtos ou serviços prestados.
Diferenciação entre custos e despesas
Fonte: BRUNI (2006, p.25)
DespesasCustos Produtos ou serviços
elaborados
Investimentos
Gastos
Balanço
patrimonial
Consumo associado 
à elaboração do 
produto ou serviço
Consumo associado 
ao período
Demosntrativo de 
resultados do exercício
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
29
Como pode ser observado na figura, os custos estão 
diretamente relacionados ao processo de produção de bens 
ou serviços, conforme já foi enfatizado. Estão “agregados” aos 
estoques da empresa, com Ativos no Balanço Patrimonial.
As despesas, ao contrário, integram diretamente o 
Resultado do período e são gastos que não estão relacionados 
à produção, seja de bens ou de serviços (administrativos, de 
vendas, ou financeiros).
Classificação e Nomenclaturas de Custos
Os custos podem ser classificados de diferentes formas, 
dependendo do objetivo que se pretende alcançar com a referi-
da classificação. Podem, ainda, ser classificados de acordo com 
as peculiaridades de gestão de cada empresa. Nesta disciplina 
serão abordadas as classificações mais comuns utilizadas.
Classificação em relação aos “produtos” e ao “volu-
me” de produção
Em relação aos produtos:
• Custos Diretos - Os custos diretos são aqueles que 
podem ser “diretamente” relacionados com cada pro-
duto, de forma objetiva. Não há dúvida da sua iden-
tificação com o produto ou qualquer dificuldade em 
relação à sua mensuração e apropriação. Como exem-
plo pode-se citar: matéria-prima e mão de obra direta.
Os custos diretos também são chamados de custos 
primários.
• Custos Indiretos - Ao contrário dos custos dire-
tos, a identificação dos custos indiretos com os produ-
tos não é clara e, portanto, sua alocação aos produtos 
é feita por critérios subjetivos e com baixo grau de 
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
30
precisão, por meio de “rateios”. São exemplos de cus-
tos indiretos: aluguel do prédio da fábrica e salário dos 
supervisores da fábrica.
Os custos indiretos também são chamados de Custos 
Indiretos de Fabricação (CIF) ou Custos Indiretos de 
Produção (CIP).
Em relação ao volume de produção:
• Custos fixos - custos fixos são custos cujo montante 
independe do volume de fabricação, dentro de deter-
minado período. Qualquer que seja a quantidade fabri-
cada, o custo será o mesmo. Exemplo: aluguel da fábrica.
• Custosvariáveis - Custos variáveis são custos cujo 
montante vai variar em função do volume de fabrica-
ção, dentro de determinado período. Quanto maior 
a quantidade fabricada, maior será o custo. Exemplo: 
matéria-prima, também chamada de material direto. 
Os custos variáveis também são chamados de custos 
diretos ou, ainda, custos marginais.
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
31
Classificação com base em volume (Qtde.)
Fonte: BRUNI (2010)
Custos semifixos e semivariáveis
Os custos semifixos são compostos por uma parte que 
é fixa até um determinado ponto e, a partir daí, comporta-se 
de maneira variável. 
Exemplo de custo semifixo: Abastecimento de água - 
até um determinado patamar de consumo, o custo é fixo, a par-
tir daí, ele vai variar em função da quantidade consumida.
Os custos semivariáveis são aqueles que não acom-
panham a produção de forma linear. São, na realidade, cus-
tos fixos dentro de certos limites que variam de acordo com 
o volume produzido, caracterizando uma variabilidade por 
“saltos” quando representados graficamente. 
Exemplo de custo semivariável: Contratação de novos 
supervisores em função do volume de produção – os gastos 
• Fixos
• Variáveis
Ex.: aluguel da fábrica
Valor $
Quantidade
produzidaCustos fixos
Exemplo: Aluguel
Valor $
Quantidade
produzidaCustos variáveis
Exemplo: Mat. Diretos
Valor $
Quantidade
produzida
Custos semivariáveis
Exemplo: Copiadora
Valor $
Quantidade
produzida
Custos semifixos
Exemplo: Conta de água
• Semifixos
• Semivariáveis
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
32
são fixos até que se atinja um volume de produção, onde o 
número de supervisores já não atende às necessidades e se 
contrata mais alguém => neste momento, ocorre uma variação 
até que um novo limite seja atingido.
Outras Classificações e Nomenclaturas
Mão de Obra Direta (MOD)
O valor da mão de obra direta corresponde a toda 
remuneração e respectivos encargos sociais devidas ao ope-
rário que trabalha diretamente na produção do bem ou servi-
ço e, cujo tempo possa ser identificado com a “unidade” que 
esteja sendo produzida.
Mão de Obra Indireta (MOI)
A mão de obra indireta é aquela empregada nos depar-
tamentos auxiliares de produção de bens ou serviços e que 
não é identificável diretamente com um produto ou serviço 
prestado. Exemplo: mão de obra de supervisores, controle de 
qualidade etc.
Material Direto (MD)
O material direto representa toda a matéria-prima 
ou material que possa ser identificado, de forma direta, 
com uma unidade do produto que esteja sendo fabrica-
do. É identificado, de forma inequívoca, como o material 
que sai da fábrica incorporado ao produto ou, ainda, como 
embalagem deste, nos casos em que este não possa ser 
comercializado sem a mesma.
O valor do consumo de material direto é dado pela 
seguinte equação:
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
33
Material Indireto (MI)
Material indireto é aquele material empregado nas ati-
vidades auxiliares da produção ou, ainda, aquele material cujo 
relacionamento com o produto é irrelevante. Exemplo: material 
de manutenção das máquinas (graxas, lubrificantes etc.).
Custo de Produção do Período (CPP)
O custo de produção do período é representado pela 
soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.
Custo da Produção Acabada (CPA)
O custo da produção acabada corresponde à soma dos 
custos contidos na produção acabada no período.
MD = EI + C + EF
Sendo:
EI = Estoque inicial
C = Compras
EF = Estoque final
CPP = MD = MOD + CIF
Sendo:
MD = Material direto
MOD= Mão de obra direta
CIF = Custos indiretos de fabricação
CPA = EIpp + CPP - Efpp
Sendo:
EIpp = Estoque inicial de produtos em processo (ou em 
fabricação)
CPP = Custos da produção no período
EFpp = Estoque final de produtos em processo (ou em 
fabricação)
Cu
st
os
 e 
or
ça
m
en
to
 em
pr
es
ar
ia
l 
34
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
O custo dos produtos vendidos corresponde à soma 
dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que 
estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de 
diversos períodos.
Considerações finais
Esta unidade permitiu conhecer alguns fundamentos e 
aspectos históricos da Ciência Contábil, além das caracterís-
ticas e a relação existente entre a Contabilidade de Custos, a 
Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial e, tam-
bém, a relação destas com o processo de gestão das entidades.
Foi, ainda, demonstrado que no mundo globaliza-
do contemporâneo, a vertiginosa velocidade das transações 
comerciais e financeiras exigem presteza, eficiência e eficá-
cia na tomada de decisão, sendo as formas de Contabilidade 
apresentadas e, particularmente, a Contabilidade Gerencial, 
instrumentos imprescindíveis nesse processo.
Nesta unidade, também possibilitou conhecer a ter-
minologia básica utilizada para identificar os eventos tra-
tados pela Contabilidade de Custos e seus principais con-
ceitos e nomenclaturas. Tal conhecimento é imprescindível 
para os gestores na realização de qualquer tipo de planeja-
mento e controle das estratégias que possam ser estabeleci-
das para atingir os objetivos e resultados pretendidos por 
uma entidade.
CPV = EIpa + CPA - Efpa
Sendo:
EIpa = Estoque inicial de produtos acabados
CPS = Custo dos produtos acabados
EFpa = Estoque final de produtos acabados
In
tr
od
uç
ão
, v
isã
o 
ge
ra
l,
 c
on
ce
it
os
, c
la
ss
ifi
ca
çõ
es
 e
 n
om
en
cl
at
ur
as
 d
e c
us
to
s 
35
REFERÊNCIAS
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de pre-
ços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C.; PEREIRA, E. Dicionário de 
termos de contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: 
Atlas, 2003.
SÁ, A. L. História geral e das doutrinas da contabilidade. 
São Paulo: Atlas, 1997.
Notas:
1. Entidade = uma entidade representa a união de pessoas, 
recursos e organizações com vistas a desenvolver deter-
minada atividade econômica, com ou sem fins lucrativos.
2. Bens = bens podem ser entendidos como sendo coi-
sas úteis e capazes de satisfazer às necessidades das pes-
soas (físicas ou jurídicas). Na Contabilidade de Custos são 
sinônimos de “produtos”.
3. Ativo = é o conjunto de todos os bens e direitos de 
posse, controle ou propriedade da entidade, mensuráveis 
monetariamente, que representam benefícios presentes 
ou futuros.
4. Ativo Permanente = é um grupo do Ativo que reúne 
bens e direitos que dificilmente serão transformados em 
dinheiro pela respectiva venda, pois são adquiridos com a 
finalidade de serem utilizados como meio de consecução 
dos objetivos operacionais da entidade.
Fonte: (IUDÍCIBUS, MARION e PEREIRA, 2003)
	( 1 )
	Introdução, visão geral, conceitos, classificações e nomenclaturas de custos
	1.1
	A contabilidade no contexto evolutivo das relações sociais
	1.2
	Formas da contabilidade
	1.3
	A Contabilidade de Custos e suas relações com a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial
	1.4
	Conceitos, terminologia básica, classificações e nomenclatura de Custos
	( 2 )
	Estoques e sistemas de custeio
	2.1
	Avaliação de estoques e sistemas de custeio
	2.1.1 Composição de conta estoques
	2.1.2 Aspectos da avaliação dos Estoques
	2.2
	Etapa inicial: custo histórico
	2.3
	Custos e Controle de estoques
	2.4
	Apropriação dos custos ao resultadoda entidade
	2.5
	Sistemas de Custeio
	2.6
	Desvalorização de estoques
	( 3 )
	Apropriação de Custos e Custeio ABC
	3.1
	Apropriação de custos aos produtos
	3.2
	Departamentalização
	3.3
	Fundamentos do Custeio ABC
	3.4
	Objetivos do custeio ABC
	3.4.1 Etapas do custeio ABC
	3.4.2 O custeio ABC e a gestão
	( 4 )
	Custos parta tomada de decisões de produtos e projeção de resultados; Teoria das Restrições – TOC
	4.1
	Custos na tomada de decisões de produção e projeção de resultados
	4.2
	Alavancagem operacional
	4.3
	Margem de contribuição (MC)
	4.4
	Ponto de equilíbrio (break even point)
	4.5
	Fundamentos da Teoria das Restrições (TOC)
	4.6
	A TOC e a Contabilidade de Custos
	( 5 )
	Gestão de preços com base em custos e a Contabilidade de Custos no processo de planejamento e controle
	5.1
	Gestão estratégica de preços
	5.1.1 Gestão de preços com base em custos
	5.2
	Target Costing
	5.3
	Custos no processo de planejamento e controle
	5.4
	Planejamento
	( 6 )
	Planejamento estratégico, tático e operacional; Planejamento orçamentário e Beyond Budgeting
	6.1
	Planejamento estratégico, tático e operacional
	6.2
	Planejamento estratégico
	6.3
	Planejamento operacional
	6.4
	Planejamento orçamentário
	6.5
	Beyond budgeting
	( 7 )
	Etapas de elaboração dos orçamentos e Plano financeiro
	7.1
	Etapas de elaboração do orçamento
	7.3
	O Orçamento de investimentos e financiamentos ou Orçamento financeiro
	7.4
	Demonstrações contábeis projetadas
	( 8 )
	Controle orçamentário e Sistemas de custos e orçamentos
	8.1
	Controle orçamentário
	8.1.1 Acompanhamento e análise das variações orçamentárias
	8.1.2 Tipos de variações
	8.2
	Sistemas de custos e orçamentos
	8.3
	Sistemas de Informações Gerenciais (SIG)
	8.4
	Sistemas de Custos
	8.5
	Sistemas de orçamentos

Outros materiais