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3 Simulado Responsabilidade Civil 2015 2

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Hercílio Belarmino 
SIMULADO 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL 
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1. Considere as afirmações abaixo, apondo “V” para verdadeiro e “F” para falso: 
 
I. Para configuração da responsabilidade civil é imprescindível que haja nexo de causalidade entre 
um dano patrimonial ou moral e a ocorrência necessária de ato lesivo voluntário ou não, causado 
pelo agente sob qualquer circunstância. ( ) 
II. O ato ilícito pode decorrer também de omissão; ( ) 
III. É necessário dano material para caracterizar o ato ilícito. ( ) 
IV. No estado de necessidade diferentemente do que ocorre na legítima defesa, o agente não reage 
a uma situação injusta, mas atua para subtrair um direito seu ou de outrem de uma situação de 
perigo concreto. ( ) 
 
A sequência CORRETA está indicada pela letra: 
 
(A) V, F, V, F. (B) F, V, F, V. (C) V, V, V, F. (D) F, V, V, V. (E) V, V, V, V. 
 
2. Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. Quanto às classificações e elementos dos sistemas de responsabilidade, podemos afirmar que: (1) a 
responsabilidade subjetiva depende da coexistência do evento/conduta, do dano, do nexo de 
causalidade e da culpa; (2) a responsabilidade civil objetiva depende da coexistência do 
evento/conduta, do dano e do nexo de causalidade, não havendo a necessidade da prova da culpa e 
da configuração da ilicitude stricto sensu. 
 
B. No direito brasileiro, em ambas as espécies de responsabilidade civil, objetiva e subjetiva, o dever de 
reparar depende da presença do nexo causal entre o ato culposo ou a atividade objetivamente 
considerada, e o dano, a ser demonstrado, em princípio, por quem o alega (onus probandi incumbit ei 
qui dicit, non qui negat), salvo nas hipóteses de inversão do ônus da prova previstas expressamente na 
lei, para situações específicas. 
 
C. A sanção civil consiste apenas na obrigação de reparar o dano causado; esta sanção tem por medida, 
portanto, não a gravidade da conduta do agente, mas unicamente a extensão do dano causado. 
 
D. Tanto a culpa contratual como a aquiliana é violação de uma obrigação jurídica, sendo que na culpa 
contratual a obrigação nasce de um contrato, pressupondo-se um pacto preexistente, e na aquiliana 
ela emana ex nunc da violação da obrigação social de não ofender. 
 
E. O Art. 928 do Código Civil ao estabelecer “O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as 
pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes” cria a figura da responsabilidade solidária entre o incapaz seu representante legal ou 
assistente, na obrigação de reparar o dano. 
 
3. Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. Na responsabilidade contratual, por haver um vínculo entre as partes que estão ligadas por uma 
relação obrigacional, o seu fato gerador é a inexecução da obrigação. Haverá responsabilidade 
contratual tanto no caso de inadimplemento total ou parcial como no de retardamento (mora) da 
obrigação, exigindo-se sempre a culpa na sua caracterização. Para garantir o pagamento da 
indenização, é frequente o uso de cláusula penal. 
 
B. O dolo é a vontade consciente de violar o direito, dirigida à consecução do fim ilícito, e a culpa 
abrange a imperícia, a negligência e a imprudência. A imperícia é falta de habilidade ou inaptidão para 
praticar certo ato; a negligência é a inobservância de normas que nos ordenam agir com atenção, 
capacidade, solicitude e discernimento; e a imprudência é precipitação ou o ato de proceder sem 
cautela. Não há responsabilidade sem culpa, exceto por disposição legal expressa ou quando a 
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem, caso em que se terá responsabilidade objetiva. 
 
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C. Todo aquele que desenvolve atividade lícita que possa gerar perigo para outrem deverá responder 
pelo risco, bastando ao lesado provar o nexo de causalidade entre a culpa do lesante e o dano 
experimentado pelo lesado. 
 
D. Seja o menor imputável ou não, o ato ilícito por ele praticado acarretará responsabilidade objetiva da 
pessoa a quem incumbe sua vigilância, reparando-se assim os prejuízos causados ao prejudicado, 
tendo, porém, direito de reaver o que pagou, salvo se o causador do dano for seu descendente, 
absoluta ou relativamente incapaz. 
 
E. A sentença penal absolutória isentará o agente da responsabilidade civil se ficar provado que o réu 
não é o autor do ato delituoso ou que o fato não existiu. 
 
4. Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. A indenização mede-se pela extensão do dano. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade 
da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização. Todavia, se a vítima tiver 
concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a 
gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
B. Quando o ofendido comparece, pessoalmente, em juízo para reclamar reparação do dano moral que 
ele mesmo suportou em sua honra e dignidade, de forma direta e imediata, não há dúvida alguma 
sobre sua legitimidade ad causam. Quando, todavia, não é o ofendido direto, mas terceiros que se 
julgam reflexamente ofendidos em sua dignidade, pela lesão imposta a outra pessoa estaremos diante 
de pleito de dano moral por ricochete ou reflexo, conferindo-lhes direito à indenização por terem sido 
atingidos, também, em sua esfera de sofrimento. 
 
C. O estado de necessidade consiste na situação de agressão a um direito alheio, de valor jurídico igual 
ou inferior àquele que se pretende proteger, para remover perigo iminente, quando as circunstâncias 
do fato não autorizarem outra forma de atuação. Perceba-se que o estado de necessidade “somente 
será considerado legítimo quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não 
excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo”. Com isso, quer-se dizer que o 
agente, atuando em estado de necessidade, não está isento do dever de atuar nos estritos limites de 
sua necessidade, para a remoção da situação de perigo. Será responsabilizado, pois, por qualquer 
excesso que venha a cometer. 
 
D. Restando verificada a culpa exclusiva ou concorrente da vítima, terá ensejo a total ruptura do nexo de 
causalidade, ficando, pois, o agente isento do dever de indenizar o prejudicado. 
 
E. Encontra-se em legítima defesa putativa o agente que, em face de uma suposta ou imaginária 
agressão, repele-a, utilizando moderadamente dos meios necessários para a defesa do seu direito 
ameaçado. Exemplo clássico: Caio encontra o seu desafeto Tício. Este, então, leva a mão ao bolso para 
tirar um lenço. Caio, incontinenti, imaginando que o seu inimigo vai sacar uma arma, atira primeiro. 
Poderá, pois, em tese, alegar a legítima defesa putativa. Nesse caso, a conduta não deixa de ser 
considerada ilícita, havendo, apenas, o reconhecimento de uma dirimente penal (causa excludente de 
culpabilidade). Dessa forma, Caio pode esquivar-se da reprimenda penal, mas terá a obrigação de 
reparar o prejuízo causado. 
 
5. Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. Quem pedir indenização pela culpa aquiliana não precisará prová-la, basta constituir o devedor em 
mora. Portanto, na culpa aquiliana, ocorre a chamada inversão do ônus da prova. 
 
B. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. Todavia, o 
herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe a prova do excesso,salvo se houver inventário, que o escuse, demostrando o valor dos bens herdados. 
 
 
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C. Com a responsabilidade civil por perda de chance, surge o ideal de que a reparação não ocorrerá 
através de um dano, mas sim pela perda de uma chance real. Ou seja, mesmo não havendo um dano 
certo e determinado, existe um prejuízo para a vítima decorrente da legítima expectativa que ela 
possuía em angariar um benefício ou evitar um prejuízo. Nesse tipo de situação, não é o resultado 
aleatório que deve ser reparado pelo responsável, mas sim a chance de obtê-lo. Existe uma certeza 
em todos esses conflitos; a certeza de que a vítima tinha uma chance de alcançar o resultado que 
desejava, e que essa oportunidade desapareceu, em razão do fato imputável ao réu. O montante da 
reparação não corresponderá ao valor da vantagem desejada, mas a uma porcentagem desta, de 
acordo com as probabilidades efetivamente perdidas pela vítima. 
 
D. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores 
monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
 
E. Além do próprio ofendido, poderão reclamar a reparação do dano patrimonial ou moral seus 
herdeiros, seu cônjuge, membros de sua família, seus dependentes econômicos e, em certas 
hipóteses, o(a) companheiro(a). A ação ressarcitória só poderá ser exercida pelo lesado direto ou 
indireto ou por seus representantes, se absoluta ou relativamente incapaz, não podendo ser efetivada 
a sua revelia, por intervenção espontânea do Ministério Público ou pelo juiz de ofício. 
 
APONHA “V” PARA VERDADEIRO E “F” PARA FALSO, FUNDAMENTANDO SUA RESPOSTA, À LUZ DA 
DOUTRINA, A FORMA MAIS COMPLETA POSSÍVEL: 
 
 
6. A responsabilidade civil por abuso de direito não é hipótese de responsabilidade objetiva. ( ) 
 
7. Nas hipóteses do art. 188 (não constituem atos ilícitos os praticados em legítima defesa, exercício 
regular de um direito reconhecido ou estado de necessidade) somente haverá direito de regresso na 
ocorrência de legítima defesa ou exercício regular de um direito reconhecido. ( ) 
 
8. Constitui-se o dano extrapatrimonial uma lesão aos direitos da personalidade, para a sua reparação 
não se pede a determinação de um preço para a dor ou sofrimento, mas sim um meio para atenuar as 
consequências do prejuízo imaterial. ( ) 
 
9. A responsabilidade objetiva decorre de lei e tem por fundamento a teoria do risco da atividade. ( ) 
 
10. O Art. 932 do Código Civil ao dispor que são também responsáveis pela reparação civil: I - os 
pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, 
pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por 
seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV 
- os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para 
fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem 
participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Estabelece a responsabilidade objetiva 
solidária. ( ) 
 
GABARITO 
1 A B C D E 
2 A B C D E 
3 A B C D E 
4 A B C D E 
5 A B C D E 
 
6 V F 
 
7 V F 
8 V F 
9 V F 
10 V F 
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1. Luke Skywalker trafegava com seu veículo com velocidade incompatível para o local e avançou o sinal 
vermelho. Darth Vader, que atravessava normalmente na faixa de pedestre, foi atropelado por Luke 
Skywalker, sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, Darth Vader, trabalhador autônomo, teve 
que ficar internado por 10 dias, sem possibilidade de trabalhar, além de ter ficado com várias 
cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, Darth Vader ajuizou ação, pleiteando danos morais, 
estéticos e materiais. 
 
Com base na situação acima, assinale a alternativa correta: 
 
a) Darth Vader terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em razão 
das cicatrizes. Quanto ao tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em lucros cessantes, que 
não foram pedidos, não podendo ser concedidos. 
 
b) Darth Vader não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o dano moral e o dano 
estético são inacumuláveis. Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento e das 
cicatrizes, e ao dano material, em razão do tempo que ficou sem trabalhar. 
 
c) Darth Vader terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão das 
lesões e do sofrimento por ele sentido, o dano material em virtude do tempo que ficou sem trabalhar 
e o dano estético em razão das cicatrizes com que ficou. 
 
 
d) Darth Vader terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é considerado 
lucros cessantes, os quais não foram expressamente requeridos, e não podem ser concedidos. Quanto 
ao dano estético, esse é inacumulável com o dano moral, já estando incluído neste. 
 
e) Darth Vader terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é considerado 
danos emergentes, os quais não foram expressamente requeridos, e não podem ser concedidos. 
Quanto ao dano estético, esse é inacumulável com o dano moral, já estando incluído neste. 
 
2. No dia 20/11/2011 o incapaz Lelek Lek Lek Lek atropelou e matou o comerciante Pietro Mazzeo, de 28 
anos, em uma lagoa no condomínio Recreio Internacional, na zona Leste de Ribeirão Preto-SP. Este foi 
o primeiro acidente envolvendo Jet Skis naquele local. Mazzeo foi socorrido por amigos e levado à 
Unidade Básica Distrital de Saúde do Castelo Branco, mas não resistiu aos ferimentos. Após atropelar 
o comerciante, o incapaz fugiu do local. Pietro Mazzeo era casado e tinha dois filhos. O corpo do 
comerciante foi sepultado no cemitério Bom Pastor. 
 
Levando com consideração o texto acima, julgue as assertivas abaixo: 
 
I. Trata-se de responsabilidade civil por ato de terceiro ou responsabilidade civil indireta. Neste 
caso, permite que se imponha a obrigação de indenizar a vítima à pessoa diversa daquela que 
praticou a conduta e causou o resultado danoso, desde que, em princípio, se faça presente 
uma relação jurídica que estabeleça um vínculo de subordinação entre elas. Ainda, a 
responsabilidade dos pais é objetiva – Teoria da Substituição: os pais substituem os filhos, o 
tutor substitui o tutelado e o curador, o curatelado. 
II. A responsabilidade civil encontra limite no patrimônio mínimo. É um limite humanitário da 
responsabilidade civil. Se os pais não tiverem patrimônio suficiente para reparar o dano, mas 
o incapaz tem, este responderá, civilmente, por equidade. Haverá um litisconsórcio sucessivo. 
A reparação será subsidiária e mitigada. Subsidiária: o incapaz só responderá se os pais não 
tiverem condições de pagar em favor da vítima. Mitigada: o juiz utiliza da equidade e poderá 
diminuir o valor a ser pago pelo menor. 
III. Se levarmos em consideração que é hipótese de incapacidade absoluta, isto é, conduta 
danosa praticada por um indivíduo sem capacidade de discernimento, a lesão causada não 
configuraria ato ilícito em razão da inimputabilidade. Portanto, não há que se falar em 
responsabilidade civil. 
IV. Se levarmos em consideração que o incapaz é maior de idade, interditado por ser pródigo, 
seu curador não responderá pelos danos causados, uma vez que, sua responsabilidade se 
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limita apenas à prática de atos de natureza patrimonial por parte de seu curatelado, que 
suportará diretamente o ônus da reparação civil. 
 
Marque a seguir, a alternativa queestá de acordo com o Código Civil: 
 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
d) I, III e IV. 
e) I e II. 
 
3. Observe abaixo o trecho da Sentença prolatada no Processo nº 9793/2002, Ação Penal Pública, 
Acusado: J. H. S., Vítima: L. S. D. 
 
“... Decisão que proclama que – revelando-se as provas colhidas no inquérito policial e em juízo, frágeis e 
duvidosas, impõe-se a absolvição do réu, por insuficiência de provas ou que não sendo o conjunto 
probatório suficiente para afastar toda e qualquer dúvida quanto à responsabilidade criminal do acusado, 
imperativa é a prolação de sentença absolutória. Inteligência do art. 386, VI, do CPP. Em matéria de 
condenação criminal, não bastam meros indícios. A prova da autoria deve ser concludente e estreme de 
dúvida, pois só a certeza autoriza a condenação no juízo criminal. Não havendo provas suficientes, a 
absolvição do réu deve prevalecer. Cabe ter presente que, se o espírito do magistrado é animado pela 
incerteza, forçoso convir que outro caminho ele não terá senão o da absolvição, pois é máxima de 
processo penal que a dúvida, sentimento alternativo que inclui o sim e o não, sempre deve prevalecer em 
benefício do réu. TUDO POSTO, julgo improcedente a denúncia, para, de consequência, ABSOLVER o 
acusado da imputação que lhe é feita pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, o fazendo com espeque no inciso VI, do 
artigo 306, do Digesto de Processo Penal. 
P.R.I. 
Com o trânsito em julgado, arquivem-se. 
Sem custas 
 
São Luís, 06 março de 2006. 
 
Juiz José Luiz Oliveira de Almeida 
Titular da 7ª Vara Criminal” 
 
 
Marque a alternativa incorreta: 
 
a) Considerando que a responsabilidade civil é independente da criminal e procurando aperfeiçoar a 
atividade jurisdicional e evitar decisões conflitantes, estabeleceu legislador, no tocante à apuração 
do ato ilícito que, intentada a ação penal, pode o juiz suspender o curso da ação civil, até o 
julgamento definitivo daquela. Tal procedimento justifica-se, inclusive, em razão dos efeitos da 
sentença penal condenatória quanto à reparação do dano suportado pelo ofendido. 
 
b) A sentença prolatada pelo MM. Juiz Titular da 7ª Vara Criminal, não faz coisa julgado no cível. Vale 
dizer que, no caso, embora a sentença penal seja absolutória não retira a obrigação do ofensor de 
reparar os danos suportados pela vítima, uma vez que, no que diz respeito ao fundamento do 
decisum, abre-se a oportunidade da vítima provar o ato ilícito civil no juízo respectivo. 
c) Se admitíssemos a hipótese que a sentença prolatada pelo MM. Juiz Titular da 7ª Vara Criminal 
absolvesse o réu por reconhecer causa excludente de culpabilidade, como erro de proibição, coação 
moral irresistível, obediência hierárquica, inimputabilidade por doença mental, desenvolvimento 
mental incompleto ou embriaguez completa decorrente de caso fortuito ou de força maior, nada 
impediria o ajuizamento de ação civil indenizatória, uma vez que, a sentença penal absolutória, 
nestes casos, não faz coisa julgada no cível. 
 
d) Não faria coisa julgada no cível se admitíssemos a hipótese que a sentença prolatada pelo MM. Juiz 
Titular da 7ª Vara Criminal reconhecesse que o fato não constitui infração penal. Não havendo exata 
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correspondência entre o ilícito penal e o civil, o fato, ainda que descartada a possibilidade de ser 
considerado ilícito penal, pode constituir ilícito civil. 
 
e) A sentença prolatada pelo MM. Juiz Titular da 7ª Vara Criminal faz coisa julgado no cível. Vale dizer 
que, no caso, a sentença penal absolutória retira a obrigação do ofensor de reparar os danos 
suportados pela vítima. Há, no caso, um pronunciamento negativo a respeito da existência do fato 
ou de sua autoria, o que afasta o primeiro pressuposto da responsabilidade civil subjetiva clássica – a 
ilicitude do ato. 
 
4. Marque a alternativa incorreta: 
 
a) Na culpa exclusiva da vítima há a quebra total do nexo de causalidade, de sorte a isentar o agente do 
dever de indenizar o prejudicado. Como exemplo, podemos citar o caso de um indivíduo que, 
intencionando o suicídio, atira-se embaixo de um veículo que trafega de forma regular. 
b) Quando a culpa da vítima concorre também com conduta culposa do agente, de sorte que ambas 
proporcionam o resultado danoso, não há a efetiva quebra do nexo de causalidade, mas apenas seu 
enfraquecimento. Por consequência, não desaparece a obrigação do agente de indenizar a vítima, que 
fica apenas atenuada. Coo exemplo, o suicida acaba sendo atropelado pelo condutor de veículo que 
dirigia em alta velocidade e com imperícia. Embora diante da imprudência da vítima, poderia o 
condutor ter evitado o acidente se dirigisse diligentemente. 
c) Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-
se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
d) Em termos de responsabilidade civil, tem como regra básica e geral que aquele que causa direta e 
culposamente o dano responde pela obrigação de repará-lo. 
e) A gravidade da culpa é elemento determinante do arbitramento da indenização. 
 
5. O laboratório estatal X divulgou laudo, contendo informações inverídicas e desabonadoras a respeito 
de produto fabricado pela pessoa jurídica Y, que teve graves prejuízos financeiros, além do que, 
mediante pesquisa de opinião pública, constatou-se que os consumidores passaram a ter menos 
confiança na qualidade do referido produto. Neste caso a pessoa jurídica Y: 
 
a) Terá direito a indenização por danos materiais independentemente da comprovação de culpa e por 
danos morais, se provar o dolo do servidor. 
b) Poderá pleitear apenas indenização por danos materiais, e desde que prove a culpa do servidor que 
subscreveu o laudo. 
c) Não terá direito a qualquer indenização, porque o exercício do poder de polícia não é limitado pela 
responsabilidade civil. 
d) Poderá pleitear, cumulativamente, indenização por danos materiais e morais da entidade estatal. 
e) Apenas terá direito a indenização a cargo do servidor que subscreveu o laudo, porque, nesta hipótese, 
não há responsabilidade civil objetiva. 
 
 
 
 
6. Obi-Wan Kenobi gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em 
que Obi-Wan Kenobi mora já advertiu o morador do risco de queda dos vasos e de possível dano aos 
transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Obi-Wan Kenobi caíram 
sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Obi-
Wan Kenobi: 
 
a) Está isento de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
b) Somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. 
c) Poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
d) Deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. 
e) Somente deverá indenizar se provada sua negligência. 
 
 
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7. O dono, ou detentor, do animal não ressarcirá o dano por este causado, se: 
 
a) Provar culpa exclusiva da vítima ou força maior. 
b) Ficar demonstrada a culpa de terceiro. 
c) A vítima não provar ter havido culpa na sua guarda. 
d) Ficar demonstrado o dolo de terceiro. 
e) O animal não for agressivo. 
 
8. Assinale o elemento ausente na configuração do ato ilícito: 
 
a) Ofensa à sociedade. 
b) Ação ou omissão de alguém. 
c) Negligência, imprudência e imperícia do agente. 
d) Dolo 
e) Violação de norma jurídica de Direito Civil. 
9. Do conceito de responsabilidade civil insculpido no art. 186 do novo Código Civil brasileiro, extraem-
se requisitos essenciais para a sua caracterização. Aponte, dentre as alternativas abaixo assinaladas, 
aquela que não diz respeito a requisito essencial para a caracterizaçãoda responsabilidade civil. 
 
a) Verificação de uma conduta antijurídica. 
b) Intencionalidade do agente. 
c) Existência de dano. 
d) Nexo de causalidade. 
e) Nenhuma das respostas anteriores. 
 
10. No que concerne à responsabilidade civil, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a) Tendo o dano sido causado por mais de um autor é possível exigir a reparação integral de somente um 
deles; 
b) Ao juiz não é facultado, em nenhuma hipótese, o uso da equidade para fixação do quantum 
indenizatório; 
c) A obrigação de prestar a reparação de um dano causado pelo de cujus transmite-se com a herança; 
d) Em um prédio todos os habitantes respondem solidariamente pelos danos causados por coisas dele 
lançadas, se não se puder determinar especificamente quem foi o causador dos referidos danos. 
e) Nenhuma das respostas anteriores. 
 
 
GABARITO 
1 A B C D E 
2 A B C D E 
3 A B C D E 
4 A B C D E 
5 A B C D E 
6 A B C D E 
7 A B C D E 
8 A B C D E 
9 A B C D E 
10 A B C D E 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Analise as afirmações abaixo marcando “V” para verdadeiro e “F” para Falso: 
 
1. Segundo o art. 186 do Código Civil “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito”. Analisando este dispositivo, podemos afirmar que o ato ilícito representa a violação de dever 
jurídico preexistente, legal ou contratual. O termo “causar” está relacionado ao nexo de causalidade e 
a palavra “dano” à lesão ao bem jurídico de outrem, moral ou material. Somente haverá 
responsabilidade civil se, em razão do ilícito, estiverem presentes o nexo de causalidade e o dano. Essa 
consideração nos autoriza a dizer com propriedade que se um sujeito trafega a 200 km/h em uma via 
pública cuja velocidade máxima é de 60 km/h comete ato ilícito. No entanto, se essa pessoa, 
trafegando em altíssima velocidade, não causou dano a ninguém, tal ilícito não poderá ser qualificado 
como civil, sendo um ilícito meramente administrativo (que poderá ter repercussão administrativa). 
Mas o ilícito, nessa situação, estará caracterizado. Desse modo, o ilícito por si só, não acarreta, 
necessariamente, a responsabilidade civil, como sugere o art. 186 do citado diploma legal. ( ) 
 
2. Sujeito “A” estaciona seu veículo de forma irregular na via pública, pratica um ato ilícito (violação das 
regras de trânsito) O veículo permanece estacionado nesse local durante todo o dia. Em determinado 
momento, o sujeito “B” acaba colidindo com o veículo de “A”. Como resolver esta questão? Qual 
sujeito tem direito à indenização? Afirma o Art. 403 do Código Civil, em Capítulo que trata das perdas 
e danos que “ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os 
prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na 
lei processual”. Adota, pois, nosso Código a chamada teoria da causalidade adequada o que nos 
autoriza a afirmar que o sujeito “B” teria de indenizar integralmente o sujeito “A”, mesmo este tendo 
estacionado seu veículo de forma irregular na via pública. Por quê? Na teoria da causalidade 
adequada, nem todas as condições são consideradas a causa do resultado. No caso hipotético desta 
questão, o fato de o veículo estar irregularmente estacionado, embora tenha contribuído para o 
resultado, não é causa adequada, decisiva, determinante para a produção do resultado. Naquele dia, 
centenas de veículos passaram pelo veículo de “A”, mas apenas “B” colidiu com ele. Portanto, a 
conduta irregular de “A”, por si só, não era suficiente, decisiva para a produção do resultado danoso. 
 ( ) 
 
3. Situação hipotética: “Um sujeito resolve vender um imóvel e, para tanto, anuncia esse bem para 
venda, contrata um corretor, conversa com amigos, anuncia em classificados de jornais, ouve 
propostas etc., estará tornando evidente, com essas condutas, o desejo de dispor desse bem jurídico. 
Suponha que alguém se interesse efetivamente pelo bem, concordando com o preço, com as 
condições ofertadas e tudo o mais. Esse pretenso comprador, diante de uma legítima expectativa de 
adquirir o bem, criada pelo comportamento inicial do proprietário do imóvel aliena outros bens para 
ter dinheiro e pagar pelo imóvel. Acontece que, no momento da conclusão do negócio ou no 
momento do acordo, o sujeito responsável pela venda, sem qualquer justificativa informa ao 
interessado que não mais venderá o imóvel”. Neste caso hipotético, o comportamento incoerente e 
contraditório do vendedor não gera o dever de indenizar por perdas e danos o comprador, pois não se 
enquadra no art. 186 do Código Civil, nem tão pouco no art. 187, in verbis “Também comete ato ilícito 
o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”. ( ) 
 
4. Uma criança de 2 anos se desgarrou da mãe e correu para via pública. O motorista “A” para não 
atropelar o menor desviou seu carro vindo a colidir com um veículo que estava devidamente 
estacionado, pertencente a “B”. Como dono desse veículo estacionado é inocente e não criou situação 
de perigo, o motorista “A” que agiu em estado de necessidade terá que indenizar “B” pelos prejuízos 
causados, mas poderá cobrar os valores gastos da mãe da criança, em ação regressiva, já que foi 
culpada pela situação de perigo. Isto se explica pelas seguintes afirmações: Mesmo se tratando de 
estado de necessidade “B” não deu causa ao perigo, portanto, é-lhe devido indenização do prejuízo 
que sofreu. Por outro lado, agindo o motorista “A” em estado de necessidade, desde que fique 
comprovado que não excedeu os limites do indispensável à remoção do perigo, terá direito a ação 
regressiva para haver a importância que tiver ressarcido a “B”, já que o perigo ocorreu por culpa de 
terceiro. ( ) 
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5. A responsabilidade civil do Estado consagrada na Constituição brasileira, apesar de objetiva, permite 
abrandamentos em face da adoção da teoria do risco administrativo. A responsabilidade pode ser 
afastada no caso de força maior, caso fortuito, ou, ainda, se comprovada a culpa exclusiva da vítima, 
pois nessas hipóteses estará afastado um dos requisitos indispensáveis exigido pelo art. 37, § 6.º, da 
CF/1988 : nexo causal entre a ação ou omissão do Poder Público e o dano causado. ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 
1 V F 
2 V F 
3 V F 
4 V F 
5 V F 
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1. De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação à responsabilidade civil pelos atos praticados por 
empregados, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, o empregador: 
 
a) É responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com culpa. 
b) Não é responsável pela reparação civil, uma vez que a responsabilidade é personalíssima. 
c) É responsável pela reparação civil, desde que tenha agido com culpa ou dolo. 
d) É responsável pela reparação civil, ainda que não haja culpa de sua parte. 
e) É responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com dolo. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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2. NÃO constitui ato ilícito, mas nem sempre o agente ficará isento de reparar o dano, aquele 
praticado: 
 
a) por pessoa incapaz. 
b) em legítima defesa. 
c) no exercício regular de direito. 
d) em estado de necessidade. 
e) na condição de preposto, ainda que tenha obrado com dolo ou culpa. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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3. Sobre a responsabilidade civil, é correto afirmar: 
 
I. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, porque somente as pessoas por ele 
responsáveis terão de arcar com a indenização. 
II. A obrigação de reparar o dano independe de culpa, salvo nos casos em que a lei estabelece 
exclusivamente a responsabilidade subjetiva. 
III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmite-se com a herança. 
IV. A responsabilidade do empregador é subsidiária pelos atos ilícitos praticados por seus 
empregados. 
V. Aquele que ressarciu o dano causado por seu descendente absoluta ou relativamente incapaz, 
deste não poderá reaver o que pagou à vitima. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
 
(a) I e II. (b) II e III. (c) III e IV. (d) III e V. (e) IV e V. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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4. Considere as assertivas a respeito da responsabilidade civil: 
 
I. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
II. O direito de exigir a reparação e a obrigação de prestá-la são personalíssimos e não se 
transmitem com a herança. 
III. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele 
caírem ou forem lançadas em lugar indevido. 
 
Está correto APENAS o que se afirma em: 
 
(a) I; (b) I e II; (c) I e III; (d) II; (e) II e III 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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5. Assinale a alternativa ERRADA. 
 
a) Quando o ofendido comparece, pessoalmente, em juízo para reclamar reparação do dano moral 
que ele mesmo suportou em sua honra e dignidade, de forma direta e imediata, não há dúvida 
alguma sobre sua legitimidade ad causam. 
b) A compensação por dano moral somente é devida apenas ao próprio ofendido. 
c) A doutrina e jurisprudência dominantes têm como dano moral aquele que, independentemente 
de prejuízo material, fere direitos personalíssimos, isto é, todo e qualquer atributo que 
individualiza cada pessoa, tal como a liberdade, a honra, a atividade profissional, a reputação, as 
manifestações culturais e intelectuais, entre outros. O dano é ainda considerado moral quando 
os efeitos da ação, embora não repercutam na órbita de seu patrimônio material, originam 
angústia, dor, sofrimento, tristeza ou humilhação à vítima, trazendo-lhe sensações e emoções 
negativas. 
d) O dano estético é toda alteração morfológica do indivíduo que implique, sob qualquer aspecto, 
um afeamento da vítima, consistindo numa simples lesão desgostante ou num permanente 
motivo de exposição ao ridículo, exercendo ou não influência sobre sua capacidade laborativa. 
e) Terceiros que se julgam reflexamente ofendidos em sua dignidade pela lesão imposta a outra 
pessoa podem pleitear indenização por dano reflexo, por terem sido atingidos, também, em sua 
esfera de sofrimento. Desta forma, o direito reconhece que em alguns casos, não somente o 
prejudicado direto padece, mas outras pessoas a ele estreitamente ligadas são igualmente 
atingidas, tornando-se vítimas indiretas do ato lesivo. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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6. Há obrigação de reparar: 
 
a) quando o dano advém de atividade de natureza perigosa, normalmente desenvolvida pelo autor 
do dano, independentemente de culpa. 
b) quando o dano advém de atividade perigosa, normalmente desenvolvida pelo autor do dano, 
depois de apurada a sua culpa e, consequentemente, sua responsabilidade. 
c) somente quando a vítima não concorre para o evento danoso. 
d) quando o dano é provocado por ataquede animal, ainda que fique provada a culpa exclusiva da 
vítima. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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7. Com relação à responsabilidade civil é correto afirmar: 
 
a) Os pais só respondem pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob sua 
autoridade e em sua companhia, se tiver havido culpa de sua parte. 
b) Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por 
quem pagou, inclusive se o causador do dano for descendente seu relativamente incapaz. 
c) A responsabilidade civil é independente da criminal, podendo-se questionar sobre a existência 
do fato e sobre a autoria, inclusive quando estas questões se acharem decididas no juízo 
criminal. 
d) O direito de exigir reparação civil e a obrigação de prestá-la não se transmite com a herança, em 
razão da natureza personalíssima inerente ao instituto da responsabilidade civil. 
e) Havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a indenização consistirá 
em pagar o valor das suas deteriorações e o devido a título de lucros cessantes. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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8. O laboratório estatal X divulgou laudo, contendo informações inverídicas e desabonadoras a 
respeito de produto fabricado pela pessoa jurídica Y, que teve graves prejuízos financeiros, além do 
que, mediante pesquisa de opinião pública, constatou-se que os consumidores passaram a ter 
menos confiança na qualidade do referido produto. Neste caso a pessoa jurídica Y: 
 
a) terá direito a indenização por danos materiais independentemente da comprovação de culpa e 
por danos morais, se provar o dolo do servidor. 
b) poderá pleitear apenas indenização por danos materiais, e desde que prove a culpa do servidor 
que subscreveu o laudo. 
c) não terá direito a qualquer indenização, porque o exercício do poder de polícia não é limitado 
pela responsabilidade civil. 
d) poderá pleitear, cumulativamente, indenização por danos materiais e morais da entidade 
estatal. 
e) apenas terá direito a indenização a cargo do servidor que subscreveu o laudo, porque, nesta 
hipótese, não há responsabilidade civil objetiva. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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9. Quanto à responsabilidade civil, pode-se afirmar que: 
 
a) o dono, ou detentor, de animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo se provar culpa da 
vítima ou força maior. 
b) o juiz não poderá reduzir equitativamente a indenização, se houver excessiva desproporção 
entre a gravidade da culpa e o dano. 
c) o direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. 
d) aquele que habitar prédio só responde pelo dano proveniente de coisas que dele forem 
lançadas em lugar indevido, se tiver agido com dolo ou culpa. 
e) o Código Civil brasileiro estabelece que em nenhuma hipótese haverá obrigação de reparar o 
dano independentemente de culpa. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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10. Responsabilidade civil: 
 
a) Aquele que habitar prédio, ou parte dele, só responde pelo dano proveniente das coisas que 
dele caírem, se tiver agido com culpa. 
b) O direito de exigir a reparação do dano sofrido por pessoa falecida é personalíssimo e não se 
transmite com a herança. 
c) Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por 
quem pagou, mesmo que seja descendente seu relativamente incapaz. 
d) Todos os autores responderão solidariamente perante a vítima pela reparação do dano 
causado, se a ofensa a direito de outrem tiver mais de um autor. 
e) A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá numa quantia fixa correspondente a 
um salário mínimo por palavra ofensiva. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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11. Praticando o incapaz ato ilícito: 
 
a) somente responderá nas hipóteses de responsabilidade civil objetiva, ou seja, 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade por ele 
desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
b) sempre responderá o tutor ou curador, ainda que o pupilo ou curatelado não esteja em sua 
companhia, porque se trata de responsabilidade civil objetiva. 
c) ficará sempre isento de reparar o dano, porque a lei presume sua falta de discernimento. 
d) poderá ser condenado a ressarcir o dano, se a pessoa por ele responsável não tiver obrigação 
de fazê-lo ou não dispuser de meios suficientes, mas a indenização deverá ser equitativa e não 
terá lugar se o incapaz ou as pessoas dele dependentes ficarem privadas do necessário. 
e) o tutor, curador ou ascendente que ressarcir o dano pode reaver o que houver pago 
acompanhado de juros e correção monetária. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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12. O dono, ou detentor, do animal não ressarcirá o dano por este causado, se: 
 
a) ficar demonstrada a culpa de terceiro. 
b) a vítima não provar ter havido culpa na sua guarda. 
c) provar culpa exclusiva da vítima ou força maior. 
d) ficar demonstrado o dolo de terceiro. 
e) o animal não for agressivo. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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13. A sentença penal absolutória isentará o agente da responsabilidade civil: 
 
a) se reconhecer as excludentes de legítima defesa, de exercício regular de direito ou de estado de 
necessidade. 
b) desde que não haja prova suficiente de ter o réu praticado o ato ou se ficar provado que o ato 
foi praticado por outrem. 
c) se concluiu que o ato não constitui crime. 
d) qualquer que seja o seu fundamento, depois de transitada em julgado. 
e) se ficar provado que o réu não é o autor do ato delituoso ou que o fato não existiu. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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14. De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, aquele que ressarcir o dano causado por outrem 
pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for: 
 
a) ascendente, descendente ou parente colateral até segundo grau. 
b) ascendente, descendente ou parente colateral até terceiro grau. 
c) ascendente, descendente ou parente colateral até quarto grau. 
d) descendente seu, ainda que capaz para exercer os atos da vida civil. 
e) descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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15. Para salvar criança pendurada na janela do terceiro andar de um apartamento, e que gritava por 
socorro, Antônio destrói a porta de blindex da entrada do edifício, que era única e estava trancada, 
galgando as escadas, e arromba a unidade autônoma, impedindo, felizmente, que se consume a 
queda do menor, ali encontrado sozinho. Logo depois, o condomínio, representado pelo síndico, 
promove uma ação de perdas e danos em face de Antônio, para ressarcir-se do prejuízo por ele 
causado, na portaria do edifício. 
 
A pretensão autoral é: 
 
a) Improcedente já que praticado o ato em estado de necessidade, o que exclui a ilicitude, não 
cabendo indenização. 
b) Improcedente, já que não houve culpa do agente, não se podendo exigir dele conduta diversa. 
c) Procedente, cabendo ao autor do dano ação regressiva em face do culpado pelo perigo 
promovido. 
d) Improcedente, tendo em vista o estado de necessidade, ressalvado ao condomínio o direito de 
mover ação de indenização em face do representante legal do menor, culpado pelo perigo. 
 
Fundamente sua resposta à luz da Doutrina e dos dispositivos legais aplicáveis: 
 
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