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apostila direito civil

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BREVE HISTÓRICO SOBRE O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
O novo Código Civil, foi sancionado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 10 de janeiro de 2002, resultando a Lei 10.406, publicada no Diário Oficial da União – DOU em 11 de janeiro do mesmo ano.
Esse Código tramitou pelo Congresso Nacional durante 26 anos, tendo sido idealizado durante o regime militar e veio substituir o Código Civil concebido pelo então Presidente da época Wenceslau Braz.
O Brasil possui como legislação civil, os meandros das Ordenações do Reino de Portugal, tendo sido a última as Ordenações Filipinas.
Mesmo com a Independência do Brasil, em 1822, continuou no cenário jurídico brasileiro essas ordenações, que por força de Lei de 20.10.1823, determinava sua aplicabilidade até que fosse elaborado um novo código.
A criação de um novo código, foi determinado pela Constituição de 25.03.1824, onde o escopo do novo codex seria as bases da Justiça e da Equidade.
Somente em 1916 foi sancionado o Código Civil, até então nosso país não passava de um confuso aglomerado de Leis, em face as Ordenações do Reino.
Tendo sido o Brasil colônia de Portugal, claro está a importância das Ordenações do Reino, porém em 1867 Portugal sancionava seu novo Código Civil, revogando as ordenações do Reino, porém, estas vigoraram no Brasil até a entrada em vigor do Código Civil Brasileiro o que aconteceu em 1917.
Não podemos deixar de referenciar o grande mestre Teixeira de Freitas, que foi incumbido pelo governo Imperial de elaborar um codificação civil, ocorrendo esse evento em 1855, e graças a ele o Brasil teve normas e regras de conduta e de comportamento impostos a sociedade. 
Direito significa disciplinar condutas, para que o ser saiba conviver na sociedade, assim saberá se relacionar, tendo comportamento limitado as regras de conduta em face a sua obrigação jurídica. 
Normas de direito podem ser assim definidas: é a expressão formal do direito disciplinadora do direito.
Segundo Silvio de Salvo Venosa: O mundo do “ser” e do “dever ser” é do conhecimento, enquanto, o mundo do “dever ser” é objeto de ação. 
RESUMO DE DIREITO CIVIL
 1ª PARTE
			 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
			 I – CONCEITOS, OBJETO E FINALIDADE
Noção de Direito: O direito é uma ciência social, logo, só podemos imaginar quando aplicado em uma sociedade, isto é, em função da pessoa, delimitando através de normas e regas a forma de sua convivência, inter-relacionamento e comportamento social.
Nesse sentido os etnólogos estudam o comportamento do ser humano na sociedade e chegam a concluir que por mais rudimentar seja a sociedade, existem regras que a controlam, pois, sem estas não haveria harmonia, isto porque, as regras e normas impõem sanções, logo, quem não as cumprir poderá ser admoestada por um poder constituído que é o Estado.
Sendo o ordenamento jurídico respaldado pelo Estado, cabe a ele punir o infrator que não obedece as regras e normas, assim o Estado através de sua organização judiciária é o poder fiscalizador e aplicador da sanção, utilizando-se da dosemetria punitiva a cada caso concreto. Assim o estado não pode se omitir quando interpelado a solucionar qualquer questão que envolva a sociedade.
Parodiando Ruggiero e Maroi, podemos dizer que “ O direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma organização soberana e imposta coativamente à observância de todos”. 
1) Direito Positivo: é a ordenação heterônima das relações sociais, baseada numa integração normativa de fatos e valores (Miguel Reale); é o conjunto de regras jurídicas em vigor num determinado país e numa determinada época.
2) Direito objetivo (norma agendi): é o complexo de normas jurídicas que regem o comportamento humano, de modo obrigatório, prescrevendo uma sanção no caso de sua violação. O Direito objetivo se dirige a todos sem distinção, assim, o direito objetivo nada mais é que vincular o “ser ” as normas e regras de conduta. 
3) Direito subjetivo (facultas agendi): é a permissão dada por meio de norma jurídica, para fazer ou não fazer alguma coisa, para ter ou não ter algo, ou ainda, a autorização para exigir, por meio dos órgãos competentes do Poder Público ou por meio dos processos legais, em caso de prejuízo causado por violação de norma, o cumprimento da norma infringida ou a reparação do mal sofrido; é a faculdade que cada um tem de agir dentro das regras da lei e de invocar a sua proteção e aplicação na defesa de seus legítimos interesses. Trata-se de faculdade conferida a pessoa de invocar a norma em seu favor.
4) Teoria da vontade (Savigny): entende que o direito subjetivo é o poder da vontade reconhecido pela ordem jurídica.
5) Teoria do interesse (Ihering): o direito subjetivo é o interesse juridicamente protegido por meio de uma ação judicial.
6) Teoria mista (Jellinek, Saleilles e Michoud): define o direito subjetivo como o poder da vontade reconhecido e protegido pela ordem jurídica, tendo por objeto um bem ou interesse.
7) Direito público: é o direito composto, inteira ou predominantemente, por normas de ordem pública, que são normas imperativas, de obrigatoriedade inafastável. Este direito visa a disciplinar o os interesses gerais da sociedade. Cabe ao Direito Público a organização do estado, (Direito Constitucional). Cabe ainda a ele disciplinar sobre o Direito Penal, Administrativo e aplicabilidade aos seus fins políticos e financeiros.
8) Direito privado: é o composto, inteira ou predominantemente, por normas de ordem privada, que são normas de caráter supletivo, que vigoram apenas enquanto a vontade dos interessados não dispuser de modo diferente do previsto pelo legislador. Assim o direito privado regula as ações entre das pessoas, visando sempre o interesse particular do indivíduo.
É o ramo de direito que disciplina as relações humanas, no âmbito familiar, nos contratos, nos ilícitos praticados, sobre a propriedade e bens, transmissão de propriedade, sucessões, obrigações, direito empresarial entre outros.
9) Fontes do direito: são os meios pelos quais se formam as regras jurídicas; as fontes diretas são a lei e o costume; as fontes indiretas são a doutrina e a jurisprudência. `Podemos considerar Fontes também como meio técnico de realização do direito objetivo. Temos como Histórica aquela em que os estudiosos do direito vão buscar na essência das épocas casos que querem investigar, ou melhor, a análise de um instituto jurídico ou de um sistema. Ex. estudar as Institutas de Justiniano. As Ordenações Afonsinas, Manoelinas ( do Reino) entre outras. Como Fonte Atuais, são as fontes que embasam o comportamento do indivíduo, ou melhor, é o uso do direito pelos mesmos. Essas fontes atuais servem de norte para o Juiz aplicar a sentença.
9.1) São Fontes Formais do Direito, a Lei ( a mais importantes das Fontes) a analogia, o costume e os princípios gerais do de direito, consoante artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil – LICC, e o artigo 126 do Código de Processo Civil – CPC. 
9.2) São Fontes Não Formais ou Acessórias: a Doutrina e a Jurisprudência
Nossa legislação também admite como divisão as fontes em : Fontes diretas ( ou imediatas) ou indiretas (ou mediatas), As fontes diretas ou imediatas são as Leis e os Costumes, que por si só geram a regra jurídica, enquanto as fontes indiretas ou imediatas são as doutrinas e a jurisprudência, em que muito contribuem para que o legislador possa elaborar normas considerando a aplicabilidade reiterada de condutas pelas pessoas. 
10) Norma jurídica: é um imperativo autorizante; a imperatividade revela seu gênero próximo, incluindo-a no grupo das normas éticas, que regem a conduta humana, diferenciando-a das leis físico-naturais, e o autorizamento indica sua diferença, distinguindo-a das demais normas.
11) Classificação das normas jurídicas: 
1)	quanto à imperatividade, podem ser: a) de imperatividade absolutas ou impositivas,que são as que ordenam ou proíbem alguma coisa (obrigação de fazer ou não fazer) de modo absoluto; b) de imperatividade relativa ou dispositiva, que não ordenam, nem proíbem de modo absoluto; permitem ação ou abstenção ou suprem à declaração de vontade não existente.

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