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ADI 197 SERGIPE · CAUTELAR O pedido liminar foi acatado por unanimidade pelos ministros so STF. Sendo assim, foram suspendidos os arts. 115 parágrafo único, e o inciso III do art. 61 a expressão "e judiciário". O voto da medida cautelar é do Ministro Relator Octavio Galotti. Vota, o relator, embasado no princípio da separação dos poderes, uma vez que afronta a autonomia do poder judiciário e enseja conflito entre os três poderes. A cautelar foi concedida em 1990. · MÉRITO Já no relatório, tendo como relator o Ministro Gilmar Mendes, é mais clara as alegações do requerente. Sustenta que há contradição no art. 61, III, e inovação que atenta a separação dos poderes, criando o Conselho Estadual de Justiça. Voto de Gilmar Mendes (Relator): quanto ao art. 61, III da CE/SE, o relator enfrenta afirmando que há nítido equívoco da inciativa. A CE sergipana insere como competente a iniciativa do governador do Estado, sendo que a CF diz que é de competência do Tribunal de Justiça o código de organização judiciária. Nesta ADI, o entendimento é que não cabe ao constituinte estadual disciplinar iniciativa legal diferente da federal. O relator cita a ADI 102/RO, na qual fora fixada o entendimento no sentido de que processo legislativo deve ser seguido obrigatoriamente o federal. Quando a CF trata da oranização judiciária é dos territórios, pois sãodescentralização administrativa da União. Já enfrentando o art. 115 caput e parágrafo único da constituição sergipana, que inova quanto a criação do conselho estadual de sergipe, o relator cita a ADI 3.367/DF, que veta a criação de um conselho de justiça com função de controle externo. Essa competência para ciar um órgão de controle externo ou interno do judiciário só se tem no âmbito federal, e não na esfera estadual. Foi julgada procedente a inconstitucionalidade dos dois dispositivos da carta sergipana, e confirmada a liminar em 03 de abril de 2014, por UNANIMIDADE.
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