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MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA UDC MONJOLO

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FACULDADE INTEGRADA DAS CATARATAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA – NORMAS ABNT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A educação tem raízes amargas, 
mas os frutos são doces". 
 (Aristóteles) 
 
 
 
NBR – NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
A apresentação de trabalhos científicos, entre eles a monografia, requer 
uma padronização para que tenham qualidade no seu aspecto normativo, facilitando 
a sua identificação e compreensão, sobretudo sob uma ótica multidisciplinar. 
No intuito de padronizar esteticamente a produção científica acadêmica 
de tal forma a seguir: trabalhos, artigos, elaboração de documentos, projetos, 
monografia, dentre vários trabalhos científicos exigidos pela IES; para adotar e a 
utilizar a partir de 2009, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), NBR. 
Através deste material, os acadêmicos, professores e funcionários terão 
a oportunidade de apresentar os trabalhos e documentações nas normas exigidas. 
Com esta iniciativa, tem-se como objetivo principal, orientar na elaboração 
de quaisquer documentos e trabalhos na referida Instituição de Ensino Superior. 
E, para melhor compreensão das normas adotadas, necessário se faz 
que se atentem à leitura e aplicabilidade do que se propõe através das NBRs. 
Sucesso! 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
2. MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA – NORMAS ABNT ........................... 9 
3. TÉCNICAS DE PESQUISA ................................................................................... 10 
4. PASSOS PARA SE ELABORAR UM TRABALHO CIENTÍFICO ........................ 14 
4.1. REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO ........................................................... 15 
4.2. TIPOS DE PESQUISAS: ..................................................................................... 16 
5. O PROJETO DE PESQUISA ................................................................................ 18 
5.1. FATORES EXTERNOS ...................................................................................... 18 
6. LEVANTAMENTO OU REVISÃO DE LITERATURA ........................................... 20 
6. 2- OS MÉTODOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS ......................................................... 22 
6.2.1- O Método Científico:........................................................................................ 22 
6.2.2. Os Métodos Gerais Das Ciências Sociais ....................................................... 22 
6.3 O MÉTODO DIALÉTICO ...................................................................................... 23 
6.4. ETAPAS DA PESQUISA ..................................................................................... 24 
7. CITAÇÕES ............................................................................................................ 27 
7.1. CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ ................................................................... 27 
7.2. SISTEMAS DE CHAMADA DA CITAÇÃO NO TEXTO ........................................ 27 
7.3. SISTEMA NUMÉRICO ........................................................................................ 27 
7.4. SISTEMA AUTOR-DATA .................................................................................... 27 
7.5. CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL ....................................................................... 27 
8. CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS ......................................................................... 30 
8.1. LEMBRETES SOBRE A REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO .................... 30 
9. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .................................................................... 32 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 36 
1. INTRODUÇÃO 
 
“Somos viciados nas próprias crenças, 
dependentes das próprias verdades, toxicômanos 
das próprias convicções. E como ocorre em todas 
as dependências, precisamos repetir as nossas 
verdades para não cair no pânico da dúvida, na 
ameaça da mutação”. 
 
 
A Metodologia tem como função mostrar a você como andar no “caminho 
das pedras” da pesquisa, ajudá-lo a refletir e instigar um novo olhar sobre o mundo: 
um olhar curioso, indagador e criativo. 
A elaboração de um projeto de pesquisa e o desenvolvimento da própria 
pesquisa seja ela um documento, um trabalho simples ou até um trabalho de 
Conclusão de curso necessitam, para que seus resultados sejam satisfatórios, estar 
baseados em planejamento cuidadoso, reflexões conceituais sólidas e alicerçados 
em conhecimentos já existentes. 
Pesquisar é um trabalho que envolve um planejamento análogo ao de um 
cozinheiro. Ao preparar um prato, o cozinheiro precisa saber o que ele quer fazer, 
obter os ingredientes, assegurar-se de que possui os utensílios necessários e 
cumprir as etapas requeridas no processo. Um prato será saboroso na medida do 
envolvimento do cozinheiro com o ato de cozinhar e de suas habilidades técnicas na 
cozinha. O sucesso de uma pesquisa também dependerá do procedimento seguido, 
do seu envolvimento com a pesquisa e de sua habilidade em escolher o caminho 
para atingir os objetivos da pesquisa. 
A pesquisa é um trabalho em processo não totalmente controlável ou 
previsível. Adotar uma metodologia significa escolher um caminho, um percurso 
global do espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado a cada etapa. 
Precisam-se, então, não somente de regras e sim de muita criatividade e 
imaginação. 
Para tal, observa-se que a partir de agosto de 2002, a Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vem publicando atualizações das normas 
sobre Documentação, de tal forma a seguir, sendo especificado: 
 
NBR 6021: maio 2003 - Informação e Documentação - Publicação Periódica 
Científica Impressa - Apresentação; a NBR 6022: maio 2003 - Informação e 
Documentação - Artigo em Publicação Periódica Científica Impressa - 
Apresentação; a NBR 6023: ago. 2002 - Informação e Documentação - 
Referências - Elaboração; a NBR 6024: maio 2003 - Informação e 
Documentação - Numeração Progressiva das Seções de um Documento 
Escrito - Apresentação; a NBR 6027: maio 2003 - Informação e 
Documentação - Sumário - Apresentação; a NBR 6028: nov. 2003 - 
Informação e Documentação - Resumo - Apresentação; a NBR 6029: set. 
2002 - Informação e Documentação - Livros e Folhetos - Apresentação; a 
NBR 10520: ago. 2002 - Informação e Documentação - Citações em 
Documentos - Apresentação; e a NBR 14724: ago. 2002 - Informação e 
Documentação - Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Por serem bastante 
utilizadas as edições anteriores mereceram uma ampla revisão e ficaram 
mais abrangentes. A seguir, destaca-se o resumo contendo o objetivo de 
cada norma atualizada. 
A NBR 6021: maio 2003 - Informação e Documentação - Publicação 
Periódica Científica Impressa - Apresentação fixa as condições exigíveis 
para a apresentação dos elementos que constituem a estrutura de 
organização física de uma publicação periódica científica impressa. Destina-
se a orientar a produção editorial e gráfica da publicação, no sentido de 
facilitar sua utilização pelo usuário e/ou editor. 
A NBR 6022: maio 2003 - Informação e Documentação - Artigo em 
Publicação Periódica Científica Impressa - Apresentação estabelece um 
Sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em 
publicação científica impressa. Destina-se a autores e editores de periódicos 
de natureza técnico-científica. 
A NBR 6023: 2002 - Informação e Documentação - Referências- 
Elaboração é rica em exemplos. Trouxe além da referenciação de material 
convencional, referências de documentos eletrônicos, materiais especiais, 
como mapas, e detalhou referências de atos legais. Especifica os elementos 
de referência, fixando a sua ordem de apresentação, ao mesmo tempo em 
que estabelece convenções para a transcrição e apresentação da 
informação contida em documentos e/ou outras fontes de informação. 
Orienta, ainda, a preparação e compilação de referências de material 
utilizado para a produção de documentos e para a inclusão em bibliografias, 
resumos, resenhas e outros. 
A NBR 6024: maio 2003 - Informação e Documentação - Numeração 
Progressiva das Seções de um Documento Escrito - Apresentação fixa as 
condições exigíveis para um sistema de numeração progressiva das seções 
do texto de um documento escrito, de modo a expor com clareza a 
seqüência lógica, o inter-relacionamento da matéria e a permitir a 
localização imediata de cada parte. 
A NBR 6027: maio 2003 - Informação e Documentação - Sumário - 
Apresentação estabelece os requisitos para a apresentação de sumário de 
documentos que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das 
seções e outras partes. 
A NBR 6028: nov. 2003 - Informação e Documentação - Resumo - 
Apresentação fixa as condições exigíveis para a redação e apresentação de 
resumos. Aplica-se a qualquer tipo de texto. 
A NBR 6029: set. 2002 - Informação e Documentação - Livros e Folhetos - 
Apresentação fixa as condições exigíveis quanto aos princípios gerais para 
apresentação dos elementos que constituem o livro ou folheto. Destina-se a 
usuários, autores e editores. 
A NBR 10520: ago. 2002 - Informação e Documentação - Citações em 
Documentos - Apresentação especifica as características que devem ser 
seguidas para a apresentação de citações em documentos. Para tanto, traz 
a conceituação dos tipos possíveis de citação para a ABNT: citação 
propriamente dita, citação de citação, citação direta, citação indireta, notas 
de referência, notas de rodapé e notas explicativas. 
Já a NBR 14724: ago. 2002 - Informação e Documentação - Trabalhos 
Acadêmicos - Apresentação trata da apresentação de trabalhos acadêmicos. 
A norma especifica os princípios gerais para a elaboração dos trabalhos 
acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando a sua apresentação à 
instituição (banca,comissão examinadora de professores, especialistas 
designados e/ou outros). 
 
Especificando de maneira detalhada, observe: 
 
NORMAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 
NBR 6021 Apresentação de periódicos 
NBR 6022 Apresentação de artigos em publicações periódicas 
NBR 6023 Informação e documentação – Referências – Elaboração 
NBR 6024 Numeração progressiva das seções de um documento 
NBR 6026 Legenda bibliográfica 
NBR 6027 Sumário 
NBR 6028 Resumos 
NBR 6029 Apresentação de livros 
NBR 6030 Apresentação de ofício ou carta formato A-4 
NBR 6032 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas 
NBR 6033 Ordem alfabética 
NBR 6034 Preparação de índice de publicações 
NBR 9577 Emprego de numeração de semanas 
NBR 10520 Informação e documentação – Citações em documentos – 
Apresentação 
NBR 10521 Numeração Internacional para Livros – ISBN 
NBR 10522 Abreviação na descrição bibliográfica 
NBR 10523 Entrada para nomes de língua portuguesa em registros 
bibliográficos 
NBR 12225 Títulos de lombada 
NBR 12256 Apresentação de originais 
NBR 12676 Métodos para análise – Determinação de seus assuntos e seleção 
de termos de indexação 
NBR 12899 Catalogação na publicação de monografias 
NBR 13031 Apresentações de publicações oficiais 
NBR 14724 Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – 
Apresentação 
Este tópico foi retirado na íntegra da NBR 14724 – ABNT – Associação 
Brasileira de Normas Técnicas de Agosto de 2002. 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 – 2º andar 
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro – RJ 
Tel.: PABX (21) 3974-2300 
2. MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA – NORMAS ABNT 
 
No intuito de obter qualidade de ensino e resultados satisfatórios no que 
pertine aos Cursos da UDC: Faculdade Dinâmica das Cataratas: procurando 
apresentar metas a serem desenvolvidas pelos acadêmicos da IES, através do 
incentivo às pesquisas bibliográficas, objetivando alcançar a desenvoltura 
interpretativa, uma vez, decodificadas e explicitadas. 
Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos alunos 
dos cursos de graduação, bem como aos alunos de pós-graduação. 
Tal intenção é facilitar a busca dos alunos no que diz respeito aos 
trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura de todo e qualquer trabalho, por si só, 
serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, 
procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho 
científico. É através da leitura sistemática que o ser humano adquire e sistematiza 
conhecimento científico. Ler bem é fruto de treinamento, ou seja, quanto mais lemos 
mais facilidade para ler e compreender o que lemos adquirimos. Existem algumas 
dicas básicas para otimização de suas leituras, são elas: 
 
• A primeira leitura deve ser panorâmica, ou seja, não devemos 
pretender exaurir o texto na mesma. Nesta primeira leitura nos 
interamos do assunto tratado e marcamos as palavras que temos 
dúvidas relativas ao seu significado para que um bom dicionário seja 
consultado. 
• A segunda leitura nos permite um nível de aprofundamento maior 
sobre o tema tratado. É aqui que se faz o "fichamento" do texto lido, 
através da análise do texto. 
• Analisar um texto significa fazer uma leitura minuciosa das partes 
constituintes do mesmo, tópico por tópico, parágrafo por parágrafo, 
frase por frase. Só assim é possível uma reflexão aprofundada sobre 
as idéias do autor. 
• A terceira leitura é de natureza integradora, ou seja, é através dela 
que podemos aprender a dimensão totalizante do texto lido. A partir 
desta podemos elaborar a síntese do texto. 
 
3. TÉCNICAS DE PESQUISA 
 
É bom que se tenha uma idéia do que se vai escrever para que se adapte 
ao público e à forma como irá organizar o seu escrito. No entanto, é importante notar 
que, mesmo com essas providências tomadas, a primeira versão, ou mesmo: 
primeiras versões estarão longe do formato final que pretende atingir. 
A primeira atividade é pensar sobre o assunto, ao mesmo tempo em que 
escreve as idéias em um rascunho para organizá-las de maneira lógica. Este 
exercício ajuda a manter em perspectiva o artigo e selecionar os tópicos que serão 
abordados e como o serão. Provavelmente, este rascunho será borrado, terão setas 
conectando uma idéia a outra, lembretes etc., mas é a forma como se começa. 
Tenham em mente quais respostas devem responder ao público que lerá o 
seu trabalho, você deve responder ao seguinte: 
a) Por que fez esse trabalho? (introdução, justificativa e objetivos); 
b) Como o fez? (materiais e métodos); 
c) O que encontrou? (resultados); 
d) O que acha que seus resultados significam? (discussão e conclusões) 
Em seguida deve-se escrever um resumo, destacando uma sentença para a 
justificativa, os objetivos, uma referência aos métodos utilizados, lista dos resultados 
mais importantes e qualquer conclusão alcançada. Assim, segundo aquela autora, 
você poderá começar a escrever o artigo em si de forma organizada. 
Tente começar escrevendo as partes mais simples, normalmente os 
“materiais e métodos”, e os “resultados”. Depois, escreva as outras partes, 
“introdução” (com justificativa e objetivos), “discussão” e “conclusões”, sem perder 
de vista o seu objetivo geral, que dirá o ponto que deve enfatizar no trabalho. 
Abaixo, encontra-se amostragemcorrespondente ao conteúdo que deve ser 
mostrado no trabalho. Ao organizar cada um dos tópicos, lembre-se que a 
organização parte das unidades mais abrangentes para as menos abrangentes. 
Assim, pense em “subseções” e “parágrafos” dentro de cada “seção” a ser escrita. 
 
A Introdução deve servir a três propósitos: 
1- Chamar a atenção para o assunto específico ou hipótese que irá discutir, 
2- Fornecer um respaldo e justificar um estudo em relação à sua importância 
e ao resultado de outros estudos, e, 
3- Listar os objetivos do seu projeto de pesquisa ou fornecer à audiência 
informação sobre o que você planeja alcançar no seu projeto. 
A seção de Métodos será uma receita revelando como se adquiriu os dados. 
A organização aqui é normalmente fácil, com processos passo a passo 
mantidos na mesma ordem que os objetivos que você listou na introdução. Você 
pode prefaciar este procedimento com uma listagem dos materiais usados, 
condições apresentadas, ou design do projeto. Além da necessidade de detalhes 
nos materiais e métodos utilizados, a audiência também estará fazendo duas 
perguntas principais: 
Dá para acreditar no trabalho do pesquisador? E Posso utilizar os mesmos 
métodos? Para responder a essas perguntas, você deve fornecer informação 
completa sobre ingredientes, ações, condições, desenho experimental, replicações, 
repetições, e análise estatística. Pergunte a si mesmo: Poderia um outro cientista 
seguir as minhas palavras nesta parte do artigo e realizar os mesmos experimentos 
com os mesmos resultados? Uma seção de métodos bem escrita apoiará uma 
resposta positiva. 
Os Resultados devem ser organizados de forma que o leitor vá de uma 
exposição à outra dos dados com desenvolvimento lógico mostrando como os seus 
achados satisfazem os seus objetivos. Os resultados podem ser apresentados na 
mesma ordem que os objetivos ou os procedimentos experimentais. Os dados são 
freqüentemente apresentados em tabelas ou figuras, e o texto servirá simplesmente 
para ligar os dados aos seus objetivos ou para chamar atenção aos pontos 
principais. 
Além da validade do desenho experimental que apresenta nos seus métodos, 
seus resultados e sua Discussão estabelecerá a sua credibilidade. A discussão 
algumas vezes acompanha os resultados, enquanto em outras comporá uma seção 
separada. O comentário fornecerá uma interpretação dos resultados e mostrará 
relações com outras pesquisas. Sumariar afirmações “amarrará” os resultados como 
delineados pelos vários conjuntos de dados. 
A discussão deverá apresentar o significado geral do seu trabalho e ajudará a 
direcionar o pensamento da sua audiência, mas uma vez que tenha feito uma 
afirmação sobre o que os seus dados querem dizer, não vá muito a fundo com 
especulação. Mostre como os resultados se adequam ou os compare com aqueles 
de estudos similares, e deixe para a mente dos leitores a maior parte da 
especulação. Pense no seu trabalho como uma peça de arte colocada à frente dos 
espectadores. Assegure-se de que seus objetivos, métodos e resultados são claros, 
e então apenas deixe-os ler suas próprias interpretações nele. Por outro lado, não 
hesite em sugerir uma direção que você deseja que o pensamento dos leitores deva 
tomar; apenas não exagere suas próprias especulações. 
Assegure-se de fazer afirmações conclusivas ao final da sua discussão ou em 
uma seção chamada Conclusões. Enumere sucintamente essas conclusões; elas 
devem ser os pontos que permanecerão mais tempo na mente dos leitores. 
Primeiro, ao começar a escrever pense de forma prática; não espere por uma 
idéia brilhante para começar a escrever, você deve seguir simplesmente quatro 
abordagens: defina, compare-contraste, enumere, e forneça causa-efeito. 
Segundo, não esqueça de fazer transições entre os parágrafos, para que as idéias 
em um texto tenham ligação entre si. Finalmente, não esqueça as regras para 
escritos científicos e técnicos: 
a) Pode-se ser interpretado de mais de uma forma, está errado; 
b) Conheça sua audiência; conheça o seu assunto; conheça o seu propósito; 
c) Se você não consegue pensar em uma razão para colocar uma vírgula, 
deixe para lá; 
d) Mantenha seu escrito claro, conciso e correto; 
 
Pesquisar é quase que sinônimo de estudar, significando, quando muito, 
uma forma especial de estudo. O acadêmico que estuda para melhor fundamentar 
sua argumentação no processo faz pesquisa, sem dúvida. Especificamente, 
contudo, o trabalho de pesquisa é mais ambicioso, apresentando-se de forma 
sistemática, com pretensões de racionalidade e aplicação generalizada. Ele precisa 
apoiar-se o mais claramente possível no objeto investigado, seja este objeto formado 
por eventos, um conjunto de normas ou opiniões de leigos, agentes jurídicos, 
doutrinadores. Daí a importância das fontes de referência, que serão comentadas 
adiante. 
Devido à inseparabilidade entre teoria e práxis, o trabalho de pesquisa 
precisa descrever seus pontos de partida e ao mesmo tempo problematizá-los e 
explicá-los, isto é, procurar compreendê-los dentro de uma visão (“teoria”) de mundo 
coerente. Esquecer as bases empíricas do direito faz a “visão de mundo” irreal e 
inútil, ainda que pareça coerente; reduzir-se a descrever dados empíricos sem uma 
teoria, por outro lado, deixa a informação fora de rumo e dificulta a comunicação. 
Ainda que um trabalho de pesquisa possa ser predominantemente 
conceitual ou predominantemente empírico, o pesquisador deve ter o cuidado de 
explicitar as inter-relações entre as duas formas de abordagem: se quiser conceituar 
a diferença entre a prescrição e a decadência, nada melhor do que ajuntar exemplos 
reais e atuais, além da análise de precedentes, jurisprudência, casos concretos. 
Parece-nos, portanto, que um capítulo “empírico” ou mesmo referências constantes 
a fatos reais só têm a enriquecer um trabalho de pesquisa “teórico”. 
Conceitualmente, então, devendo mais ser entendidas como fases de 
uma única tarefa do que como atitudes distintas, podem-se dividir a pesquisa em 
bibliográfica e empírica. 
Pesquisa bibliográfica é aquela desenvolvida a partir de material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, mas ela também 
inclui outras formas de publicação, tais como artigos de jornais e revistas dirigidos ao 
público em geral. No caso da pesquisa jurídica, é importante também o estudo de 
documentos como leis, repertórios de jurisprudência, sentenças, contratos, anais 
legislativos, pareceres etc., constituindo uma vertente específica da pesquisa 
bibliográfica que podemos chamar de documental. 
á na pesquisa empírica, o pesquisador vai mais diretamente aos eventos 
e fatos, sem intermediação de outro observador, investigando as variáveis de seu 
objeto e tentando explicá-las controladamente. Seus métodos são muitos, tais como 
questionários, entrevistas, estudos de caso, entre outros. 
A pesquisa jurídica pode ser classificada, dentre outros critérios, em 
científica, que tem por fim descrever e criticar os fenômenos definidos como objeto, 
e dogmática, destinada a sugerir estratégias de argumentação e decisão diante de 
conflitos a partir de normas jurídicas estabelecidas. 
A parte mais importante é dividir o tema escolhido em tópicos 
razoavelmente detalhados: 
 
4. PASSOS PARA SE ELABORAR UM TRABALHO CIENTÍFICO 
 
1. INTRODUÇÃO (elemento primário: todas as letras maiúsculas e em negrito) 
 
1.1.IMPORTÂNCIA DO TEMA (elemento secundário: todas as letras maiúsculas e 
sem negrito) 
 
1.2.JUSTIFICATIVA. 
 
1.3. OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS. 
 
2. HIPÓTESES DE TRABALHO. 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1.MATERIAL E MÉTODOS. 
3.2. UNIVERSO. 
3.3. INSTRUMENTOS. 
3.4. PROCEDIMENTOS 
 
4.CONCEITOS BÁSICOS. 
 
6. CONCLUSÕES 
 
7. CRONOGRAMA 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Uma regra geral importante é atentarpara a necessidade de referir 
especificamente, no decorrer do texto, tudo aquilo que aparecer listado na 
bibliografia. E vice-versa. Conforme já sugerido, não se devem listar obras de leitura 
obrigatória ou fontes que, embora tenham sido importantes na formação do 
pesquisador, pouco ou nada tenham que ver com a efetiva elaboração daquela 
pesquisa e não apareçam diretamente referidas nos rodapés. 
Fontes não-bibliográficas de pesquisa, tão ao gosto dos demais 
estudiosos dos fenômenos sociais, não vêm sendo utilizadas pelos juristas como 
seria de desejar: questionários, entrevistas, amostragens estatísticas, dentre outros 
métodos, desde que corretamente conduzidos só trarão conseqüências benéficas à 
credibilidade de uma pesquisa jurídica. Até mesmo relatos provenientes de 
observações pessoais quase nunca são aproveitados, perdendo-se por vezes a rica 
experiência que juízes, advogados, procuradores, promotores que querem participar 
das discussões científicas têm a relatar. 
Outros meios importantes de acesso a fontes de pesquisa jurídica são as 
redes de computação, eficientes para consulta a bibliotecas, legislação, 
jurisprudência e a imensa gama de informações que possibilita a aquisição de 
conhecimentos. Com as redes computacionais, desde que domine alguma língua 
estrangeira mais universal, qualquer pessoa pode comunicar-se e acessar de 
imediato fontes antes indisponíveis. 
 
4.1. REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO 
 
Como forma de linguagem que é, ao trabalho científico aplicam-se, em 
princípio, as mesmas regras do bem redigir: clareza, concisão, objetividade etc. 
Cada capítulo deve cuidar de um tema, dentro deles cada subitem tem um assunto 
específico, cada parágrafo precisa expressar uma idéia, tudo isso em função da 
unidade e coerência internas quanto a títulos e subtítulos, para que não se repita em 
uma parte o que já foi dito em outra, atentando rigidamente para as relações contém 
e está contido etc. 
A clareza é fundamental. E o trabalho tem de partir de um suporte de 
conhecimentos que o leitor divida com o autor. Se o leitor que o autor tem em mente 
é iniciante, o trabalho deve partir de bases genéricas, senso comum sobre o direito; 
se o leitor é especializado, o autor pode começar mais especificamente. Mas a regra 
é a mesma: começar mostrando ao leitor o ponto de partida que se supõe ser 
dominado por ele. 
Tudo isso levando também em conta o espaço disponível: trazer a 
novidade com clareza, sem ser repetitivo ou óbvio. É inútil escrever para si mesmo 
ou achar que o leitor sabe tudo o que o autor sabe, pois aí se tem o dilema: quem 
domina os pressupostos do tema não precisa ler o texto do autor, pois ele nada 
acrescenta; quem não os domina, simplesmente não compreende patavina do que 
se diz no trabalho. Ambas as opções deixam a desejar. 
 
4.2. TIPOS DE PESQUISAS: 
 
O que é Pesquisa? 
De acordo com OLIVEIRA, (2002, p. 62), “a pesquisa tem como objetivo 
estabelecer uma série de compreensões a fim de construir respostas para as 
indagações e questões levantadas nos diversos ramos do conhecimento humano”. 
A pesquisa, tanto para efeito científico como profissional; envolve a 
abertura de horizontes e a apresentação de diretrizes fundamentais, que podem 
contribuir para o desenvolvimento do conhecimento, portanto, pesquisar significa 
planejar cuidadosamente uma investigação de acordo com as normas da 
Metodologia Científica, tanto em termos de forma como de conteúdo. 
 
Pesquisa Bibliográfica: 
A pesquisa bibliográfica não deve ser confundida, como acontece 
freqüentemente, com a pesquisa de documentos. 
Entende-se por pesquisa bibliográfica o ato de fichar, relacionar, ler, 
arquivar, fazer resumos de assuntos relacionados com a pesquisa em questão. 
 
Fases da Pesquisa e do Levantamento Bibliográfico 
 
SALOMON1 demonstra que a pesquisa bibliográfica deve fundamentar-se 
em conhecimentos de bibliografia, documentação, envolvendo: identificação, 
localização, fichamento e arquivamento, obtenção da informação, redação do 
trabalho. 
Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. 
 Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o 
resultado. 
 
1
 SALOMON, Délcio. Apud Sérgio Luiz de Oliveira, Metodologia Científica Aplicada ao Direito, 
2.ed.,São Paulo: Pioneira Thomson Learning Ltda, 2002, p.67. 
Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo 
ou num fenômeno. 
Exemplo: Saber como os peixes respiram. 
 
Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social. 
Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica. 
 
Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado. 
Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira. 
 
Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria. 
Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica. 
 
Procuramos, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras 
definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (UFPR), para 
elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, 
a responsabilidade é da desatenção do autor. 
Quando falamos de um curso superior, estamos nos referindo, 
indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que qualquer Faculdade nada mais é 
do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta 
disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. Se os 
alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que 
Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do 
saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo 
e "ciência" que dizer saber. 
 
5. O PROJETO DE PESQUISA 
 
1. Escolha do tema 
Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema 
para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que 
devem ser levadas em consideração nesta escolha: 
- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal. 
 
Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta 
atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser 
trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa 
num exercício de tortura e sofrimento. 
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. 
 
Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de 
atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo 
dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à 
pesquisa. 
 
5.1. FATORES EXTERNOS 
 
- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus 
valores acadêmicos e sociais: 
 
Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um 
trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele 
tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a 
sociedade em geral. 
 - O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho: 
 Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da 
pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão 
cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo 
possível para a conclusão do trabalho. 
- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador 
 Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para 
consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e 
não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao 
pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maiorpara a 
realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas 
deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja 
ultrapassado. 
 
 
 
6. LEVANTAMENTO OU REVISÃO DE LITERATURA 
 
O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos 
para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de 
pesquisa. 
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de 
informações existentes, devendo de tal forma, citar a fonte de onde se colheu o 
material, sempre observando a forma de destacar nas referências bibliográficas: 
AUTOR, Título da obra, edição, local, editora, data. 
Exemplo: 
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 8.ed. São Paulo: 
Atlas ,1999. 
 
O PROBLEMA 
 
O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois 
de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma 
hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. 
 Exemplo: 
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça. 
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade. 
 
HIPÓTESE 
 
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma 
afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao problema levantado 
no tema escolhido para pesquisa. 
O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a hipótese (ou 
suposição) levantada. 
Exemplo: (em relação ao Problema definido acima) 
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as 
mulheres dos processos decisórios. 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
A justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o 
convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O 
tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância, 
para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. 
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar 
justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser 
buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser 
estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal 
empreendimento. 
 
OBJETIVOS 
 
A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com 
a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. 
Os objetivos podem ser separados em Objetivos Gerais e Objetivos 
Específicos, sempre iniciando um objetivo com um verbo no infinitivo. 
 
METODOLOGIA 
 
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de 
toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. 
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado 
(questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da 
divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo 
aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. 
Exemplo: 
Para realização deste trabalho foi utilizado o Método Hipotético-Dedutivo, proposto 
por POPPER, que, de acordo com GIL2, (1999, p.30), consiste na adoção da 
seguinte linha de raciocínio: 
 
2
 GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 8.ed., São Paulo: Atlas S.A. 1999, 
p.30. 
 
 
Quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são 
insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge um problema. Para 
tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas 
conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se 
conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas; enquanto que no 
método dedutivo, procura-se a todo custo confirmar a hipótese, no método 
hipotético-dedutivo, ao contrário, procurando evidências empíricas para 
derrubá-la. 
 
Também foi utilizado o método comparativo, que segundo FACHIN3, 
(2002, p. 37), afirma que é o método que “consiste em investigar coisas ou fatos e 
explicá-los segundo suas experiências e suas diferenças. Geralmente o método 
comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou 
de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos”. 
 
6. 2- OS MÉTODOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 
 
6.2.1- O Método Científico: 
Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-se 
necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua 
verificação, ou, determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento. 
 
6.2.2. Os Métodos Gerais Das Ciências Sociais 
 
Características Básicas dos Métodos Gerais 
Três são os métodos gerais mais adotados nas ciências humanas: 
• O hipotético-dedutivo 
• O dialético 
• O fenomenológico 
 
a)O Método Hipotético-dedutivo 
 
3
 FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia.4.ed. São Paulo: Saraiva. 2008, p.37. 
Este método é apresentado à ciência como tentativa de superação das 
limitações dos dois métodos clássicos: o dedutivo e o indutivo. 
O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o que parte do 
geral e, a seguir ao particular. O raciocínio dedutivo parte dos princípios 
considerados como verdadeiros e indiscutíveis para chegar a conclusões de maneira 
puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica. 
O raciocínio indutivo influenciou muito o pensamento científico; desde o 
aparecimento dos trabalhos de Francis Bacon (1521-1526) e de outros empiristas, o 
método indutivo passou a ser visto como um método por excelência das ciências 
naturais. 
POPPER e outros autores propõem que a Ciência se construa a partir do método 
hipotético-dedutivo. 
a)uma hipótese é dita sustentável se for confirmada: é chamada de proposição. 
b)uma hipótese é dita válida se for dedutível: é chamada teorema. 
c)um sistema de hipóteses sustentáveis é chamado de sistema indutivo. 
d)um sistema de hipóteses válidas é chamado de sistema dedutivo. 
e)um sistema indutivo-dedutivo (hipotético-dedutivo), ou teoria científica, é um 
sistema no qual determinadas hipóteses válidas são sustentáveis e nenhuma ( ou 
quase nenhuma) insustentável. 
 
6.3 O MÉTODO DIALÉTICO 
As considerações acerca da dialética costumam ser polêmicas, porque 
invariavelmente conduzem a questão a questões de natureza ideológica. 
Pode-se, fundamentalmente, considerá-la sob três aspectos: 
a) Como filosofia da natureza; 
b) Como lógica do pensamento aplicada à compreensão do processo histórico 
das mudanças e dos conflitos sociais; e 
c) Como método de investigação da realidade. 
A dialética, enquanto metodologia é compreendida de maneira diversa, segundo os 
autores. É possível, porém, identificar alguns princípios que são comuns na 
abordagem dialética: 
a) Princípio da unidade e luta dos contrários. Todos os objetos e fenômenos 
apresentam aspectos contraditórios, que são organicamente unidos e 
constituem a indissolúvel unidade dos opostos. 
b) Princípio da transformação das mudanças quantitativas em qualitativas. 
Quantidade e qualidade são características imanentes a todos os objetos e 
fenômenos, e estão inter-relacionadas. No processo de desenvolvimento, as 
mudanças quantitativas graduais geram mudanças qualitativas, e esta 
transformação se opera por saltos. 
c) Princípio da negação da negação. O desenvolvimento processa-se em 
espiral, com a repetição em estágios superiores de certos aspectos e traços 
dos estágios inferiores. 
 
O Método Dialético tem sido apresentado muitas vezes como incompatível com o 
método hipotético-dedutivo, em virtude de estar este último vinculado à lógica 
positivista. 
 
O Método Fenomenológico 
O Método fenomenológico, tal como foi apresentado por Edmund Husser, propõe-se 
a estabeleceruma base segura, liberta de pressuposições, para todas as ciências. 
O Método fenomenológico não é dedutivo, nem empírico; consiste em mostrar o que 
é dado e em estabelecer dados. 
Para HUSSEL, existem duas espécies de ciências: ciências de fatos, que se 
fundamentam na experiência sensível, e ciências de essências, à quais compete a 
instituição essencial, a “visão dos eidos” 
 
6.4. ETAPAS DA PESQUISA 
As pesquisas sociais, tanto por seus objetivos, quanto pelos 
procedimentos que envolvem, são muito diferentes entre si. Por essa razão torna-se 
impossível apresentar um esquema que indique todos os passos do processo da 
pesquisa. 
O esquema adotado compreende nove etapas: 
• Formulação do problema; 
• Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos; 
• Delineamento da pesquisa; 
• Operacionalização dos conceitos e variáveis; 
• Seleção da amostra; 
• Elaboração dos instrumentos de coleta de dados; 
• Análise e interpretação dos resultados; 
• Redação do relatório. 
CRONOGRAMA 
 
 O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho 
de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão 
definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados 
pelo autor do trabalho. 
 Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, 
bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo 
adotados por cada pesquisador. 
 
Exemplo: 
 
 ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1 Levantamento de literatura X 
2 Montagem do Projeto X 
3 Coleta de dados X X X 
4 Tratamento dos dados X X X X 
5 Elaboração do Relatório Final X X X 
6 Revisão do texto X 
7 Entrega do trabalho X 
 
 
7. CITAÇÕES 
 
7.1. CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ 
 
 A citação é a informação extraída de outra fonte para esclarecer o que se 
pretende explicar ou apoiar. 
 
7.2. SISTEMAS DE CHAMADA DA CITAÇÃO NO TEXTO 
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-data. 
Qualquer dos dois métodos adotados deve ser seguido em todo o documento, 
mantendo, inclusive, correlação com a lista de referências apresentada ao final do 
trabalho. 
7.3. SISTEMA NUMÉRICO 
As citações têm numeração única e consecutiva para todo o documento. Toda vez 
que um documento for introduzido a numeração deverá ser revista. 
7.4. SISTEMA AUTOR-DATA 
As citações são feitas pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável, ou 
ainda, pelo título de entrada (caso a autoria não esteja declarada), seguida da data 
de publicação do documento, separados por vírgula e entre parênteses. 
7.5. CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL 
É a transcrição fiel de palavras ou trechos de um texto. Na citação direta, a 
pontuação e redação são rigorosamente respeitadas. O texto reproduzido deve 
aparecer entre aspas duplas, com indicação do(s) autor(es), da(s) página(s) e 
referência à obra consultada. 
 
Exemplo: De acordo com BRUNO (2001, p.112) "[...] a citação deve reproduzir o 
fraseado, a ortografia e a pontuação interna da fonte original, mesmo quando a fonte 
contém erros”. 
Obs. Neste caso, o autor citado é parte do texto, sendo assim seu sobrenome é 
digitado com a primeira letra em caixa alta e as demais em letras minúsculas. A data 
de publicação e a página da qual o texto foi extraído são apresentados dentro dos 
parênteses. 
Citações direta ou textual com mais de três linhas 
Devem aparecer destacadas e com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra 
menor que a do texto e sem a utilização de aspas. Deve ser deixada uma linha em 
branco entre a citação e os parágrafos anterior e posterior. 
Exemplo: CASTRO (2001, p.51) ensina: 
 
O que são vocabulários estruturados? São coleções de termos, organizadas 
segundo uma metodologia na qual é possível especificar as relações entre 
conceitos com o propósito de facilitar o acesso à informação. Os 
vocabulários são usados como uma espécie de filtros entre a linguagem 
utilizada pelo autor e a terminologia da área e também podem ser 
considerados como assistentes de pesquisa, ajudando o usuário a refinar, 
expandir ou enriquecer suas pesquisas, proporcionando resultados mais 
objetivos. 
 
Citação com um autor 
Exemplo 1 (autor como parte do texto) 
Como afirma LEME (2001, p. 524) "A transferência envolve generalização de 
estímulos, que passam a controlar o comportamento em uma situação diferente 
daquela em que foi adquirido”. 
Citação com dois ou três autores 
Exemplo 1 (autor como parte do texto) 
Conforme destacam VALLS e VERGUEIRO (1998) a aplicação de conceitos de 
gestão de qualidade em serviços de informação passam, necessariamente, pela 
variável: identificação das necessidades dos clientes. 
Citação com mais de três autores 
Indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expressão et al (= e outros) 
Exemplo: As pessoas quando estão dormindo não estão inativas (CARDOSO et al, 
1997). 
Citação de vários autores a uma mesma idéia 
Citar as referências obedecendo à ordem alfabética dos sobrenomes dos autores. 
Exemplo 1 (autor como parte do texto) 
Segundo Foulkes e Cartwright4 (1999), Lindzey (1977) e Schulze (1997) nas 
pesquisas sobre privação de sono, encontram-se frequentemente que, na ausência 
do sono REM, “a pessoa tem falta de concentração, ataxia, problemas de memória e 
linguagem, chegando a experimentar alucinações”. 
Notas de rodapé 
Indicações, observações ou aditamento ao texto feitos pelo autor, tradutor ou 
editor. As notas de rodapé podem ser de referência ou explicativas. 
Notas de referência 
Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra 
onde o assunto foi abordado. Sua numeração é feita por algarismos arábicos, 
devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se 
inicia a numeração a cada página. 
Notas explicativas 
Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não 
possam ser incluídas no texto. É apresentada em algarismos arábicos, devendo ter 
numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia a 
numeração a cada página. 
 
 
4
 Normas ABNT- 
8. CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS 
1. Papel (A4), 
2. Configurações de margens: 
a) Borda superior: 3 cm; 
b) Borda inferior: 2 cm; 
c) Lateral esquerda: 3 cm; 
d) Lateral direita: 2 cm. 
3. Espaçamento entrelinhas: 1,5 cm. 
4. Fonte de digitação:, Arial 12, ou Times New Roman 13. 
5. Parágrafo: recuo de 2 cm. 
 
8.1. LEMBRETES SOBRE A REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO5 
 Para redigir um trabalho científico, deve-se ater às funções gerais da 
linguagem, que basicamente são: 
a) Expressiva: quando transmite sentimentos, como a poesia e a literatura; 
b) Persuasiva: como alguns textos da lei, a retórica e a publicidade; 
c) Informativa: visa transmitir informações científicas, de modo claro e preciso. É 
a esta última que se deve ater, na redação de um trabalho metodológico. 
Enquanto técnica, a linguagem científica é acadêmica e didática, ou seja, visa 
transmitir conhecimentos com precisão e objetividade. “Nela sublinha-se mais a 
exatidão e a sobriedade do que a elegância e o efeito estético6”. 
 Assim, temos como características da linguagem científica7: 
• Clareza: deve-se evitar ambigüidade, pressupostos e idéias implícitas, bem 
como expressões imprecisas no texto redigido; 
 
5
 CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa Jurídica: Metodologia da aprendizagem.,2.ed. Curitiba: 
Juruá, 2006,p.41. 
6
 SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e Técnicas da pesquisa bibliográfica, 9.ed,Porto 
Alegre: Sulina, 2008, p.172. 
7
 SALVADOR, op. cit.,p. 194. 
• Objetividade: tanto quanto possível, deve-se evitar a interferência de valores, 
opiniões do pesquisador e, conhecendo a impossibilidade da neutralidade 
científica, recomenda-se a consciência sobre o possível “distanciamento”, 
essencial à análise crítica das várias teorias; 
• Correção gramatical: refere-se à concordância, grafia correta das palavras, 
pontuação e também de um estilo da escrita. Para tal, observa-se que os 
termos não utilizados em Língua Portuguesa deverão ser grafados em itálico. 
9. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 Na organização do trabalho monográfico, podemos tomar por base a seguinte 
seqüência, de acordo com a Resolução 01/2001 das Faculdades Unificadas de Foz 
do Iguaçu, pela Direção, representada pelo Ilmo. Sr. Professor Acir Bueno de 
Camargo: 
O PROJETO DE MONOGRAFIA: 
“Em seu art.4º - A estrutura do Projeto de Monografia deve obedecer aos critérios 
formais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem 
como as regras previstas no manual específico para trabalhos científicos da IES, 
assim como supletivamente as Normas para Apresentação de Documentos 
Científicos editadas pela ABNT - NBRs”. 
Art.5º- A estrutura formal do projeto de monografia compõe-se dos seguintes itens: 
I- Elementos pré-textuais: (Para o Curso de Direito) 
a) Capa; 
b) Folha de rosto; 
c) Folha de aprovação; 
d) Dedicatória (facultativo); 
e) Agradecimentos (facultativo); 
f) Sumário; 
II- Elementos textuais: 
1- Introdução; 
a) O tema em estudo; 
b) Delimitação do estudo; 
c) O problema em estudo; 
2- Referencial Teórico: 
a) Definição dos conceitos; 
b) Apresentação dos modelos; 
c) Discussão teórica (facultativo) 
3- Objetivos: 
a) Objetivos gerais e específicos; 
b) Hipóteses; 
c) Justificativas. 
4- Metodologia: 
a) Caracterização do tipo de pesquisa; 
b) definição do universo e fontes de dados; 
c) Método utilizado 
5- Cronograma: 
a) Período de realização; 
b) Atividades a serem desenvolvidas; 
6- Referencial Bibliográfico. 
III- Elementos pós-textuais: 
Anexos, Apêndice, etc. 
A MONOGRAFIA OU TCC 
Estrutura Formal: 
IV- Elementos externos: 
a) Capa 
b) Lombada (somente quando a capa for dura). 
II- Elementos pré-textuais: 
a) Folha de rosto; 
b) Termo de Aprovação da Banca Examinadora; 
c) Dedicatória (facultativo) 
d) Agradecimentos (facultativo) 
e) Listas de abreviações, ilustrações, tabelas e gráficos (facultativo) 
f) Sumário. 
 III- Elementos textuais: 
b) Introdução 
c) Desenvolvimento propriamente dito; 
d) Conclusão 
Obs. Não necessariamente com esta divisão e denominação, mas nesta 
seqüência, divididos em capítulos, seções e subseções quantos forem 
necessários para o detalhamento da pesquisa, devidamente intitulados e 
enumerados8. 
IV- Elementos pós-textuais: 
a) Anexos (facultativo) 
b) Glossário (facultativo) 
c) Índice onomástico (facultativo) 
d) Índice alfabético-remissivo (facultativo) 
e) Referências Bibliográficas; 
f) Índice 
§ 1º - As folhas componentes dos elementos pré-textuais serão enumeradas 
em algarismos romanos, ao passo que as folhas dos elementos textuais e 
pós-textuais serão enumeradas em algarismos arábicos. 
§ 2º - A Capa da Monografia deve conter os seguintes elementos, nesta 
ordem: 
Nome da Instituição de Ensino; 
Nome do Curso: 
Título do Trabalho; 
Nome do Autor; 
Local e data. 
 
8
 Idem, ibidem 
§ 4º - A folha de rosto conterá os mesmos elementos da capa, acrescidos da 
natureza acadêmica, nome do Orientador, local e ano. 
§ 5º - O termo de Aprovação será assinado pelos professores integrantes da 
Banca Examinadora, somente após a aprovação sem ressalvas, contendo o 
nome do autor, o título do trabalho, o texto da aprovação, nome e assinatura 
dos componentes da Banca Examinadora, local e data da aprovação. 
Nas Referências Bibliográficas 
VIEIRA, Sônia. Como Escrever uma Tese. 5.ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 
( AUTOR, Título, edição. Local: Nome da editora, data) 
Pesquisa eletrônica: 
VIEIRA, Adalberto. Os Novos Rumos da Globalização. Disponível em: 
<http://www.gov.br> , acesso em 15/08/2004. (ou 15/ ago/ 2004.) 
 
 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BACHELARD, G. P. – Novo Espírito Científico. 5.ed. São Paulo: Tempo Brasileiro, 
1999. 
 
CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa Jurídica: Metodologia da aprendizagem. 
2.ed. Curitiba: Juruá, 2008. 
 
CASTRO, C. M. – A Prática da Pesquisa. 5.ed. São Paulo: McGraw – Hill Ltdª, 
2005. 
 
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia Científica, 9.ed. São Paulo: MacGrw-
Hill do Brasil, 2002. 
 
DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência. 3.ed. São Paulo: Atlas,1999. 
 
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
GIL, Antônio Carlos. Pesquisa Social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
LAKATOS, Eva Maria – Metodologia Científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. 4.ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2000. 
 
OLIVEIRA, Sílvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: 
Thomson, 2002. 
 
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de Monografía Jurídica. 5.ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008. 
 
SALOMON, Délcio. Como fazer uma Monografia. 6.ed. Belo Horizonte: 
Interlivros,1999. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia Científica. 22.ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
Normas para Apresentação de Documentos Científicos – UFPRVIEIRA, Sônia. 
Como Escrever uma Tese. 5.ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 
 
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e Técnicas da pesquisa bibliográfica, 
8.ed. Porto Alegre: Sulina, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS ABNT PARA MONOGRAFIAS – UDC 
 
Papel A 4 
Fonte: Arial 12 
Borda Superior: 3cm 
Borda Inferior: 2 cm 
Lateral Direita: 2cm 
Lateral esquerda: 3cm 
Espaçamento estrelinhas: 1,5cm 
Texto: Mínimo de 30 páginas (da Introdução à Conclusão, de acordo com a 
Resolução do NMF, em seu artigo 1º) 
Parágrafos de 2 cm 
 
Os Trabalhos de Conclusão de curso deverão seguir a resolução nº 01/2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as 
transformações futuras” 
 
 UDC – FACULDADE INTEGRADA DAS CATARATAS 
 CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS 
 GERENCIAIS COM ÊNFASE EM GESTÃO E NEGÓCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
NOME DO ACADÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2012 
“Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as 
transformações futuras” 
 
NOME DO ACADÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
Trabalho de conclusão de Curso como requisito 
parcial para obtenção do grau do Curso de 
Tecnologia em Processos Gerenciais com Ênfase em 
Gestão e Negócios da Faculdade Integrada das 
Cataratas, sob a orientação do Professor 
nononononononono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2012
 40
3ª Página: 
DEDICATÓRIA (facultativo) 
 
 
4ª Página: 
AGRADECIMENTOS (facultativo) 
 
 
 
5ª Página: 
Listas de abreviações, ilustrações, tabelas e gráficos (facultativo) 
 
 
6ª Página: 
SUMÁRIO 
 
 
 41
ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Introdução deve servir a três propósitos: 
a) Chamar a atenção para o assunto específico ou hipóteses que irá discutir; 
b) Fornecer um respaldo e justificar um estudo emrelação a sua importância; 
c) Fornecer informação sobre o que você pretende demonstrar no trabalho. 
 
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 
1º: Sempre ter como respaldo o que os autores das referências bibliográficas 
afirmam 
Ex: DINIZ, (2008, p. 123), afirma que..... 
 
2º: Dividir em itens e subitens 
 
3º: Caso seja retirado de endereços eletrônicos, sempre colocar: 
AUTOR, disponível em <http://www...), acesso em: dia/mês/ano. 
 
4º: Inserir notas de rodapé (explicativas). 
 
 
CONCLUSÃO 
 
REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXUAIS: 
a) ANEXOS (facultativo) 
b) GLOSSÁRIO (facultativo) 
c) ÍNDICE ONOMÁSTICO (facultativo) 
d) ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO (facultativo) 
e) ÍNDICE (facultativo) 
 
 
 42
CITAÇÕES: 
a) Citação até 3 linhas: 
- Fonte: arial 12, espaçamento entrelinhas de 1,5cm, entre aspas e em itálico. 
b) Citação acima de 3 linhas: 
- Fonte: arial 10, espaçamento entrelinhas simples, sem aspas, sem parágrafos, com 
recuo de 4 cm após a margem, ou seja, recuo de parágrafo. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
a) Todas as referências citadas no trabalho deverão constar nas referências 
bibliográficas; 
b) Colocar em ordem alfabética por sobrenome do AUTOR; Ex: 
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, 
278 p. 
(O título da obra deverá ser grafado em negrito) 
AUTOR. Título da obra. edição. Local: Editora, ano, número de páginas que contém 
a obra consultada. 
 
Os endereços eletrônicos: Ex: 
Autor, disponível em <http://www...>, acesso em: dia/mês/ano. (todos que estiverem 
no trabalho). 
 
Na digitação dos trabalhos observar: 
a) Itens primários: 
Ex: 1. INTRODUÇÃO: item primário: contém apenas um número (todas as letras 
maiúsculas e em negrito). 
1.1. A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL: item secundário: contém 2 números 
(todas as letras deverão ser grafadas em maiúsculas e sem negrito). 
1.1.1. Menores de Rua no Brasil: item terciário: contém três números (apenas as 
iniciais de cada palavra deverão ser grafadas em maiúsculas e sem negrito, exceto: 
artigos, pronomes, preposições). 
 
 
 
 43
CITAÇÕES DE AUTORES 
 
1 AUTOR COMO PARTE DO TEXTO: 
Segundo VERGUEIRO, (1999, p.123) a aplicação de conceitos e gestos de 
qualidade de serviço...... 
2 Autores: 
Conforme destacam VALLS e VERGUEIRO (1999, p. 78) ............ 
Mais de 3 Autores: 
Indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expressão et al (= e outros) 
 
 
NOTAS DE RODAPÉ: 
Indicações, observações ou adiantamento do texto feitos pelo autor, tradutor eu 
editor. As notas de rodapé podem ser de referência ou explicativas. 
 
NOTAS DE REFERÊNCIA: 
Notas que indicam fontes consultadas ou remetem parte da obra onde o assunto foi 
abordado. Sua numeração é feita com algarismos arábicos, devendo ter numeração 
única e consecutiva para todo capítulo ou parte. 
 
NOTAS EXPLICATIVAS: 
São notas utilizadas para comentários, esclarecimentos ou explicações, que não 
podem ser incluídas no texto. É apresentada em algarismos arábicos, devendo ter 
numeração única e consecutiva. 
 
Obs. As notas de rodapé deverão ser elaboradas da mesma forma das Referências 
Bibliográficas acrescentando o nº da página (p.___) 
Para citar a mesma obra, coloca-se o nome do autor, op. cit. p.__. 
Para citar a mesma obra na mesma página, coloca-se: Idem, p.___

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