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A Produção De Texto Jornalístico

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A PRODUÇÃO DE TEXTO JORNALÍSTICO
A CATEGORIA E GÊNEROS OPINATIVOS
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
Para Marcushi (2003, p.4), podemos compreender “Gênero”, como sendo:
	“Textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes. Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida diária com padrões sócio-comunicativos característicos definidos por sua composição, objetivos enunciativos e estilo concretamente realizados por forças históricas, sociais, institucionais e tecnológicas.”
2
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
Na contemporaneidade, os gêneros servem, de acordo com Pereira e Rocha (2006), como “um instrumento que permite aos produtores e receptores codificar e decodificar seus textos”.
As pesquisas neste campo estão em constante atualização já que “há uma evolução nos gêneros, e isso é permitido pelas transformações da sociedade, porque o gênero está vinculado às características de espaço/tempo” (PEREIRA & ROCHA, 2006:46). 
3
Enfatizar que a classificação dos gêneros proposta por Marques de Melo é baseada em dois critérios: 1) A intencionalidade presente nos relatos
(o jornalismo como tentativa de reproduzir o real e como tentativa de ler o real). 2) A natureza estrutural do relato.
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
A teoria classificatória dos gêneros jornalísticos não se criou inicialmente com uma preocupação filológica ou literária, mas como uma técnica de trabalho para a análise sociológica de caráter quantitativo das mensagens que apareciam na imprensa [...] tornando-se um método seguro para a organização pedagógica dos estudos universitários sobre Jornalismo. (PARRAT, 2001)
4
Enfatizar que a classificação dos gêneros proposta por Marques de Melo é baseada em dois critérios: 1) A intencionalidade presente nos relatos
(o jornalismo como tentativa de reproduzir o real e como tentativa de ler o real). 2) A natureza estrutural do relato.
Critérios de classificação dos gêneros proposta por Marques de Melo:
1) Critério funcional: a intencionalidade presente nos relatos (informar, opinar e entreter)
2) Critério morfológico: a forma como o relato é produzido; a natureza estrutural do relato (recursos, padrão linguistico-discursivo)
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
5
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
Diz Melo (2010):
	“O jornalismo brasileiro permanece polarizado entre os gêneros informativo e opinativo. Contudo, suas tendências residuais evidenciaram o aparecimento de outros gêneros, seja de forma episódica ou intermitente, nos diversos tipos de veículos e formatos jornalísticos apresentados”.
“Essa estrutura permanece básica até hoje, não se alterou. O que houve, na verdade, foi o surgimento de novos gêneros, que atendem a novas funções. O gênero é funcional”. (Ibdem)
6
Trilogia Informativo-Opinativo-Interpretativo
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
As três categorias clássicas
Classificação de Luiz Beltrão (1980)
 Notícia
JORNALISMO INFORMATIVO Reportagem
 História de interesse humano
 Informação pela Imagem
B) JORNALISMO INTERPRETATIVO Reportagem em profundidade
C) JORNALISMO OPINATIVO 	Editorial
			 		Artigo
					Crônica
					Opinião ilustrada
					Opinião do leitor
7
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
Classificação de Melo (1985/2003)
A) JORNALISMO INFORMATIVO	Nota
						Notícia	
						Reportagem
						Entrevista
B) JORNALISMO OPINATIVO		Editorial	
					Comentário
					Artigo
					Resenha
					Coluna
					Crônica
					Caricatura
					Carta
8
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
Classificação de Melo (2010)
C) JORNALISMO UTILITÁRIO		Indicador
						Cotação	
						Roteiro	
						Serviço
D) JORNALISMO DIVERSIONAL (Textos com forte marcação de 
 recursos da literatura e da 
 ficção e apelo emotivo -história
 de interesse humano e história colorida)
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
E) JORNALISMO INTERPRETATIVO		Dossiê
						Perfil
						Enquete
						Cronologia
10
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Um panorama histórico sobre a diversidade de gêneros presentes na imprensa brasileira
O GÊNERO OPINATIVO
Conceito e características estruturais e narrativas
11
JORNALISMO OPINATIVO
concepção, finalidade e classificação
“HÁ NO JORNALISMO UMA DIMENSÃO OPINATIVA, A QUAL POR SEUS PRESSUPOSTOS, INTENÇÕES E OBJETIVOS, DISTANCIA-SE, SOBREMANEIRA, DA DIMENSÃO INFORMATIVA, IMPONDO-SE SIM, COMO GÊNERO NOBRE POR SUA ESSÊNCIA FORMADORA DE OPINIÃO, OU DE ASSENTADORA DE OPINIÕES JÁ FORMADAS. A ESTA DIMENSÃO DÁ-SE O NOME DE JORNALISMO OPINATIVO” (BELTRÃO 1980)
12
Retrospecto da aula anterior, salientando o lugar e a função privilegiada do JO no universo jornalístico. Que, ao contrário do que muitos ainda pressupõe ou pensam, longe de se tratar apenas uma dimensão espacial morfológica contida nos veículos e aberta à manifestação de opiniões sobre assuntos diversos, o JO se constitui uma dimensão de caráter influenciadora voltada à função de orientação e por vezes, educativa, a medida que reforça ou propaga certos pontos de vistas, visão de mundo.
JORNALISMO OPINATIVO
concepção, finalidade e classificação
Assim sendo, podemos concluir que, dentro das funções distintas que a instituição jornalística exerce cotidianamente sobre a sociedade, por meio dos diversos gêneros estabelecidos, está o Jornalismo Opinativo, cuja função principal é a de orientar, moldar opiniões, influenciar no processo de formação e/ou sedimentação de determinados pontos de vistas acerca de algo ou alguém, seguindo objetivos e interesses específicos. 
13
Os modos de opinar no jornalismo
Os núcleos opinativos
A opinião da empresa: manifesta-se através da linha editorial (Seleção, destaque, titulação, etc) e aparece oficialmente no editorial;
A opinião do jornalista: espaço aberto para a emissão da opinião do profissional regularmente assalariado e pertencente ao quadro da empresa e que se oficializa por meio de diveros gêneros (crônica, resenha, comentário, coluna, análise, e outros);
A opinião do colaborador: Opinião emitida, geralmente por personalidades representativas da sociedade civil e que se manifestam oficialmente em forma de artigos;
A opinião do leitor: espaço aberto para o leitor, espectador, ouvinte como forma de maior integralidade com os receptores e manunteção da relação de proximidade entre o veículo e o seu público fiel. Esta, se manifesta, sobretudo, por meio de cartas e comentários.
14
JORNALISMO OPINATIVO
concepção, finalidade e classificação
Para as autoras Rêgo e Amphilo (2010):
“No que diz respeito à formatação do estilo discursivo/argumentativo/persuasivo, a opinião se destaca no texto jornalístico como um gênero consolidado, facilmente identificável, toda via, sofre atualmente um processo evolutivo considerando, sobretudo, o novo jornalismo praticado nos suportes on-line, mesclando informação e opinião, tornando-se um gênero híbrido”. 
15
Falaremos sobre isso no próximo encontro, quando discutiremos a prática do JO na contemporaneidade e no espaço virtual.
JORNALISMO OPINATIVO
A classificação dos gêneros opinativos
FORMATOS DO JORNALISMO OPINATIVO (Classificação De José Marques De Melo)
EDITORIAL
COMENTÁRIOARTIGO
RESENHA
COLUNA
CRÔNICA
CARICATURA
CARTA
	OBS: ver apostila com detalhamento sobre cada um dos gêneros aqui apresentados.
16
GÊNEROS OPINATIVOS
Classificação dos gêneros: conceitos e especificidades
CARTA
CARICATURA
COLUNA
COMENTÁRIO
RESENHA
EDITORIAL
ARTIGO
17
Ir a leitura da apostila, na ordem decrescente...
CARTA E OS NOVOS ESPAÇOS ABERTOS AO LEITOR
GÊNEROS OPINATIVOS
Classificação dos gêneros: conceitos e especificidades
GÊNEROS OPINATIVOS
Classificação dos gêneros: conceitos e especificidades
CARICATURA: A CHARGE
O HUMOR SATÍRICO POR EXCELÊNCIA
GÊNEROS OPINATIVOS
Classificação dos gêneros: conceitos e especificidades
COLUNAS
COMENTÁRIO
GENERO PRESENTE NAS EMISSORAS DE RÁDIO E TV, E QUE SE CONFIGURA ATUALMENTE COM A AMPLIAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE COMENTARISTAS JORNALISTAS E NÃO JORNALISTAS ESPECIALIZADOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS (ECONOMIA, ESPORTE, RELAÇÃO INTERNACIONAL, ETC).
NO CASO DAS TV´S, APRESENTA-SE DIARIAMENTE NOS TELEJORNAIS DE FORMA DIVERSIFICADA (GRAVADO, AO VIVO) E COM NÚCLEO EMISSOR DIVERSIFICADO (COMENTARISTA CONTRATADO, ÂNCORA DO TELEJORNAL, OU PROFISSIONAL ESPECIALISTA OUVIDO ALEATORIAMENTE. CADA UM DESSES NÚCLEOS OPINATIVOS GUARDA SUAS PECULIARIDADES, SOBRETUDO NO TOCANTE À ESTRUTURA DISCURSIVA.
VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS DE COMENTÁRIOS TELEVISIVOS:
21
EDITORIAL E ARTIGO
EM SE TRATANDO DA IMPRENSA PROPRIAMENTE DITA, TRATAM-SE DOS DOIS GÊNEROS OPINATIVOS JORNALÍSTICOS POR EXCELÊNCIA, PRESENTE NOS JORNAIS E REVISTAS DE PEQUENA, MÉDIA E GRANDE CIRCULAÇÃO.
VER APOSTILA.
GÊNEROS OPINATIVOS
Classificação dos gêneros: conceitos e especificidades
A CRÔNICA
23
VER APOSTILA E VIDEOS COMO ILUSTRAÇAO DESTACANDO A CRONICA ESPORIVA E A CRONICA GERAL COM DESTAQUE PARA OS FATOS COTIDIANOS COM ASPECTO CRITICO E OUTRO POETICO, MAIS AMENO, QUE TRATA DE TEMAS SOCIAIS, DE FORMA LÍRICA. (Ver Pedro Bial, Veríssimo)
Evidenciar que no caso do jabour há uma proximidade da cronica com o comentário, e que a diferença está numa das caracteristicas distintas de uma e de outra: a de que, enquanto o comentário é mais focado, centrado num fato especifico, a cronica é mais generalizada. EX: enquanto a primeira se deteria em falar sobre os erros que tiraram o Seleção brasileira da Copa, a segunda se deteria em falar sobre os efeitos emocionais da saida da seleção.... Que por vezes se revezam. 
Lembrar de, ao apresentar o video de JAbour comparar o discurso com o de Alexandre Garcia que versa sobre o mesmo tema: a educação.
A CRÔNICA
 É vista como o mais literário dos gêneros jornalísticos. Seu surgimento encontra-se ligado as publicações periódicas de poetas e ficcionistas que viam na imprensa uma forma de se manter financeiramente e de divulgar suas obras, expandindo-se, posteriormente, para várias outras áreas de domínio jornalístico.
A CRÔNICA: CLASSIFICAÇÃO
 
MODALIDADES PRINCIPAIS
CRÔNICA ESPORTIVA
CRÔNICA URBANA
AUTORES MAIS CONHECIDOS: ARMANDO NOGUEIRA (ICONE DA CRONICA ESPORTIVA); NELSON RODRIGUES; ARNALDO JABOR; 
25
Referência bibliográfica
BAHIA, Juarez. Jornalismo, informação, comunicação. São Paulo: Martins, 1971. 
BELTRÃO, Luiz. Iniciação à filosofia do jornalismo. Rio de Janeiro, EDUSP,1992.
BENDER, Flora Cristina; LAURITO, Ilka Brunhilde. Textit. Crônica – História,
Teoria e Prática. São Paulo: Ed. Scipone. Col. Margens do texto, 1993.
CANDIDO, Antonio et al. A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas, SP: UNICAMP. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992.
COELHO, Paulo Vinícius. Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2003. 
DINES, Alberto. O papel do jornal. São Paulo:Summus, 1996.
MELO, José Marques de; Assis, Francisco. Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campos:UMESP, 2010.
MELO, José Marques de. Jornalismo Opinativo. 3. Ed. Campos do Jordão:Mantiqueira, 2003.
PEREIRA, Rose. ROCHA, Thaís. Discurso midiático: análise retórico-jornalística do gênero editorial. Maceió: UFAL, 2006. 93 p. Monografia (Bacharel em Jornalismo) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2007
 VILAS-BOAS, Sergio (org.). Formação e Informação Esportiva, São Paulo: Summus Editorial, 2005. MARCUSHI, Luiz Antônio. A questão do suporte dos gêneros textuais. Língua, lingüística e literatura, João Pessoa, v. 1, n.1, p. 9-40, 2003.

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