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ATPS ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO 5 Vanesa

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Arte, Criatividade e Recreação 
 GISELE MARQUES BRAGA RA:7370563338
 MICHELE BERTOTTI RA:7705668497 
 PATRICIA C. MENEZES RA:5736163301
 RAYANE DOS SANTOS R RA:8308765905
 VANESA DA SILVA PLENS RA:6791433958
 	
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte, Criatividade e Recreação”, sob orientação do professor-tutor a distância: Juliana A. 
DOURADOS
2015
	
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP	
INTRODUÇÃO
O grande desafio da educação através da Arte encontra-se no fato de ela deixar de ser apenas mais uma disciplina do currículo escolar e se tornar "algo incorporado à vida do sujeito, que o faça buscar a presença da arte como uma necessidade e um prazer, como fruição ou como produção, porque em ambas a arte promove a experiência criadora da sensibilização" (MEIRA, 2003, p. 131).
Teoricamente as diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais para os conteúdos do ensino de arte, podem-se considerar satisfatórias, na prática quase sempre se termina por aceitar o que é proposto nas instituições de ensino. O assunto aponta para uma discussão que precisa ser encarada com seriedade e discernimento por professores de arte, gestores, estudantes, no sentido de encontrar alternativas eficazes que permitam o resgate dos conteúdos e objetivos específicos ao ensino de arte e o professor é o instrumento principal para as transformações no ensino de arte, ele é o diferencial, o colaborador para a eficácia do bom aproveitamento dos conteúdos. Logo é necessário que o profissional entenda a importância do seu posicionamento e compromisso face à questão, visto que, o ensino de Arte, para alguns professores que ministram a disciplina nas escolas do Ensino Básico e até mesmo no pensamento de alguns gestores, resume-se em momentos de lazer, produção de cartazes para as datas comemorativas, murais para festas escolares. 
  Na prática, vemos que muitas vezes a disciplina de Arte, de uma forma geral, não tem sido valorizada nas escolas como disciplina de importância dentro do processo pedagógico, o que se reflete na contratação de profissionais não ou pouco qualificados, e num certo menosprezo da Arte em relação às outras disciplinas mais tradicionais. Entretanto, observa-se que os eixos do produzir e do apreciar já estão de certa forma contemplada, mesmo que o professor o faça de maneira intuitiva e assistemática, a produção e a apreciação ganham níveis consideravelmente mais avançados de articulação na aprendizagem dos alunos quando estão complementadas pela contextualização.
RELATOS DAS MEMÓRIAS AUTOBIOGRÁFICOS DO GRUPO: 
Gisele 
Tínhamos aula de arte uma aula por semana, fazíamos desenhos, às vezes usávamos aquarela para desenhar paisagens e animais. Nos dias de comemoração do dia das Mães e dos Pais, também usávamos essa aula para confeccionar algo para os pais. Usávamos essa aula para cantar também, e as professoras liam livros do Monteiro Lobato. 
Michele
Quando proposto a relembrar a trabalhos artísticos e criativos logo me lembro de canetas coloridas, papéis de diversas cores e formas. A partir destas memorias que aprendi a construir, representar ao longo da vida ideias, sentimentos. Foram de suma importância as atividades de artes realizadas, principalmente nos primeiros anos na escola, pois é nesta fase em que pode se explorar e incentivar da criança a criatividade livre para a representação do mundo que ela enxerga e o que ela imagina. 
Vanesa
Dentre tantos trabalhos de artes realizados por mim, alguns jamais serão esquecidos, como um cartão vermelho em formato de coração que continha pagina, recortado pela professora, onde nós alunos iriamos desenhar e escrever nele para entregar as mães em comemoração ao dia delas, uma atividade livre, representativa e significativa tanto para a criança em que eu fui, como para o adulto sendo minha mãe, onde aprecia um sentimento escrito e desenhado dedicado para ela.
Com o desenho, a pintura, e outros milhares de elementos que fazem parte das artes é que tanto a criança ou o adulto representa seu mundo.
Patricia 
Meus tempos de educação artística na escola eram bons, recordo- me muito bem das aulas de artes, onde a professora nos dava revistas, e pedia para que os alunos rasgassem bem pequeno, pois iriamos fazer colagem. Tinha muitas atividades de pintar com desenhos xerocados e a professora nós auxiliava com os desenhos, porém, todas as aulas eram parecidas, onde o aluno produzia algum desenho ou pintava alguma atividade impressa e as cores eram pré-definidas para não pintar o desenho diferente do esperado pela professora. Não era estimulada a criatividade, o material usado naquele tempo para cobrir desenhos (feijão, palha de arroz, etc.) e outros comuns do nosso dia-dia. O educador da atualidade deve estimular a criatividade, e não criar meros reprodutores de informações.
Como podemos ver neste tópico, a pedagogia tradicional é marcada por um ensino baseado em verdades impostas, os conteúdos repassados eram basicamente os valores sociais acumulados com o passar dos tempos com o intuito de prepará-los para a vida, e esses conteúdos são determinados pela sociedade e ordenados na legislação independente da experiência do aluno e das realidades sociais. 
O ensino independia do aluno, pois este não tinha o poder de contestar e nem de dar a sua opinião, neste caso cabia ao aluno à função da aprendizagem crua e decorativa, e ao professor a função do ensino direto e sem delongas. Deste modo, sabe-se que a pedagogia tradicional vive até hoje em pequena escala, sua raiz foi de uma força muito grande e mantém essas influencias até hoje, sejam elas boas ou más, boas no sentido disciplinar e cognoscitivo do aluno, má na questão psicológica e bruta do ensino sem emoção e sem relação entre professor e aluno, e a falta de dinamismo e o excesso de conteúdo passado. Ainda hoje a prática de colocar arte (desenho, colagem, modelagem, dramatização etc.) no final de uma experiência, ligando-se a ela através do conteúdo, vem sendo utilizada ainda hoje na educação infantil e ensino fundamental no Brasil, e está baseada na concepção de que a arte pode ajudar a compreensão dos conceitos porque há elementos afetivos na cognição que são por ela mobilizados.
Cabe a nós, educadores de hoje, analisar e avaliar a pertinência dessas concepções, procurando entender os contextos que as constituem.
A ARTE DE OLHAR
“Educar é mostrar a vida a quem ainda não viu. O educador diz “Veja” e, ao falar aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente”. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.
Elas têm saberes a transmitir. “No entanto, elas sabem o essencial da vida.” (Rubem Alvez)
O educador primeiramente tem que ensinar as crianças a ver, pois, é com os olhos que elas entram em contato com a beleza e as maravilhas do mundo, visto que a arte contribui para a compreensão da realidade quando entendida como síntese do processo criador do homem e das relações sociais que o cerca.
A linguagem artística, portanto, deve ser entendida como uma forma de conhecimento que se concretiza mediante a capacidade de simbolizar e criar um sistema de representação. Nele, o ser humano age, interfere, reorganiza e reelabora a realidade.
Arte, ensino: uma possível educação estética para discutirmos a disseminação de uma possível educação estética acerca das diferentes manifestações expressivas da arte precisou levar em conta o fato de que essa ampliação do conhecimento perpassa pelo educador e pelo aluno. Ou seja, de um lado os educadores vêm munidos de conceitos e preconceitos estéticos,refletindo os seus próprios códigos acerca dos valores culturais, e, de outro, os alunos provenientes de diferentes espaços e realidades também manifestam em suas experiências as suas vivências culturais, nas suas semelhanças e diferenças étnicas, de gênero, níveis sociais, o educador – ao campo do ensino da arte – tem um papel fundamental no momento em que vai colocar-se e propor experiências estéticas aos alunos, pressupondo desenvolver a capacidade de criação e de percepção dos sentidos e dos significados presentes na própria cultura e na cultura do outro. O educador precisa sempre atualizar os seus conhecimentos sobre a função da arte, procurando entender como estes outros indivíduos expressam a sua subjetividade, estabelecendo uma melhor interação e compreensão com as produções estéticas de outras culturas.
A arte na educação do desenvolvimento do indivíduo, da formação de seu senso crítico e afetivo, muitas vezes as pessoas não são incentivadas a buscar dentro de si algo novo e criativo. A imagem que nos é passada é a de apreciação das grandes obras e não a do despertar a capacidade criadora do aluno, O professor deve fazer uso das linguagens artísticas (teatro, dança, música e artes visuais) que são carregadas de sentidos e fazem parte da condição humana, para desenvolver nos alunos a capacidade de se relacionar, de sentir e de assumir uma consciência crítica.
A arte e a formação da criança A arte é importante na vida da criança, pois colabora para o seu desenvolvimento expressivo, para a construção de sua poética pessoal e para o desenvolvimento de sua criatividade, tornando-a um indivíduo mais sensível e que vê o mundo com outros olhos. Os seres humanos são dotados de criatividade e possuem a capacidade de aprender e de ensinar. A criatividade da criança precisa ser trabalhada e desenvolvida, e é por meio do trabalho realizado com a arte nas escolas que isso será possível. Para o adulto está associada ao belo, às exposições, a museus. Já para a criança, a arte é uma forma de se expressar, pois a natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto de brincar e desenhar. Além disso, apresentar a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança ao longo de sua vida; pedagógica a brincadeira pode propiciar as condições para um desenvolvimento saudável da criança. O brinquedo ajuda no desenvolvimento infantil, bem como a utiliza-lo como ferramenta pedagógica.
ARTE CONTEMPORÂNEA
A arte contemporânea pode levar os alunos a desenvolverem trabalhos e poéticas pessoais, direcionando seu olhar a detalhes, sutilezas. Ao darmos maior atenção ao processo ao invés da imposição de valores únicos como resultados a serem atingidos, estamos instigando os alunos a pensar, investigar, descobrir, sendo este o princípio para a realização de trabalhos significativos. Posicionando-se desta maneira, as obras de arte poderão ser analisadas segundo as experiências realizadas e vivenciadas pelos alunos. A inclusão da arte contemporânea no ensino de artes implica tanto a reformulação de métodos, como a adoção de uma postura aberta por parte do educador. O educador deve estimular os educandos a construir seu processo artístico, tal qual o artista o faz, articulando seus conhecimentos, buscando soluções, destacando objetivos, e não somente pensando no produto final. A relevância das formações de professores está no fato de possibilitar trocas de experiências que servem de motivação para nossas práticas diárias.
A arte contemporânea propôs um caminho para o desenvolvimento de práticas pedagógicas, que tenham como base a arte, como campo de conhecimento específico, resultando em experiências artísticas significativas, com continuidade e reflexão. Sendo assim, contribuirão para a vida e para a postura dos educandos como sujeitos sociais e culturais.
HABILIDADES FUNDAMENTAIS A SEREM DESENVOLVIDAS, COM BASE NAS PROPOSTAS DESTES DOCUMENTOS, PARA CADA UM DOS PILARES DA EXPRESSIVIDADE ARTÍSTICOS.
1- OS BENEFÍCIOS DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
[...] sugere que a prática das Artes Visuais, no interior das instituições escolares, seja abordada sob três dimensões principais: o fazer artístico – que busca desenvolver a criação pessoal por meio das práticas artísticas; a apreciação artística – que visa desenvolver a capacidade de percepção e sentido das obras artísticas, tanto em relação aos elementos da linguagem visual quanto da linguagem material; a reflexão – que promove o pensar sobre os conteúdos das obras artísticas, a partir de questionamentos e dúvidas levantadas pelos alunos sobre suas próprias criações e também sobre outras produções. (BRASIL 1998c, p.89)
Mesmo sendo considerado um ato exclusivo, autônomo e espontâneo da criança, o processo de criação e construção artística pode ser significativamente enriquecido pela ação dirigida do professor. No processo do fazer artístico, também é importante que o professor promova a valorização e a interação das crianças com suas próprias criações artísticas, o que pode ser alcançado, por exemplo, a partir das exposições dos trabalhos realizados. Assim como a música, as Artes Visuais são linguagens, e consideradas uma das formas importantes de expressão e comunicação humanas, o que, por si só, justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na Educação Infantil, particularmente. 
As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, ainda estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: pintura, colagem, gravura, construção, escultura, instalação, fotografia, rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso, e por fim são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil. Assim, é desenvolvida no aluno várias habilidades, conduzindo a criança a vivenciar-se, perceber-se e reconhecer-se, estimulando a sua natureza, elevando a autoestima, auto expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros, fazendo com que reconheça o seu valor, pois é criando que o indivíduo torna-se mais seguro dos seus limites, torna-se mais autêntico e livre para fazer suas escolhas.
2-OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA E DANÇA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
MUSICA:
Fazer uso da música para desenvolver habilidades e competências envolvendo-o no aprender a sentir, expressar e pensar a realidade sonora ao seu redor. Assim os conteúdos de música estão elencados em três aspectos: expressão e comunicação em Música sua estrutura sensório-motora de modo cada vez mais intencional, para expressar-se por meio do movimento corporal; - Fazer uso de seu corpo como instrumentos de percussão acompanhando estruturas rítmicas; - Movimentam-se, tendo como referencia o espaço para o deslocamento de seu corpo, as partes e articulações do corpo, as relações entre os sons e o movimento corporal. - Organizar-se no espaço total e parcial, explorando seus movimentos corporais em diferentes planos e diversos andamentos; - Expressar ideias e sentimentos através de movimentos corporais; - Copiar movimentos em simetria simultânea (em espelho). 
	A presença da música instrumental e vocal nos primeiros anos de vida do indivíduo benéfica por vários motivos: - A música desempenha papel importante para o desenvolvimento da fala, devido à estreita relação entre música e linguagem; desenvolvimento das habilidades psicomotoras, bem como a melhora de problemas de insegurança, agitação e ansiedade.
DANÇA: 
Como diz Achcar (1998): “a dança na vida da criança deixou de ser somente uma formação artística e passou a fazer parte do seu desenvolvimento como ser humano, com o outro e com seu meio”.
Adança desenvolve habilidades como: - Tátil: sentir os movimentos e seus benefícios para o corpo; Visual: - ver os movimentos e transformá-los em atos; - Auditiva: ouvir a música e dominar o seu ritmo; - Afetiva: emoções e sentimentos transportam na coreografia; - Cognitiva: raciocínio, ritmo, coordenação; - Motor: esquema corporal, coordenação motora, associada ao equilíbrio e flexibilidade.
 Portanto, a dança se torna um benefício que nos ajuda a fazer amizades dançar, pois, faz com que as crianças se aproximem resolva seus conflitos e sem contar que divertido e podemos realizar diferentes movimentos com o corpo: sapatear, saltar, girar, caminhar, abaixar levantar, balançar, os braços, chutar corre entre outros. 
Enfim, a criança adquire confiança e maturidade, desenvolvendo habilidades e luta pela conquista.
3-OS BENEFÍCIOS DO TEATRO E JOGO DRAMÁTICO NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
Teatro é uma apresentação pública, um espetáculo onde a criança em cena representa algum personagem, já o jogo dramático seria uma encenação da realidade da criança que não é levada ao público, a criança libera as suas emoções e interpreta a si mesmo. O jogo dramático é um exercício da criança, que não é teatro, mas garante-se como um importante exercício para a educação. (Camarotti (2002, p. 31))
Assim, temos dois conceitos que muitas vezes se confundem quando estamos tratando de teatro para crianças e teatro feito por crianças. Temos então que, o jogo então é o princípio do teatro, pois era praticado como um ritual lúdico no passado remoto, assim como as crianças brincam de maneira espontânea por meio do jogo simbólico e que evoluirá para as primeiras manifestações dramáticas, e consequentemente para os jogos dramáticos e para os jogos teatrais.
Habilidades como, fazer uso de sua estrutura sensório-motora de modo cada vez mais intencional, para expressar-se nos jogos dramáticos; - Conhecer, dominar o próprio corpo e expressar-se através dele; - Expressar-se com prazer por meio da dramatização; - Expressar-se, experimentando o espaço ao seu redor, suas possibilidades de movimento corporal, de expressão vocal, de interação com objetos e com colegas. - Organizar-se no espaço total e parcial, explorando os diferentes planos e em diversos andamentos, no jogo dramático; - Expressar ideias e sentimentos por meio de movimentos corporais, de gestos e do uso da voz; - Jogar a partir de histórias contadas ou inventadas, de personagens conhecidos, observados ou construídos, sempre de modo lúdico e prazeroso, utilizando recursos tais como brinquedotecas entre outros. 
Já o teatro pode ser uma grande ferramenta para auxiliar no desenvolvimento de uma criança, pois traz muitos benefícios, é indicado por muitos especialistas. As crianças em uma peça de Teatro acabam tendo mais contato em grupo, com o público, e com isto, se soltam mais. Além do que, elas fazem aquilo que gostam e aprendem mais. Junto com os amigos, a vergonha parece desaparecer. É mais fácil do que estar sozinho no palco. E isto acaba influenciando bastante no dia-a-dia, faz com que elas percam a timidez, e ainda consiga se expressar melhor, com mais clareza, um grande auxílio para a comunicação. A criança vivencia um processo de socialização e integração que estabelecem amizades e consequentemente também estimulam a aprendizagem, a sensibilidade e a criatividade das crianças, pois quando está fazendo teatro ela está desenvolvendo suas habilidades corporais e mentais, a sua imaginação, a habilidade em imitar, as expressões, criam um canal de comunicação que proporciona um desenvolvimento harmônico que favorece o seu desenvolvimento social e pedagógico.
Acreditamos que as vivências emotivas e cognitivas tanto de fazeres quanto de análises do processo artístico nas modalidades Artes Visuais, música, teatro, dança, devem abordar os componentes “artistas” – obras – público - modos de comunicação e suas maneiras de interagir com a sociedade compondo assim com a composição dos conteúdos de estudo da Arte que quando percebida e analisada ao longo do processo histórico-social da humanidade mobiliza valores, concepções de mundo, de ser humano, de gosto e de grupos sociais e ainda de forma contínua mobilizando as práticas culturais das pessoas. 
	 Plano de Aula 
	Dados de Identificação:
Data:
Escola:
Professor (a):
Disciplina:
Série:
Turma:
Período:
	Tema: Artes visuais
Conteúdo: O autorretrato de Tarsila do Amaral
	Objetivos: 
Objetivo geral: Conhecer uma pintura; Expressar por meio de desenhos e pinturas, como são os brinquedos que os alunos mais gostam.
Objetivos específicos: Desenvolver o senso crítico; Analisar uma obra de arte; Trabalhar a linguagem visual e movimento.
	Desenvolvimento do tema: Cantar músicas alegres. Levar para os alunos uma imagem de um quadro de Tarsila do Amaral A boneca de 1928; Contar sua historia, a importância da artista no contexto histórico brasileiro e suas obras; Perguntar para os alunos quais as brincadeiras e os brinquedos que eles mais gostam de brincar e se eles sabem quais eram os brinquedos que os avos e os pais costumavam brincar; Depois pedir que os mesmos apreciem a pintura “A boneca de Tarsila”, perguntem o que eles conseguem perceber características cores etc.; Depois pedir aos alunos que façam uma pintura com as cores que eles identificaram.
	 Recursos didáticos: Lápis, borracha, lápis de cor, cartaz, musica e imagem do quadro de Tarsila do Amaral.
	Avaliação: A avaliação será feita a partir da participação e observação. 
	Bibliografia: 
AMARAL, Aracy A. Tarsila: sua obra e seu tempo / Aracy A. Amaral. - São Paulo: Ed. 34; Edusp, 2003.
AMARAL, Maria Adelaide. Tarsila / Maria Adelaide Amaral. - São Paulo: Globo, 2004.
GOTLIB, Nádia Battella. Tarsila do Amaral, a modernista / Nádia Battella Gotlib. 3ª ed. - São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2003.
A IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO ARTÍSTICA E DO TRABALHO COM OBRAS DE ARTE PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE E DA SENSIBILIDADE INFANTIL.
A Arte é um elemento de suma importância, pois é através da mesma que o ser humano pode construir a sua imagem de mundo desde detalhes devendo ser trabalhada de forma que a liberdade de criação seja respeitada, pois é a partir da criação artística que podemos abrir caminhos para a imaginação e para novas descobertas expressando assim sentidos e emoções.
Baseando-se no Art. 3º da Nova LDB, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a Arte e o saber”. A Educação Artística e extremamente importante para o desenvolvimento do ser humano, devendo ser trabalhada, com liberdade e seriedade.
Hoje em dia para qualquer atividade no mercado de trabalho, exige cidadãos criativos e versáteis. Muitos deles podem ser incentivados e estimulados na sua capacidade de criação.
A busca da perfeição e da superação dos próprios limites, com a aceitação dos erros, deve ser incentivada desde cedo, pois são valores fundamentais para o desenvolvimento do ser humano, e consequente crescimento da sociedade em todos os setores, sociedade esta, que cada vez mais rejeita cidadãos acomodados.
Aprender a apreciar uma obra de Arte desenvolve a sensibilidade. Estudar a História da Arte, além de complementar o ensino da História Tradicional, faz-nos entender com maior profundidade da nossa existência.
É de suma importância que a criança construa a relação de autoconfiança, com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas.
A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo peculiar de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender Arte envolve basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobreeles.
É preciso que a escola mostre e sensibilize os pais e alunos quanto a compreensão e importância da Educação Artística, para que esta deixe de ser apenas uma aula de “desenho livre” e atinja objetivos mais nobres, pois a estimulação através das artes transforma, e causa evolução.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo a escola o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de cidadãos, nada melhor que por aí se dê o contato sistematizado com o universo artístico e suas linguagens: artes visuais, teatro, dança, música e sempre fica em segundo plano e seu fazer é reduzido a mera atividade de lazer literatura. No entanto, é perceptível que o trato dado à arte (ou o ensino da arte) e recreação em um processo extremamente mecânico. (LEÃO, 2008.)
A escola deve ir além das vivências artísticas, é preciso ajudar a criança a conhecer outras épocas históricas, outras culturas, outras formas de expressão.
Um elemento importantíssimo na construção do imaginário infantil é o fato de o professor não se impor ao processo de criação da criança, devendo esta se libertar ao máximo dos estereótipos que tanto as influenciam e permitir que estas possam inventar descobrir e sonhar livremente, colocando no papel, as ideias que estão em seu pensamento, dando asas à sua imaginação.
Existem inúmeras formas de trabalhar artes, e é preciso que os docentes fiquem atentos para escolher corretamente as atividades e metodologias que correspondam as faixas etárias dos alunos.  Para que a arte se torne uma ferramenta de apoio para o desenvolvimento cognitivo no ensino regular, ela devera ser abordada como um ensino extracurricular, diariamente, com um tempo estabelecido suficiente para a prática do exercício. Mais importante que reconhecer as potencialidades, é favorecer a prática das habilidades, com investimento em materiais, espaço físico e profissional qualificado. 
É importante atribuir a arte a sua verdadeira identidade nas escolas de ensino regular, isso quer dizer que o aluno deva vivenciar plenamente os estágios artísticos como, o sentir, imaginar, criar e dar forma, assim como analisar e criticar a sua obra.
É possível concluir que criar e ser criativo depende do desenvolvimento e do estímulo, de maneira a possibilitar a estruturação de um conhecimento que habilite a produzir sua própria representação artística, nas mais diferentes linguagens. 
REFERÊNCIAS
RUBEM, Alvez. Pedagogia do Olhar. Vídeo: Dilá Coutinho, trilha sonora: É Isso Aí: Ana Carolina e Seu Jorge.
BASBAUM. Ricardo (org.). Arte contemporânea Brasileira: texturas, dicções, ficções, estratégias. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001.
ALMEIDA, Aires. O que é arte? Três teorias sobre um problema central da estética. 01 set. 2000. Disponivel em: Acesso em: 22 set. 2010.
ARCHER, Michael. Arte Contemporânea, uma história concisa. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1970
ALMEIDA, C. Z. As relações arte/tecnologia no ensino da arte. In: PILLAR, A. D. (Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2003.    [ Links ]     
 BARBOSA, A. M. Arte: educação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.         [ Links ] 
BRASIL. Câmara. Senado. Projeto de Lei nº 2.732, de 21 de maio de 2008. Quero educação musical na escola, R.J., 2008. Disponível em: <http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com>. Acesso em: 11 jun. 2008.         [ Links ]
______. Lei nº. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 27 dez. 1961 e retificado em 28 dez. 1961.         [ Links ]
______. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Leis, Brasília, DF, 1971. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 11 nov. 2008.         [ Links ]
613...http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=101&c=293&s=0http://www.louvre.fr/en / homepage>http://www.musee-
 
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