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Grupo de substância bioativas Taninos A estrutura química dos taninos é dividida em dois grandes grupos: Taninos hidrolisáveis Taninos condensados Taninos Os taninos hidrolisáveis estão presentes nas dicotiledôneas herbáceas e lenhosas. Algumas árvores desta classe, como o castanheiro e o carvalho são utilizadas como fontes industriais de tanino. Taninos Taninos condensados são mais comuns na dieta humana como importantes em alguns frutos (uvas, maçãs, etc.) e suas bebidas derivadas, no cacau e chocolate. Taninos Dentre os componentes naturalmente encontrados nos alimentos destacam-se os compostos fenólicos, que são metabólitos secundários presentes em vegetais, com funções de proteger a planta contra ataques de bactérias, vírus e fungos, análogo ao sistema imunológico dos animais. Taninos Os taninos são responsáveis pela adstringência de muitos frutos e outros produtos vegetais tais como, folhas, sementes, frutas e outros, por ser um antinutricional. A adstringência ocorre devido à precipitação de glicoproteínas salivares, levando à perda do poder lubrificante . Taninos Ajuda na cura de feridas, queimaduras e inflamações, os taninos auxiliam formando uma camada protetora sobre tecidos epiteliais lesionados, permitindo que, logo abaixo dessa camada, o processo de reparação tecidual ocorra naturalmente . Taninos Na alimentação humana, os elagitaninos são encontrados apenas em grupos restritos de alimentos tais como framboesa, morango, castanha, avelã, caju e pistachio. Taninos Estes taninos foram encontrados, também, em partes não comestíveis de plantas, como as folhas. É possível encontrar taninos elagitaninos em vinhos envelhecidos em barricas de madeira de carvalho, como resultado da sua difusão da madeira durante o estágio de produção em barricas. Fitoesteróis Os fitoesteróis podem ser classificados em duas categorias: Esteróis; Estanóis. Fitoesteróis Os fitoesteróis estão contidos em alimentos de origem vegetal, como soja, nozes, amêndoas, óleo de girassol e de canola, semente de girassol. Fitoesteróis Os estanóis é produzido artificialmente por hidrogenação do esterol, sendo o esitostanol, campestanol e colestanol os mais conhecidos. Fitoesteróis Os fitoesteróis são moléculas de origem vegetal que regulam a fluidez e a permeabilidade da membrana celular dos vegetais. Fitoesteróis Atualmente, os estudos têm dado atenção às propriedades imunomoduladoras, anti- inflamatórias e anticancerígenas dos fitoesteróis. Uma revisão de aproximadamente 40 estudos científicos observou que a dose de 2 g por dia de fitoesteróis resultou na redução de 10% do LDL-C (o colesterol ruim). Além disso, diversos estudos clínicos demonstraram que o consumo de alimentos, como iogurtes, por exemplo, fortificados com fitoesterol reduz eficientemente as concentrações de colesterol total e LDL-C em indivíduos com o colesterol um pouco alto. Diversos estudos sugerem um papel protetor de fitoesteróis, especialmente o beta- sitosterol, em câncer de cólon, próstata e mama. Ácidos graxos: ômegas Desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo humano; Constituintes das gorduras insaturadas; Usados pelo corpo como energia, além de colaborarem na produção de hormônios. Ácidos graxos: ômegas 3 e 6 Não são produzidos pelo nosso organismo; São denominados ácidos nutricionalmente essenciais; Ácidos graxos: ômegas 3 e 6 Representado principalmente pelo ácido linoléico (AL) encontrado em óleos vegetais, como milho, soja e colza; O AL está relacionado à redução do colesterol total e do colesterol ruim (LDL) e ao aumento do colesterol bom (HDL). Ácidos graxos: ômegas 3 e 6 Representante abundante é o ácido alfa-linolênico (ALA); Necessário para a manutenção das membranas celulares, funções cerebrais e transmissão de impulsos nervosos. Ácidos graxos: ômegas 3 e 6 Já no organismo o ALA é transformado em outros dois ácidos graxos essenciais ao organismo: Ácido eicosapentaenóico (EPA); E o ácido docosahexaenóico (DHA). Ácidos graxos: ômegas 3 e 6 O EPA e o DHA estão relacionados com a diminuição do nível de colesterol total e triglicérides no sangue, e ao aumento do colesterol bom (HDL). Ácidos graxos: ômega 3 Ácidos graxos: ômega 6 Os efeitos biológicos estão vinculados à sua possibilidade de conversão em compostos chamados eicosanóide, os quais se ligam quimicamente a um grande número de receptores encontrados no organismo. Ácidos graxos: ômega 9 Pode ser produzido pelo organismo humano, desde que os compostos ômega 3 e ômega 6 já estejam presentes no organismo; Desempenha papel fundamental na síntese de hormônios. Ácidos graxos: ômega 9 Está relacionado a níveis de triglicerídeos mais saudáveis, além de também ajudar na diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) e, ainda, aumentar o HDL (colesterol bom). OBRIGADO!
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