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NBR 12142 Concreto Determinacao da resistencia a tracao na flexao em corpos de prova prismati

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NBR 12142 
ABNT-Assccia@o 
Brasileira de 
Normas Tknicas 
1 DEZ.Il991 1 MB-3483 
Concrete - Determinaqso da 
resisthcia h tra@o na flex20 em 
corpos-de-prova prism6ticos 
Metodo de ensaio 
Origem: Projeto 18:301.02-004/91 
CB-18 C&mite Brasileiro de Cimento. Concrete e Agregados 
GE-18:301.02 Comiasao de Estudo de M&odos de Ensaios Mecanieos para 
Concrete 
MB-3483 - Concrete - Determination of traction strength in flex, of test 
Palavras-chave: Concrete. Resistencia a tra@o 3 paginas 
1 Objetivo 
Esta Norma presoreve o motodo para detsrminar a re- 
sistencia B tra@o na flexgo de concrete usando corpo-de- 
prow prismQtico. moldado e curado conforme a MB-2, 
que recebe carregamento nos terqos do ~50. 
2 Documentos complementares 
Na aplica.~Bo d&a Norma C necesskio consultar: 
MB-2 - Moldagem e cura de corpos-de-prow de 
concrete, cilindricos ou prismiticos - Procedimento 
MB-882 - MBquina de ensaio de tra@o e compres- 
60 - Verificap&o M&odo de ensaio 
3 Aparelhagem 
A miquina de ensaio pode ser classe I, II ou III, confonne 
a MB-882. de acordo corn a aplicap6o, ou seja, laborato- 
rio de refer&ncia , l&oratorio de ensaio w laborat&io de 
campo, devando, adicionalmente. atender requisites de 
3.1 a 3.3. 
3.1 Estrutura de aplicap~o de carga 
Dew promover a aplica@o controlada da carga sobre o 
corpo-de-provaaserensaiado.Aaplica~Hodacargapode 
ser efetuada tanto atrav& da movimenta@o dos elemen- 
tos de aplica@o de carga coma atrav& dos elementos de 
apoio, movimento este que dew ma&r perfeito paralelis- 
mo corn o eixo vertical da m8quina. 
3.1.1 A estrutura de aplicaG8o de carga dew ter capaci- 
dade CompatlVel corn os ensaios a sworn realizados, nfio 
devendo esta capacidade jamais ser ultrapassada. 
3.1.2 0 acionamento deve ser elotrico ou atraw% de qual- 
quer outra fonte est&el de energia e dew propiciar uma 
aplica@decargacontinuaeisentadechoques.Somente 
para m~quinas classe Ill, conforme a MB-882, 6 tolerado 
acionamentomanual,sendo,nestecaso, toleradatambCm 
uma leve intermit&ncia na aplica@o de carga. 
3.1.3 A taxa de aplica@o de carga pode ser fixa ou 
ajustrivel, devendo, no minima. atender ao prescrito em 
4.2.3. Devem, no entanto. ser. tamb&n, previstos meios 
para obtenpfio de baixas taxas, oompatfvais corn OS 
motodos utilizados para a verifica@o das escalas de 
forqa. 
3.2 Sistema de medi@o de forpas 
Pode ser analogico ou digital. Em ambos os cases, dew 
ser pfevisto urn meio de indica@o da mixima carga 
atingida (par exemplo. atraves de ponteiro de arraste, 
registros. etc.), a qua1 pode ser lida ap6s B realiza~go de 
cada ensaio. As caracteristicas de precisk desta indi- 
caqPo devem ser iddnticas & da indicaczo da carga ins- 
ta”t&“ea. 
3.21 No case de medi$Ho analogica. a escala dew ser 
graduada de forma que a rela@o entre a minima fra@o 
estim&o da divisk da escala e B correspondente carga 
de ensaio P pam a faixa utilizavel da escala “Ho exceda OS 
valores da Tab&. 
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2 m-3483/1991 
Tab& - Ltmites para a escala em furyk 
da classe da m&quina utilizada 
Classe (MB-682) 
Minima fra@o estimtivel 
da divisso da escala 
carga de ensaio correspondente 
I 0,5% 
II 1 ,O% 
Ill 1,5% 
Nota: A fra@o da divitio de e~cala capaz de set estimada 6 
tomada con,o sendo dada @a re,a@ao entre a largura do 
pat&o na sua extremidade e o espa$amento da escala, 
fcando, no entanto, inferiormente, limitadaaumquarttode 
divisSo. 
3.22 No cast de medi@o digital, 0 valor de cada incra- 
mento do indicador “80 deve ser maim do que a menor 
frap&o estim&el de divisk estipulada para o cast de 
medi@es anal6gicas. conforms 3.2.1. 
3.23 A verifica@o do sistema de medi@ de forpas de- 
ve ser feita na freqijdncia e condi@es prescritas pela 
MB-882. sendo recomendivel, entretanto. que esta occr- 
ra a intervalcs m&ximos de seis meses ou a cada 5000 
aplica@es de carga, prevalecendo c evento que occrrer 
primeiro. 
3.3 Disposittvo de flexBo 
A maquina deve ser equipada corn dispositivo de flexHo 
que assegure a aplica@o de carga ao corpo-de-prow 
Figura 4 b 
perpendicularmente Bs was faces superior e inferior e 
sem excentricidade. A Figura 1 mostra esquematicamen- 
te c dispositivo. 
3.3.1 OS dois elementos de aplica@o de carga devem ser 
acoplados B r&la da mequina de ensaio. Urn desses 
elementos dew apresentar grau de liberdade de mc- 
vimento. em tcdas as dire@es, de, no minimo, f 4O e, o 
outro. dew atiicular some& no sentido longitudinal do 
corpo-de-prova. 0 mesmo sistema dew. ser adotado pa- 
ra cs elementos de apoio. A forqa necess$.ria para prc- 
duzir a movimenta@o “$0 dew ultrapassar 0.1% da car- 
ga estimada de ruptura. As superficies de contato das 
articulapdes devem ser mantidas limpas 8 lubrificadas. 
3.3.2 0 dispositivo dew ser construido de tal forma que 
durante 0 ensaio seja mantidc c paralelismo entre OS pla- 
ncs verticais que passam p&s eixos dcs elementos de 
apoio e de aplica@o de carga. assim come as distincias 
relativas entre eles. Adicionalmente, dew ser garantida a 
perfeita ortogonalidade entre 0s eixos da maquina e do 
corpo-de-prova colocado no dispositivo, admitindo-se 
que este “20 contenha distorpks geomCtricas. 
3.3.3 OS elementos de apoio e de aplicapk de carga de- 
vem apresentar forma cilindrica na regik que entram em 
co&to corn c corpo-de-prow, corn raio de curvatura de 
(12,5 f 0,5) mm. 0 comprimento de&s elementos dew 
SW de (3 a 5) mm maior que a largura do corpo-de-prova. 
devendo ainda na regik de contato apresentar dureza 
minima de 55 HRC. 
ao rxwpo-de- prow 1 
Marm pm osntmlira~o do 
Element0 de apoio(orttalodo 
(artiatlado bngltudhlmente 
00 corPo-de-prowl lob: o vabr de r dependa dar di- 
men&s do corpo-de-prow 
,. . 
Figura 1 - Dispositivo de flex& 
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MB-348311991 3 
83.4 OS elementos de apoio e de aplica& de carga de- 
vem apresentar rigidez tal que permitam a distribui@o 
uniforme de carga ac longo de seu comprimento. 
4 Execu@o do ensaio 
4.1 Corpo-de-prova 
4.2-i Determinar, na se@ de ruptura, a altura e a largura 
media (mddia de tr6s determina@es) do ccrpo-de-prow, 
utilizando paqulmetro. corn aproxima@ de 0.1 mm pa- 
ra corpos-de-prow de dimensk basica de 150 mm e 
250 mm. conforme a MB-2, e corn outrc instrumento que 
permita uma aprcxima@o de 1 mm, para ccrpcs-de-prow 
de dimens6o basica de 450 mm. 
4.1.1 OS corpos-de-prova devem obedecer ao disposto na 
MB-2. 
4.1.2 Na face de rasamento e na oposta (face correspon- 
dente ac fundo da forma). devem ser trasadas linhas 
(Figura l), demodoafacilitara centraliza~godocorpo-de- 
prow no dispositivo de carregamento. 
5 Resultados 
5.1 Case a ruptura occrra no terpo mkdio da dist$ncia 
entreoselementosdeapoio. calculararesistencia~trap~c 
na flex80 pela express~o: 
fctfin = pf/ bd2 
4.1.3 Caso haja inegularidade na superficie do corpo-de- 
prcva ncs locais de co&to corn OS elementos de apoio e 
de aplica@o de carga, de forma que, numa extensSo 
maicr que 25 mm, cccrra afastamento de 0,l mm cu mais. 
a superficie do corpo-de-prow, n&es locais, dew set 
capeada corn material especificado na MB-2. 
Onde: 
f,,, = resist~ncia~ tra@c na flex& em MPa 
p = carga maima aplicada, em N 
Nota: 0uando esse afastamento nk ultrapassar 0.4 mm. permi- 
te-se que sejam utilizadas tiras de cow0 entre 0s ele- 
rwntos de apoio e de aplic@o de carga e 0 corpo-de- 
prova, de espessura entre 0.6 e 0.7 mm, largura de 40 mm 
e comprimento da, pelo mnos, a largura do corp-de- 
prcwa. 
4.2 Procedimento 
4.21 Apoiar e centralizar c corpo-de-prow no dispositivo 
de carregamento, assim ccmc 0 dispositivo na m&quina 
de ensaio. 0 corpo-de-prova dew? ser posicionado ccmc 
mostra a Figura1. 
4.2.2 lniciar c acionamento e verificar que a carga indica- 
da seja nula at6 o moment0 em que c corpo-de-prova en- 
tre em contato corn OS elementos de aplica@o de carga. 
C = distencia entre cutelos de suporte, em mm 
b = largura mCdia do corpo-de-prow na se@c de 
ruptura, em mm 
d = altura media do corpo-de-prova. na se@a de 
ruptura. em mm 
4.23 Carregar o corpo-de-prow continuamente e sem 
chcques, corn crescimento constante a uma velocidade 
de (0,Q a 1 ,l)MPaImin, at6 a ruptura. 
rota: A carga initial pode ser aplicada rapidamente ate atingir 
50% da tenstio de ruptura estimada. 
5.2 CaSC a Wptura ocorra fora do terqc mgdio, a uma dis- 
t6nCia desk 60 superior a 5% de ( (Figura 2), calcular 
a resist6ncia B traqB0 na flex& pela express80: 
fciM = 3 Pa I bd2 
Onde: 
a = distkcia media entre a linha de ruptura na face 
tracionada e a linha correspondente ac apcic 
mais pr6ximo, cbtida corn aproximaqHo de 1 mm, 
media& a tcmada de, pelo menos, tr&s medi- 
das (a 2 0,283f ). 
5.3 Caso a ruptura occrra al&n dos 5% citados em 5.2 
(a < 0,283 I), c ensaio nHo tern validade. 
P/2 
I 
Figura 2

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