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REVISÃO METEOROLOGIA 1) O que é a Declinação Solar? A declinação solar é um conceito que descreve a posição angular do Sol em relação à linha do equador da Terra. Em resumo, a declinação solar é a medida da inclinação do eixo da Terra em relação à órbita do Sol. Essa medida varia ao longo do ano devido à órbita elíptica da Terra e é responsável pela variação das estações. A declinação solar é expressa em graus e varia de +23,5 graus (Solstício de verão no hemisfério norte) a -23,5 graus (Solstício de inverno no hemisfério norte). Quando a declinação é zero grau, isso ocorre nos equinócios de primavera e outono, quando o Sol está diretamente sobre o equador. Essa medida é importante em astronomia e climatologia, pois influencia a quantidade de radiação solar que atinge diferentes regiões da Terra ao longo do ano. A declinação solar desempenha um papel crucial na determinação da intensidade e da duração da luz solar em diferentes épocas do ano, afetando diretamente os padrões climáticos e as estações do ano. 2) Qual o dia mais longo do ano no HS e no HN? O dia mais longo do ano no Hemisfério Norte ocorre durante o solstício de verão, geralmente em torno de 21 de junho. Durante esse período, o Polo Norte da Terra está inclinado em direção ao Sol, fazendo com que os dias sejam mais longos e as noites mais curtas no Hemisfério Norte. Por outro lado, o dia mais longo do ano no Hemisfério Sul ocorre durante o solstício de verão no Hemisfério Sul, geralmente por volta de 21 de dezembro. Durante esse período, o Polo Sul da Terra está inclinado em direção ao Sol, resultando em dias mais longos e noites mais curtas no Hemisfério Sul. Esses eventos representam os extremos de iluminação solar em cada hemisfério, marcando o início das estações de verão no hemisfério correspondente e o oposto, o solstício de inverno, ocorre com a noite mais longa e o dia mais curto. 3) Em que lugares da Terra (em que latitude) o Sol incide perpendicularmente ao meio-dia no solstício de verão do HN? E no Solstício do HS? Durante o solstício de verão no Hemisfério Norte (por volta de 21 de junho), o Sol incide perpendicularmente ao meio-dia ao longo do Trópico de Câncer, que está localizado a aproximadamente 23,5 graus de latitude norte. Isso significa que ao meio-dia nesse dia, em locais ao longo do Trópico de Câncer, o Sol estará diretamente acima, e não haverá sombra vertical. Durante o solstício de verão no Hemisfério Sul (por volta de 21 de dezembro), o Sol incide perpendicularmente ao meio- dia ao longo do Trópico de Capricórnio, que está localizado a aproximadamente 23,5 graus de latitude sul. Da mesma forma, nesse dia, em locais ao longo do Trópico de Capricórnio, o Sol estará diretamente acima ao meio-dia, resultando em sombras mínimas. Vale ressaltar que esses são os pontos onde o Sol fica diretamente acima ao meio-dia durante os solstícios de verão, e a posição exata pode variar ligeiramente devido a fatores como a órbita elíptica da Terra. Além disso, essas latitudes são conhecidas como os trópicos e marcam a região onde o Sol pode ficar diretamente acima ao meio-dia durante o solstício de verão no hemisfério correspondente. 4) Qual a declinação do sol nas seguintes datas: (a) Equinócio de primavera e de outono no HS. (b) Solstício de verão e de Inverno no HN. (a) Equinócio de primavera e de outono no Hemisfério Sul: - Equinócio de Primavera (cerca de 21 de março): Declinação do Sol próxima a 0 grau. - Equinócio de Outono (cerca de 21 de setembro): Declinação do Sol próxima a 0 grau. - Nestas datas, o Sol está diretamente sobre o equador e a declinação é quase zero, resultando em dias e noites de duração aproximadamente igual no Hemisfério Sul. (b) Solstício de verão e de inverno no Hemisfério Norte: - Solstício de Verão (cerca de 21 de junho): Declinação do Sol aproximadamente +23,5 graus. - Solstício de Inverno (cerca de 21 de dezembro): Declinação do Sol aproximadamente -23,5 graus. - No solstício de verão, o Sol atinge sua maior inclinação no Hemisfério Norte, resultando em dias mais longos e noites mais curtas nessa região. No solstício de inverno, o Sol atinge sua maior inclinação no Hemisfério Sul, resultando em dias mais curtos e noites mais longas no Hemisfério Norte. Em resumo, durante os equinócios de primavera e outono no Hemisfério Sul, a declinação do Sol é próxima de zero, enquanto no solstício de verão no Hemisfério Norte, a declinação é aproximadamente +23,5 graus, e no solstício de inverno no Hemisfério Norte, a declinação é aproximadamente -23,5 graus. Essas variações na declinação solar são responsáveis pelas mudanças nas estações e na duração dos dias e noites ao redor do mundo. 1) Quantas vezes por ano o Sol passa no zênite, ao meio dia, em lugares com latitude: http://www.if.ufrgs.br/~fatima/fis2016/exercicios/ls3.htm (a) 0° (b) 15° (c) 30° (d) 45° O número de vezes que o Sol passa no zênite, ao meio-dia, em um determinado local ao longo do ano depende da latitude desse local e da posição em relação à Linha do Equador. Aqui estão as respostas para cada latitude mencionada: (a) Latitude 0° (na Linha do Equador): - O Sol passa no zênite, ao meio-dia, na Linha do Equador aproximadamente duas vezes por ano, uma vez durante o equinócio de primavera (cerca de 21 de março) e novamente durante o equinócio de outono (cerca de 21 de setembro). (b) Latitude 15°: - Em locais com latitude de 15°, o Sol passa no zênite, ao meio-dia, aproximadamente uma vez por ano, geralmente durante o solstício de verão, que ocorre por volta de 21 de junho no Hemisfério Norte. (c) Latitude 30°: - Em locais com latitude de 30°, o Sol passa no zênite, ao meio-dia, aproximadamente duas vezes por ano, uma vez durante o solstício de verão (cerca de 21 de junho) e novamente durante o solstício de inverno (cerca de 21 de dezembro). (d) Latitude 45°: - Em locais com latitude de 45°, o Sol não passa no zênite, ao meio-dia, ao longo do ano. O zênite solar máximo em latitudes de 45° é de aproximadamente 45° acima do horizonte, o que significa que o Sol não fica diretamente sobre essas áreas durante o dia. Lembre-se de que esses são valores aproximados, e a exatidão pode variar ligeiramente dependendo de fatores geográficos específicos. O zênite solar é mais comum em regiões próximas à Linha do Equador, onde o ângulo de inclinação solar varia menos ao longo do ano. À medida que você se afasta da Linha do Equador, o número de passagens no zênite diminui. a) Defina declinação solar e qual a sua variação ao longo do ano. A declinação solar é uma medida angular que descreve a posição do Sol no céu em relação à linha do equador da Terra. Sua variação ao longo do ano ocorre devido à inclinação do eixo da Terra em relação à sua órbita, resultando em variações sazonais. Durante os equinócios, a declinação é próxima de zero, enquanto nos solstícios, pode ser de aproximadamente +23,5 graus no solstício de verão e - 23,5 graus no solstício de inverno. Essas mudanças na declinação solar afetam a duração e a intensidade da luz solar ao longo do ano. b) O que representa a distância relativa Sol-Terra? A distância relativa Sol-Terra representa a média da distância entre o Sol e a Terra ao longo de suas órbitas elípticas. Essa média é conhecida como Unidade Astronômica (UA), com um valor de aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros (93 milhões de milhas). A UA é uma unidade de medida padrão usada na astronomia para descrever distâncias dentro do sistema solar, tornando mais conveniente o estudo e a compreensão das relações espaciais entre os corpos celestes. c) Defina fotoperíodo. O fotoperíodo é a quantidade de tempo durante o dia em que um organismo é exposto à luz solar. É importante na regulaçãode eventos sazonais e comportamentos de muitos seres vivos, como plantas e animais, e varia ao longo do ano devido à inclinação do eixo da Terra. d) Explique o comportamento do fotoperíodo ao longo do ano, na sua localidade. O comportamento do fotoperíodo ao longo do ano em uma localidade depende da latitude dessa região. Em latitudes mais altas, perto dos polos, o fotoperíodo varia significativamente, com dias mais longos no verão e noites mais longas no inverno. Em latitudes mais baixas, mais próximas do equador, as variações no fotoperíodo são menos pronunciadas, com dias e noites mais equilibrados ao longo do ano. Isso ocorre devido à inclinação do eixo da Terra em relação à sua órbita ao redor do Sol. Em latitudes médias, como na maior parte da Europa e América do Norte, o fotoperíodo varia de maneira significativa, com dias mais longos no verão e noites mais longas no inverno, marcando as estações do ano. e) Cite e explique a importância de um elemento fixo e um variável da atmosfera. - **Elemento Fixo da Atmosfera**: A importância de um elemento fixo, como o nitrogênio, na atmosfera reside na sua estabilidade e constância. O nitrogênio compõe a maior parte da atmosfera (cerca de 78%) e é essencial para a respiração de muitos seres vivos, bem como para a formação de proteínas e compostos químicos essenciais. Sua constância fornece um ambiente estável para a vida na Terra. - **Elemento Variável da Atmosfera**: Um elemento variável, como o vapor d'água, é crucial para os processos meteorológicos. O vapor d'água na atmosfera desempenha um papel fundamental na formação de nuvens, precipitação e regulação da temperatura por meio do efeito estufa. Sua variação influencia o clima, as condições meteorológicas e a disponibilidade de água, afetando a vida na Terra de maneira direta e imediata. f) O que define, quais são e qual o comportamento da temperatura nas camadas da atmosfera. A temperatura na atmosfera varia com a altitude e é influenciada por fatores como a absorção de radiação solar e a convecção. As principais camadas da atmosfera e seus comportamentos de temperatura são: 1. **Troposfera**: É a camada mais próxima da superfície da Terra. A temperatura geralmente diminui com o aumento da altitude, a uma taxa de cerca de 6,5 graus Celsius por quilômetro. Esse gradiente vertical de temperatura é chamado de gradiente adiabático seco. 2. **Estratosfera**: Acima da troposfera, a temperatura começa a aumentar com a altitude devido à presença da camada de ozônio. Esse aumento da temperatura é chamado de inversão estratosférica. 3. **Mesosfera**: Na mesosfera, a temperatura volta a diminuir com a altitude. É a camada onde ocorrem as temperaturas mais baixas da atmosfera. 4. **Termosfera**: A temperatura na termosfera aumenta significativamente com a altitude devido à absorção de radiação solar. No entanto, devido à baixa densidade do ar nessa camada, a temperatura real é baixa, mas as partículas individuais têm alta energia cinética. 5. **Exosfera**: Na exosfera, a temperatura é difícil de definir, pois as partículas gasosas estão dispersas e têm altas energias cinéticas. É onde a atmosfera gradualmente se funde com o espaço exterior. Essas variações de temperatura nas diferentes camadas da atmosfera são importantes para a compreensão dos fenômenos climáticos e meteorológicos, bem como para as operações espaciais e a aviação. g) Explique a experiência de Torriceli e o que ela determinou. A experiência de Torricelli envolveu o uso de um tubo de vidro fechado e cheio de mercúrio, que foi invertido em um prato contendo mercúrio. Isso criou um espaço vazio acima do mercúrio no tubo. Torricelli descobriu que a coluna de mercúrio no tubo não caiu completamente, mas se estabilizou a uma certa altura. Isso demonstrou que havia uma força que agia para manter o mercúrio suspenso. Ele determinou que essa força era a pressão atmosférica, e a altura da coluna de mercúrio refletia a pressão atmosférica no local da experiência. Essa experiência levou à invenção do barômetro, que é usado para medir a pressão atmosférica. h) O que são isóbaras? Isóbaras são linhas em mapas meteorológicos que conectam pontos com a mesma pressão atmosférica. Elas são usadas para representar graficamente a distribuição da pressão do ar em uma determinada região e auxiliam na previsão do tempo e na identificação de sistemas de alta e baixa pressão. i) Qual o comportamento da pressão atmosférica ao longo de um dia qualquer, em uma estação automática do mesmo estado da sua estação com as normais climatológicas? A pressão atmosférica em uma estação automática tende a variar ao longo de um dia devido a fatores como mudanças climáticas, passagem de sistemas meteorológicos, aquecimento solar e outros. No entanto, em uma estação com condições climatológicas normais, pode-se observar um padrão geral de variação da pressão ao longo de um dia. Tipicamente, a pressão atmosférica é mais alta durante a manhã e tende a diminuir gradualmente ao longo do dia, atingindo seu valor mais baixo no início da tarde. À noite, a pressão tende a aumentar novamente, alcançando seu ponto mais alto no início da manhã. Esse padrão de variação diurna é influenciado pela radiação solar, que aquece a superfície da Terra e causa variações na pressão atmosférica. j) Qual o comportamento da pressão atmosférica ao longo de um ano? A pressão atmosférica ao longo de um ano varia de acordo com fatores como localização geográfica, estações do ano e padrões climáticos. Geralmente, a pressão segue um padrão diurno, com valores mais baixos no início da tarde e mais altos no início da manhã, devido ao aquecimento solar. Além disso, a pressão varia sazonalmente, com tendência a ser mais alta no inverno e mais baixa no verão em muitas áreas. Existem também zonas permanentes de alta e baixa pressão na atmosfera, cuja intensidade pode variar ao longo do ano. Eventos meteorológicos, localização geográfica e outros fatores também influenciam as variações na pressão atmosférica ao longo do ano. k) Qual a relação entre a pressão e a temperatura do ar? A relação entre a pressão atmosférica e a temperatura do ar está intimamente ligada às leis da física e da termodinâmica, principalmente à Lei dos Gases Ideais. As principais relações são: 1. **Lei dos Gases Ideais**: A pressão (P) de um gás é diretamente proporcional à sua temperatura (T), quando a quantidade (n) e o volume (V) do gás são mantidos constantes. A equação que descreve essa relação é: P * V = n * R * T, onde P é a pressão do gás, V é o volume, n é a quantidade do gás, R é a constante dos gases ideais e T é a temperatura em kelvin (K). 2. **Lei de Charles e Lei de Gay-Lussac**: Essas leis relacionam diretamente o volume e a temperatura de um gás ideal quando a pressão e a quantidade do gás são mantidas constantes. A Lei de Charles afirma que o volume de um gás é diretamente proporcional à temperatura, enquanto a Lei de Gay-Lussac estabelece que a pressão é diretamente proporcional à temperatura, desde que o volume e a quantidade do gás permaneçam constantes. 3. **Influência na Atmosfera**: Na atmosfera, à medida que a temperatura do ar aumenta, as moléculas de ar ganham energia cinética e se movem mais rapidamente, causando um aumento na pressão. Da mesma forma, se a temperatura diminui, a energia cinética das moléculas diminui, resultando em uma pressão mais baixa. 4. **Gradiente Vertical de Temperatura**: Na atmosfera, existe um gradiente vertical de temperatura, onde a temperatura diminui com a altitude. Isso significa que, em altitudes mais elevadas, onde o ar é mais frio, a pressão atmosférica é geralmente menor do que ao nível do mar, onde o ar é mais quente. Em resumo, a relação entre a pressão e a temperatura do aré descrita pelas leis dos gases ideais e pelas leis de Charles e Gay- Lussac. Aumentos na temperatura geralmente resultam em aumentos na pressão, desde que outros parâmetros se mantenham constantes, e o gradiente vertical de temperatura na atmosfera desempenha um papel importante na variação da pressão com a altitude. 5 - Explique por que a Terra emite em ondas longas e o Sol em ondas curtas. A Terra emite radiação em comprimentos de onda longos principalmente na forma de radiação infravermelha devido à sua temperatura relativamente baixa. Isso ocorre porque a temperatura da Terra é muito mais fria em comparação com a temperatura extremamente alta do núcleo do Sol. O Sol, por outro lado, emite radiação em comprimentos de onda curtos, principalmente na forma de luz visível e radiação ultravioleta, devido à sua temperatura extremamente alta no núcleo, onde ocorrem reações nucleares que geram uma grande quantidade de energia. As temperaturas muito altas no interior do Sol resultam na emissão de radiação de alta energia, que inclui comprimentos de onda curtos. Em resumo, as diferenças nas temperaturas do núcleo da Terra e do Sol levam à emissão de radiações em comprimentos de onda diferentes, com a Terra emitindo principalmente radiação infravermelha de ondas longas devido à sua temperatura mais baixa, enquanto o Sol emite radiação de alta energia em comprimentos de onda curtos devido à sua temperatura muito alta. 1) De que é constituída a Atmosfera Terrestre? Resposta: É constituída por um conjunto de gases, vapor d´água e partículas sólidas. 2) Quantos e quais são os conjuntos de gases que compõe a atmosfera? Resposta: São dois: Componentes Fixos (Matriz), com predominância do nitrogênio e oxigênio, e os Variáveis, compostos principalmente por vapor d’água, dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e ozônio (O3). 3) Qual o gás de efeito estufa que possui a maior concentração na Atmosfera? Resposta: Vapor d’Água, pois a sua concentração pode alcançar até 4% na atmosfera, enquanto que outros gases de efeito estufa no máximo alcançam 0,04%. 4) Como se classificam as partículas sólidas em termos de origem? Resposta: Elas poderão ser de origem mineral - inorgânica (sílica, carbono resultante de combustões incompletas, fibras de vidro, etc.) ou orgânica (pólen, algumas fibras, etc.). 5) Quantas e quais são as camadas da atmosfera terrestre em relação a temperatura? Resposta: São quatro: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera e Termosfera. 1) Qual a camada atmosférica onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos? Os principais fenômenos meteorológicos ocorrem na troposfera, que é a camada atmosférica mais próxima da superfície da Terra. É nessa camada que ocorrem os processos meteorológicos como chuvas, ventos, tempestades e a maioria dos fenômenos climáticos que afetam nosso dia a dia. A troposfera é onde a maior parte da atividade meteorológica acontece devido às variações de temperatura, umidade e pressão que ocorrem nessa região atmosférica. 2) Por que na análise da composição do ar o Vapor d’Água é suprimido? Na análise da composição do ar, o vapor d'água muitas vezes é suprimido ou não é considerado separadamente porque a sua concentração na atmosfera é altamente variável e depende das condições locais de temperatura e pressão. Isso torna difícil obter uma medida precisa e constante da quantidade de vapor d'água na atmosfera. Em vez disso, quando se analisa a composição do ar, os cientistas geralmente se concentram nos componentes atmosféricos mais abundantes e constantes, como o oxigênio e o nitrogênio, que compõem a maior parte da atmosfera terrestre e cujas concentrações são mais previsíveis e estáveis. O vapor d'água é geralmente considerado em estudos meteorológicos específicos, quando se analisa a umidade do ar e seu papel nos processos climáticos e meteorológicos. 3) Qual o único constituinte atmosférico que muda de estado em condições naturais? O único constituinte atmosférico que muda de estado em condições naturais é a água, especificamente na forma de vapor d'água. A água pode existir na atmosfera em diferentes estados físicos, como vapor d'água (gasoso), líquido (gotas de chuva ou nuvens) e sólido (gelo nas nuvens). Essas mudanças de estado ocorrem de acordo com as variações de temperatura e pressão na atmosfera, desempenhando um papel fundamental nos processos meteorológicos e climáticos da Terra. 4) Em que processos as partículas sólidas influenciam? Partículas sólidas na atmosfera, como poeira, aerossóis e partículas de poluição, influenciam em diversos processos, incluindo: 1. Formação de nuvens: As partículas sólidas atuam como núcleos de condensação para a formação de gotas de água ou cristais de gelo nas nuvens. 2. Precipitação: Essas partículas podem afetar a formação e o tamanho das gotas de chuva e flocos de neve, influenciando a precipitação. 3. Visibilidade: Partículas sólidas em suspensão podem reduzir a visibilidade, causando neblina, nevoeiro e poluição do ar. 4. Impactos na saúde: Partículas finas em suspensão podem ser prejudiciais à saúde respiratória humana quando inaladas. 5. Transporte de nutrientes: Partículas transportam nutrientes essenciais para os ecossistemas marinhos quando caem no oceano. 6. Mudanças climáticas: Partículas atmosféricas podem afetar o clima, tanto pelo espalhamento da luz solar (resfriamento) quanto pela interação com gases de efeito estufa (aquecimento). Portanto, as partículas sólidas desempenham papéis importantes em vários processos atmosféricos e ambientais. 5) O ozônio é formado em que camada da atmosfera? O ozônio é formado na estratosfera, que é uma camada atmosférica localizada acima da troposfera. Na estratosfera, o ozônio é produzido principalmente pela interação da radiação ultravioleta do Sol com as moléculas de oxigênio molecular (O2). Esse processo de formação de ozônio é essencial, pois a camada de ozônio estratosférica desempenha um papel crucial na proteção da vida na Terra, absorvendo a maior parte da radiação ultravioleta prejudicial, que, se atingisse a superfície da Terra em grandes quantidades, seria prejudicial para os organismos vivos. 6) Qual a importância da atmosfera para o nosso Planeta? A atmosfera é de extrema importância para o nosso planeta de várias maneiras: 1. **Suporte à Vida:** A atmosfera contém o oxigênio que os seres vivos respiram e mantém as condições de temperatura e pressão adequadas para a vida na Terra. 2. **Proteção contra Radiação:** A atmosfera protege a Terra contra a radiação solar prejudicial, incluindo a radiação ultravioleta, evitando danos à saúde e ao meio ambiente. 3. **Regulação do Clima:** A atmosfera desempenha um papel fundamental na regulação do clima, controlando a distribuição de calor ao redor do planeta, influenciando os padrões de vento e as condições meteorológicas. 4. **Ciclos Biogeoquímicos:** A atmosfera está envolvida nos ciclos de elementos essenciais, como carbono e nitrogênio, que são fundamentais para a vida e ecossistemas. 5. **Transporte de Umidade e Precipitação:** A atmosfera é responsável pelo transporte de umidade, resultando em chuvas e fornecendo água para os ecossistemas terrestres. 6. **Proteção contra Impactos de Meteoritos:** A atmosfera ajuda a desacelerar e queimar pequenos meteoritos antes de atingirem a superfície da Terra. Em resumo, a atmosfera é essencial para manter a vida, proteger o planeta dos perigos do espaço, regular o clima e facilitar processos geofísicos e biológicos vitais. INSTRUMENTOS HELIOGRAFO - Um heliógrafo é um instrumento utilizado para medir a intensidade da radiação solar, principalmente a radiação solar direta. Ele consiste em um dispositivo quedireciona a luz solar para um papel fotossensível, onde uma imagem do Sol é projetada. A intensidade da radiação solar é registrada como uma imagem ou um traço contínuo no papel fotossensível ao longo do dia à medida que o Sol se move no céu. Isso permite acompanhar a variação da radiação solar ao longo do tempo e é útil em estudos meteorológicos, climáticos e de energia solar. O heliógrafo é especialmente importante para entender a disponibilidade de energia solar em diferentes regiões e estações do ano. SALDO RADIOMETRO – MEDIDOR: Um saldômetro radiométrico mede o saldo de radiação em um determinado local. O saldo de radiação é a diferença entre a radiação solar incidente na superfície da Terra e a radiação térmica emitida pela superfície de volta para a atmosfera. Em termos simples, é a diferença entre a energia que a Terra recebe do Sol e a energia que ela emite de volta para o espaço na forma de calor. O saldo radiométrico medido por esse instrumento é uma parte importante das medições meteorológicas e climáticas para compreender as trocas de energia na atmosfera e na superfície terrestre. ACTINOGRÁFO REGISTRADOR - Um actinógrafo registrador é um dispositivo usado para medir e registrar a intensidade da radiação solar ao longo do tempo. Este instrumento é projetado para capturar informações detalhadas sobre a quantidade de luz solar que atinge um local específico durante o dia. Geralmente, um actinógrafo possui um sensor de luz que converte a radiação solar em um registro gráfico ou digital. Essas medições são úteis em várias aplicações, como estudos climáticos, monitoramento da intensidade da luz solar para sistemas de energia solar, análise da variação da radiação solar ao longo das estações do ano e muito mais. O ato de registrar a radiação solar ao longo do tempo permite uma compreensão mais completa das variações na disponibilidade de luz solar em uma determinada área, o que pode ser essencial para várias aplicações científicas e práticas. PIRANOMETRO MEDIDOR - Um piranômetro é um instrumento usado para medir a irradiância solar total incidente em uma superfície. Ele é projetado para quantificar a quantidade de energia solar que atinge uma determinada área em um determinado período de tempo. Os piranômetros são frequentemente usados em aplicações relacionadas à energia solar, como o monitoramento da radiação solar para avaliar o potencial de geração de energia solar em um local específico. Quantos e quais são os processos de transferência de energia e de massa? Resposta: São três: Radiação, Condução e Convecção. Qual a região do espectro eletromagnético é utilizada pelas plantas para a fotossíntese? Resposta: Entre 400 e 700 nm, compreendendo a maior parte na faixa do visível. O que é Constante Solar e qual seu valor? Resposta: É a quantidade de energia solar incidente sobre uma superfície plana de área unitária, perpendicular aos raios solares, e a uma distância média Terra-Sol. Atualmente é igual a aproximadamente 1396 ± 2% W/m2. Quais processos fazem com que a radiação solar seja atenuada ao atravessar a atmosfera terrestre? Resposta: Difusão (ou espalhamento), Absorção e Reflexão. Qual o tipo de radiação que é usada na geração dos fenômenos meteorológicos? Resposta: Qol = Emissão efetiva terrestre diária, radiação infravermelha ou balanço de radiação de ondas longas. Quantos e quais são os processos de distribuição da radiação solar que ocorre na atmosfera? A distribuição da radiação solar na atmosfera ocorre principalmente por meio dos seguintes processos: 1. Absorção: A atmosfera absorve parte da radiação solar, principalmente nas camadas de ozônio e de vapor d'água. Isso aquece a atmosfera. 2. Reflexão: Parte da radiação solar é refletida diretamente de volta para o espaço pela superfície da Terra, nuvens e partículas na atmosfera, como poeira e aerossóis. 3. Espalhamento: A radiação solar também sofre espalhamento quando interage com partículas na atmosfera, como moléculas de ar e partículas de poeira. Isso pode resultar em uma dispersão da luz em várias direções. 4. Transmissão: A radiação solar que não é absorvida, refletida ou espalhada pela atmosfera passa através dela e atinge a superfície da Terra. Esses processos são responsáveis pela distribuição da radiação solar na atmosfera e na superfície terrestre, desempenhando um papel fundamental no clima e nas condições meteorológicas da Terra. O que é albedo? O albedo é uma medida da capacidade de uma superfície refletir a luz solar. Ele é representado como uma porcentagem e varia de 0 a 100%. Superfícies mais escuras, como asfalto, têm um baixo albedo, refletindo menos luz solar e absorvendo mais calor. Superfícies mais claras, como neve ou gelo, têm um alto albedo, refletindo a maior parte da luz solar incidente. O albedo desempenha um papel importante no clima da Terra, influenciando a quantidade de calor absorvido ou refletido pela superfície, o que afeta as temperaturas locais e globais. O que é Radiação Solar no Topo da Atmosfera? A radiação solar no topo da atmosfera, também conhecida como radiação solar extraterrestre, é a quantidade de energia radiante emitida pelo Sol que atinge a parte mais externa da atmosfera terrestre, antes de sofrer qualquer interação com a atmosfera ou a superfície da Terra. Essa radiação é composta principalmente por luz visível, ultravioleta e infravermelha. Ela representa a quantidade máxima de energia solar disponível antes de quaisquer perdas devido a absorção, reflexão ou dispersão na atmosfera, e serve como referência para cálculos relacionados ao balanço energético da Terra e ao estudo do clima. A radiação solar global é composta por duas componentes, quais são elas? A radiação solar global é composta por duas componentes principais: 1. Radiação solar direta: É a parte da radiação solar que chega diretamente da superfície do Sol até a Terra, sem sofrer desvios significativos na atmosfera. É responsável pela iluminação direta e cria sombras nítidas. 2. Radiação solar difusa: É a radiação solar que é dispersa na atmosfera devido ao espalhamento de partículas, moléculas e nuvens. Essa radiação é difundida em todas as direções e contribui para a iluminação geral do ambiente, criando uma luz mais suave e reduzindo a intensidade das sombras. Essas duas componentes juntas compõem a radiação solar global que atinge a superfície da Terra.