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REVISÃO METEOROLOGIA 
 
1) O que é a Declinação Solar? 
A declinação solar é um conceito que descreve a posição angular do Sol em 
relação à linha do equador da Terra. Em resumo, a declinação solar é a 
medida da inclinação do eixo da Terra em relação à órbita do Sol. Essa 
medida varia ao longo do ano devido à órbita elíptica da Terra e é 
responsável pela variação das estações. 
 
A declinação solar é expressa em graus e varia de +23,5 graus (Solstício de 
verão no hemisfério norte) a -23,5 graus (Solstício de inverno no 
hemisfério norte). Quando a declinação é zero grau, isso ocorre nos 
equinócios de primavera e outono, quando o Sol está diretamente sobre o 
equador. 
 
Essa medida é importante em astronomia e climatologia, pois influencia a 
quantidade de radiação solar que atinge diferentes regiões da Terra ao 
longo do ano. A declinação solar desempenha um papel crucial na 
determinação da intensidade e da duração da luz solar em diferentes épocas 
do ano, afetando diretamente os padrões climáticos e as estações do ano. 
 
2) Qual o dia mais longo do ano no HS e no HN? 
O dia mais longo do ano no Hemisfério Norte ocorre durante o 
solstício de verão, geralmente em torno de 21 de junho. 
Durante esse período, o Polo Norte da Terra está inclinado em 
direção ao Sol, fazendo com que os dias sejam mais longos e as 
noites mais curtas no Hemisfério Norte. 
 
Por outro lado, o dia mais longo do ano no Hemisfério Sul 
ocorre durante o solstício de verão no Hemisfério Sul, 
geralmente por volta de 21 de dezembro. Durante esse período, 
o Polo Sul da Terra está inclinado em direção ao Sol, resultando 
em dias mais longos e noites mais curtas no Hemisfério Sul. 
 
Esses eventos representam os extremos de iluminação solar em 
cada hemisfério, marcando o início das estações de verão no 
hemisfério correspondente e o oposto, o solstício de inverno, 
ocorre com a noite mais longa e o dia mais curto. 
 
 
 
 
3) Em que lugares da Terra (em que latitude) o Sol incide 
perpendicularmente ao meio-dia no solstício de verão do 
HN? E no Solstício do HS? 
Durante o solstício de verão no Hemisfério Norte (por 
volta de 21 de junho), o Sol incide perpendicularmente ao 
meio-dia ao longo do Trópico de Câncer, que está 
localizado a aproximadamente 23,5 graus de latitude 
norte. Isso significa que ao meio-dia nesse dia, em locais 
ao longo do Trópico de Câncer, o Sol estará diretamente 
acima, e não haverá sombra vertical. 
Durante o solstício de verão no Hemisfério Sul (por volta de 
21 de dezembro), o Sol incide perpendicularmente ao meio-
dia ao longo do Trópico de Capricórnio, que está localizado a 
aproximadamente 23,5 graus de latitude sul. Da mesma 
forma, nesse dia, em locais ao longo do Trópico de 
Capricórnio, o Sol estará diretamente acima ao meio-dia, 
resultando em sombras mínimas. 
Vale ressaltar que esses são os pontos onde o Sol fica 
diretamente acima ao meio-dia durante os solstícios de 
verão, e a posição exata pode variar ligeiramente devido a 
fatores como a órbita elíptica da Terra. Além disso, essas 
latitudes são conhecidas como os trópicos e marcam a 
região onde o Sol pode ficar diretamente acima ao meio-dia 
durante o solstício de verão no hemisfério correspondente. 
 
4) Qual a declinação do sol nas seguintes datas: 
(a) Equinócio de primavera e de outono no HS. 
(b) Solstício de verão e de Inverno no HN. 
 
(a) Equinócio de primavera e de outono no Hemisfério Sul: 
 - Equinócio de Primavera (cerca de 21 de março): Declinação do 
Sol próxima a 0 grau. 
 - Equinócio de Outono (cerca de 21 de setembro): Declinação do 
Sol próxima a 0 grau. 
 - Nestas datas, o Sol está diretamente sobre o equador e a 
declinação é quase zero, resultando em dias e noites de duração 
aproximadamente igual no Hemisfério Sul. 
 
(b) Solstício de verão e de inverno no Hemisfério Norte: 
 - Solstício de Verão (cerca de 21 de junho): Declinação do Sol 
aproximadamente +23,5 graus. 
 - Solstício de Inverno (cerca de 21 de dezembro): Declinação do 
Sol aproximadamente -23,5 graus. 
 - No solstício de verão, o Sol atinge sua maior inclinação no 
Hemisfério Norte, resultando em dias mais longos e noites mais 
curtas nessa região. No solstício de inverno, o Sol atinge sua maior 
inclinação no Hemisfério Sul, resultando em dias mais curtos e 
noites mais longas no Hemisfério Norte. 
 
Em resumo, durante os equinócios de primavera e outono no 
Hemisfério Sul, a declinação do Sol é próxima de zero, enquanto no 
solstício de verão no Hemisfério Norte, a declinação é 
aproximadamente +23,5 graus, e no solstício de inverno no 
Hemisfério Norte, a declinação é aproximadamente -23,5 graus. 
Essas variações na declinação solar são responsáveis pelas 
mudanças nas estações e na duração dos dias e noites ao redor do 
mundo. 
 
1) Quantas vezes por ano o Sol passa no zênite, ao meio dia, 
em lugares com latitude: 
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/fis2016/exercicios/ls3.htm
(a) 0° 
(b) 15° 
(c) 30° 
(d) 45° 
O número de vezes que o Sol passa no zênite, ao meio-dia, em um 
determinado local ao longo do ano depende da latitude desse local 
e da posição em relação à Linha do Equador. Aqui estão as 
respostas para cada latitude mencionada: 
 
(a) Latitude 0° (na Linha do Equador): 
 - O Sol passa no zênite, ao meio-dia, na Linha do Equador 
aproximadamente duas vezes por ano, uma vez durante o equinócio 
de primavera (cerca de 21 de março) e novamente durante o 
equinócio de outono (cerca de 21 de setembro). 
 
(b) Latitude 15°: 
 - Em locais com latitude de 15°, o Sol passa no zênite, ao meio-dia, 
aproximadamente uma vez por ano, geralmente durante o solstício 
de verão, que ocorre por volta de 21 de junho no Hemisfério Norte. 
 
(c) Latitude 30°: 
 - Em locais com latitude de 30°, o Sol passa no zênite, ao meio-dia, 
aproximadamente duas vezes por ano, uma vez durante o solstício 
de verão (cerca de 21 de junho) e novamente durante o solstício de 
inverno (cerca de 21 de dezembro). 
 
(d) Latitude 45°: 
 - Em locais com latitude de 45°, o Sol não passa no zênite, ao 
meio-dia, ao longo do ano. O zênite solar máximo em latitudes de 
45° é de aproximadamente 45° acima do horizonte, o que significa 
que o Sol não fica diretamente sobre essas áreas durante o dia. 
 
Lembre-se de que esses são valores aproximados, e a exatidão pode 
variar ligeiramente dependendo de fatores geográficos específicos. 
O zênite solar é mais comum em regiões próximas à Linha do 
Equador, onde o ângulo de inclinação solar varia menos ao longo do 
ano. À medida que você se afasta da Linha do Equador, o número 
de passagens no zênite diminui. 
 
 
a) Defina declinação solar e qual a sua variação ao longo do ano. 
A declinação solar é uma medida angular que descreve a posição do 
Sol no céu em relação à linha do equador da Terra. Sua variação ao 
longo do ano ocorre devido à inclinação do eixo da Terra em relação 
à sua órbita, resultando em variações sazonais. Durante os 
equinócios, a declinação é próxima de zero, enquanto nos solstícios, 
pode ser de aproximadamente +23,5 graus no solstício de verão e -
23,5 graus no solstício de inverno. Essas mudanças na declinação 
solar afetam a duração e a intensidade da luz solar ao longo do ano. 
b) O que representa a distância relativa Sol-Terra? 
A distância relativa Sol-Terra representa a média da distância entre 
o Sol e a Terra ao longo de suas órbitas elípticas. Essa média é 
conhecida como Unidade Astronômica (UA), com um valor de 
aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros (93 milhões de 
milhas). A UA é uma unidade de medida padrão usada na 
astronomia para descrever distâncias dentro do sistema solar, 
tornando mais conveniente o estudo e a compreensão das relações 
espaciais entre os corpos celestes. 
c) Defina fotoperíodo. 
O fotoperíodo é a quantidade de tempo durante o dia em que um 
organismo é exposto à luz solar. É importante na regulaçãode 
eventos sazonais e comportamentos de muitos seres vivos, como 
plantas e animais, e varia ao longo do ano devido à inclinação do 
eixo da Terra. 
d) Explique o comportamento do fotoperíodo ao longo do ano, na sua 
localidade. 
O comportamento do fotoperíodo ao longo do ano em uma 
localidade depende da latitude dessa região. Em latitudes mais 
altas, perto dos polos, o fotoperíodo varia significativamente, com 
dias mais longos no verão e noites mais longas no inverno. Em 
latitudes mais baixas, mais próximas do equador, as variações no 
fotoperíodo são menos pronunciadas, com dias e noites mais 
equilibrados ao longo do ano. Isso ocorre devido à inclinação do 
eixo da Terra em relação à sua órbita ao redor do Sol. Em latitudes 
médias, como na maior parte da Europa e América do Norte, o 
fotoperíodo varia de maneira significativa, com dias mais longos no 
verão e noites mais longas no inverno, marcando as estações do 
ano. 
e) Cite e explique a importância de um elemento fixo e um variável da 
atmosfera. 
- **Elemento Fixo da Atmosfera**: A importância de um elemento 
fixo, como o nitrogênio, na atmosfera reside na sua estabilidade e 
constância. O nitrogênio compõe a maior parte da atmosfera (cerca 
de 78%) e é essencial para a respiração de muitos seres vivos, bem 
como para a formação de proteínas e compostos químicos 
essenciais. Sua constância fornece um ambiente estável para a vida 
na Terra. 
 
- **Elemento Variável da Atmosfera**: Um elemento variável, 
como o vapor d'água, é crucial para os processos meteorológicos. O 
vapor d'água na atmosfera desempenha um papel fundamental na 
formação de nuvens, precipitação e regulação da temperatura por 
meio do efeito estufa. Sua variação influencia o clima, as condições 
meteorológicas e a disponibilidade de água, afetando a vida na 
Terra de maneira direta e imediata. 
f) O que define, quais são e qual o comportamento da temperatura 
nas camadas da atmosfera. 
A temperatura na atmosfera varia com a altitude e é influenciada 
por fatores como a absorção de radiação solar e a convecção. As 
principais camadas da atmosfera e seus comportamentos de 
temperatura são: 
 
1. **Troposfera**: É a camada mais próxima da superfície da Terra. 
A temperatura geralmente diminui com o aumento da altitude, a 
uma taxa de cerca de 6,5 graus Celsius por quilômetro. Esse 
gradiente vertical de temperatura é chamado de gradiente 
adiabático seco. 
 
2. **Estratosfera**: Acima da troposfera, a temperatura começa a 
aumentar com a altitude devido à presença da camada de ozônio. 
Esse aumento da temperatura é chamado de inversão 
estratosférica. 
 
3. **Mesosfera**: Na mesosfera, a temperatura volta a diminuir 
com a altitude. É a camada onde ocorrem as temperaturas mais 
baixas da atmosfera. 
 
4. **Termosfera**: A temperatura na termosfera aumenta 
significativamente com a altitude devido à absorção de radiação 
solar. No entanto, devido à baixa densidade do ar nessa camada, a 
temperatura real é baixa, mas as partículas individuais têm alta 
energia cinética. 
 
5. **Exosfera**: Na exosfera, a temperatura é difícil de definir, pois 
as partículas gasosas estão dispersas e têm altas energias cinéticas. 
É onde a atmosfera gradualmente se funde com o espaço exterior. 
 
Essas variações de temperatura nas diferentes camadas da 
atmosfera são importantes para a compreensão dos fenômenos 
climáticos e meteorológicos, bem como para as operações espaciais 
e a aviação. 
g) Explique a experiência de Torriceli e o que ela determinou. 
A experiência de Torricelli envolveu o uso de um tubo de vidro 
fechado e cheio de mercúrio, que foi invertido em um prato 
contendo mercúrio. Isso criou um espaço vazio acima do mercúrio 
no tubo. Torricelli descobriu que a coluna de mercúrio no tubo não 
caiu completamente, mas se estabilizou a uma certa altura. Isso 
demonstrou que havia uma força que agia para manter o mercúrio 
suspenso. Ele determinou que essa força era a pressão atmosférica, 
e a altura da coluna de mercúrio refletia a pressão atmosférica no 
local da experiência. Essa experiência levou à invenção do 
barômetro, que é usado para medir a pressão atmosférica. 
h) O que são isóbaras? 
Isóbaras são linhas em mapas meteorológicos que conectam pontos 
com a mesma pressão atmosférica. Elas são usadas para 
representar graficamente a distribuição da pressão do ar em uma 
determinada região e auxiliam na previsão do tempo e na 
identificação de sistemas de alta e baixa pressão. 
i) Qual o comportamento da pressão atmosférica ao longo de um dia 
qualquer, em uma estação automática do mesmo estado da sua estação 
com as normais climatológicas? 
A pressão atmosférica em uma estação automática tende a variar 
ao longo de um dia devido a fatores como mudanças climáticas, 
passagem de sistemas meteorológicos, aquecimento solar e outros. 
No entanto, em uma estação com condições climatológicas 
normais, pode-se observar um padrão geral de variação da pressão 
ao longo de um dia. Tipicamente, a pressão atmosférica é mais alta 
durante a manhã e tende a diminuir gradualmente ao longo do dia, 
atingindo seu valor mais baixo no início da tarde. À noite, a pressão 
tende a aumentar novamente, alcançando seu ponto mais alto no 
início da manhã. Esse padrão de variação diurna é influenciado pela 
radiação solar, que aquece a superfície da Terra e causa variações 
na pressão atmosférica. 
j) Qual o comportamento da pressão atmosférica ao longo de um ano? 
A pressão atmosférica ao longo de um ano varia de acordo com 
fatores como localização geográfica, estações do ano e padrões 
climáticos. Geralmente, a pressão segue um padrão diurno, com 
valores mais baixos no início da tarde e mais altos no início da 
manhã, devido ao aquecimento solar. Além disso, a pressão varia 
sazonalmente, com tendência a ser mais alta no inverno e mais 
baixa no verão em muitas áreas. Existem também zonas 
permanentes de alta e baixa pressão na atmosfera, cuja intensidade 
pode variar ao longo do ano. Eventos meteorológicos, localização 
geográfica e outros fatores também influenciam as variações na 
pressão atmosférica ao longo do ano. 
k) Qual a relação entre a pressão e a temperatura do ar? 
A relação entre a pressão atmosférica e a temperatura do ar está 
intimamente ligada às leis da física e da termodinâmica, 
principalmente à Lei dos Gases Ideais. As principais relações são: 
 
1. **Lei dos Gases Ideais**: A pressão (P) de um gás é diretamente 
proporcional à sua temperatura (T), quando a quantidade (n) e o 
volume (V) do gás são mantidos constantes. A equação que 
descreve essa relação é: P * V = n * R * T, onde P é a pressão do gás, 
V é o volume, n é a quantidade do gás, R é a constante dos gases 
ideais e T é a temperatura em kelvin (K). 
 
2. **Lei de Charles e Lei de Gay-Lussac**: Essas leis relacionam 
diretamente o volume e a temperatura de um gás ideal quando a 
pressão e a quantidade do gás são mantidas constantes. A Lei de 
Charles afirma que o volume de um gás é diretamente proporcional 
à temperatura, enquanto a Lei de Gay-Lussac estabelece que a 
pressão é diretamente proporcional à temperatura, desde que o 
volume e a quantidade do gás permaneçam constantes. 
 
3. **Influência na Atmosfera**: Na atmosfera, à medida que a 
temperatura do ar aumenta, as moléculas de ar ganham energia 
cinética e se movem mais rapidamente, causando um aumento na 
pressão. Da mesma forma, se a temperatura diminui, a energia 
cinética das moléculas diminui, resultando em uma pressão mais 
baixa. 
 
4. **Gradiente Vertical de Temperatura**: Na atmosfera, existe um 
gradiente vertical de temperatura, onde a temperatura diminui com 
a altitude. Isso significa que, em altitudes mais elevadas, onde o ar é 
mais frio, a pressão atmosférica é geralmente menor do que ao 
nível do mar, onde o ar é mais quente. 
 
Em resumo, a relação entre a pressão e a temperatura do aré 
descrita pelas leis dos gases ideais e pelas leis de Charles e Gay-
Lussac. Aumentos na temperatura geralmente resultam em 
aumentos na pressão, desde que outros parâmetros se mantenham 
constantes, e o gradiente vertical de temperatura na atmosfera 
desempenha um papel importante na variação da pressão com a 
altitude. 
5 - Explique por que a Terra emite em ondas longas e o Sol em 
ondas curtas. 
A Terra emite radiação em comprimentos de onda longos 
principalmente na forma de radiação infravermelha devido à sua 
temperatura relativamente baixa. Isso ocorre porque a temperatura 
da Terra é muito mais fria em comparação com a temperatura 
extremamente alta do núcleo do Sol. 
 
O Sol, por outro lado, emite radiação em comprimentos de onda 
curtos, principalmente na forma de luz visível e radiação 
ultravioleta, devido à sua temperatura extremamente alta no 
núcleo, onde ocorrem reações nucleares que geram uma grande 
quantidade de energia. As temperaturas muito altas no interior do 
Sol resultam na emissão de radiação de alta energia, que inclui 
comprimentos de onda curtos. 
 
Em resumo, as diferenças nas temperaturas do núcleo da Terra e do 
Sol levam à emissão de radiações em comprimentos de onda 
diferentes, com a Terra emitindo principalmente radiação 
infravermelha de ondas longas devido à sua temperatura mais 
baixa, enquanto o Sol emite radiação de alta energia em 
comprimentos de onda curtos devido à sua temperatura muito alta. 
1) De que é constituída a Atmosfera Terrestre? 
Resposta: É constituída por um conjunto de gases, vapor d´água e 
partículas sólidas. 
 
 
2) Quantos e quais são os conjuntos de gases que compõe a 
atmosfera? 
Resposta: São dois: Componentes Fixos (Matriz), com 
predominância do nitrogênio e oxigênio, e os Variáveis, compostos 
principalmente por vapor d’água, dióxido de carbono (CO2), 
metano (CH4) e ozônio (O3). 
 
3) Qual o gás de efeito estufa que possui a maior 
concentração na Atmosfera? 
Resposta: Vapor d’Água, pois a sua concentração pode alcançar 
até 4% na atmosfera, enquanto que outros gases de efeito estufa no 
máximo alcançam 0,04%. 
 
4) Como se classificam as partículas sólidas em termos 
de origem? Resposta: Elas poderão ser de origem mineral - 
inorgânica (sílica, carbono resultante de combustões 
incompletas, fibras de vidro, etc.) ou orgânica (pólen, algumas 
fibras, etc.). 
 
5) Quantas e quais são as camadas da atmosfera 
terrestre em relação a temperatura? 
Resposta: São quatro: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera e Termosfera. 
 
1) Qual a camada atmosférica onde ocorrem os 
principais fenômenos meteorológicos? 
Os principais fenômenos meteorológicos ocorrem na troposfera, que é a 
camada atmosférica mais próxima da superfície da Terra. É nessa camada 
que ocorrem os processos meteorológicos como chuvas, ventos, 
tempestades e a maioria dos fenômenos climáticos que afetam nosso dia a 
dia. A troposfera é onde a maior parte da atividade meteorológica acontece 
devido às variações de temperatura, umidade e pressão que ocorrem nessa 
região atmosférica. 
 
2) Por que na análise da composição do ar o Vapor d’Água é 
suprimido? 
Na análise da composição do ar, o vapor d'água muitas vezes é suprimido 
ou não é considerado separadamente porque a sua concentração na 
atmosfera é altamente variável e depende das condições locais de 
temperatura e pressão. Isso torna difícil obter uma medida precisa e 
constante da quantidade de vapor d'água na atmosfera. Em vez disso, 
quando se analisa a composição do ar, os cientistas geralmente se 
concentram nos componentes atmosféricos mais abundantes e constantes, 
como o oxigênio e o nitrogênio, que compõem a maior parte da atmosfera 
terrestre e cujas concentrações são mais previsíveis e estáveis. O vapor 
d'água é geralmente considerado em estudos meteorológicos específicos, 
quando se analisa a umidade do ar e seu papel nos processos climáticos e 
meteorológicos. 
 
 
3) Qual o único constituinte atmosférico que muda de 
estado em condições naturais? 
O único constituinte atmosférico que muda de 
estado em condições naturais é a água, 
especificamente na forma de vapor d'água. A água 
pode existir na atmosfera em diferentes estados 
físicos, como vapor d'água (gasoso), líquido (gotas 
de chuva ou nuvens) e sólido (gelo nas nuvens). 
Essas mudanças de estado ocorrem de acordo com 
as variações de temperatura e pressão na atmosfera, 
desempenhando um papel fundamental nos 
processos meteorológicos e climáticos da Terra. 
 
 
4) Em que processos as partículas sólidas influenciam? 
 
Partículas sólidas na atmosfera, como poeira, aerossóis e partículas de 
poluição, influenciam em diversos processos, incluindo: 
 
1. Formação de nuvens: As partículas sólidas atuam como núcleos de 
condensação para a formação de gotas de água ou cristais de gelo nas 
nuvens. 
 
2. Precipitação: Essas partículas podem afetar a formação e o tamanho das 
gotas de chuva e flocos de neve, influenciando a precipitação. 
 
3. Visibilidade: Partículas sólidas em suspensão podem reduzir a 
visibilidade, causando neblina, nevoeiro e poluição do ar. 
 
4. Impactos na saúde: Partículas finas em suspensão podem ser prejudiciais 
à saúde respiratória humana quando inaladas. 
 
5. Transporte de nutrientes: Partículas transportam nutrientes essenciais 
para os ecossistemas marinhos quando caem no oceano. 
 
6. Mudanças climáticas: Partículas atmosféricas podem afetar o clima, 
tanto pelo espalhamento da luz solar (resfriamento) quanto pela interação 
com gases de efeito estufa (aquecimento). 
 
Portanto, as partículas sólidas desempenham papéis importantes em vários 
processos atmosféricos e ambientais. 
 
5) O ozônio é formado em que camada da atmosfera? 
 
O ozônio é formado na estratosfera, que é uma camada atmosférica 
localizada acima da troposfera. Na estratosfera, o ozônio é produzido 
principalmente pela interação da radiação ultravioleta do Sol com as 
moléculas de oxigênio molecular (O2). Esse processo de formação de 
ozônio é essencial, pois a camada de ozônio estratosférica desempenha um 
papel crucial na proteção da vida na Terra, absorvendo a maior parte da 
radiação ultravioleta prejudicial, que, se atingisse a superfície da Terra em 
grandes quantidades, seria prejudicial para os organismos vivos. 
 
 
6) Qual a importância da atmosfera para o nosso Planeta? 
A atmosfera é de extrema importância para o nosso planeta de 
várias maneiras: 
 
1. **Suporte à Vida:** A atmosfera contém o oxigênio que os seres 
vivos respiram e mantém as condições de temperatura e pressão 
adequadas para a vida na Terra. 
 
2. **Proteção contra Radiação:** A atmosfera protege a Terra 
contra a radiação solar prejudicial, incluindo a radiação ultravioleta, 
evitando danos à saúde e ao meio ambiente. 
 
3. **Regulação do Clima:** A atmosfera desempenha um papel 
fundamental na regulação do clima, controlando a distribuição de 
calor ao redor do planeta, influenciando os padrões de vento e as 
condições meteorológicas. 
 
4. **Ciclos Biogeoquímicos:** A atmosfera está envolvida nos ciclos 
de elementos essenciais, como carbono e nitrogênio, que são 
fundamentais para a vida e ecossistemas. 
 
5. **Transporte de Umidade e Precipitação:** A atmosfera é 
responsável pelo transporte de umidade, resultando em chuvas e 
fornecendo água para os ecossistemas terrestres. 
 
6. **Proteção contra Impactos de Meteoritos:** A atmosfera ajuda 
a desacelerar e queimar pequenos meteoritos antes de atingirem a 
superfície da Terra. 
 
Em resumo, a atmosfera é essencial para manter a vida, proteger o 
planeta dos perigos do espaço, regular o clima e facilitar processos 
geofísicos e biológicos vitais. 
 
INSTRUMENTOS 
 
HELIOGRAFO - Um heliógrafo é um instrumento utilizado para 
medir a intensidade da radiação solar, principalmente a radiação 
solar direta. Ele consiste em um dispositivo quedireciona a luz solar 
para um papel fotossensível, onde uma imagem do Sol é projetada. 
A intensidade da radiação solar é registrada como uma imagem ou 
um traço contínuo no papel fotossensível ao longo do dia à medida 
que o Sol se move no céu. Isso permite acompanhar a variação da 
radiação solar ao longo do tempo e é útil em estudos 
meteorológicos, climáticos e de energia solar. O heliógrafo é 
especialmente importante para entender a disponibilidade de 
energia solar em diferentes regiões e estações do ano. 
SALDO RADIOMETRO – MEDIDOR: Um saldômetro radiométrico 
mede o saldo de radiação em um determinado local. O saldo de 
radiação é a diferença entre a radiação solar incidente na superfície 
da Terra e a radiação térmica emitida pela superfície de volta para a 
atmosfera. Em termos simples, é a diferença entre a energia que a 
Terra recebe do Sol e a energia que ela emite de volta para o espaço 
na forma de calor. 
O saldo radiométrico medido por esse instrumento é uma parte 
importante das medições meteorológicas e climáticas para 
compreender as trocas de energia na atmosfera e na superfície 
terrestre. 
 
ACTINOGRÁFO REGISTRADOR - Um actinógrafo registrador é um 
dispositivo usado para medir e registrar a intensidade da radiação 
solar ao longo do tempo. Este instrumento é projetado para 
capturar informações detalhadas sobre a quantidade de luz solar 
que atinge um local específico durante o dia. Geralmente, um 
actinógrafo possui um sensor de luz que converte a radiação solar 
em um registro gráfico ou digital. 
 
Essas medições são úteis em várias aplicações, como estudos 
climáticos, monitoramento da intensidade da luz solar para 
sistemas de energia solar, análise da variação da radiação solar ao 
longo das estações do ano e muito mais. O ato de registrar a 
radiação solar ao longo do tempo permite uma compreensão mais 
completa das variações na disponibilidade de luz solar em uma 
determinada área, o que pode ser essencial para várias aplicações 
científicas e práticas. 
 
PIRANOMETRO MEDIDOR - Um piranômetro é um instrumento 
usado para medir a irradiância solar total incidente em uma 
superfície. Ele é projetado para quantificar a quantidade de energia 
solar que atinge uma determinada área em um determinado 
período de tempo. Os piranômetros são frequentemente usados em 
aplicações relacionadas à energia solar, como o monitoramento da 
radiação solar para avaliar o potencial de geração de energia solar 
em um local específico. 
 
Quantos e quais são os processos de transferência de energia e 
de massa? 
Resposta: São três: Radiação, Condução e Convecção. 
 
 
Qual a região do espectro eletromagnético é 
utilizada pelas plantas para a fotossíntese? 
Resposta: Entre 400 e 700 nm, compreendendo a maior parte na faixa do 
visível. 
 
 
O que é Constante Solar e qual seu valor? 
Resposta: É a quantidade de energia solar incidente sobre uma 
superfície plana de área unitária, perpendicular aos raios solares, 
e a uma distância média Terra-Sol. Atualmente é igual a 
aproximadamente 1396 ± 2% W/m2. 
 
Quais processos fazem com que a radiação solar 
seja atenuada ao atravessar a atmosfera terrestre? 
Resposta: Difusão (ou espalhamento), Absorção e Reflexão. 
 
 
Qual o tipo de radiação que é usada na geração 
dos fenômenos meteorológicos? 
Resposta: Qol = Emissão efetiva terrestre diária, radiação 
infravermelha ou balanço de radiação de ondas longas. 
 
 
Quantos e quais são os processos de distribuição 
da radiação solar que ocorre na atmosfera? 
A distribuição da radiação solar na atmosfera ocorre principalmente por 
meio dos seguintes processos: 
 
1. Absorção: A atmosfera absorve parte da radiação solar, principalmente 
nas camadas de ozônio e de vapor d'água. Isso aquece a atmosfera. 
 
2. Reflexão: Parte da radiação solar é refletida diretamente de volta para o 
espaço pela superfície da Terra, nuvens e partículas na atmosfera, como 
poeira e aerossóis. 
 
3. Espalhamento: A radiação solar também sofre espalhamento quando 
interage com partículas na atmosfera, como moléculas de ar e partículas de 
poeira. Isso pode resultar em uma dispersão da luz em várias direções. 
 
4. Transmissão: A radiação solar que não é absorvida, refletida ou 
espalhada pela atmosfera passa através dela e atinge a superfície da Terra. 
 
Esses processos são responsáveis pela distribuição da radiação solar na 
atmosfera e na superfície terrestre, desempenhando um papel fundamental 
no clima e nas condições meteorológicas da Terra. 
 
O que é albedo? 
 
O albedo é uma medida da capacidade de uma superfície refletir a luz solar. 
Ele é representado como uma porcentagem e varia de 0 a 100%. 
Superfícies mais escuras, como asfalto, têm um baixo albedo, refletindo 
menos luz solar e absorvendo mais calor. Superfícies mais claras, como 
neve ou gelo, têm um alto albedo, refletindo a maior parte da luz solar 
incidente. O albedo desempenha um papel importante no clima da Terra, 
influenciando a quantidade de calor absorvido ou refletido pela superfície, 
o que afeta as temperaturas locais e globais. 
 
O que é Radiação Solar no Topo da Atmosfera? 
 
A radiação solar no topo da atmosfera, também conhecida como radiação 
solar extraterrestre, é a quantidade de energia radiante emitida pelo Sol que 
atinge a parte mais externa da atmosfera terrestre, antes de sofrer qualquer 
interação com a atmosfera ou a superfície da Terra. Essa radiação é 
composta principalmente por luz visível, ultravioleta e infravermelha. Ela 
representa a quantidade máxima de energia solar disponível antes de 
quaisquer perdas devido a absorção, reflexão ou dispersão na atmosfera, e 
serve como referência para cálculos relacionados ao balanço energético da 
Terra e ao estudo do clima. 
 
A radiação solar global é composta por duas componentes, quais são 
elas? 
 
A radiação solar global é composta por duas componentes 
principais: 
 
1. Radiação solar direta: É a parte da radiação solar que chega 
diretamente da superfície do Sol até a Terra, sem sofrer desvios 
significativos na atmosfera. É responsável pela iluminação direta e 
cria sombras nítidas. 
 
2. Radiação solar difusa: É a radiação solar que é dispersa na 
atmosfera devido ao espalhamento de partículas, moléculas e 
nuvens. Essa radiação é difundida em todas as direções e contribui 
para a iluminação geral do ambiente, criando uma luz mais suave e 
reduzindo a intensidade das sombras. 
 
Essas duas componentes juntas compõem a radiação solar global 
que atinge a superfície da Terra.

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