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Unidade 3 - Atividade de Aprendizagem
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Questão 1
Correto
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Texto da questão
Agostinho e Aquino trataram, cada um a seu modo, de temas relacionados à existência divina e de suas consequências para a vida humana.
Considerando suas filosofias e suas filiações às tradições clássicas, assinale a alternativa correta.
a. Ambos acreditavam no pleno conhecimento divino pela razão.
b. Ambos defendiam a impossibilidade de alcançar o conhecimento senão pela revelação.
c. Ambos identificavam a oposição entre fé e razão como entre o bem e o mal.
d. Ambos buscavam conciliar razão e fé designando posições diferentes para cada um destes elementos.
Agostinho e Aquino buscaram essa conciliação entre razão e fé, mas o papel destes dois elementos diverge nas doutrinas quanto ao que deve preponderar e onde se encaixa a iluminação divina.
e. Ambos depuravam a religião de seus dogmas pela razão.
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A resposta correta é: Ambos buscavam conciliar razão e fé designando posições diferentes para cada um destes elementos.
Questão 2
Correto
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Texto da questão
Leia atentamente o diálogo a seguir:
“Sócrates: E o homem não usa o corpo como um todo?
Alcibíades: Certamente.
Sóc.: E não são distintos aquele que usa e aquilo que é usado?
Alc.: Sim.
Sóc.: O homem, portanto, é distinto de seu corpo.
Alc.: É plausível.
Sóc.: Então, o que é o homem?
Alc.: Não sei responder.
Sóc.: Sim, você pode dizer: aquilo que se serve do corpo.
Alc.: Certo.
Sóc.: E então, há outra coisa que se serve do corpo além da alma?
Alc.: Não há.
Sóc.: E ela também não o comanda?
Alc.: Sim.
Sóc.: De fato, penso que ninguém consideraria de modo diverso o seguinte ponto.
Alc.: O quê?
Sóc.: Que o homem seja uma destas três coisas.
Alc.: Quais?
Sóc.: Ou alma, ou corpo, ou o conjunto de ambos, isso é, o todo.
Alc.: E então?
Sóc.: Com efeito, não concordamos que o homem é precisamente aquilo que comanda o corpo?
Alc.: Concordamos.
Sóc.: Por acaso o próprio corpo comanda a si mesmo?
Alc.: De maneira nenhuma.
Sóc.: Pois já dissemos que ele é comandado.
Alc.: Sim.
Sóc.: Então, isso não poderia ser o que investigamos.
Alc.: É plausível que não.
Sóc.: Portanto, será que é o conjunto de ambos que comanda o corpo, e o homem seria precisamente isso?
Alc.: Talvez seja.
Sóc.: De modo nenhum: pois, se um deles não participa do comando, não há como ambos comandarem, suponho eu.
Alc.: Está correto.
Sóc.: Uma vez que o homem não é nem o corpo nem o conjunto de corpo e alma, eu penso que ainda lhe resta ou não ser coisa alguma, ou, se for algo, não ser outra coisa senão a alma.
Alc.: Sim, perfeitamente.
Sóc.: Então, ainda é preciso lhe demonstrar de uma maneira mais clara que o homem é alma?
Alc.: Por Zeus, parece-me já ser suficiente. ”
(Fonte: DIAS, A. C. de S. P. Alcibíades Primeiro de Platão: estudo e tradução. 2015. 183 p. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015, p. 155-159. )
O trecho do diálogo “Alcibíades” apresenta a concepção platônica do dualismo entre corpo e alma que é retomada por Agostinho também no campo da teoria do conhecimento, mas modificada em um ponto essencial. Neste contexto, assinale a alternativa correta.
a. O corpo alcança o conhecimento verdadeiro quando a alma o comanda bem.
b. A alma atinge o conhecimento verdadeiro pela iluminação divina.
Embora Agostinho retome o dualismo platônico entre corpo e alma, na sua doutrina a alma, que é a parte que atinge o conhecimento, o faz por iluminação divina junto à atividade da razão, e não pela reminiscência platônica.
c. Corpo e alma alcançam juntos o conhecimento verdadeiro.
d. O conhecimento verdadeiro é impossível, pois corpo e alma perecem.
e. A alma ascende ao conhecimento pela rememoração.
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A resposta correta é: A alma atinge o conhecimento verdadeiro pela iluminação divina.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
Na obra “A montanha mágica”, de Thomas Mann, a visita do jovem Hans Castorp a seu primo Joachim Ziemssen, que está internado em um sanatório nos montes suíços de Davos para tratar problemas respiratórios, proporciona a Hans a oportunidade de refletir sobre a natureza do tempo. Aos poucos, Hans nota que a percepção de tempo na montanha é alterada em relação à vida na planície. Esta reflexão do personagem acompanha a do próprio autor enquanto narrador, que tematiza o tempo na narrativa: há o tempo da narrativa, como o de uma história que dura cinco anos, e há o tempo da própria escrita, que pode ser mais longo, se o autor é minucioso.
Também quando o protagonista Hans perde a noção de há quanto tempo já está na montanha, afirma o narrador: "não temos no nosso interior um órgão para perceber o tempo,o que nos torna incapazes de avaliá-lo, em termos absolutos, pelas nossas próprias forças e sem nos basear em indícios exteriores."
(Fonte: MANN, T. A montanha mágica. São Paulo: Nova Fronteira, 2006)
Tal como Hans Castorp e Thomas Mann, Agostinho também se ocupa com a reflexão sobre o tempo em “Confissões”. Considerando o trecho supracitado e a argumentação presente em: “Confissões”, marque a alternativa correta sobre o tempo.
a. Para ambos, é um conceito cuja existência se resume à medida.
b. Para Agostinho, se trata de uma distensão do presente, que repõe o passado na memória e antecipa o futuro na expectativa.
A reflexão sobre o tempo na obra de Thomas Mann é o ensejo para contextualizar a dificuldade deste tema, como Agostinho reconhece. Para Agostinho, o tempo, como uma criatura divina, tem existência e é medido em atualizações dos seus modos no presente, pela memória e pela expectativa.
c. Para Thomas Mann, se trata de um elemento relativo, variando, por exemplo, com a altitude.
d. Para ambos, se trata de uma substância com existência própria e transcendente.
e. Para ambos, é uma estrutura psicológica que categoriza as sensações.
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A resposta correta é: Para Agostinho, se trata de uma distensão do presente, que repõe o passado na memória e antecipa o futuro na expectativa.
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