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A importância da Resolução Espectral e Resolução Espacial no Sensoriamento Remoto. O Sensoriamento remoto, é técnica de obter informações sobre a superfície da Terra sem a necessidade de contato direto, através de sensores que são instalados em satélites, drones, aeronaves e as vezes, até plataformas. Sendo muito utilizada para estudos ambientais, agricultura, planejamentos ambientais e conseguintes, com sensores que registram a energia emitida ou refletida pelos alvos, para assim depois serem processados e interpretados. A Resolução Espacial se refere ao menor tamanho do elemento da imagem (pixel), determinando a quão detalhada será a visão da cena, fazendo com o quanto menor for o pixel, maior vai ser o seu nível de detalhamento. Ela acaba sendo mais utilizada para mapeamento urbano, tendo imagens com resolução espacial média, sendo mais adequadas para estudos regionais e cobertura de terra em extensões maiores. Já os sensores de alta resolução, operando com pixels de aproximadamente 50 centímetros ou menos, já são melhores para analisar pequenas estruturas, edifícios, veículos e elementos do gênero. A Resolução espacial é uma grande facilitadora e auxiliadora na identificação de objetos e na precisão de mapeamentos. Já a Resolução Espectral, tem a capacidade de detectar diferentes faixas no espectro magnético (diferentemente da espacial), muito utilizada em análises de vegetação, solo e água, pois se utiliza sensores multiespectrais. Já os sensores hiperespectrais são capazes de diferenciar assinaturas espectrais muito semelhantes. O que faz com que ele se torne capaz de detectar espécies vegetais específicas, mapear minerais ou detectar contaminações em corpos d’água, ampliando a capacidade de identificar diferenças em o que visualmente pode parecer igual, mas existe diferença nas propriedades tanto físicas quanto químicas. Todas essas resoluções influenciam diretamente a coleta, a interpretação e a aplicação das informações, tendo em mente que a escolha do sensor vem de acordo com o objetivo que se quer atingir ou o foco do estudo (sendo pra identificação de materiais, que o melhor seria o espectral, como talvez para detalhamento geométrico, que o melhor caberia seria o espacial), tudo dependendo para qual funcionalidade você procura. Hoje em dia, ambos são fundamentais para o sensoriamento remoto, ajudando a selecionar os sensores mais apropriados, ampliar a precisão das análises e transformar dados em conhecimento aplicável para cada necessidade.