Prévia do material em texto
0 CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Enfermagem em Urgência e Emergência JANAINA SENA OLIVEIRA UL22114622 SALA AMPLA (AULA 34 e 35) CAXIAS – MA 2025 1 SUMÁRIO 1. Enfermagem em Urgência e Emergência ........................................................ 02 1.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 02 1.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO .........................................................................04 1.3 CONCLUSÃO....................................................................................................... 08 1.4 BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................09 ANEXOS .......................................................................................................................10 2 1. TEMA: Enfermagem em Urgência e Emergência 1.1 INTRODUÇÃO A importância da preparação do enfermeiro para agir em uma situação de urgência e emergência é crucial tendo em vista a vida do paciente e ainda as consequentes sequelas que podem advir de um mau procedimento. A Assistência de Enfermagem é garantida de acordo com o Código de Ética do Profissional de Enfermagem (COFEN, 2007) que destaca no artigo 12: “Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência”. Diariamente diversas pessoas são atendidas e passam por atendimentos clínicos gerais, cada um com sua peculiaridade e com necessidades diferenciadas, ou seja, pacientes com níveis de gravidade varia-dos. Para tanto o profissional de enfermagem deve ser capacitado para agir com toda segurança e técnica para assistir os pacientes que procuram as unidades se urgência e emergência. A atuação pode ocorrer tanto no atendimento pré-hospitalar quanto no intra-hospitalar. A principal função da enfermagem em urgências e emergências sem dúvida é a de oferecer um atendimento e manutenção das principais funções vitais do indivíduo, sempre protegendo a vida. É necessário que o enfermeiro responsável pelo atendimento nas unidades móveis, apresente procedimentos emergenciais básicos e até mesmo teóricos que são aprendidos durante sua formação, pois, após um acidente é crucial para a vida do paciente que este receba um atendimento nas duas primei- ras horas, visando sua recuperação e sobrevivência. Os enfermeiros trabalham na estabilização inicial de pacientes que se encontram em situações críticas, assim como a implementação de protocolos de atendimento e a garantia da continuidade do cuidado. A aula prática teve como objetivo compreender a assistência de enfermagem em situações de urgência e emergência enfatizando o atendimento pré-hospitalar. 3 4 1.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO A emergência é uma situação que representa risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo atendimento imediato. Confira alguns exemplos de situações de emergência: • parada cardiorrespiratória; • acidente vascular cerebral; • infarto agudo do miocárdio; • acidente de trânsito com vítimas; • queimaduras graves. Já a urgência é uma situação que requer atenção médica imediata, mas não apresenta risco de vida. Confira alguns exemplos de situações de urgência: • fraturas; • lacerações; • hemorragias; • dor abdominal intensa; • crises convulsivas. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM) a definição de urgência é uma situação imprevista de agravo à saúde e que o paciente precise de um atendimento imediato, sem que haja perigo de morte deste (VALÊNCIA; BARROSO; BRASILEIRO, 2010) 5 O profissional de enfermagem é um dos responsáveis pelo primeiro atendimento, atendendo os casos, que muitas vezes são graves e necessitam de um atendimento rápido e eficaz. A assistência eficien -te prestada às vítimas é o grande foco de um atendimento emergencial, para tanto, sabe-se que os pro- fissionais necessitam de muito estudo e prática clínica. O raciocínio rápido e a habilidade do enfermeiro fazem toda a diferença quando se trata de um paciente com diversas lesões.Destaca-se que os casos de emergência se caracterizam pela avaliação de todas as especialidades, pois o risco de vida é eminente e o início do tratamento terá que ser imediato, em local que possui suporte completo e equipe sintonizada aos procedimentos necessários ao atendimento. A enfermagem em urgência e emergência é uma especialidade voltada para o atendimento de pacientes em situações críticas ou com risco iminente à vida. Os enfermeiros dessa área atuam na triagem, estabilização de traumas, suporte básico de vida (como RCP), administração de medicamentos e coordenação de equipes multiprofissionais em cenários como pronto-socorros, ambulâncias e UTIs. 6 1.3 CONCLUSÃO O profissional de enfermagem exerce uma função fundamental na coordenação do f luxo de pacientes, organizando o atendimento de acordo com a gravidade dos casos e as necessidades dos serviços. Sua atuação é amplamente reconhecida como indispensável na realização da triagem e na classificação de risco nos centros de urgência. Entre os obstáculos identificados, destaca-se a vulnerabilidade do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, fator que contribui para a superlotação das unidades de emergência e urgência. Cabe ao enfermeiro realizar diagnósticos e propor intervenções que promovam a compreensão da população acerca dos objetivos do serviço assistencial. Os profissionais de enfermagem, designados como agentes atuantes nos Serviços de Urgência (SU) diariamente, encontram-se no centro das múltiplas questões que permeiam o Sistema Nacional de Saúde. Dessa forma, é imprescindível reconhecer os SU como a porta de entrada para situações de maior complexidade dentro do sistema sanitário, caracterizadas por elevada demanda. Torna-se crucial que os gestores fomentem a formação especializada avançada, promovam oportunidades de progressão na carreira e garantam o reconhecimento profissional adequado, incluindo uma remuneração compatível com as funções desempenhadas, as responsabilidades assumidas e a relevância do enfermeiro nesse serviço fundamental. . 7 1.4 BIBLIOGRAFIA Brasil. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências [Internet]. Disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/lei-n- 749886- de-25-de-junho-de-1986_4161.html Filho, L. A. M; Martini, J.G; Vargas, M.A.O; Reibnitz, K.S; Bitencourt, J.V.O.V. Competência legal do enfermeiro na urgência/emergência. Enferm. Foco 2016; 7 (1): 18-23 19 Ministério da Saúde (BR). Cartilha da PNH – Acolhimento com Classificação de Risco. Brasília, Ministério da Saúde, 2004. http://novo.portalcofen.gov.br/lei-n-749886-%20de-25-de-junho-de-1986_4161.html http://novo.portalcofen.gov.br/lei-n-749886-%20de-25-de-junho-de-1986_4161.html 8 ANEXOS 1. Qual é a primeira etapa do atendimento em uma situação de emergência? a) Realizar a avaliação secundária. b) Administrar medicamentos. c) Iniciar a avaliação primária (XABCDE). d) Realizar exames laboratoriais 2. No protocolo XABCDE, o que o "A" representa e qual a sua importância? a) Avaliação neurológica, importante para detectar lesões cerebrais. b) Abertura da via aérea, importante para garantir que o paciente esteja respirando. c) Análise dos sinais vitais, importante para monitorar o estado do paciente. d) Administração de fluidos, importante para tratar choque. 3. Qual é o principal objetivo do Suporte Básico de Vida (SBV)? a) Diagnosticar doenças crônicas. b) Prover ventilação mecânica avançada. c) Mantera oxigenação e circulação até que cuidados avançados possam ser iniciados. d) Realizar intervenções cirúrgicas imediatas. 4. Durante uma parada cardiorrespiratória (PCR), qual é a sequência correta de ações no protocolo de RCP? a) Verificar resposta, chamar ajuda, iniciar compressões torácicas. b) Administrar medicamentos, iniciar ventilação, checar pulso. c) Colocar máscara de oxigênio, realizar avaliação primária, iniciar compressões. d) Checar pulso, administrar desfibrilação, iniciar compressões 5. Qual das seguintes condições é uma indicação para o uso de um Desfibrilador Externo Automático (DEA)? a) Paciente com pulso fraco, mas consciente. b) Paciente com parada respiratória, mas com pulso presente. c) Paciente inconsciente e sem pulso. d) Paciente consciente e em choque hipovolêmico. 6. Qual das seguintes ações é prioritária ao identificar um paciente em estado de choque? a) Administrar medicamentos anti-hipertensivos. b) Garantir uma via aérea pérvia e fornecer oxigênio suplementar. c) Realizar uma biópsia para diagnóstico. d) Encaminhar o paciente para o centro cirúrgico. 7. Qual é a ação correta para o manejo de um paciente com crise convulsiva em andamento? a) Restringir os movimentos do paciente para evitar lesões. b) Inserir um objeto na boca do paciente para evitar mordidas. 9 c) Proteger a cabeça do paciente e garantir que ele não se machuque durante a crise. d) Fornecer água ao paciente para evitar desidratação. 8. Qual é a razão correta de compressões torácicas para ventilações durante a RCP em adultos? a) 15 compressões para 2 ventilações. b) 30 compressões para 2 ventilações. c) 20 compressões para 1 ventilação. d) 10 compressões para 1 ventilação. 9. Qual é a profundidade ideal das compressões torácicas em um adulto durante a RCP? a) Pelo menos 2 cm. b) Aproximadamente 3 cm. c) Pelo menos 5 cm. d) Aproximadamente 10 cm. 10. Qual é a frequência recomendada das compressões torácicas durante a RCP? a) 60 compressões por minuto. b) 80 compressões por minuto. c) 100-120 compressões por minuto. d) 140 compressões por minuto.