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Introdução
O Evangelhos Sinópticos e o Jesus Histórico
Introdução
O Evangelhos Sinópticos e o Jesus Histórico
“É bastante duvidoso
-historicamente falando- que Jesus tenha sequer existido, e se existiu, nada sabemos dele.”
– Bertrand Russell
Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russell foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos que viveram no século XX.
“Ninguém sabe quem foram os 4 escritores dos evangelhos, mas quase seguramente eles nunca estiverem com Jesus. Muito do que escreveram não é, de todo, uma tentativa honesta de registar história, mas simplesmente tentar recriar o Antigo Testamento, porque os autores dos evangelhos estavam devotamente convencidos que a vida de Jesus deveria cumprir as profecias do Antigo Testamento. É até inclusive possível construir uma defesa séria, apesar de não amplamente suportada, de que Jesus tenha sequer existido, como foi feito, entre outros, pelo Professor G. A. Wells da Universidade de Londres numa série de livroos incluindo 'Did Jesus Exist?'” – Richard Dawkins
Clinton Richard Dawkins é um etólogo, biólogo evolutivo e escritor britânico.
“A realidade é esta, Jesus era a divindade solar da seita gnóstica Cristã e tal como todos os outros deuses pagãos, ele era uma figura mítica. Foi o poder político que procurou dar um cunho histórico à figura de Jesus para controlo social das massas.”
- Peter Joseph (nome real, James Coyman), Filme Zeitgeist
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
Os Céticos Estão Certos?
Terá de facto existido um Jesus de Nazaré?
Não terá sido Jesus apenas uma invenção, algo fabricado a partir de antigos mitos de deuses pagãos?
Existirá alguma evidência histórica que valide a reivindicação que Jesus -de facto- existiu?
Um Jesus Mitológico?
Será Jesus apenas uma cópia de outros deuses pagãos?
“Não existe nada que o Jesus dos evangelhos alguma vez tenha dito ou feito … que não possamos demonstrar que teve a sua origem milhares de anos antes, nos misteriosos rituais Egípcios e
noutras liturgias sagradas.”
– Tom Harpur
Capa do livro “O Cristo Pagão: Recuperando a Luz Perdida” de Tom Harpur
Onde Originou a Ideia de Jesus Ser Um Mito?
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Bruno Bauer (1809 – 1882) foi um teólogo, filósofo e historiador Alemão que olhou para as fontes do Novo Testamento e concluiu de forma controversa que o Cristianismo original devia mais à filosofia Grega (Estoicismo) do que ao Judaísmo.
Em 1840, Bauer iniciou uma série de polémicos trabalhos onde argumentava que Jesus era um mito, uma fusão ocorrida no segundo século da teologia Judaica, Grega e Romana.
Albert Kalthoff (1850-1906), que partilhava do
mesmo ceticismo extremo de Bauer, pegou no seu trabalho e foi ao ponto de afirmar que Jesus de Nazaré nunca existiu e como tal não era o fundador do Cristianismo.
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Após Bauer e Katlhoff vieram outros, sendo o mais notório deles
James Frazer, que escreveu uma obra com o título The Golden Bough (O Ramo de Ouro) onde argumenta que Jesus imitou a suposta adoração a deuses da fertilidade que morrem e ressuscitam, prática generalizada em vários outros lugares - Tamuz na Mesopotâmia, Adónis na Síria, Attis na Ásia Menor, e Osíris no Egito.
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Filmes de Internet como Zeitgeist referem-se a pessoas como Geral Massey (poeta e adepto do espiritismo e teosofia) e Archarya S, como sendo os especialistas que reivindicam que Jesus é um ser mitológico.
Onde Originou a Ideia de Jesus Ser Um Mito?
Exemplos da Afirmação: “Jesus Copiou Mitos Pagãos”
Origem: (Site “A Verdade Seja Conhecida”) Horus do Egito
O Egipto, a sede primitiva da aprendizagem, foi o trono de adoração ao Sol. A esfinge, com o rosto virado para o este representa Harmmachus, o jovem Horus, ou o sol crescente. A esfera é Osíris, o deus-dia governante. Na sua descida é a divindade que morre, indo depois para baixo para a terra de Shades, apenas para ser ressuscitado como o Horus vitorioso, perfurando a cabeça do dragão das trevas" – J. Bonwick , “Irish Druids & Old Irish Religions”
O deus do sol egípcio Horus (ou um dos deuses a quem ele se assemelha, como Osíris ou Ra)
antecedeu o personagem Cristo em milhares de anos e compartilha o seguinte, em comum com Jesus:
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Horus nasceu da virgem Isis-Meri em 25 de dezembro numa caverna/manjedoura tendo o seu nascimento sido anunciado por uma estrela no Oriente e com a presença de três "sábios".
O seu pai terreno chamava-se "Seb" ("José"). Seb também é conhecido como "Geb”: "Como Horus, o Velho... acreditava-se ser o filho de Geb e Nut."- Lewis Spence, Mitos e Lendas do Antigo Egito, p.84.
Ele possuía ascendência real.
Aos 12 anos, era um professor-criança no templo, e aos 30 foi batizado, após estar desaparecido durante 18 anos.”
Exemplos da Afirmação: “Jesus Copiou Mitos Pagãos”
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Horus foi batizado no rio Eridanus ou Iarutana (Jordânia) por "Anup o Batizador" ("João Batista"), que foi decapitado.
Ele tinha 12 seguidores e/ou companheiros deuses, dois dos quais foram suas "testemunhas" chamados "Anup" e "Aan" (os dois "João").
Realizou milagres, exorcizou demónios e ressucistou El-Azarus ("El-Osíris") dos mortos. O deus egípcio andou sobre as águas.
O seu cognome pessoal era "Iusa”, o "filho sempre eterno" de "Ptah", o "Pai". Assim, ele foi
chamado de "Filho Divino".
O deus egípcio Osíris foi morto, sepultado por três dias num túmulo e ressuscitado. Horus, Osiris e/ou Ra eram chamados de "Caminho, a Verdade, a Luz", "Messias", " Ungido Filho de Deus", o "Filho do Homem", o "Bom Pastor", o "Cordeiro de Deus", o "Verbo feito carne", a "Palavra da Verdade", etc
O deus egípcio era "o Pescador" e era associado com o Peixe ("Ichthys”), Cordeiro e Leão. Ele veio para cumprir a lei.
O deus egípcio Osiris foi chamado de "o KRST", ou "Ungido". Assim como Jesus, " Horus veio para reinar mil anos."
A Verdade Sobre a Afirmação da Cópia Horus/Jesus
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Horus nasceu de Isis; não há menção na História de ela ser chamada de "Maria". Maria é a forma latinizada do nome verdadeiro "Miryam" ou Miriam.
Isis não era virgem, ela era a viúva de Osíris e concebeu Horus com Osíris.
Horus nasceu durante o mês de Khoiak (Outubro/Novembro ), e não 25 de dezembro.
A celebração 25 de dezembro do nascimento de Cristo só ocorreu após o século 4 e está ligada à celebração do solstício de Inverno. A Bíblia nunca atribui uma data de nascimento a Cristo.
Não há qualquer registo de três reis que visitam Horus no nascimento.
Não são "Reis" que visitam Cristo no Seu nascimento mas sim magos. A Bíblia nunca indica o número de magos que O visitam.
Horus não foi um "salvador" de nada nem de ninguém.
Horus não foi "batizado". O único relato que envolve Horus e água é descrito numa história em que Horus é rasgado em pedaços, e Iris pede ao deus crocodilo que o pesque para fora da água onde ele foi colocado.
Horus não tinha 12 discípulos. De acordo com os relatos de Horus, ele tinha quatro semi- deuses que eram seus seguidores e noutros lados há algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalhas com ele.
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A Verdade Sobre a Afirmação da Cópia Horus/Jesus
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Não existe nenhum relato de Horus a ser traído por um amigo ou transfigurado em qualquer montanha.
Horus não morreu por crucificação. O filme Zeitgeist aponta o relato de Horus para cerca de 3000 AC, muito antes da crucificação ter sido sequer inventada.
Vários relatos dão conta de Horus ser desmembrado por Set e partes do seu corpo serem espalhadas por toda a terra. Outros relatos colocam Horus e Osíris juntos e dizem-no
despedaçado e jogado num rio. Horus não tinha um "ministério".
Horus não morreu uma morte pelos outros (expiatória) como Jesusmorreu Horus não esteve enterrado por três dias.
Horus não ressuscitou. Não há nenhum relato que Horus sai do túmulo com o corpo como entrou. Alguns relatos indicam que Horus/Osíris é trazido de volta à vida por Ísis e vai depois ser o senhor do submundo.
O olho esquerdo de Horus foi arrancado, o que supostamente explica porque razão a lua, que ele representava, é tão fraca comparada com o sol. Também é dito que durante uma lua nova, Horus ficou cego e foi intitulado Mekhenty-er-irty (Aquele que não tem olhos), enquanto que quando a lua se tornou visível novamente, ele foi re-intitulado Khenty-irty (Aquele que tem olhos).
“Escusado será dizer que supostos paralelos que são descobertos quando se usam semelhantes metodologias, evaporam-se quando são confrontados
com os textos originais. Numa palavra; é preciso tomar cuidado com os habitualmente chamados 'paralelos tornados plausíveis através
de descrição seletiva.’”
– Bruce Metzger
O Académico e Professor Sueco T. N. D. Mettinger lançou-se à tarefa de demonstrar que existiam entre 3 a 5 histórias de deuses que morriam/renasciam anteriores a Jesus e que influenciaram o Cristianismo.
Após investigação aprofundada a esses relatos, ele reverteu a sua opinião, concluindo: “Tanto quanto sei, não existe nenhuma evidência clara que a morte e a ressurreição de Jesus seja uma construção mitológica, baseada nos mitos e rituais dos deuses que morriam e renasciam do mundo circundante.
A morte e ressurreição de Jesus retém um carácter único na história das religiões.”
Legenda: Capa do livro de T. N. D. Mettinger “O enigma da Ressurreição”
O Jesus Histórico
O que uma investigação histórica nos pode dizer dele?
“Ele [Jesus] existiu seguramente, como virtualmente todo o competente estudioso da antiguidade, seja ele Cristão ou não, concorda.”
– Bart Ehrman
Acadêmico com foco em crítica textual do Novo Testamento, o Jesus histórico e a origem e desenvolvimento dos primórdios do cristianismo
Fontes para Confirmar a Historicidade de Jesus
Os testemunhos independentes internos e externos
Documentos que constituem o Novo Testamento.
Documentos da Antiguidade externos ao Novo Testamento
Legenda: A História é Importante, Divulga- a.
O N. Testamento Pode Conter Evidências Para a Existência de Jesus?
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
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“Não podes usar a Bíblia para provar a Bíblia... isso é raciocínio circular.” “Pressupor que a Bíblia é verdadeira é usar uma lógica circular.”
Fatos a Favor do N. Testamento Ser Uma Fonte Histórica
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Quando os historiadores examinam o Novo Testamento à procura de validações históricas, eles não estão a olhar para os documentos como sendo parte de um Livro Sagrado, mas ao invés lidam com ele como fazendo parte de um conjunto de documentos antigos como quaisquer outras obras da Antiguidade.
No século I, não existia nenhum “Novo Testamento” mas tão somente um conjunto de documentos independentes que relatavam a vida de Jesus.
As referências feitas a Jesus fora da Bíblia de um modo geral confirmam as afirmações históricas feitas no Novo Testamento mas não acrescentam nada aos relatos das escrituras.
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Os documentos do Novo Testamento cumprem com os testes-padrão usados pelos historiadores para a validação de obras do mundo antigo: (1) Teste bibliográfico; (2) Teste de evidência interna; (3) Teste de evidência externa.
Todos os documentos do Novo Testamento foram compilados através de depoimentos de testemunhas oculares e escritos durante a vida de outras testemunhas que poderiam confirmar/negar a historicidade das reivindicações feitas.
O tempo entre a vida de Jesus e os escritos do Novo Testamento é muito curto para que o “efeito lenda” fizesse distorcer os principais factos históricos.
Fatos a Favor do N. Testamento Ser Uma Fonte Histórica
“Pela própria natureza do evento, as melhores fontes históricas foram incluídas no Novo Testamento. As pessoas que insistem que usemos evidências retiradas somente a partir de textos que não pertencem ao Novo Testamento não entendem o que eles nos estão a pedir que façamos; Eles estão a exigir que nós ignoremos as mais antigas e principais fontes históricas sobre Jesus em favor das fontes que são mais tardias, secundárias e menos confiáveis, algo que é considerado uma loucura como metodologia histórica.”
– William Lane Craig Filosofo/ teólogo, entre suas especialidades estão estudos sobre o Jesus histórico e teologia filosófica.
Examinando a Historicidade de Jesus
O que é que os académicos aceitam como factos
históricos válidos da vida de Jesus?
“Não existem dúvidas substanciais acerca de como a vida de Jesus se desenrolou:
Quando e como viveu, aproximadamente quando e como morreu, e que tipo de coisas ele fez durante a sua atividade pública... Irei expor uma lista de afirmações sobre Jesus que cumprem dois requisitos: eles são quase indiscutíveis; e eles estão enquadrados na sua vida, especialmente na sua carreira pública...”
Examinando a Historicidade de Jesus
“Jesus nasceu aproximadamente em 4 AC, muito próximo da data da morte de Herodes, o Grande; Ele passou os seus anos de infância e de jovem adulto em Nazaré, uma aldeia da Galileia; Ele foi batizado por João Batista; ele chamou discípulos; lecionou nas vilas, aldeias e campos da Galileia (aparentemente não nas cidades); ele pregava "o reino de Deus"; por volta do ano 30 ele foi a Jerusalém para a Páscoa; ele criou um distúrbio na área do Templo; ele teve uma última refeição com os discípulos; ele foi preso e interrogado pelas autoridades judaicas, especificamente pelo sumo sacerdote; ele foi executado sob as ordens do prefeito romano Pôncio Pilatos …”
Examinando a Historicidade de Jesus
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
“Podemos acrescentar aqui uma pequena lista de factos igualmente seguros sobre o que acontece após a morte de Jesus: Os seus discípulos fugiram; viram-no (em que sentido não é certo) depois da sua morte; como consequência, eles acreditavam que ele iria voltar e fundar o reino; eles formaram uma comunidade para aguardar o seu retorno e doravante procuraram chamar outros para a fé nele como sendo o Messias de Deus.”
- E. P. Sanders Historiador, Universidade Duke
Examinando a Historicidade de Jesus
“E vieram ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e muitos outros, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.” Mateus 15:30-31
"Nessa época vivia Jesus, um homem sábio. Pois ele foi um dos que operou feitos surpreendentes ... "(Flavio Josefo, Antiquidades Judaicas 18.63, a versão historicamente aceite).
O Que Podemos Saber Sobre os Milagres de Jesus?
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
O Que Podemos Saber Sobre os Milagres de Jesus?
"Jesus vinha de uma aldeia na Judeia, e era filho de uma judia pobre que [...] deu à luz a Jesus [...] Jesus, por causa de sua pobreza, foi contratado para ir para o Egito. Lá, ele adquiriu certos poderes (mágicos) que os egípcios se orgulham de possuir. Ele voltou para casa exultante por possuir estes poderes, e com a força deles deu a si mesmo a aparência de um deus. "(Origenes, Contra Celso Capítulo 1.28).
“Na véspera da Páscoa, Jesus foi pendurado no madeiro. Por um período de 40 dias antes da sua execução, um mensageiro saiu e anunciou, gritando: "Ele vai ser levado para ser apedrejado porque praticou feitiçaria e seduziu Israel à apostasia" (Talmude judaico Sinédrio 43a.)
“O que é interessante nestes depoimentos [escritos extra- bíblicos] que dificilmente poderão ser considerados partidáriosdas reivindicações Cristãs, é que os relatos de curas de Jesus e o seu sucesso como exorcista estão longe de ser refutados, mas são eles mesmo as provas para esse sucesso.”
– James Dunn
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
“Festus estava agora morto, e foi Albius quem liderou a investida; dessa forma ele reuniu o sinédrio dos juízes, e trouxe diante deles o irmão de Jesus que era chamado Cristo, cujo nome era Tiago, e alguns outros, e quando ele tinha formado uma acusação contra eles como violadores da lei, o entregou para ser apedrejado” Josefo, Antiguidades Judaicas 20.9.1
“Nesta época existiu um homem sábio chamado Jesus. A sua conduta era boa e era conhecido por ser virtuoso. Muitas pessoas entre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à morte por crucificação. E aqueles que se se haviam tornado seus discípulos não abandonaram o discipulado. Eles relataram que Jesus lhes havia aparecido três dias após a sua crucificação e que estava vivo; nesse sentido, ele seria talvez o Messias sobre quem os profetas haviam escrito relatos maravilhosos" - Josefo, Antiguidades Judaicas 18.3.3 - Um relato historicamente aceite da vida de Jesus.
“Na véspera da Páscoa Yeshua foi pendurado no madeiro (...) já que nada foi apresentado em seu favor ele foi pendurado no madeiro na véspera da Páscoa"- Sinédrio 43a
O Que Nos Dizem Fontes Fora do Novo Testamento Sobre Jesus?
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Nero substituiu como culpados e puniu com o maior requinte de crueldade, uma classe de homens odiados por seus vícios que a multidão identificou como cristãos. Christus, de onde o seu nome originou, tinha sido executado por sentença do procurador Pôncio Pilatos, quando Tibério era imperador.” Tácito, Anais, Lv15
"Eles tinham o hábito de se ajuntar num determinado dia fixo antes de amanhacer, onde cantavam um hino a Cristo como se fosse Deus, e unindo-se entre si por um juramento solene de não cometer qualquer ato perverso..." - Plínio o Jovem, Cartas, Série 10
Os cristãos, vocês sabem, eles adoram um homem até hoje - o personagem distinto que lhes trouxe novos ritos e que foi crucificado por causa disso ... essas criaturas equivocadas ... negam os deuses da Grécia e adoram o sábio crucificado e vivem de acordo com as leis que ele trouxe" – Luciano de Samósata
"Se os cristãos adorassem um só Deus eles até podiam ter a razão do seu lado... Mas, na verdade, eles adoram um homem que apareceu apenas recentemente. E a sua adoração a este Jesus é tanto mais escandalosa porque se recusam a ouvir qualquer conversa sobre Deus, o Pai de todos, a menos que inclua alguma referência a Jesus... E quando eles o chamam de Filho de Deus, eles não estão realmente a prestar homenagem a Deus, em vez disso, eles estão a exaltar Jesus às alturas." – Celso
O Que Nos Dizem Fontes Fora do Novo Testamento?
“Que proveito tiveram os Samianos ao queimar Pitágoras, já que o seu país foi totalmente enterrado sob areia num instante? Ou que proveito tiveram os judeus em matar o rei sábio, já que o seu reino lhes foi tirado daquele momento em diante... Socrates não está morto, graças a Platão, nem Pitágoras, por causa da estátua de Hera. Nem o rei sábio, por causa da nova lei que ele deu.”
- Mara bar Serapion
Escritor Estoico, 75 DC
“Tudo isto [a evidência histórica externa] certamente torna altamente improvável quaisquer teorias rebuscadas que afirmem que a própria existência de Jesus tenha sido uma invenção cristã. O facto de que Jesus existiu, que foi crucificado sob Pôncio Pilatos (qualquer que fosse o motivo), e que ele tinha um grupo de seguidores que continuaram a apoiar a sua causa, parece ser parte integrante do fundamento da tradição histórica. Se nada mais, a evidência não-cristã pode fornecer-nos certezas a esse respeito.”
– Christopher Tuckett
Historiador Secular da Universidade de Oxford
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
Conclusões
Pensamentos Finais
O Novo Testamento Condena Seguir Fábulas, Lendas ou Mitos
The Essentials of Apologetics – Why Jesus: The Historical Jesus
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“Como te roguei, quando parti para a Macedónia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina, nem se deem a fábulas (1 Timóteo1:3-4)
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“Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:3-4)
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“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.” (2 Pedro 1:16).
Legenda:
Mitologia - Hoje é religião, amanha é uma fábula
“Examinamos um total de 45 fontes antigas sobre a vida de Jesus, que incluem 19 credos iniciais, 4 arqueológicas, 17 não-cristãs e 5 fontes Cristãs fora do Novo Testamento. A partir destes dados podemos enumerar 129 factos relatados referentes à vida, pessoa, ensinamentos, morte e ressurreição de Jesus às quais adicionamos as mais antigas mensagens dos discípulos. Não restarão dúvidas que se trata de uma quantidade substancial de material anterior/não neo-testamentário, em favor da existência de Jesus. À luz destes relatos, podemos entender melhor como são infundadas as especulações que tentam negar a sua existência, ou que apenas afirmam uma quantidade mínima
de fatos que lhe dizem respeito.”
- Gary Habermas – Diretor do Departamento de Filosofia e Teologia, Universidade Liberty
Conclusão De Um Historiador Sobre Jesus
“Será que existem pessoas que estão irritadas pelo impulso e pressão exercidos pela Pessoa comandante que é Jesus Cristo ou que encontraram e ficaram ofendidas pelas suas palavras e agora buscam conforto em alguma esperança de que esses registos sejam falsificados? Nesta esperança em que vivem de que um dia alguém exponha a mentira, eles direcionam o seu ataque à historicidade de Jesus. O cristianismo triunfou sobre seu adversário mais sério, o culto a Mithras pelos soldados, em grande parte porque o Cristianismo poderia opor-se à lenda de Mithras através da realidade histórica de Cristo. É necessariamente contra ele que estas pessoas levantam as suas armas e se entregam ao estranho desejo mortal de que esta vida é "toda ar e vento, e nada significa”.
- E. M. Blaiklock
Porque Motivo Tentam Negar a Historicidade de Jesus?
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