Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS MANDADO DE SEGURANÇA (Art. 5º, LXIX) e Lei 12.016/2009 Ação constitucional mandamental de natureza civil, qualquerque seja a do ato impugnado, seja ele administrativo, seja elejurisdicional, criminal, eleitoral, trabalhista etc. ABRANGÊNCIA Proteger direito líquido e certo nãoamparado por habeas corpus ou habeas data Busca-se a invalidação de atos de autoridade ou a suspensãodos efeitos da omissão administrativa, geradores de lesão adireito líquido e certo, por ilegalidade ou abuso de poder DIREITO LÍQUIDO E CERTO É aquele que pode ser demonstrado de planomediante prova pré-constituída, sem anecessidade de dilação probatória Os fatos deverão ser líquidos e certos paracabimento do mandado de segurança ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER O cabimento do mandado de segurança dá-se quando perpretadailegalidade ou abuso de poder por autoridade pública ou agentede pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA LEGITIMADO ATIVO, SUJEITO ATIVO, IMPETRANTE É o detentor de "direito líquido e certo nãoamparado por habeas corpus ou habeas data" Pessoas físicas, jurídicas, órgãos públicosdespersonalizados porém com capacidadeprocessual, universalidades de bens edireitos, agentes políticos, MP LEGITIMADO PASSIVO, SUJEITO PASSIVO, IMPETRADO É a autoridade coatora, responsável pelailegalidade ou abuso de poder, autoridadepública ou agente de pessoa jurídica noexercício de atribuições do Poder Público Considera-se autoridade coatora aquela quetenha praticado o ato impugnado ou da qualemane a ordem para a sua prática Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestãocomercial praticadospelos administradores de empresaspúblicas, de sociedade de economia mista e deconcessionárias de serviço público (art. 1º, §2º) COMPETÊNCIA Dependerá da categoria da autoridadecoatora e sua sede funcional, sendodefinida nas leis infra-constitucionais REPRESSIVO Quando já houver ilegalidade ouabuso de poder já praticados PREVENTIVO Quando estiver diante deameaça a violação de direitolíquido e certo do impetrante PRAZO PARA IMPETRAÇÃO 120 dias a contar da ciência, pelointeressado, do ato a ser impugnado MANDADO DE INJUNÇÃO (Art. 5º LXXI) Se concederá mandado de injução sempre que a falta denorma regulamentadora torne inviável o exercício dosdireitos e liberdades constitucionais e das prerrogativasinerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania REQUISITOS Norma constitucional de EFICÁCIA LIMITADA,prescrevendo direitos, liberdadesconstitucionais e prerrogativas inerentes ànacionalidade, à soberania e à cidadania Falta de norma regulamentadora,tornando inviável o exercício dos direitos,liberdades e prerrogativas acimamencionados (omissão do Poder Público) Surge para curar a síndrome da inefetividade das normasconstitucionais, vale dizer, normas constitucionais que,de imediato, não tem o condão de produzir todos os seusefeitos, precisando de ato nromativo integrativo einfraconstitucional Normas de eficácia limitada,declaratórias de princípiosinstitutivos ou organizativos Normas declaratórias deprincípios programáticos Ação constitucional de garantia individualpara possibilitar exercício de direitosfundamentais não regulamentados LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA Qualquer pessoa poderá impetrar o mandado deinjução, quando a falta de norma regulamentadoraestiver inviabilizando o exercício de direitos,liberdades e prerrogativas inerentes à nacionalidade,à soberania e à cidadania Somente a pessoa estatal poderá serdemandada e nunca o particular. Ex.:Congresso Nacional COMPETÊNCIA 102, I, "q" STF: quando a elaboração de norma regulamentadora foratribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, doSenado, da Câmara dos Deputados, das Mesas de uma dessas CasasLegislativas, do TCU, de um dos Tribunais Superiores ou do próprio STF 102, II, "a" STF: em recurso ordinário o mandado deinjunção decidido em única instância pelos TribunaisSuperiores, se denegatória a decisão 105, I, "h" STJ: originariamente quando a elaboração de normaregulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridadefederal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos decompetência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da JustiçaEleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal 121, §4º, V TSE: julgar em grau derecurso mandado de injunçãodenegado pelo TRE TEORIAS SUBSIDIARIEDADE A decisão apenas decreta a mora dopoder omisso, reconhecendo-seformalmente a sua inércia INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL Por meio de normatividade geral, o STF suprea omissão de caráter normativo, produzindo adecisão efeito erga omnes até que sobrevenhanorma integrativa pelo órgão omisso REDUTIVIDADE A decisão, implementando direito,valerá somente para o autor domandado de injunção, diretamente Caráter inter partes TEORIA MISTA Julgando procedente o mandado de injunção, oJudiciário fixa ao órgão omisso prazo paraelaborar a norma regulamentadora Findo o prazo e permanecendo ainércia, o autor passa a terassegurado o seu direito HABEAS DATA (Art. 5º LXXII) Para assegurar o conhecimento de informaçõesrelativas à pessoa do impetrante constantes deregistros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de caráter público Para a retificação de dados, quando nãose prefira fazê-lo por processo sigiloso,judicial ou administrativo Lei 9.507/1997: informações relativasestritamente à pessoa do impetrante LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA Qualquer pessoa física ou jurídicapoderá ajuizar habeas data O polo passivo será preenchidode acordo com a naturezajurídica do banco de daos ENTIDADE GOVERNAMENTAL: sujeito passivoserá a pessoa jurídica componente daadministração direta e indireta do Estado ENTIDADE DE CARÁTER PÚBLICO: a entidadeque não é governamental, mas de fato,privada, figurará no polo passivo da ação Exige-se prova da recusa de informações pelaautoridade, sob pena de, inexistindo pretensãoresistida, a parte ser julgada carecedora da ação,por falta de interesse processual COMPETÊNCIA 102, I, "d" STF: contra atos do Presidente da República,das Mesas das Casas Legislativas, do TCU, doProcurador-Geral da República ou do próprio STF 102, II, "a" STF: em recurso ordinário o habeasdata decidido em única instância pelos TribunaisSuperiores, se denegatória a decisão 105, I, "b" STJ: originariamente contra ato doMinistro de Estado, dos Comandantes da Marinha,Exército e da Aeronáutica, ou do próprio tribunal 121, §4º, V TSE: julgar em graude recurso habeas datadenegado pelo TRE 109, VIII: aos juízes federais compete processar ejulgar os habeas data contra ato de autoridadefederaal, excetuados os casos de competênciados tribunais federais 125, §1º: em relação aos Estados acompetência será definida pelaConstituição Estadual
Compartilhar