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AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL aula.pdf lala

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AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
PROFA VÂNIA ORSANO 
CREF 000191-G/PI 
Composição Corporal 
 É de fundamental importância na orientação dos programas de controle do peso corporal, no 
acompanhamento e aconselhamento nutricional e para a 
prescrição de exercícios, assim é fracionado o peso 
corporal em quatro componentes: músculos, ossos, 
gordura e resíduo para que se possa analisar em 
detalhes, as adaptações e mudanças ocorridas em cada 
um desses componentes. 
 
As técnicas são: diretas, indiretas ou duplamente 
indiretas 
Classificação e uso das medidas de 
composição corporal 
Classificação: 
 Sexo 
 
 
Idade 
homens mulheres 
18-34 18-34 
Mínimos 8% 20 % 
Médios 13 % 28 % 
obesidade 22 % 35 % 
Uso 
z Estimar o peso corporal saudável e formular recomendações 
nutricionais e prescrições de exercícios; 
z Estimar o peso corporal competitivo para atletas de esportes 
cujas classificações do peso corporal servem para 
competições; 
z Monitorizar o crescimento de crianças e adolescentes e 
identificar aqueles em risco devido à gordura abaixo ou acima 
de recomendado; 
z Avaliar mudanças na composição corporal associadas com 
envelhecimento, subnutrição e certas doenças; 
z avaliar a eficácia de intervenções nutricionais e de exercícios 
para contrapor-se a essas mudanças. 
FRACIONAMENTO DO PESO 
CORPORAL 
z Existem métodos diretos e indiretos que nos 
permitem dividir quantitativamente o corpo em 
dois compartimentos básicos: gordura corporal 
e massa corporal isenta de gordura. 
 
 PESO 
CORPORAL = + 
 
 
GORDURA MASSA MAGRA 
COMPONENTE GORDURA 
z A determinação da quantidade 
de gordura é fundamental em um 
estudo da composição corporal. 
– Mais acessível do que a 
massa magra. 
z A quantidade de gordura 
corporal encontra-se em dois 
depósitos: o primeiro é a gordura 
essencial, e o segundo, é a 
gordura armazenada. 
 
MASSA CORPORAL MAGRA (MCM) 
z MLG mais lipídios essenciais. 
 
– Limite biológico abaixo do qual o peso corporal 
de uma pessoa não pode ser reduzido sem 
prejuízos para a saúde. 
– Este peso é calculado como sendo o peso 
corporal menos a gordura armazenada. 
 
FUNDAMENTOS DA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
z LIPÍDIOS ESSENCIAIS: Lipídios necessários para formação 
da membrana celular. 
z LIPÍDIOS NÃO-ESSENCIAIS: Triglicerídeos encontrados 
principalmente no tecido adiposo. 
z GORDURA SUBCUTÂNEA: Tecido adiposo acumulado sob a 
pele. 
z GORDURA VISCERAL: Tecido adiposo acumulado dentro e 
em volta dos órgãos das cavidades torácica (coração e 
pulmões) e abdominal (fígado, rins, etc). 
z GORDURA INTRA-ABDOMINAL: Gordura visceral na 
cavidade abdominal. 
z GORDURA ABDOMINAL: Gordura subcutânea e visceral na 
região abdominal. 
 
MÉTODO DIRETO 
MÉTODOS INDIRETOS 
 
PESAGEM HIDROSTÁTICA 
 
PESAGEM HIDROSTÁTICA 
 
z Referência para a validação de 
métodos duplamente indiretos. 
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: 
“ Todo corpo mergulhado num 
fluido (líquido ou gás) sofre, por 
parte do fluido, uma força 
vertical para cima, cuja 
intensidade é igual ao peso do 
fluido deslocado pelo corpo” 
 
PESAGEM HIDROSTÁTICA 
 
z PROCEDIMENTOS: 
 - Conversão da Dc para percentual de gordura 
 Fórmula de Siri 
 % G = ( 4 , 95 - 4,5 ) x 100 
 DC 
 Fórmula de Brozek 
 % G = ( 4 , 57 - 4,142 ) x 100 
 DC 
 
ABSORTOMETRIA DE RAIOS-X DE DUPLA 
ENERGIA 
Dual Energy X-ray Absorptiometry (DXA) 
Emite fótons em duas diferentes energias, à 
medida que esses ultrapassam o corpo 
estabelecem um diferencial de fótons. Após 
tratamento matemático pode-se distinguir o 
conteúdo mineral ósseo dos demais tecidos. 
Analisa a composição corporal por segmentos. 
Vantagens: análise rápida, não requer 
preparação prévia do avaliado. 
Desvantagem: Alto custo operacional 
ABSORTOMETRIA DE RAIOS-X DE 
DUPLA ENERGIA (DXA) 
 
Técnica avançada para medir a densidade do osso e 
avaliar a composição corporal. 
 A estimativa do conteúdo de gordura em massa magra 
sem tecido ósseo é derivada a partir de uma constante de 
atenuação de gordura pura e de massa magra sem osso. 
 
 PRESSUPOSTOS: 
 Presume que o compartimento magro contém uma 
fração fixa de água (73,2%); 
 Pressupõe que a espessura do indivíduo esteja entre 
20-25cm. 
Pesagem Aerostática 
 Câmara pletismográfica 
muito utilizada atualmente. O 
método utiliza o 
deslocamento de ar, ao invés 
da perda de peso na água. 
Lei de Boyle: em recipiente 
fechado de temperatura 
constante, volume e pressão 
variam em proporção 
inversa. 
 
Compasso de Dobras Cutâneas 
BASELINE (0,1mm) 
LANGE (0,5mm 
HARPENDEN (0,1mm 
CESCORF (0,1mm) 
SANNY (0,1mm) 
Procedimentos e Normas básicas para a realização das 
medidas de dobras cutâneas 
1- Identificar os 
pontos de 
referência; 
 
 
1- Todas as dobras cutâneas são realizadas do lado 
direito; 
 
 2- Demarcar o 
ponto de medida; 
 
 
2- A dobra deve ser pinçada com os dedos polegar e o 
indicador; 
 
 3- Destacar a dobra cutânea; 
 
 
3- O compasso deve estar perpendicular à dobra cutânea; 
 
 4- Pinçar a dobra 
cutânea; 
 
 
4- Após o pinçamento, espera-se um tempo aproximado de 
2 a 4 segundos para efetuar a leitura; 
 5- Realizar a 
leitura; 
 
 
5- As pontas do compasso deverão se localizar a, 
 aproximadamente, 1 cm do ponto de reparo; 
 
 6- Retirar o compasso; 
 
 
6- Ajustar o zero em equipamento que possua relógio 
comparador. 
 
 7- Soltar a dobra cutânea. 
 
 
 
 
 
Erros comuns observados 
1- Destacar a dobra cutânea em ponto anatômico inadequado; 
 
 2- Destacar a dobra cutânea em eixo corporal inadequado; 
 
 3- Entrar com as extremidades do compasso muito próximas ou demasiadamente 
distantes dos dedos que a estão pinçando; 
 4- Não entrar com o compasso perpendicularmente à dobra cutânea; 
 
 5- Entrar com o compasso muito profundamente ou superficialmente à dobra cutânea; 
 
 6- Pinçar estrutura extra à dobra cutânea; 
 7- Esperar um tempo demasiado, após o pinçamento da dobra cutânea, para realizar a 
leitura; 
 8- Soltar a dobra cutânea ainda com o compasso no local do pinçamento, para realizar a 
leitura; 
 9- Realizar a medida logo após a prática de atividades físicas; 
 
 10- Em uma reavaliação, utilizar equipamento distinto ao utilizado na avaliação anterior; 
 
11- Utilizar equipamentos não calibrados. 
 
Fontes de erro 
 
z Existe uma grande concordância entre os valores de DC 
quando as medições são feitas por técnicos diferentes? 
z As descrições anatômicas para os locais específicos de DC 
são as mesmas para todas as equações? 
z Quantas medições é preciso fazer em cada local de DC? 
z Que tipo de compassos de DC estão disponíveis e qual a 
diferença entre eles? 
z Os compassos plásticos de DC são tão precisos quanto os 
de metal? 
z O nível de hidratação do cliente afeta as medições de DC? 
z As DCs devem ser medidas no lado direito ou esquerdo do 
corpo? 
z Devo usar as DCs para medir a gordura corporal de clientes 
obesos? 
Guedes (1985) 
 
z Homens: Tríceps (TR), Supra-ilíaca (SI) e 
Abdômen (AB) 
 
 
z Mulheres: Subescapular (SB), SI e Coxa (CX) 
 
 
 
x1004,50
DENS
4,95
G% »¼
º
«¬
ª �¸
¹
·¨
©
§ 
� �SBSICXDENS ��� log07063,016650,1
� �ABSITRDENS ��� log06706,017136,1
Guedes (1985) 
Gordura Absoluta (PG): 
 
100
%alxGPesoCorporPG 
Massa Magra (LBM): LBM PesoCorporal PG �
Peso Corporal Ideal (PI): 
0,85
LBM
PI 0,75
LBM
PI 
Peso Corporal em Excesso = P real - P ideal 
 
Métodos
Duplamente Indiretos: ANTROPOMETRIA 
Equação de Guedes para 
 
MULHERES HOMENS 
JACKSON & POLLOCK - 3 DC 
Homens: (18 a 61 anos) 
Dens= 1,1093800 – [ 0,0008267(X1)] + 
 [0,0000016(X1)2 ] – [ 0,0002574(X3) ] 
Mulheres: (18 a 55 anos) 
Dens= 1,0994921 – [ 0,0009929(X2) ] + 
[ 0,0000023(X2)2 ] - [ 0,0001392 (X3) ] 
X1 = ¦ DC( PT + AB + CX) 
X2 = ¦ DC (TR + SI + CX) 
X3 = Idade em anos. 
 
 Equação de Siri = G%=[(4,95/Dens)- 4,50]x100 
 
 
Ex: Homem 21 anos 
%G = 5,4 + 6,2 + 10,1 = 21,7 􀃎 7,3 % 
 
Ex: Mulher 45 anos 
%G = 20,4 + 14,2 + 20,5 = 55,1 􀃎 25,2 % 
JACKSON & POLLOCK 7 D.C. 
SB+TR+PT+AX+SI+AB+CX 
Homens: 
Dens = 1,11200000 – [ 0,00043499 (¦7DC) ] + 
[0,00000055(¦ 7 DC)2 ] – [ 0,0002882 (Idade) ] 
Mulheres: 
Dens = 1,0970 – [ 0,00046971 (¦7DC) ] + 
[0,00000056 (¦7 DC)2 ] – [ 0.00012828 (Idade)] 
 Equação de Siri = G%= [(4,95 /Dens) – 4,50 ] x 100 
 
Equação de MATIEGKA 
 PC = PG + PO + PR + PM 
 Peso de Gordura (PG) 
PG =(G% X Peso Corporal) /100 
 Peso Ósseo VON DOBLEN modificado por ROCHA 
 PO = 3,02( A2 x R x F x 400 ) 0,712 
PO é determinado em kg; 
A = Estatura (m); 
R=Diâmetro biestilóide rádio-ulnar (m); 
F = Diâmetro biepicôndilo fêmural (m). 
 
EQUAÇÕES PARA O FRACIONAMENTO DA 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
EQUAÇÕES PARA O FRACIONAMENTO DA 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Peso Residual (PR) WURCH 
(Homens) PR = PC x 0,241 
(Mulheres) PR = PC x 0,209 
Peso Muscular (PM) 
 PM = PC - ( PG + PO + PR ) 
 
GONÇALVES (2004) 
Equação de regressão para as mulheres na terceira 
idade utilizando a perimetria 
 
G% = -0,242 (PESO) – 0,745 (PESCOÇO) + 
0,425 (CINTURA) + 0,464 (QUADRIL) 
 
Idade – 65 – 99 anos 
 
EPE = 3,7% r = 0,997 
Slaughter et alii, 1988 
z Meninos brancos: TR+SB 
 Pré-púber G% =1,21( ) – 0,008 ( )2-1,7 
 Púber G% =1,21( ) – 0,008 ( )2-3,4 
 Pós-púber G% =1,21( ) – 0,008 ( )2-5,5 
z Meninos negros: TR+SB 
Pré-púber G% = 1,21( ) –0,008 ( )2-3,5 
Púber G% = 1,21( ) –0,008 ( )2-5,2 
Pós-púber G% = 1,21( ) –0,008 ( )2-6,8 
 
¦ 2 ¦2
¦2 ¦2
¦2
¦2
¦2
¦2
¦2 ¦2
¦2 ¦2
¦ 2
Slaughter et alii, 1988 
Meninas de ambos aspectos raciais e de qualquer 
nível de maturação 
G% = 1,33 ( ) – 0,013 ( )2- 2,5 
Quando a somatória das DC se apresentar 
superior a 35 mm, será utilizada uma única 
equação para cada sexo, independentemente 
da raça e estado de maturação. 
Meninos : G% = 0,783 ( ) + 1,6 
Meninas : G% = 0,546 ( ) + 9,7 
 
¦2¦2
¦2
¦2
Lohman 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS 
 MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
Tríceps (TR) 
Subescapular (SE) 
Bíceps (BI) 
Axilar média (AM) 
Torácica ou peitoral (TX) 
Supra-ilíaca (SI) 
Supraespinhale (SS) 
Coxa (CX) 
Panturrilha medial (PM) 
Abdominal (AB) 
International Society for the Advancement of Kinanthropometry 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
 
 Peitoral (Torácica) 
 
H: Dobra diagonal na 
metade da distância entre 
a linha axilar anterior e o 
mamilo; 
 
M: Dobra diagonal a 1/3 da 
linha axilar anterior. 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
z Axilar média: Ponto de 
intersecção entre a linha 
axilar média e uma linha 
imaginária, transversal na 
altura do apêndice xifóide 
do esterno. 
– Deslocar o braço do 
avaliado para trás; 
– Petroski (1995) – Oblíqua; 
– Jackson & Pollock (1978) 
– Vertical; 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
z Bicipital: No sentido 
do eixo longitudinal 
do braço, na sua face 
anterior, no ponto 
meso-umeral do 
bíceps. 
– COSTA (2001) – Ponto 
de maior 
circunferência 
aparente do bíceps. 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
9Tríceps: Dobra na 
linha axilar posterior, 
na porção superior do 
braço (acima do 
tríceps), na metade da 
distância entre o 
acrômio e o olécrano 
(cotovelo estendido e 
relaxado). 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
9Subescapular: Dobra 
em diagonal ao eixo 
longitudinal seguindo a 
orientação dos arcos 
costais a 2 cm do ângulo 
inferior da escápula. 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
z Supraespinhale: 
– Utilizada no cálculo do 
somatotipo de Heath-
Carter. 
– Medida 5 a 7 cm acima da 
espinha ilíaca-anterior, na 
intersecção entre uma 
linha horizontal na altura 
do ponto íleo-cristal e 
uma linha oblíqua 
proveniente da borda 
axilar anterior. 
– Destacada num ângulo de 
45º 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
z Suprailíaca 
– Dobra diagonal acima da 
crista ilíaca, num ponto 
localizado 3 a 5 cm acima 
desta (metade da 
distância entre o último 
arco costal e a crista 
ilíaca); 
– Tomada em um ponto 
coincidente c/ uma linha 
imaginária descida da 
linha axilar anterior; 
– Alguns recomendam usar 
a linha axilar média. 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
z Abdominal: 
 Dobra vertical tomada 
a uma distância 
lateral de 2 cm da 
cicatriz umbilical. 
– Lohman (1998) - 
Horizontal 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
9 Coxa: Dobra vertical na 
região anterior da coxa, na 
metade da distância entre 
o quadril e a articulação 
do joelho (POLLOCK & 
WILMORE, 1993) ou a 1/3 
da distância (GUEDES, 
1985) do ligamento 
inguinal e o bordo 
superior da patela. 
 
MÉTODO DE DOBRAS CUTÂNEAS 
 
9 Perna medial: Parte medial 
da perna direita onde 
formar a maior 
circunferência, estando o 
indivíduo com a perna 
flexionada 90º com o pé 
apoiado. 
 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA Bioelectrical 
Impedance Analysis (BIA) 
Não exige alto grau de habilidade técnica 
Geralmente é mais confortável e não tão 
invasivo em relação à privacidade do 
cliente 
Pode estimar a composição corporal de 
indivíduos obesos 
Bioimpedância 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) 
Tem como base a medida da resistência 
total do corpo à passagem de uma 
corrente elétrica. 
 
 OSSOS e GORDURA - Meio de baixa 
condutividade. 
 
 MÚSCULOS e TECIDOS RICOS EM 
ELETRÓLITOS E ÁGUA - Bons 
condutores. 
 
 VANTAGEM: Velocidade e relativa 
simplicidade de execução do método. 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) 
@ PRINCIPAL LIMITAÇÃO: Alterações no estado de hidratação do avaliado. 
 
@ RECOMENDAÇÕES PARA O TESTE: 
@ Não utilizar diuréticos 7 dias antes; 
@ Jejum de 4 horas antes do teste; 
@ Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48h anteriores; 
@ Não realizar atividades físicas extenuantes 24h antes; 
@ Urinar pelo menos 30min antes; 
@ Permanecer de 5 a 10 min deitado antes do teste; 
@ Não aplicar o teste em clientes durante o ciclo menstrual. 
 
ÍNDICE CINTURA/ QUADRIL 
z VANTAGENS: 
– Baixo custo para avaliações individuais e de grupos 
populacionais. 
– Alta associação entre o acúmulo de gordura na região 
central do corpo e doenças crônico-degenerativas. 
– Alto poder de predição das doenças metabólicas 
crônicas. 
z DESVANTAGEM: 
z As medidas incluem também outros tecidos 
como músculos, ossos e órgãos, não sendo um 
indicativo direto da quantidade de gordura. 
 
 Circunferência da Cintura (cm) 
 RCQ = ____________________________ 
 Circunferência do Quadril (cm) 
 
z < 0,82 MULHERES e < 0,94 HOMENS 
(BRAY & GRAY, 1988; HEYWARD & STOLARCZYK, 1996) 
 
z < 0,80 MULHERES e < 0,95 HOMENS 
(BRAY,1992) 
 
 
NORMAS PARA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA 
CORPORAL 
HOMENS
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO
ALTO
Até 29 < 0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 > 0,94
30-39 < 0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 > 0,96
40-49 < 0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 > 1,00
50-59 < 0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 > 1,02
> 59 < 0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 > 1,03
MULHERES
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO
ALTO
Até 29 < 0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 > 0,82
30-39 < 0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 > 0,84
40-49 < 0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 > 0,87
50-59 < 0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 > 0,88
> 59 < 0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 > 0,90
Índice de Massa Corporal (IMC) 
 
kg/m2 
 
 Peso Corporal (kg) 
IMC = 
 Estatura (m)2 
 
 
Limites desejáveis do Índice de Massa 
Corporal (kg/m2) 
(Bray,G.A. 1987 apud Guedes e Guedes, 2006) 
 
Grupo Etário 
(Anos) 
 
Mulheres 
 
Homens 
 
19 – 24 
25 – 34 
35 – 44 
45 – 54 
55 – 64 
 > 65 
19 – 24 
20 – 25 
21 – 26 
22 – 27 
23 – 28 
24 – 29 
 
19 – 24 
20 – 25 
20 – 25 
20 – 25 
20 – 25 
20 – 25 
 
NORMAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO IMC 
 
 IMC (kg/m²) 
 Baixo peso < 20 
 Normal 20 a 25 
 Sobrepeso 26 a 30 
 Obesidade > 30 
 (BRAY, 1992) 
 
Veja as diferenças entre o cálculo do IMC clássico e a equação 
proposta pela USP: 
 
IMC IMC da USP 
Peso (kg) ÷ Altura (m) ao quadrado (3 x Peso (kg) + 4 x Percentual de gordura) ÷ Altura (cm) 
Dentro da nova proposta, o valor que separa sobrepeso de obesidade 
grau 1 deixa de ser igual ou superior a 30 kg/m², como proposto na 
equação de Quételet, e passa a ser 28 kg/m2 para homens e 25 kg/m2 
para mulheres. 
Nível de 
Obesidade 
IMC 
Use a calculadora eletrônica 
Resultados 
Abaixo do Peso Abaixo de 18.5 
Normal 18.5 – 24.9 
Sobrepeso 25.0 – 29.9 
Obeso 30.0 e acima 
Nível de 
Obesidade 
IAC 
Resultados Homem Resultados Mulher 
Abaixo do Peso < 11% < 23% 
Saudável 11 a 22% 23 a 35% 
Sobrepeso 22 a 27% 35 a 40% 
Obeso > 27% > 40% 
Tabela de Comparação dos Dois Métodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
G % - Perimetria - (Penroe, Nelson y Fisher, 
1985) . Coté e Wilmore 
Homens: Punho e Abdômen 
MCM = 41,955+(1,038786 x P) – 0,82816 x (CA – CP) 
G% = P – MCM x 100 
 P 
Mulheres: Abdômen e Quadril 
G% = (0,55 x CQ) – (0,24 x A) + (0,28 x CA) – 8,43 
 
 P = Peso Corporal (Kg) 
 A = Estatura (cm) 
CA = Perimetria do Abdômen (cm) 
CP = Perimetria do Punho (cm) 
CQ = Perimetria do Quadril (cm) 
 
G% - PERIMETRIA - Pessoas obesas 
(Weltman e col, 1988) 
Homens: 
G% = [ 0.31457 x (Abdômen)] – [ 0.10969 x (P)] + 
10.8336 
Mulheres: 
G% = [ 0.11077 x (Abdômen)] – [ 0.17666 x (A)] + 
 [ 0.14354 x (P)] + 51.03301 
Abdômen=média de duas medidas de perimetria do 
abdômen (cm) 
P = Peso Corporal (Kg) 
A = Estatura (cm)

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