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Vitor Carneiro Nolli Moura Teorema de Green Relação entre uma integral de linha em torno de uma curva fechada simples C e uma integral dupla na região D do plano delimitada por C. Notação: É usada algumas vezes para indicar que a integral está sendo calculada no sentido positivo da curva fechada C. ∬ 𝑄𝑥 − 𝑃𝑦 𝑑𝐴 D Podemos calcular, por exemplo, o trabalho, a área quando Qx – Py = 1. Rotacional e Divergente Rotacional: Se F= Pi + Qj + Rk é um campo vetorial em IR3 e as derivadas parciais são contínuas, então o rotacional de F (rot F) é o campo vetorial definido por: O rotacional de F pode ser calculado fazendo o produto vetorial entre o operador diferencial vetorial e o campo vetorial F: Dessa forma, se F é conservativo, significa que: rot F = 0 O nome rotacional está associado às rotações. As partículas em um fluido, por exemplo, tendem a rodar em torno do eixo que aponta na direção de rot F(x,y,z). Se rot F = 0 no ponto P, então o fluido não gira em P e F é chamado irrotacional em P. Vitor Carneiro Nolli Moura Divergente: Se F= Pi + Qj + Rk é um campo vetorial em IR3, então o divergente de F é uma função de três variáveis definida por: Se o campo F vetorial possuir derivadas parciais de segunda ordem contínuas, então div rot F = 0. O nome divergente pode ser entendido no contexto da mecânica dos fluidos. Se F(x,y,z) é a velocidade do fluido, então div F(x,y,z) representa a taxa de variação total (com relação ao tempo) da massa do fluido escoando do ponto (x,y,z), por unidade de volume. Se div F = 0, então F é chamado incompressível. Formas vetoriais do Teorema de Green: Na primeira, se F é o campo de velocidade de um fluido, então a expressão indica a circulação de F em C. Na segunda, a expressão é o fluxo de F através de C e mede a quantidade de material que sai da região limitada por C. Superfícies parametrizadas e suas áreas Podemos escrever uma superfície por uma função vetorial r(u,v): chamada superfícies parametrizada e cujas equações paramétricas são: A superfície S é traçada pela ponta do vetor posição r(u,v) quando (u,v) se move na região D. Vitor Carneiro Nolli Moura Planos tangentes Tomando a superfície parametrizada como foi mostrado acima, podemos determinar o plano tangente a ela da seguinte forma: Primeiro tomamos as derivadas parciais de r em relação a u e v: Se ru x rv não é 0, então a superfície S é dita lis (sem “bicos”). Para uma superfície lisa, o plano tangente é calculado fazendo o produto vetorial de ru e rv. ru x rv = || 𝑖 𝑗 𝑘 𝑑𝑥(𝑢,𝑣) 𝑑𝑢 𝑑𝑦(𝑢,𝑣) 𝑑𝑢 𝑑𝑧(𝑢,𝑣) 𝑑𝑢 𝑑𝑥(𝑢,𝑣) 𝑑𝑣 𝑑𝑥(𝑢,𝑣) 𝑑𝑣 𝑑𝑥(𝑢,𝑣) 𝑑𝑣 || = vetor normal do plano tangente. A equação do plano por fim é dada por: i(x-x0) + j(y-y0) + k(z-z0) = 0, onde i,j,k foram encontrados em ru x rv. Exemplo: Sendo o vetor n = -2vi -4uj +4uvk, a equação do plano tangente no ponto (1,1,3) e os valores de u=1 e v=1, é dada por: -2(x-1) – 4(y-1) + 4(z-3) = 0 x + 2y -2z + 3 = 0 Área de superfície Se uma superfície parametrizada lisa S é dada pela equação: r(u,v) = x(u,v)i + y(u,v)j + z(u,v)k, (u,v) ϵ D e S é coberta uma única vez quando (u,v) varre todo o domínio D dos parâmetros, então a área da superfície S é: 𝐴(𝑆) = ∬‖𝐫u x 𝐫v‖ 𝑑𝐴 𝐷 Nos casos em que z = f(x,y), x=x e y=y, temos que: Vitor Carneiro Nolli Moura Integrais de superfície Superfícies parametrizadas: Se as componentes são contínuas e ru e rv são não nulos e não paralelos no interior de D, pode ser mostrado que: Essa fórmula nos permite calcular a integral de superfície, convertendo-a em uma integral dupla sobre o domínio dos parâmetros D. Quando usamos essa fórmula, precisamos lembrar que f(r(u,v)) deve ser calculada escrevendo-se x=x(u,v), y=y(u,v) e z=z(u,v) na fórmula de f(x,y,z). Superfícies orientadas: Superfície S que tem um plano tangente em todos os pontos (x,y,z) sobre S (exceto nos ponto da fronteira). Em cada ponto (x,y,z) existem dois vetores normais unitários n1 e n2 = -n1. Se for possível escolher um vetor normal unitário n em cada ponto (x,y,z) de modo que n varie continuamente sobre s, então S é chamada superfície orientada, e a escolha de n fornece a S uma orientação. Se S for uma superfície orientada lisa na forma paramétrica pela equação vetorial r(u,v), então ela está automaticamente associada à orientação do vetor normal unitário: A orientação oposta é dada por –n. Para uma superfície fechada, isto é, uma superfície que seja a fronteira de uma região sólida E, a convenção é que a orientação positiva é aquela para a qual os vetores normais apontam para fora de E, e os vetores normais que apontam para dentro correspondem à orientação negativa. Positiva . Negativa Vitor Carneiro Nolli Moura Integrais de superfície de campos vetoriais Essa definição diz que a integral de superfície de um campo vetorial sobre S é igual à integral de superfície de sua componente normal em S. Se r(u,v) é uma função vetorial dada, temos: onde D é o domínio dos parâmetros. A integral representa o fluxo de F em S. Teorema de Stokes Pode ser visto como uma versão em dimensão maior do Teorema de Green. O Teorema de Stokes relaciona uma integral de superfície sobre uma superfície S com uma integral em torno da curva fronteira C (que é uma curva no espaço). Essa curva C no espaço é fechada, simples, suave por partes e orientada positivamente e S é lisa por partes e orientada, tal que C é o bordo ou fronteira de S. Sendo assim, o Teorema de Stokes é dado por: Ele nos diz que a integral de linha em torno da curva fronteira de S da componente tangencial de F é igual à integral de superfície da componente normal do rotacional de F. Dizemos que C está orientada positivamente se ao caminharmos sobre C com a cabeça na direção e sentido do normal de S, a superfície permanece à nossa esquerda. Vitor Carneiro Nolli Moura Teorema do Divergente Seja E uma região sólida e seja S a superfície fronteira de E, orientada positivamente (para fora). Seja F um campo vetorial cujas funções componentes tenham derivadas parciais contínuas em uma região aberta que contenha E. Sob as condições dadas, o fluxo de F pela superfície fronteira de E é igual à integral tripla do divergente de F em E. Seja F = Pi + Qj + Rk, então: ∭ 𝑑𝑖𝑣 𝐹 𝑑𝑉 𝐸 = ∭ 𝑃𝑥 𝐸 + 𝑄𝑦 + 𝑅𝑧 𝑑𝑉
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