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1. 
 
 
Nas regiões do interior brasileiro ainda é muito frequente a figura do 
comandante local, o "coronel", "respeitado", com poder de mando e a 
quem todos obedecem e que exerce sua autoridade, muitas vezes em 
detrimento das leis. Considerando a teoria da dominação de Weber, o 
texto nos remete a: 
 
 
 
 
Dominação carismática, quando o sentido da legitimidade estiver na crença de um ou 
muitos homens nas qualidades extraordinárias e não acessíveis a todos, ou seja, a 
carisma de um determinado líder. 
 
Dominação carismática, baseada na crença da legitimidade das ordens estatuídas e 
do direito de mando daqueles que, em virtude dessas ordens, estão nomeados para 
exercer a dominação. 
 
Dominação racional-legal, quando o sentido da legitimidade estiver em um conjunto 
de leis racionalmente elaboradas para orientar as ações sociais dos indivíduos de 
uma comunidade. 
 
Dominação tradicional, baseada na veneração extra cotidiana da santidade, do poder 
heróico ou do caráter exemplar de uma pessoa e das ordens por esta reveladas ou 
criadas. 
 
Dominação tradicional, quando o sentido da legitimidade estiver na crença de um 
súdito, na virtude e na dignidade próprias de um senhor, santificado pela tradição, e 
na fidelidade desse súdito a essa tradição. 
 
 
 
2. 
 
 
Em sociedades tradicionais ela se estabelece pela pertença a um grupo 
(geralmente familiar) e pela posse de uma postura individual que permite 
evocar estes valores tradicionais perante os demais. Já a dominação 
carismática tem sua origem no que se convenciona chamar de prestígio, 
ou seja, um tipo de valorização simbólica do detentor de alguns tipos de 
títulos que legitimam seu destaque. Ex: um sacerdote de um culto 
iniciante e seus seguidores. A Dominação carismática geralmente se 
associa aos líderes revolucionários neste sentido. E por último a 
dominação de natureza burocrática (ou racional) se apóia na competência 
técnica com a qual o indivíduo maneja as estruturas sociais do aparato 
burocrático, esteja ele no âmbito social em que estiver (mas geralmente 
referido à burocracia do Estado ou a uma grande empresa). Que tipo de 
dominação apresenta as sociedades em que o poder é passado 
hereditariamente? 
 
 
 
 
Formal e Legal 
 
Burocrática. 
 
Carismática. 
 
Tradicional. 
 
Tradicional e Burocrática. 
 
 
 
 
3. 
 
Para Jean Jacques Rousseau (1712-1778), o homem nasceria bom, mas a 
sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas 
por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria 
vaidade, fruto da corrupção do coração. A questão que se colocava era a 
seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo 
tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? 
Segundo Rousseau, isso seria possível através de um "instrumento", por 
meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política 
 
 
 
da vontade coletiva. Daí a importância desse "instrumento", pois os 
homens, depois de terem perdido sua liberdade natural (quando o 
coração ainda não havia corrompido, existindo uma piedade natural), 
necessitariam ganhar em troca a liberdade civil, sendo tal "instrumento" 
um mecanismo para isso. O povo seria ao mesmo tempo parte ativa e 
passiva neste instrumento, isto é, agente do processo de elaboração das 
leis e de cumprimento destas, compreendendo que obedecer a lei que se 
escreve para si mesmo seria um ato de liberdade. 
(http://www.brasilescola.com/sociologia/rousseau-contrato-social.htm) 
Qual seria esse "instrumento" a que se refere Rousseau? 
 
 
a nota fiscal. 
 
o executivo, o legislativo e o judiciário. 
 
a moral e os bons costumes. 
 
a constituição federal. 
 
o contrato social. 
 
 
 
4. 
 
 
Leia atentamente o texto abaixo que se refere a Jânio Quadros no período 
de campanha eleitoral para o governo do Estado de São Paulo em 1954: 
"(...) Histriônico, aparecia nos comícios todo despenteado, a barba por 
fazer, o paletó amarfanhado e cheio de caspa, mordendo sanduíches de 
mortadela que tirava do bolso - uma caricatura do populista. Não tinha 
um programa, mas impressionava a audiência com discursos vazados 
numa linguagem afetada, escandindo as sílabas para realçar o português 
castiço. Ganhou a eleição derrotando a máquina eleitoral de Adhemar e 
dessa vez cumpriu o mandato. (...)" Extraído de PILAGALLO, O. O Brasil 
em Sobressalto: 80 anos de história contados pela Folha S. Paulo: 
Publifolha, 2002. p. 94. 
 Segundo os três tipos puros de dominação legítima de Max Weber, qual 
o tipo de dominação descrito no texto acima: 
 
 
 
 
De caráter racional que repousa na crença na legitimidade de ordenações instituídas 
e nos direitos de mando dos chamados por essas ordenações a exercer a autoridade. 
 
De caráter tradicional que repousa sobre a crença cotidiana na santidade das 
tradições que vigoram desde tempos longínquos e na legitimidade dos que são 
designados por essa tradição para exercer a autoridade. 
 
De caráter legal que repousa sobre o pressuposto que todo direito, pactado ou 
outorgado, pode ser intitucionalizado de modo reacional. 
 
De caráter carismático que repousa sobre a entrega extracotidiana à santidade, ao 
heroísmo ou à exemplaridade de uma pessoa e as ordenações por ela oriundas ou 
reveladas. 
 
De caráter emotivo que repousa na crença na legitimidade das ordens estatuídas e 
do direito de mando daqueles que, em virtude dessas ordens, estão nomeados para 
exercer a dominação. 
 
 
 
5. 
 
Leia atentamente o texto abaixo: 
"(...) Correspondem naturalmente (...) não apenas a estrutura moderna 
do Estado e do município, mas também a relação de domínio numa 
empresa capitalista privada, numa associação com fins utilitários ou 
 
 
 
numa união de qualquer outra natureza que disponha de um quadro 
administrativo numeroso e hierarquicamente articulado. (...)" Extraído de 
COHN, G.(org); FERNANDES, F.(coord.). Max Weber: Sociologia. 7. ed. 
São Paulo: Ática, 2005. 
No texto acima, Weber se refere: 
 
 
à ação social. 
 
ao tipo da dominação tradicional. 
 
ao tipo da dominação carismática. 
 
ao tipo da dominação legal. 
 
à burocarcia. 
 
 
6. 
 
 
Na formação do pensamento político contemporâneo tiveram destaque as 
teorias contratualistas, que postulavam a passagem de um Estado de 
Natureza a um Estado Civil mediante um Contrato Social. Entre os 
teóricos do contratualismo se destacaram: 
 
 
 
 
Marx, Rousseau e Weber. 
 
Locke, Marx e Hobbes. 
 
Hobbes, Locke e Rousseau. 
 
Marx, Maquiavel e Trotsky. 
 
Locke, Maquiavel e Trotsky.

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