Segundo Exercício G1 - Atividade Avaliativa

Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
QUESTÕES OBJETIVAS DE G1 – PARTE 2 - PESO: 4,0 
PRAZO: 17/04 
 
 
 
NÃO ENVIE RESPOSTAS POR E-MAIL 
 
 
As questões 1 a 6 estão baseadas no texto O grande mercado do amor, de Gian 
Kojikovski, disponível na Revista Exame - Edição impressa 1107 de 17/02/2016. 
 
O Tinder, aplicativo de paquera baseado em geolocalização, virou febre entre a 
geração Y americana e brasileira e é a maior promessa de aumento de receita do 
Match Group. 
 A tecnologia acabou com a rejeição na paquera. Lembra aquela sensação de 
voltar da balada para casa sem ter conseguido conversar com quem você queria 
ou tendo ouvido uma série de “nãos”? O aplicativo Tinder, pertencente à empresa 
de tecnologia americana Match Group, criou um atalho para quem quer conhecer 
gente nova ou namorar. Ao se inscrever no app, o usuário monta um perfil com 
fotos e informações pessoais. Em seguida, tem acesso a um catálogo com fotos 
de outros usuários (do sexo oposto ou do mesmo) selecionados por idade e 
proximidade geográfica. Para escolher um potencial parceiro, basta deslizar a tela 
do celular para a direita. Para descartá-lo, o movimento é para a esquerda. Caso 
a pessoa escolhida também goste do seu perfil, ambos podem começar uma 
conversa pelo aplicativo. Claro que nem todas as escolhas são recíprocas, mas a 
quantidade de perfis é tão grande que sempre aparece alguém a fim de papo. O 
aplicativo tem 25 milhões de usuários ativos - aqueles que o usam pelo menos 
uma vez por mês. O Brasil é o segundo maior mercado, atrás somente dos 
Estados Unidos. Na média, cada usuário avalia 146 perfis por dia. A empresa não 
revela qual é a taxa de sucesso dos cadastrados, mas, a julgar pelo barulho que 
está fazendo, deve ser alta. O Tinder deu escala à paquera. 
 O Tinder está há dois anos na lista dos cinco apps mais baixados nas lojas 
online da Apple e do Google na categoria estilo de vida. A popularidade tem as 
digitais da geração Y, jovens entre 18 e 35 anos que não se sentiam atraídos 
pelos sites de relacionamento criados nos anos 90. “Os jovens tratam os 
relacionamentos como uma relação de consumo. Por isso, uma foto e algumas 
informações do perfil bastam. Os aplicativos como o Tinder funcionam como uma 
prateleira de supermercado”, diz Michel Alcoforado, diretor da consultoria 
Consumoteca, que fez a maior pesquisa sobre o tema no Brasil (...) 
 
 
1. Com base na leitura do texto, assinale a única afirmação correta. 
 
(A) O amor entre os jovens existe, exclusivamente, em sites da internet. 
(B) A proximidade geográfica é um empecilho para os jovens se encontrarem em 
aplicativos de relacionamento. 
(C) Os usuários do Tinder acreditam no namoro totalmente a distância. 
(D) A paquera entre os usuários do Tinder ocorre somente no aplicativo. 
(E) A inserção, no mercado brasileiro, do aplicativo Tinder permitiu a ampliação da 
paquera e o, consequente, arrefecimento da rejeição. 
 
2. Assinale a alternativa em que a palavra destacada no trecho abaixo mais se 
aproxima do contexto abordado no texto. 
 
Claro que nem todas as escolhas são recíprocas, mas a quantidade de perfis é 
tão grande que sempre aparece alguém a fim de papo. 
 
(A) Verdadeiras. 
(B) Mútuas. 
(C) Desiguais. 
(D) Unilaterais. 
(E) Políticas. 
 
3. Assinale a alternativa que apresenta a paráfrase reconstrutiva do trecho abaixo 
através da similaridade semântica. 
 
O Tinder, aplicativo de paquera baseado em geolocalização, virou febre entre a 
geração Y americana e brasileira e é a maior promessa de aumento de receita do 
Match Group. 
 
(A) Um app de paquera, o Tinder, tornou-se uma mania entre a geração americana 
e brasileira, aumentando a receita do Match Group. 
(B) O aplicativo de paquera Tinder é o vilão dos relacionamentos amorosos atuais 
entre jovens da geração Y americana e brasileira. 
(C) O Tinder, site de paquera baseado em proximidade geográfica, tornou-se um 
subterfúgio entre a geração Y americana e brasileira, aumentando a receita do 
Match Group. 
(D) O app de paquera, baseado em proximidade geográfica, o Tinder, tornou-se 
uma mania entre a geração americana e brasileira, aumentando a receita do Match 
Group. 
(E) O aplicativo de paquera Tinder, baseado em proximidade geográfica, tornou-se 
uma mania entre a geração Y americana e brasileira, possibilitando o incremento da 
receita do Match Group. 
 
 
4. A paráfrase, solicitada na questão 3 desta atividade, está associada a que nível 
ou plano? 
 
(A) Referencial. 
(B) Locutivo. 
(C) Pragmático. 
(D) Simbólico. 
(D) Metalinguístico. 
 
5. Assinale a alternativa em que pelo menos uma palavra obedece à mesma regra 
de acentuação da palavra série. 
 
(A) Atraídos; alguém. 
(B) Alguém; recíprocas. 
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
(C) Usuários; está. 
(D) Descartá-lo; atrás. 
(E) Geográfica; há. 
 
6. De que modo o texto de Gian Kojikovski está estruturado? 
 
(A) Trata-se de um texto exclusivamente narrativo, pois o autor apresenta uma 
tese central que passa a ser desenvolvida a partir de vários argumentos. 
(B) Trata-se de uma narrativa, pois o texto é composto por uma variedade de 
ações. 
(C) Trata-se de um ensaio, pois o autor apresenta um ponto de vista pessoal, que 
passa a ser explorado e desenvolvido ao longo dos parágrafos. 
(D) Trata-se de um texto descritivo, pois o autor apresenta uma descrição dos 
jovens americanos. 
(E) Trata-se de uma dissertação argumentativa, pois, no final do texto, há uma 
reflexão feita pelo autor a respeito dos relacionamentos virtuais. 
 
As questões 7 a 8 estão baseadas no texto Celular afasta as pessoas e 
prejudica relacionamentos, de Jorge Ramos, disponível 
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/jorge-ramos/2013/02/27/celular-
afasta-as-pessoas-e-prejudica-relacionamentos.htm 
 
 (...) 
 O celular é má companhia. Foi a conclusão a que chegou um estudo da 
Universidade de Essex, na Inglaterra, que se perguntou em que grau a simples 
presença de telefones celulares afeta as conversas face a face. Em um dos 
experimentos, dividiram um grupo de 74 participantes em duplas. A metade das 
duplas conversou sem um celular à vista e a outra metade, com um celular em 
uma mesinha lateral. Pediram a todos que conversassem durante dez minutos 
sobre um fato interessante que tivesse acontecido com eles no mês anterior. Os 
resultados foram fascinantes. 
 As duplas que se conheceram sem a presença de um celular relataram maior 
proximidade e uma melhor qualidade de relação que aquelas que conversaram 
com um celular à vista. O segundo experimento confirmou que as pessoas têm 
mais confiança e compartilham mais coisas pessoais quando não há um celular 
por perto. 
 Essa é a conclusão do estudo feito por Andrew K. Przybylski e Netta 
Weinstein, publicado no ano passado em "The Journal of Social and Personal 
Relationships": "A evidência dos dois experimentos indica que a simples presença 
de telefones celulares inibe o desenvolvimento da proximidade e confiança 
interpessoais, e reduz os níveis de empatia e compreensão das duplas". 
 Isto é, a simples presença de um celular é um obstáculo para a boa 
comunicação entre duas pessoas. E se a isso acrescentarmos toda a carga 
informativa e o valor afetivo incluídos em nossos celulares - fotos, telefones, 
segredos, dados confidenciais, senhas, é claro que é muito difícil nos 
comunicarmos com alguém em pessoa sem também dar atenção ao pequeno 
aparelho. 
 A tendência mundial é uma crescente migração dos computadores e 
televisores para os celulares.É verdade, não podemos ver vídeos e ler 
documentos com a mesma facilidade e clareza que em uma tela maior, mas isso 
é secundário diante da conveniência de ter quase todo o mundo na palma da 
mão. 
 Portanto, é absurdo sugerir que não usemos o celular. Não podemos mais 
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
viver sem ele. Empresas, governos e famílias dependem dos celulares. Mas sim, 
podemos definir novos limites. 
 
 
7. Assinale a alternativa CORRETA em relação ao texto acima. 
 
(A) O texto possui 3 parágrafos de desenvolvimento e 1 de conclusão. 
(B) O texto possui 4 parágrafos de desenvolvimento. 
(C) O texto não possui conclusão. 
(D) O texto, em seu desenvolvimento, não possui a presença de argumentos. 
(E) O objetivo deste texto é convencer o leitor sobre o absurdo da utilização do 
celular em nosso dia a dia. 
 
8. Assinale a alternativa em que há a presença de uma palavra PROPAROXÍTONA. 
 
(A) Evidência. 
(B) Tendência. 
(C) Famílias. 
(D) Obstáculo. 
(E) Secundário. 
 
As questões 9 a 10 estão baseadas na Charge do Bruno. 
 
 
 
9. Observe a charge acima e responda à questão proposta. 
 
I – A charge não possui heterogeneidade tipológica, pois não apresenta diversidade 
de tipologia textual. 
II – A mensagem da mulher indica a presença de um argumento. 
III – A charge é meramente narrativa. 
 
(A) Apenas a I está correta. 
(B) Apenas a II está correta. 
(C) Apenas a III está correta. 
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Realce
vanessasantos
Nota
Não tenho certeza dessa resposta.
(D) Apenas I e II estão corretas. 
(E) Apenas II e III estão corretas. 
 
10. Assinale a alternativa que contém a ordem correta das letras para formar um 
parágrafo argumentativo coerente. 
 
(A) Isso proporcionou muitos benefícios às pessoas em geral, pois, em segundos, 
podemos nos conectar com qualquer lugar e ter a informação de qualquer assunto 
da atualidade ou de tempos remotos. 
(B) A tecnologia proporcionou um avanço muito grande na comunicação entre as 
pessoas no mundo. 
(C) Dessa forma, saber dosar o uso da tecnologia é primordial, para que não 
tenhamos apenas relacionamentos virtuais no futuro. 
(D) É difícil encontrar alguém que não possua um equipamento eletrônico com 
acesso à internet. 
(E) Em contrapartida, todo esse avanço tecnológico prejudicou as relações afetivas, 
uma vez que, muitas vezes, o contato pessoal é deixado de lado por um site, um 
aplicativo. 
 
(A) A, B, C, D e E 
(B) A, B, C, E e D 
(C) B, D, A, C e E 
(D) B, D, A, E e C 
(E) D, B, A, E e C 
 
 
vanessasantos
Realce