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Aula 01 Conceito, estágios e classificação econômica

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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 1 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 1 
Prof. ERICK MOURA 
Olá pessoal, 
Bom revê-los aqui para mais um encontro. Espero que tenham 
gostado da aula anterior. 
 Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de 
E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC - TEORIA E 
EXERCÍCIOS: 
=> CONCEITO, ESTÁGIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA 
DESPESA PÚBLICA. 
Eventualmente irei inserir alguns temas relacionados para que 
possamos cercar o assunto da melhor forma possível, ok ? 
Todos prontos? 
Então vamos nessa ! 
AULA 1 
ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 
1 – Complementação sobre as Receitas Públicas 
2 - Conceito, estágios e classificação econômica da Despesa pública 
3 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave 
4 – Questões desta aula 
 
1 – Complementação sobre as Receitas Públicas 
 
1.1 – COMPLENTAÇÃO SOBRE AS RECEITAS PÚBLICAS 
Pessoal, antes de seguirmos, trago um pequeno resumo sobre as 
categorias das Receitas Orçamentárias, além do comentário de uma questão 
recente da ESAF. 
 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 1 
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2 – Conceito, estágios e classificação econômica da Despesa pública 
 
2.1 - DESPESAS PÚBLICAS - CONCEITOS 
Agora, passaremos a abordar o conceito e as classificações de 
DEPSESAS PÚBLICAS, segundo a doutrina. 
Segundo o Manual de Despesa Nacional (1ª Edição) da STN: 
2.1.1 - CONCEITO – ENFOQUE PATRIMONIAL 
 Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o 
período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou 
incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e 
que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. 
(Definição baseada na Resolução do CFC 1.121/2008). 
Relembra-se que, de acordo com os princípios da Contabilidade, 
registra-se a despesa quando ocorrer do seu fato gerador, ocorrendo ou não o 
seu pagamento. 
Desta forma, segundo o Manual a despesa pública sob o enfoque 
patrimonial pode ser assim classificada: 
 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
Receita Tributária 
Receita de Contribuições 
Receita Patrimonial 
Receita Agropecuária 
Receita Industrial 
Receita de Serviços 
Transferências Correntes 
Outras Receitas Correntes 
Operações de Crédito 
Alienação de Bens 
Amortização de Empréstimos 
Transferências de Capital 
Outras Receitas de Capital 
 
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 a) Quanto à entidade que apropria a despesa: 
 - Despesa Pública – aquela efetuada por entidade pública. 
 - Despesa Privada – aquela efetuada pela entidade privada. 
 b) Quanto à dependência da execução orçamentária: 
 - Despesa resultante da execução orçamentária – aquela que 
depende de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: despesa com 
salário, despesa com serviço, etc. 
 - Despesa independente da execução orçamentária – aquela que 
independe de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: constituição 
de provisão, despesa com depreciação, etc. 
 
 2.1.2 - CONCEITO – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO 
 Importante destacar que orçamento representa o fluxo de 
ingressos e aplicação de recursos em determinado período, o que o torna um 
instrumento fundamental de planejamento para qualquer entidade, pública ou 
privada. 
 Assim, Despesa ou Dispêndio orçamentário pode ou não diminuir a 
situação líquida patrimonial, em razão do fluxo que deriva da utilização de 
crédito consignado no orçamento da entidade. 
 De acordo com o Manual, a despesa orçamentária pode ser assim 
classificada: 
 a) Quanto às entidades destinatárias do orçamento: 
 - Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por 
entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua 
realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos 
Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do 
respectivo empenho. 
 - Despesa Orçamentária Privada – aquela executada por entidade 
privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de 
conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. 
 b) Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial: 
 - Despesa Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento da sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato 
contábil modificativo diminutivo. 
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 - Despesa Orçamentária Não-Efetiva – aquela que, no momento da 
sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui 
fato contábil permutativo. Neste caso, além da despesa orçamentária, registra-
se concomitantemente conta de variação ativa para anular o efeito dessa 
despesa sobre o patrimônio líquido da entidade. 
 
2.1.3 - OUTROS CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA 
Conforme J. Teixeira Machado Júnior: 
EM SENTIDO LATO: obrigações a se assumirem quando se 
adquirirem bens e serviços por empenhos, a fim de se aplicarem nas 
atividades que serão desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de 
atuação governamental. 
EM SENTIDO ESTRITO: consumo efetivo dos bens e serviços que 
se destinam às atividades executadas ou desenvolvidas nas diversas áreas de 
atuação do governo, ou seja, trata-se de despesa real ou custo efetivamente 
incorrido. 
Em um viés mais voltado para Finanças Públicas, Alberto Deodato 
define assim: 
É o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente, 
com o fim de socorrer a uma necessidade pública. 
 
2.2 - ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA 
Como havíamos comentado sobre os estágios da receita pública em 
nossa AULA DEMONSTRATIVA, cabe aqui também descrevermos as fases ou 
estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo com a doutrina) ou 
“ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 4.320/64). 
Nada melhor do que resumirmos em um quadro. 
ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA 
 Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será 
destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em 
orçamento ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa; 
 Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de 
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condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64); 
 Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo 
credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo 
crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64); 
 Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular 
liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64). 
Antes de comentar mais algumas questões de prova, queria alertar 
que os tópicos dessa aula são cobrados de forma repetida nos últimos 
concursos. 
 A ideia é fazermos as questões resolvidas, eventualmente de 
outras Bancas, pois assim iremos economizar tempo de estudo e verificarmos 
que as Bancas têm trazido os mesmas abordagens. 
Isso mesmo, como me ensinaram os grandes mestres que tive, a 
melhor coisa é fazermos questões resolvidas !De qualquer forma, ao final das aulas, iremos deixar as questões 
“limpas” para os que ainda não se adaptaram poderem testar essa 
metodologia. Claro, no final, teremos o gabarito, sem os comentários. 
Eventualmente iremos inserir algumas questões da ESAF, pois elas 
nos trazem informações mais completas em relação a alguns temas. Além 
disso, a FCC se espelha muito na metodologia da ESAF, ok ? 
Dito isso, vamos em frente. 
 
CAIU NA PROVA ! 
11- (FCC / PROCURADOR DE CONTAS / TCE-CE / 2006) Segundo Aliomar 
Baleeiro, a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou 
agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para 
execução de fim a cargo do governo é a definição de 
a) receita pública. 
b) despesa pública. 
c) orçamento público. 
d) crédito adicional. 
e) entrada ou ingresso. 
 
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Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (b). 
 Observem que esta questão abarca os conhecimentos que vimos sobre 
os diversos conceitos de despesa pública. 
 Vamos rever.... 
 De acordo com o Manual de Despesa Nacional (1ª Edição) da STN, a 
despesa pública sob o enfoque patrimonial, quanto à entidade que apropria a 
despesa, é aquela efetuada por entidade pública. 
 Além disso, sob o enfoque orçamentário, quanto às entidades 
destinatárias do orçamento, a Despesa Pública é aquela executada por 
entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua 
realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos 
Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do 
respectivo empenho. 
Já o pensamento de J. Teixeira Machado Júnior, a Despesa Pública em 
SENTIDO LATO corresponde a obrigações a serem assumidas quando se 
adquirem bens e serviços por empenhos, a fim de serem aplicados nas 
atividades que serão desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de 
atuação governamental. 
Por fim, Alberto Deodato define Despesa Pública como o gasto da riqueza 
pública autorizado pelo poder competente, com o fim de socorrer a uma 
necessidade pública. 
Portanto, o pensamento de Aliomar Baleeiro condensa todos esses 
ensinamentos que vimos até aqui. 
Lembrar que em contabilidade, DESPESA corresponde a uma 
APLICAÇÃO, enquanto que RECEITA a uma ORIGEM. 
Desta forma, vamos destacar esse pensamento. 
DESPESA PÚBLICA – ALIOMAR BALEEIRO 
É A APLICAÇÃO DE CERTA QUANTIA, EM DINHEIRO, POR PARTE DA 
AUTORIDADE OU AGENTE PÚBLICO COMPETENTE, DENTRO DE UMA 
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, PARA EXECUÇÃO DE FIM A CARGO DO 
GOVERNO 
 
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12 – (FCC/MPE-SE/2009) De acordo com a doutrina majoritária, são 
estágios da despesa orçamentária: 
a) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
b) fixação, reserva, empenho e liquidação. 
c) previsão, empenho, fixação e pagamento. 
d) fixação, liquidação, pagamento e cancelamento. 
e) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (e). 
As fases ou estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo 
com a doutrina) ou “ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 
4.320/64). 
 
13 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO I - TCE-MG/2007) A 
despesa pública é processada na seguinte ordem: 
a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação. 
b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. 
c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento. 
d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho. 
e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (b). 
 É o que preveem, respectivamente, os arts. 58, 63, 64 e 62 da Lei nº 
4.320/64. Não falamos antes, mas a ordem de pagamento é o despacho 
exarado por autoridade competente, o qual determina que a despesa seja 
paga. 
 Mnemônico: “ELP” ou “FELP” a depender do comando da questão ou 
das alternativas disponíveis. 
 
 
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14 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios 
da despesa pública são, em ordem cronológica, 
a) fixação, liquidação, empenho e pagamento. 
b) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
c) previsão, empenho, fixação e liquidação. 
d) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (d). 
 Observemos que o enfoque foi outro para o tema. Como há a previsão 
em uma das alternativas, a banca explorou nosso mnemônico “FELP” 
(enfoque doutrinário). 
 
2.3 - CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA 
A doutrina classifica a Despesa Pública da seguinte forma: quanto à 
natureza, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. 
 2.3.1 - Quanto à natureza: 
 É a que se relaciona à autorização ou não por parte do Poder 
Legislativo, a fim de se financiarem os dispêndios públicos. 
 a) Despesas Extraorçamentárias: em adaptação ao parágrafo 
único do art. 3º da Lei nº 4.320/64, seriam as saídas compensatórias no ativo 
e no passivo financeiros, decorrentes de receitas extraorçamentárias. 
 Também podemos definir como dispêndios que NÃO DEPENDEM 
de autorização legislativa, ou seja, cuja execução corre fora da lei do 
orçamento. 
 Outro enfoque seria que, geralmente, são valores devolvidos pelo 
Estado em razão de estarem temporariamente em poder estatal. Assim, 
quando o Estado desembolsa ou “devolve” os valores que se classificaram 
como receitas extraorçamentária, estaremos diante de uma DESPESA 
EXTRAORÇAMENTÁRIA. 
 Ex. de Despesas Extraorçamentárias: devolução de cauções, 
saques de depósitos judiciais, resgates de operações de ingresso provenientes 
de antecipação de Receita Orçamentária (ARO). 
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 b) Despesas Orçamentárias: são as que não podem se efetivar 
sem crédito orçamentário correspondente e que DEPENDEM de autorização do 
Poder Legislativo para sua realização. 
 Diz-se que no orçamento público a Despesa é fixada por estar 
determinada neste instrumento de planejamento. 
 Outra definição transversa de Despesa Orçamentária é a que diz 
não ser uma Despesa Extraorçamentária, em razão da definição desta. 
 Ex. de Despesas Orçamentárias: despesa de custeio, juros e 
encargos da dívida (essas na categoria econômica “Despesa Corrente”), 
assim como as Despesas de Investimento e as Despesas de Inversões 
Financeiras (classificadas na categoria econômica “Despesa de Capital”). 
IMPORTANTE! 
Somente as Despesas Orçamentárias e Intra-orçamentárias são 
classificadas quanto às Categorias Econômicas, ou seja, Despesa 
Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Despesa 
Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. 
 Vamos a um quadro que resume as Despesas Correntes e as 
Despesas de Capital. 
DESPESAS 
CORRENTES 
PeJOu 
• Pessoal e Encargos Sociais 
• Juros e Encargos da Dívida 
• Outras Despesas Correntes 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
IIA 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Amortização da Dívida 
 
MNEMÔNICO 
“A Despesa do PeJOu, ele IIA” 
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Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 10Colocaremos as definições, segundo a Lei nº 4.320/64 e a Portaria 
Interministerial nº 163/2001, de cada uma dessas despesas. 
 
DESPESAS CORRENTES 
PESSOAL E 
ENCARGOS 
SOCIAIS 
(PORTARIA) 
Despesas de natureza remuneratória decorrentes: 
¾ do efetivo exercício de cargo, emprego ou 
função de confiança no setor público 
¾ do pagamento dos proventos de aposentadorias, 
reformas e pensões 
¾ das obrigações trabalhistas de responsabilidade 
do empregador, incidentes sobre a folha de 
salários, contribuição a entidades fechadas de 
previdência, outros benefícios assistenciais 
classificáveis neste grupo de despesa 
¾ de soldo, gratificações, adicionais e outros 
direitos remuneratórios, pertinentes a este 
grupo de despesa, previstos na estrutura 
remuneratória dos militares 
¾ do ressarcimento de pessoal requisitado 
¾ das despesas com a contratação temporária 
para atender a necessidade de excepcional 
interesse público 
¾ das despesas com contratos de terceirização de 
mão-de-obra que se refiram à substituição de 
servidores e empregados públicos, em 
atendimento ao disposto no art. 18, § 1º , LRF 
JUROS E 
ENCARGOS DA 
DÍVIDA 
(PORTARIA) 
Despesas com o pagamento: 
¾ de juros, comissões e outros encargos de 
operações de crédito internas e externas 
contratadas 
¾ da dívida pública mobiliária 
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OUTRAS 
DESPESAS 
CORRENTES 
(PORTARIA) 
Despesas com: 
¾ aquisição de material de consumo 
¾ pagamento de: 
• diárias 
• contribuições 
• subvenções 
• auxílio-alimentação 
• auxílio-transporte 
¾ outras despesas da categoria econômica 
"Despesas Correntes" não classificáveis nos 
demais grupos de natureza de despesa 
DESPESAS DE 
CUSTEIO 
(LEI Nº 4.320) 
Dotações para: 
¾ manutenção de serviços anteriormente 
criados 
¾ atender a obras de conservação e adaptação 
de bens imóveis 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
(LEI Nº 4.320) 
Dotações para: 
¾ despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços 
¾ contribuições e subvenções destinadas a 
atender à manifestação de outras entidades 
de direito público ou privado 
 Em relação às Despesas de Capital, temos o seguinte quadro: 
DESPESAS DE CAPITAL 
INVESTIMENTOS 
(PORTARIA E LEI 
Nº 4.320/64) 
Despesas com: 
¾ o planejamento e a execução de obras 
¾ e também com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização das 
obras 
¾ aquisição de instalações, equipamentos e 
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material permanente 
¾ programas especiais de trabalho - PET 
¾ constituição ou aumento do capital de 
emprêsas que não sejam de caráter 
comercial ou financeiro 
INVERSÕES 
FINANCEIRAS 
(PORTARIA E LEI 
Nº 4.320/64) 
Despesas com: 
¾ aquisição de imóveis ou bens de capital já 
em utilização 
¾ aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a 
operação não importe aumento do capital 
¾ constituição ou aumento do capital de 
empresas que visem a objetivos comerciais 
ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros 
AMORTIZAÇÃO DA 
DÍVIDA 
(PORTARIA) 
Despesas com: 
¾ pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou 
cambial da dívida pública interna e externa, 
contratual ou mobiliária 
TRANSFERÊNCIAS 
DE CAPITAL 
(LEI Nº 4.320/64) 
Dotações para: 
¾ investimentos ou inversões financeiras que 
outras pessoas de direito público ou 
privado devam realizar, 
independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços, constituindo 
essas transferências auxílios ou 
contribuições, segundo derivem 
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior 
¾ amortização da dívida pública 
 Vamos aproveitar uma questão da ESAF para reforçar esse tema, ok ? 
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CAIU NA PROVA ! 
15 – (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANA / 2009) Considerada a 
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as 
despesas com o: 
a) planejamento e a execução de obras. 
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital. 
d) constituição ou aumento do capital de empresas. 
e) pagamento de contribuições e subvenções. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (a). 
 Observem que a Banca procurou verificar os conceitos previstos na Lei 
nº 4.320/64 mesclados com os da Portaria Interministerial nº 163/2001. 
 Além disso, temos no art. 12, § 4º, da Lei nº 4.320/64, a seguinte 
definição sobre INVESTIMENTOS. 
“Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento 
e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os 
programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e 
material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que 
não sejam de caráter comercial ou financeiro.” 
Vamos comentar cada uma das alternativas. 
 Itens (b), (c) e (d) – são hipóteses de INVERSÃO FINANCEIRA, previstas 
no art. 12, § 5º, I, da Lei nº 4.320/64, transcrito a seguir: 
 “Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a: 
 I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
 II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital; 
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 III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas 
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros.” 
 Observem que nosso quadro resumo já nos facilitou bastante. 
 Item (e) – os pagamentos da alternativa se referem a Transferências 
Correntes, segundo o art. 12, § 2º, da Lei nº 4.320/64, transcrito a seguir: 
 “Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para 
despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou 
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito público ou privado.” 
 No entanto, a definição da Portaria 163 é a que facilita a resolução da 
questão. 
“Outras Despesas Correntes são despesas com aquisição de material de 
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, 
auxílioalimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria 
econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de 
natureza de despesa.” 
 
 ERICK, você pode falar sobre o que são Despesas Intra-
orçamentárias? 
 Então... Da mesma forma que as receitas intra-orçamentárias, esse 
conceito de despesas intra-orçamentárias decorreu da Portaria Interministerial 
STN/SOF n° 338, de 26 de abril de 2006. 
 Ocorrem despesas intra-orçamentárias quando órgãos, fundos, 
autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades 
integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social efetuam aquisições de 
materiais, bens eserviços, realizam pagamento de impostos, taxas e 
contribuições, além de outras operações. 
 Para ser intra-orçamentária, o recebedor dos recursos do outro 
lado tem que ser também órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal 
dependente ou outra entidade constante do orçamento fiscal e da seguridade 
social, no âmbito da mesma esfera de governo. 
 
 
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 Basta lembrarmo-nos do exemplo que comentamos antes para 
vocês: 
 Para o Ministério da Defesa publicar determinado edital de licitação 
no Diário Oficial da União, ele realizará uma despesa intra-orçamentária 
simultaneamente a uma receita intra-orçamentária junto à Imprensa Nacional.
 Quando esta recebe pelo serviço prestado ao Ministério, estamos 
diante de uma receita intra-orçamentária para a Imprensa Nacional. De outro 
lado, a contrapartida é uma despesa intra-orçamentária por parte do Ministério 
da Defesa. 
 Assim, guardemos que ao ocorrer uma despesa intra-orçamentária, 
obrigatoriamente ocorrerá uma receita intra-orçamentária em órgão integrante 
do Orçamento Fiscal e Seguridade Social. 
 Os registros dessas receitas e despesas intra-orçamentárias não 
ocorrerão no mesmo momento, em razão de se reconhecer a despesa no 
momento da apropriação e a receita na hora da arrecadação. 
 Seguindo adiante..... 
 
 2.3.2 - Quanto à afetação patrimonial: 
 Na mesma linha da receita pública, é nesta classificação que se 
observa se houve ou não alteração na situação líquida patrimonial do Estado. 
 a) Efetivas: são as Despesas Públicas em que o Estado 
“empobrece” em razão de um dispêndio no qual não há contrapartida de 
aumento do ativo ou de redução do passivo, o que faz o patrimônio estatal 
reduzir sua situação líquida. 
 Ex.: despesas de pessoal, juros da dívida pública, etc. 
OBSERVAÇÃO 
 As despesas correntes, em regra, são despesas efetivas, já que 
reduzem o patrimônio líquido estatal. 
 Exceção se faz para os dispêndios efetuados na aquisição de 
materiais para a formação de estoques, pois este fato é permutativo, ou seja, 
“sai $, mas entra material no estoque” (desculpem-me os contabilistas, mas é 
só para facilitar o raciocínio). 
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 b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por 
mutação patrimonial: no mesmo raciocínio, são as despesas que não 
alteram a situação líquida de determinado patrimônio estatal, ou seja, são 
meras permutações contábeis relacionadas a um dispêndio público. 
 Correspondem a saídas ou alterações compensatórias nas partes 
que constituem o patrimônio líquido do ente estatal, ou seja, são fatos 
permutativos e em nada acrescentam na situação líquida patrimonial. 
 Ex.: empréstimos concedidos, aquisição de bens, pagamento do 
principal da dívida pública, aquisição de material de consumo, etc. 
OBSERVAÇÃO 
 As despesas de capital, em regra, são despesas não-efetivas, pois 
não acarretam decréscimo no patrimônio líquido do Estado. 
 Exceção: nas Transferências de Capital para outras instituições (é 
uma espécie do gênero Despesa de Capital). É o que ocorre quando a União 
transfere, por Convênio, recursos para determinado Município construir um 
hospital municipal. 
 Como o hospital passa a ser do Município, essa despesa de capital 
é uma Despesa Efetiva, pois não gerou, para a União, uma contrapartida de 
natureza patrimonial, mas contribuiu para um decréscimo no patrimônio 
líquido federal. 
 2.3.3 - Quanto à regularidade ou duração: 
 Refere-se à constância ou não de uma Despesa Pública ao longo de um 
exercício financeiro. 
 a) Ordinária: é a que se obtém constantemente em cada exercício 
financeiro, com características de continuidade e que correspondem a 
dispêndios de valores nos cofres públicos que se repetem em todos os 
exercícios. 
 Ex.: Despesas com serviços prestados por terceiros, despesas com 
pessoal. 
 b) Extraordinária: é obtida esporadicamente e que não 
apresentam caráter de continuidade, pois surgem de circunstâncias 
excepcionais. 
 Ex.: Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. 
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CAIU NA PROVA ! 
16 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) De acordo com a Lei n. 4.320, de 
1964, assinale a opção que representa uma transferência corrente. 
a) Juros da Dívida Pública. 
b) Despesa com serviços de terceiros. 
c) Despesa com pessoal civil. 
d) Serviços em regime de programação especial. 
e) Concessão de empréstimos. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (a). 
 Observem que a Banca procurou verificar os conceitos previstos na Lei 
nº 4.320/64. 
 Além disso, nosso quadro apresentado anteriormente nos servirá como 
um mantra para resolvermos questões dessa abordagem. 
Temos no art. 12, § 2º, da Lei nº 4.320/64, a seguinte definição sobre 
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES. 
“Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para 
despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou 
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito público ou privado.” 
No entanto, somentoe com o previsto na Portaria nº 163 é que 
poderíamos matar a questão. 
Ela define Juros e Encargos da Dívida como sendo as despesas com 
o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito 
internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 
Observe que a Portaria interpretou a Lei nº 4.320/64, sendo que esta 
define Transferências Correntes, em síntese, como sendo “as que não são 
Despesas Correntes de Custeio”. 
Em razão disso, o PAGAMENTO DOS JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA é 
considerada uma TRANSFERÊNCIA CORRENTE. 
Vamos comentar cada uma das alternativas. 
Itens (b) e (c) – são hipóteses de DESPESAS DE CUSTEIO 
 Observem que nosso quadro resumo já nos facilitou bastante. 
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Item (d) – o art. 13 da Lei nº 4.320/64 classifica os Serviços em regime 
de programação especial como sendo um INVESTIMENTO, ou seja, é uma 
DESPESA DE CAPITAL. 
Cabe um destaque para falarmos sobre o regime de programação 
especial, mais conhecido como PROGRAMA ESPECIAL DE TRABALHO – 
PET. 
A Lei nº 4.320/64 estabelece o conceito do PET em seu art. 20, § único, 
conforme a seguir trancrito. 
“Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não 
possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução 
da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as 
Despesas de Capital.” 
Exemplo de um programa especial de trabalho: despesas de caráter 
emergencial para as vítimas das enchentes em Santa Catarina. 
Neste exemplo, não há como se prever no orçamento uma tragédia. Em 
razão disso, as despesas que a União efetuará em socorro às vítimas não 
observam o rito normal e são denominadas “PETs”. 
Item (e) – concerder empréstimos é uma despesa de capital, conforme 
consta no rol do art. 13 da Lei nº 4.320/64. 
 
17 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) A dotação orçamentária destinada 
a amortização da dívida pública externa classifica-se como 
a) transferência corrente. 
b) transferência de capital. 
c) inversão financeira. 
d) despesa de custeio. 
e)investimento. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (b). 
 De acordo com o rol do art. 14 da Lei nº 4.320/64, AMORTIZAÇÃO DA 
DÍVIDA é uma TRNASFERÊNCIA DE CAPITAL. 
 Vamos resumir o rol dos artigos 13 e 14 que consta na Lei nº 4.320/64. 
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ROL DAS DESPESAS CORRENTES – ART. 13 – LEI Nº 4.320/64 
DESPESAS DE 
CUSTEIO 
o Pessoal Civil 
o Pessoal Militar 
o Material de Consumo 
o Serviços de Terceiros 
o Encargos Diversos 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
o Subvenções Sociais 
o Subvenções Econômicas 
o Inativos 
o Pensionistas 
o Salário Família e Abono Familiar 
o Juros da Dívida Pública 
o Contribuições de Previdência 
Social 
o Diversas Transferências 
Correntes 
ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI Nº 4.320/64 
INVESTIMENTOS 
o Obras Públicas 
o Serviços em Regime de 
Programação Especial 
o Equipamentos e Instalações 
o Material Permanente 
o Participação em Constituição ou 
Aumento de Capital de Emprêsas 
ou Entidades Industriais ou 
Agrícolas 
INVERSÕES 
FINANCEIRAS 
o Aquisição de Imóveis 
o Participação em Constituição ou 
Aumento de Capital de Emprêsas 
ou Entidades Comerciais ou 
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Financeiras 
o Aquisição de Títulos 
Representativos de Capital de 
Emprêsa em Funcionamento 
o Constituição de Fundos Rotativos 
o Concessão de Empréstimos 
o Diversas Inversões Financeiras 
TRANSFERÊNCIAS DE 
CAPITAL 
o Amortização da Dívida Pública 
o Auxílios para Obras Públicas 
o Auxílios para Equipamentos e 
Instalações 
o Auxílios para Inversões Financeiras 
o Outras Contribuições 
 
18 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) Quanto ao aspecto legal, a 
despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico, 
econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz 
respeito ao enfoque econômico. 
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as 
despesas correntes e as despesas de capital. 
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa 
e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as 
despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida 
pública. 
c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a 
capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na 
estrutura de gastos. 
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações 
das quais não resulta compensação patrimonial e, conseqüentemente, geram 
diminuição no patrimônio. 
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nos 
balanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental. 
 
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Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (b). 
 Questão que abarca conhecimentos doutrinários sobre o tema. 
 Item (a) – como vimos nesta aula, as categorias econômicas da despesa 
orçamentária são DESPESAS CORRENTES e DESPESAS DE CAPITAL. 
 Item (b) – uma forma correta de corrgir o item seria dizer assim: 
 “As DESPESAS CORRENTES (OU DE CUSTEIO => DA MÁQUINA DO 
GOVERNO) são despesas sem as quais a máquina administrativa e de 
serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as despesas do 
governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida pública, POIS 
ESTAS SE CLASSIFICAM COMO DESPESAS CORRENTES. “ 
 Item (c) – está exatamente sintetizado o conceito econômico que a 
doutrina utiliza sobre o assunto. É o que assistimos nas notícias e debates 
constantes entre governo e sociedade. 
 Item (d) – é uma concequência da definição das despesas de CUSTEIO. 
Custear nã representa qualquer contrapartida patrimonial para o Estado. 
 Item (e) – tais balanços são conhecidos como Balanços Orçamentários. 
 
19 - (ESAF/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – ENAP/2006) Classifica-se 
como despesa de capital: 
a) o pagamento de juros e encargos da dívida pública. 
b) o pagamento de salários a ativos. 
c) o pagamento de salários a inativos. 
d) a amortização da dívida pública. 
e) o recolhimento de encargos sociais. 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (d). 
 Observem que as questões se repetem. 
 Os itens (a), (b), (c) e correspondem a exemplos de Despesas 
Correntes e o item (e) é uma Receita Corrente. 
 Sendo mais preciso em relação ao art. 13 da Lei nº 4.320/64, os itens 
(a) e (c) correspondem a Despesas Correntes – TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES. Já o item (b) é uma Despesa Corrente – DESPESAS DE CUSTEIO 
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 Vamos a um extrato do rol das despesas de capital previstas na Lei nº 
4.320/64. 
 
EXTRATO DO ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI 
Nº 4.320/64 
TRANSFERÊNCIAS DE 
CAPITAL 
o Amortização da Dívida Pública 
o Auxílios para Obras Públicas 
o Auxílios para Equipamentos e 
Instalações 
o Auxílios para Inversões Financeiras 
o Outras Contribuições 
 
 Pessoal, vamos debater alguns tópicos preliminares de nosso curso 
para podermos desenvolver melhor nossos conceitos e entendimentos. 
 Como dissemos antes, vamos inserir alguns tópicos adicionais de 
forma a darmos melhor conhecimento à matéria. 
 
2.4 - AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
FEDERAL 
 Antes de abordarmos esse tópico, precisamos comentar sobre o 
que são Programas e sua Estrutura Programática. 
 Foi importante que se padronizasse o orçamento para que seja 
elaborado, aprovado, executado, controlado e avaliado adequadamente. 
 Assim, adota-se atualmente no Brasil a Estrutura Funcional-
Programática, na qual toda ação do Governo está estruturada em programas 
orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o 
período de quatro anos do Plano Plurianual – PPA. 
 2.4.1 - E o que são PROGRAMAS? 
 São instrumentos de organização da atuação do governo que 
articula um conjunto de ações que visam concretizar determinado objetivo 
comum estabelecido previamente. 
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Os programas são mensurados por indicadores instituídos no plano 
que concorrem para a solução de algum problema ou para atender 
determinada demanda ou necessidade expressada pela sociedade, por meio de 
mecanismos democráticos. 
Enfim, os programas são orientados para o alcance dos objetivos 
estratégicos definidos para o período de determinado PPA. 
 
IMPORTANTE ! 
 Nos Manuais Técnicos do Orçamento mais recentes, vigora uma nova 
classificação para os tipos de programa. Esta classificação está sendo adotada 
no PPA do quadriênio 2008-2011. 
 Assim, questões de provas anteriores a 2008, inclusive, 
abordando os tipos ou modalidades de programas, não devem ser 
consideradas em seus estudos, pois a classificação em vigor é a seguinte: 
 - Programas Finalísticos: aqueles em que, por sua 
implementação, são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e são 
gerados resultados passíveis de aferição por indicadores, ou seja, cujos 
resultados sejam passíveis de mensuração; e 
 - Programas de Apoio às Políticas Públicase Áreas 
Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a 
gestão de políticas e para o apoio administrativo. (Definição do PPA 2008-
2011). 
 Conforme a última versão do Manual Técnico do Orçamento – MTO, 
estes tipos de programas são voltados aos serviços típicos de Estado, ao 
planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação 
ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços 
ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de 
natureza tipicamente administrativas. 
 Agora sim, podemos falar nos AGENTES DO SISTEMA DE 
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL. 
A Secretaria de Orçamento Federal – SOF, entre outras atribuições, 
atua principalmente no que se refere à elaboração, à coordenação e à 
consolidação da proposta do orçamento federal, o que compreende os 
orçamentos fiscal e da seguridade social. 
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Em síntese, sua tarefa pressupõe a permanente articulação entre 
os agentes envolvidos na missão de elaborar as propostas orçamentárias 
setoriais das diversas instâncias da Administração Federal, bem como dos 
demais Poderes da União. 
Tais agentes correspondem aos órgãos e entidades indicados pela 
CF/88, que, ao dispor sobre a Lei Orçamentária Anual – LOA, assim abarca: 
 - orçamento fiscal: relacionado aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público; 
 - orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público; e 
 - orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
 No âmbito federal, esses órgãos e entidades constam dos 
orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que 
relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. 
 Eles são os componentes naturais do Sistema de Planejamento e 
de Orçamento Federal. 
OBSERVAÇÃO: 
 Nem sempre, um órgão orçamentário - OO ou unidade 
orçamentária - UO corresponde a uma estrutura administrativa, pois 
pode existir para individualizar determinado conjunto de despesas, de modo a 
atender à necessidade de clareza e transparência orçamentária. 
 Exemplos de OO's e UO's “virtuais”, ou seja, que não são uma 
estrutura administrativa: 
 “Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”; 
 “Encargos Financeiros da União”; 
 “Operações Oficiais de Crédito”; 
 “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”; e 
 “Reserva de Contingência”. 
 
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CAIU EM PROVA ! 
20 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANEEL / 2006) O estágio 
da despesa denominado liquidação consiste em 
a) emissão da Nota de Empenho com o valor a ser pago ao fornecedor. 
b) verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária. 
c) emissão do documento ordem de liquidação para pagamento. 
d) verificação do montante de créditos a serem comprometidos com o 
fornecedor. 
e) emissão de documento bancário para a liquidação de obrigação em banco. 
 
Comentários: 
 Gabarito da questão: alternativa (b). 
As fases ou estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo 
com a doutrina) ou “ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 
4.320/64). 
Além disso, temos as seguintes definições: 
 Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será 
destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em orçamento 
ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa; 
 Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de 
condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64); 
 Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo 
credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo 
crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64); 
 Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular 
liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64). 
 
 
 
 
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2 – Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
 
DESPESAS PÚBLICAS – CONCEITOS 
 ENFOQUE PATRIMONIAL 
 Decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a 
forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, 
que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam 
provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. 
 Segundo o Manual da Despesa Pública: 
 Despesa Pública – aquela efetuada por entidade pública. 
 ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO 
 Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por entidade 
pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, 
por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, 
pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo 
empenho. 
 OUTROS CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA 
 EM SENTIDO LATO: obrigações a se assumirem quando se adquirirem 
bens e serviços por empenhos, a fim de se aplicarem nas atividades que serão 
desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de atuação governamental. 
 EM SENTIDO ESTRITO: consumo efetivo dos bens e serviços que se 
destinam às atividades executadas ou desenvolvidas nas diversas áreas de 
atuação do governo, ou seja, trata-se de despesa real ou custo efetivamente 
incorrido. 
 Com foco em Finanças Públicas: 
 É o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente, 
com o fim de socorrer a uma necessidade pública. 
ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA 
 Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será 
destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em 
orçamento ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa; 
 Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de 
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condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64); 
 Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo 
credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo 
crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64); 
 Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular 
liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64). 
 
CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO 
1 - Quanto à natureza: 
 a) Despesas Extraorçamentárias 
 b) Despesas Orçamentárias: 
2 - Quanto à afetação patrimonial: 
 a) Efetivas 
 b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação 
patrimonial 
3 - Quanto à regularidade ou duração: 
 a) Ordinária 
 b) Extraordinária 
 
DESPESAS 
CORRENTES 
PeJOu 
• Pessoal e Encargos Sociais 
• Juros e Encargos da Dívida 
• Outras Despesas Correntes 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
IIA 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Amortização da Dívida 
 
 
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MNEMÔNICO 
“A Despesa do PeJOu, ele IIA” 
 
DESPESAS CORRENTES 
PESSOAL E 
ENCARGOS 
SOCIAIS 
(PORTARIA) 
Despesas de natureza remuneratória decorrentes: 
¾ do efetivo exercício de cargo, emprego ou 
função de confiança no setor público 
¾ do pagamento dos proventos de aposentadorias, 
reformas e pensões 
¾ das obrigações trabalhistas de responsabilidade 
do empregador, incidentes sobre a folha de 
salários, contribuição a entidades fechadas de 
previdência, outros benefícios assistenciais 
classificáveis neste grupo de despesa 
¾ de soldo, gratificações, adicionais e outros 
direitos remuneratórios, pertinentes a este 
grupo de despesa, previstos na estrutura 
remuneratória dos militares 
¾ do ressarcimento de pessoal requisitado 
¾ das despesas com a contratação temporária 
para atender a necessidade de excepcional 
interesse público 
¾ das despesas com contratos de terceirização de 
mão-de-obra que se refiram à substituição de 
servidores e empregados públicos, em 
atendimento ao disposto no art. 18, § 1º , LRF 
JUROS E 
ENCARGOS DA 
DÍVIDA 
(PORTARIA) 
Despesas com o pagamento: 
¾ de juros, comissões e outros encargos de 
operações de crédito internas e externas 
contratadas 
¾ da dívida pública mobiliária 
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OUTRAS 
DESPESAS 
CORRENTES 
(PORTARIA) 
Despesas com: 
¾ aquisição de material de consumo 
¾ pagamento de: 
• diárias 
• contribuições 
• subvenções 
• auxílio-alimentação 
• auxílio-transporte 
¾ outras despesas da categoria econômica 
"Despesas Correntes" não classificáveis nos 
demais grupos de natureza de despesa 
DESPESAS DE 
CUSTEIO 
(LEI Nº 4.320) 
Dotações para: 
¾ manutenção de serviços anteriormente 
criados 
¾ atender a obras de conservação e adaptação 
de bens imóveis 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
(LEI Nº 4.320) 
Dotações para: 
¾ despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços 
¾ contribuições e subvenções destinadas a 
atender à manifestação de outras entidades 
de direito público ou privado 
DESPESAS DE CAPITAL 
INVESTIMENTOS 
(PORTARIA E LEI 
Nº 4.320/64) 
Despesas com: 
¾ o planejamento e a execução de obras 
¾ e também com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização das 
obras 
¾ aquisição de instalações, equipamentos e 
material permanente 
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¾ programas especiais de trabalho - PET 
¾ constituição ou aumento do capital de 
emprêsas que não sejam de caráter 
comercial ou financeiro 
INVERSÕES 
FINANCEIRAS 
(PORTARIA E LEI 
Nº 4.320/64) 
Despesas com: 
¾ aquisição de imóveis ou bens de capital já 
em utilização 
¾ aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a 
operação não importe aumento do capital 
¾ constituição ou aumento do capital de 
empresas que visem a objetivos comerciais 
ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros 
AMORTIZAÇÃO DA 
DÍVIDA 
(PORTARIA) 
Despesas com: 
¾ pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou 
cambial da dívida pública interna e externa, 
contratual ou mobiliária 
TRANSFERÊNCIAS 
DE CAPITAL 
(LEI Nº 4.320/64) 
Dotações para: 
¾ investimentos ou inversões financeiras que 
outras pessoas de direito público ou 
privado devam realizar, 
independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços, constituindo 
essas transferências auxílios ou 
contribuições, segundo derivem 
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior 
¾ amortização da dívida pública 
 
 
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OBSERVAÇÃO 
 As despesas correntes, em regra, são despesas efetivas, já que 
reduzem o patrimônio líquido estatal. 
 Exceção se faz para os dispêndios efetuados na aquisição de 
materiais para a formação de estoques, pois este fato é permutativo, ou seja, 
“sai $, mas entra material no estoque” (desculpem-me os contabilistas, mas é 
só para facilitar o raciocínio). 
 
 
OBSERVAÇÃO 
 As despesas de capital, em regra, são despesas não-efetivas, pois 
não acarretam decréscimo no patrimônio líquido do Estado. 
 Exceção: nas Transferências de Capital para outras instituições (é 
uma espécie do gênero Despesa de Capital). É o que ocorre quando a União 
transfere, por Convênio, recursos para determinado Município construir um 
hospital municipal. 
 Como o hospital passa a ser do Município, essa despesa de capital 
é uma Despesa Efetiva, pois não gerou, para a União, uma contrapartida de 
natureza patrimonial, mas contribuiu para um decréscimo no patrimônio 
líquido federal. 
 
 
ROL DAS DESPESAS CORRENTES – ART. 13 – LEI Nº 4.320/64 
DESPESAS DE 
CUSTEIO 
o Pessoal Civil 
o Pessoal Militar 
o Material de Consumo 
o Serviços de Terceiros 
o Encargos Diversos 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
o Subvenções Sociais 
o Subvenções Econômicas 
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o Inativos 
o Pensionistas 
o Salário Família e Abono Familiar 
o Juros da Dívida Pública 
o Contribuições de Previdência Social 
o Diversas Transferências Correntes 
ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI Nº 4.320/64 
INVESTIMENTOS 
o Obras Públicas 
o Serviços em Regime de Programação 
Especial 
o Equipamentos e Instalações 
o Material Permanente 
o Participação em Constituição ou 
Aumento de Capital de Emprêsas ou 
Entidades Industriais ou Agrícolas 
INVERSÕES 
FINANCEIRAS 
o Aquisição de Imóveis 
o Participação em Constituição ou 
Aumento de Capital de Emprêsas ou 
Entidades Comerciais ou Financeiras 
o Aquisição de Títulos Representativos de 
Capital de Emprêsa em Funcionamento 
o Constituição de Fundos Rotativos 
o Concessão de Empréstimos 
o Diversas Inversões Financeiras 
TRANSFERÊNCIAS DE 
CAPITAL 
o Amortização da Dívida Pública 
o Auxílios para Obras Públicas 
o Auxílios para Equipamentos e 
Instalações 
o Auxílios para Inversões Financeiras 
o Outras Contribuições 
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IMPORTANTE ! 
 Nos Manuais Técnicos do Orçamento mais recentes, vigora uma nova 
classificação para os tipos de programa. Esta classificação está sendo 
adotada no PPA do quadriênio 2008-2011. 
 Assim, questões de provas anteriores a 2008, inclusive, 
abordando os tipos ou modalidades de programas, não devem ser 
consideradas em seus estudos, pois a classificação em vigor é a 
seguinte: 
 - Programas Finalísticos: aqueles em que, por sua 
implementação, são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e 
são gerados resultados passíveis de aferição por indicadores, ou seja, cujos 
resultados sejam passíveis de mensuração; e 
 - Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas 
Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a 
gestão de políticas e para o apoio administrativo. (Definição do PPA 2008-
2011). 
 Conforme a última versão do Manual Técnico do Orçamento – MTO, 
estes tipos de programas são voltados aos serviços típicos de Estado,ao 
planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à 
avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou 
serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por 
despesas de natureza tipicamente administrativas. 
 Secretaria de Orçamento Federal – SOF: entre outras 
atribuições, atua principalmente no que se refere à elaboração, à 
coordenação e à consolidação da proposta do orçamento federal, o que 
compreende os orçamentos fiscal e da seguridade social. 
 Sua tarefa pressupõe a permanente articulação entre os 
agentes envolvidos na missão de elaborar as propostas orçamentárias 
setoriais das diversas instâncias da Administração Federal, bem como dos 
demais Poderes da União. 
 A Lei Orçamentária Anual, segundo a CF/88: 
 - orçamento fiscal: relacionado aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público; 
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 - orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público; e 
 - orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
OBSERVAÇÃO: 
 Nem sempre, um órgão orçamentário - OO ou unidade 
orçamentária - UO corresponde a uma estrutura administrativa, pois 
pode existir para individualizar determinado conjunto de despesas, de modo a 
atender à necessidade de clareza e transparência orçamentária. 
 Exemplos de OO's e UO's “virtuais”, ou seja, que não são uma 
estrutura administrativa: 
 “Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”; 
 “Encargos Financeiros da União”; 
 “Operações Oficiais de Crédito”; 
 “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”; e 
 “Reserva de Contingência”. 
 
 
3 – Questões desta Aula 
11- (FCC / PROCURADOR DE CONTAS / TCE-CE / 2006) Segundo Aliomar 
Baleeiro, a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou 
agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para 
execução de fim a cargo do governo é a definição de 
a) receita pública. 
b) despesa pública. 
c) orçamento público. 
d) crédito adicional. 
e) entrada ou ingresso. 
 
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12 – (FCC/MPE-SE/2009) De acordo com a doutrina majoritária, são 
estágios da despesa orçamentária: 
a) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
b) fixação, reserva, empenho e liquidação. 
c) previsão, empenho, fixação e pagamento. 
d) fixação, liquidação, pagamento e cancelamento. 
e) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
 
13 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO I - TCE-MG/2007) A 
despesa pública é processada na seguinte ordem: 
a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação. 
b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. 
c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento. 
d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho. 
e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento. 
 
14 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios 
da despesa pública são, em ordem cronológica, 
a) fixação, liquidação, empenho e pagamento. 
b) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
c) previsão, empenho, fixação e liquidação. 
d) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
 
15 – (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANA / 2009) Considerada a 
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as 
despesas com o: 
a) planejamento e a execução de obras. 
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
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c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital. 
d) constituição ou aumento do capital de empresas. 
e) pagamento de contribuições e subvenções. 
 
16 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) De acordo com a Lei n. 4.320, de 
1964, assinale a opção que representa uma transferência corrente. 
a) Juros da Dívida Pública. 
b) Despesa com serviços de terceiros. 
c) Despesa com pessoal civil. 
d) Serviços em regime de programação especial. 
e) Concessão de empréstimos. 
 
17 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) A dotação orçamentária destinada 
a amortização da dívida pública externa classifica-se como 
a) transferência corrente. 
b) transferência de capital. 
c) inversão financeira. 
d) despesa de custeio. 
e) investimento. 
 
18 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) Quanto ao aspecto legal, a 
despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico, 
econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz 
respeito ao enfoque econômico. 
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as 
despesas correntes e as despesas de capital. 
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa 
e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as 
despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida 
pública. 
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c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a 
capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na 
estrutura de gastos. 
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações 
das quais não resulta compensação patrimonial e, conseqüentemente, geram 
diminuição no patrimônio. 
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nos 
balanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental. 
 
19 - (ESAF/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – ENAP/2006) Classifica-se 
como despesa de capital: 
a) o pagamento de juros e encargos da dívida pública. 
b) o pagamento de salários a ativos. 
c) o pagamento de salários a inativos. 
d) a amortização da dívida pública. 
e) o recolhimento de encargos sociais. 
 
20 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANEEL / 2006) O estágio 
da despesa denominado liquidação consiste em 
a) emissão da Nota de Empenho com o valor a ser pago ao fornecedor. 
b) verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária. 
c) emissão do documento ordem de liquidação para pagamento. 
d) verificação do montante de créditos a serem comprometidos com o 
fornecedor. 
e) emissão de documento bancário para a liquidação de obrigação em banco. 
CARTÃO RESPOSTA 
11 12 13 14 15 
 
16 17 18 19 20 
 
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DESEMPENHO 
 
 VALOR % 
ACERTOS 
EQUÍVOCOS 
TOTAL RESPONDIDO 
GABARITO 
11 – B 12 – E 13 – B 14 – D 15 – A 
16 – A 17 – B 18 – B 19 – D 20 - B 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
A) MANUAIS 
- Manual Técnico do Orçamento – MTO; 
- Manual de Despesa Nacional daSecretaria do Tesouro Nacional - 1ª 
Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.); 
- Manual de Receita Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional - 1ª 
Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.); 
- Manual de Procedimentos das Receitas Públicas da Secretaria do 
Tesouro Nacional - 4ª Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 2007.); 
- Manual de Demonstrativos Fiscais - 2ª Edição (Portaria STN nº 462, de 
2009.); 
- Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público - 2ª (Portaria 
Conjunta STN/SOF nº 2, de 2009.); 
 
 
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B) LIVROS 
- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS 
– AFO – DIREITO FINANCEIRO SIMPLIFICADO – Fábio Furtado – Editora 
Ferreira – 1ª Edição; 
- ORÇAMENTO PÚBLICO – James Giacomoni – Editora Atlas – 14ª Edição; 
- AFO & FINANÇAS PÚBLICAS - Antônio D’Ávila Jr. – Editora FDK– 1ª 
Edição; 
- GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS – Claudiano Albuquerque, Márcio 
Medeiros e Paulo Henrique Feijó – Editora Gestão Pública - 2ª Edição. 
- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA. Flávio Cruz. Editora 
Atlas. 
- COMENTÁRIOS À LEI nº 4320. Flávio Cruz. Editora Atlas. 
- FUNDAMENTOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO. 
Fernando Lima Gama Júnior. Editora Campus Concursos – 1ª Edição; 
- DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMETO PÚBLICO. Sérgio Jund. Editora 
Campus Concursos – 2ª Edição. 
 
C) LEGISLAÇÃO 
- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
- Lei nº 4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para 
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal. 
- Decreto-Lei nº 200/67 - Dispõe sobre a organização da Administração 
Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras 
providências. 
- Decreto nº 93.872/86 - Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do 
Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras 
providências. 
- Lei complementar nº 101/01 - Estabelece normas de finanças públicas 
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. 
- Portaria MPOG nº 42/1999 - Atualiza a discriminação da despesa por 
funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da 
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, 
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subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras 
providências. 
- Decreto nº 3.590/2000 - Dispõe sobre o Sistema de Administração 
Financeira Federal e dá outras providências. 
- Lei nº 10.180/2001 - Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e 
de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade 
Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras 
providências. 
- Portaria Interministerial STN/MPOG nº 163/2001 - Dispõe sobre 
normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. 
 Prezadas(os) colegas Concurseiras(os), chega ao fim esta nossa 
AULA 1. Gostaram ? 
Espero que tenham gostado e coloco-me à disposição para 
eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso 
trabalho em conjunto. 
 Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o 
sucesso chegará em breve! 
 Coloco-me à disposição para debatermos qualquer dúvida em 
nosso fórum ou no email erick@pontodosconcursos.com.br 
 Mãos à obra e saudações a todos. 
 Bons estudos ! 
 Erick Moura

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