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Aula 06 Receita pública fontes; dívida ativa. Despesa

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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 6 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 6 
Prof. ERICK MOURA 
Olá pessoal, 
Estamos de volta para mais um encontro. 
Espero que estejam gostando, pois estamos em um curso onde 
abordamos os conteúdos mais recentes dos editais para Tribunais, além de 
incluirmos abordagens mais recentes sobre os temas. 
Afinal, conhecimento demais nunca faz mal, certo ? 
Gostaria de externar minha gratidão pelo trabalho conjunto que 
estamos fazendo e pelas palavras de incentivo recebidas. 
Já estão vendo a porta e a baia de sua nova sala do serviço público 
? Vocês chegarão lá. Tenham fé ! 
Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC : 
=> Receita pública: fontes; dívida ativa. 
=> Despesa pública: Suprimento de fundos, Restos a Pagar, 
Despesas de exercícios anteriores. 
=> A conta única do Tesouro. 
=> SIOP (SIDOR), SIAFI. 
Não teremos introdução nessa aula, mas gostaríamos de destacar 
que já colocamos, quase que integralmente, os temas Receita Pública e 
Despesa Pública. 
Por fim, apesar do que se colocou nos últimos editais, destacamos 
que o Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR “está sendo 
substituído” com a chegada do Sistema Integrado de Planejamento e 
Orçamento do Governo Federal – SIOP. 
Veremos melhor este assunto ao final desta aula. 
Todos prontos ? 
Então, vamos nessa. 
 
 
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TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 6 
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AULA 6 
ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 
1 - Receita pública: fontes; dívida ativa. 
2 - Despesa pública: Suprimento de fundos, Restos a Pagar, Despesas
de exercícios anteriores. 
3 - A conta única do Tesouro. 
4 - SIOP (SIDOR), SIAFI. 
5 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
6 – Questões de Prova 
1 – Receita pública: fontes; dívida ativa. 
1.1 – A CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA 
Pessoal, esse tópico possui alguns temas atrelados que iremos 
tratar a partir de agora. Estamos dando de lambuja uma série de informações 
complementares para todos fazermos um bom estudo desse nosso curso. 
Então. ... Essa classificação visa alcançar a melhor forma de 
identificar a origem do recurso, de acordo com seu fato gerador. 
Em razão da constante necessidade de atualização e de melhor 
identificação das entradas/ingressos aos cofres públicos, a classificação se 
desdobrou em seis níveis. 
Esses níveis, segundo o esquema apresentado a seguir, compõem 
o código identificador de 8 DÍGITOS da natureza de receita. 
X Y Z W TT KK 
CATEGORIA 
ECONÔMICA 
ORIGEM ESPÉCIE RUBRICA ALÍNEA SUBALÍNEA
 
 
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MNEMÔNICO
COERAS 
 Não podemos nos esquecer de que o “AS” tem 2 dígitos cada. 
Passamos agora aos comentários relativos a cada nível desses 8 
DÍGITOS identificadores da natureza da receita. 
1.1.1 - CATEGORIA ECONÔMICA DA RECEITA 
Já vimos que a receita pública se classifica em duas categorias 
econômicas: RECEITAS CORRENTES e RECEITAS DE CAPITAL. 
Além dessas, para efeitos de codificação, temos as RECEITAS 
CORRENTES INTRA-ORÇAMENTÁRIAS e as RECEITAS DE CAPITAL 
INTRAORÇAMENTÁRIAS. 
Os códigos são os seguintes: 
 1 - Receitas Correntes 
 2 - Receitas de Capital 
 7 - Receitas Correntes Intra-Orçamentárias 
8 - Receitas de Capital Intra-Orçamentárias 
Aproveitamos a oportunidade para fazermos um parênteses, a fim 
de, adicionalmente, destacar a diferença entre Receita de Capital e Receita 
Financeira. 
A concepção de Receita Financeira apareceu quando o Brasil 
passou a adotar a metodologia de apuração do RESULTADO PRIMÁRIO, em 
razão de acordos com o Fundo Monetário Internacional - FMI. 
 Assim, denominam-se Receitas Financeiras aquelas que não são 
consideradas na apuração do resultado primário. São exemplos: 
• as derivadas de aplicações no mercado financeiro 
• as relativas à rolagem e emissão de títulos públicos 
• as provenientes de privatizações, entre outras 
Como novidade, a Portaria Interministerial nº 338/2006, que 
alterou o Anexo I da Portaria 163/2001, criou, a partir do exercício de 2007, 
uma nova classificação: as Receitas Correntes Intra-Orçamentárias e as 
Receitas de Capital Intra-Orçamentárias. 
 
 
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 Essas novas classificações NÃO CONSTITUEM NOVAS 
CATEGORIAS ECONÔMICAS DE RECEITA. 
Erick, então o que elas são ? 
São apenas especificações das categorias corrente e de capital, de 
forma que possibilite a identificação das respectivas operações intra-
orçamentárias e, dessa forma, evitar a dupla contagem de tais receitas. 
CAIU NA PROVA ! 
109 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) É um 
exemplo de receita extra-orçamentária: 
a) receitas industriais. 
b) cauções em dinheiro. 
c) receitas patrimoniais. 
d) receitas de capital. 
e) amortizações de empréstimos concedidos. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Temos que relembrar que RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS são 
“ENTRADAS COMPENSATÓRIAS NO ATIVO E NO PASSIVO FINANCEIRO”. Logo, 
as CAUÇÕES EM DINHEIRO são consideradas RECEITAS 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS. 
Os demais itens se referem aos Mnemônicos: ”TCPAISTransOu” e 
”AOAmorTransOu”. 
Os itens (a) e (c) são RECEITAS CORRENTES e os itens (d) e (e) são 
RECEITAS DE CAPITAL. 
110 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Os estágios da 
receita pública são, em ordem cronológica, 
a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação. 
b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento. 
c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação. 
d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
 
 
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Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Essa questão é para relembrarmos a AULA DEMONSTRATIVA e do 
mnemônico relacionado às fases ou estágios da receita que são, NA 
SEQUÊNCIA: “PLAR” = PREVISÃO – LANÇAMENTO – ARRECADAÇÃO – 
RECOLHIMENTO. 
No caso dos estágios da despesa, temos o “FELP” = FIXAÇÃO – 
EMPENHO – LIQUIDAÇÃO - PAGAMENTO. 
111 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Trata-se de 
uma receita derivada: 
a) receitas de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. 
b) dividendos recebidos de empresas estatais. 
c) receitas de atividades industriais promovidas pelo ente público. 
d) receitas de contribuições sociais. 
e) doações recebidas pelo ente público. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Os itens (a), (b), (c) e (e) são RECEITAS ORIGINÁRIAS. 
 Para revisarmos: 
a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou 
Receitas de Direito Público: são as que derivam do poder impositivo da 
soberania do Estado sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o 
particular a “contribuir” e pagar determinado valor. 
Nesta classificação, Estado e particular se encontram em patamares 
distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece. 
Para reforçar essa classificação, o Art. 9º da Lei nº 4.320/64, reafirma 
essaclassificação ao dizer que: “Tributo é a receita derivada instituída 
pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as 
taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes 
em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de 
atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.” 
 
 
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 Ex.: Receitas provenientes de impostos, de empréstimos 
compulsórios e de contribuições sociais. 
b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou 
Receitas de Direito Privado: são as que se originam de atos negociais, onde 
o Estado não exerce o seu Poder de Império, pois Estado e particular se 
encontram em um mesmo patamar. 
Em síntese, também são as Receitas Públicas originadas do uso de bens 
e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuação como produtor de 
bens e serviços. 
 Ex.: Receitas provenientes da alienação de bens e de aluguéis 
recebidos pelo Estado. 
112 - (ESAF/ANALISTA – ÁREA ADMINSTRATIVA – MPU/2004) Com 
base na classificação da receita pública por fonte, indique a única opção que 
não é incluída nas receitas correntes. 
a) Operações de Crédito. 
b) Receita Agropecuária. 
c) Receita Tributária. 
d) Receita Patrimonial. 
e) Receita de Contribuições. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
Mnemônicos: ”TCPAISTransOu” e ”AOAmorTransOu” 
Assim, temos que os demais itens se referem a receitas correntes. 
1.1.2 - ORIGEM 
 Está relacionada ao detalhamento da classificação econômica 
das receitas. 
Assim, de acordo com a Lei nº 4.320/64, essa classificação tem por 
finalidade a identificação da origem das receitas no momento em que elas 
ingressam no patrimônio público. 
Em relação às receitas correntes, essa classificação serve para 
identificar se as receitas são: 
 
 
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• compulsórias (como no caso dos tributos e das contribuições) 
• provenientes das atividades em que o Estado atua diretamente na 
produção (agropecuárias, industriais ou de prestação de serviços) 
• decorrentes da exploração do seu próprio patrimônio (receitas 
patrimoniais) 
• decorrentes de transferências destinadas ao atendimento de 
despesas correntes ou de outros ingressos 
Quanto às receitas de capital, a origem identifica as receitas 
decorrentes: 
• de operações de crédito 
• da alienação de bens 
• da amortização dos empréstimos 
• das transferências destinadas ao atendimento de despesas de 
capital 
 Adotam-se os seguintes códigos da origem para as receitas 
correntes e de capital: 
1.1.3 - ESPÉCIE 
 Refere-se ao nível de classificação que está atrelado à Origem 
e que é composto por títulos. Estes permitem qualificar com maior detalhe o 
fato gerador de tais receitas. 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
 
 
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 Exemplo: Origem: 1-Receita Tributária (receita proveniente de 
tributos). 
Assim, podemos identificar as suas espécies da seguinte forma: 
• impostos 
• taxas 
• contribuições de melhoria 
Desta forma, cada uma dessas receitas tributárias possui uma 
espécie de tributo diferente das demais. 
1.1.4 - RUBRICA 
Refere-se ao nível da classificação da receita que detalha a 
espécie com maior precisão. Ela especifica a origem dos recursos 
financeiros. 
Além disso, agrega determinadas receitas com características 
próprias e semelhantes entre si. 
1.1.5 - ALÍNEA 
É o nível que apresenta o nome da receita propriamente dita. 
Esse nome corresponde ao registro decorrente da entrada de recursos 
financeiros. 
1.1.6 - SUBALÍNEA 
 Corresponde ao nível mais analítico da receita, o qual recebe o 
registro de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houver 
necessidade de maior detalhamento da alínea. 
 Exemplo de Natureza da Receita: CÓDIGO 1.1.1.2.04.10 
EXEMPLO 
CÓDIGO DE NATUREZA DA RECEITA 
1.1.1.2.04.10 
 
 
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1 = RECEITA CORRENTE 
1 = RECEITA TRIBUTÁRIA 
1 = IMPOSTOS 
2 = IMPOSTO SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA 
04 = IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS 
DE QUALQUER NATUREZA 
10 = PESSOA FÍSICA 
1.2 – A CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES DE RECURSOS 
Como vimos no tópico anterior, a classificação por natureza da 
receita visa a melhor identificação da origem do recurso, segundo seu fato 
gerador. 
Porém, há a necessidade de classificar a receita de acordo com a 
destinação legal dos recursos arrecadados. Em razão disso, o Governo Federal 
instituiu um mecanismo chamado “fontes de recursos”. 
 Essas fontes de recursos são formadas por determinados 
agrupamentos de naturezas de receitas. As fontes atendem a uma 
determinada regra de destinação legal. Elas servem para indicar como são 
financiadas as despesas orçamentárias. 
 Entende-se por fonte de recursos a origem ou a procedência 
dos recursos que devem ser gastos com uma determinada finalidade. Desta 
forma, é necessária a individualização desses recursos, a fim de se evidenciar 
sua aplicação segundo a determinação legal. 
A classificação de fontes de recursos consiste de um código de três 
dígitos. O 1º dígito define o GRUPO DE FONTES DE RECURSOS. Os 2º e 3º 
dígitos correspondem às ESPECIFICAÇÕES DAS FONTES DE RECURSOS. 
 Exemplo: Fonte 100 
• RECURSOS DO TESOURO - EXERCÍCIO CORRENTE (1) 
• RECURSOS ORDINÁRIOS (00) 
s de Recursos 
 
 
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1.3 – A CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR GRUPOS 
É a classificação que busca identificar quais são os agentes 
arrecadadores, fiscalizadores e administradores da receita e qual o nível de 
vinculação das mesmas. 
No Orçamento da União utilizam-se os seguintes grupos: 
• Receitas Próprias 
• Receitas Administradas 
• Receitas de Operações de Crédito 
• Receitas Vinculadas 
• Demais Receitas 
1.3.1 - RECEITAS PRÓPRIAS 
São do grupo de receitas cuja arrecadação tem origem no esforço 
próprio dos órgãos e demais entidades governamentais. 
 Referem-se às atividades: 
• de fornecimento de bens 
• de serviços facultativos 
• relativas à exploração econômica do patrimônio remunerada por preço 
público ou tarifas 
• relativas ao produto da aplicação financeira dos recursos anteriormente 
citados 
Via de regra, são receitas que têm como fundamento legal os 
contratos firmados entre as partes, amparados pelo Código Civil e legislação 
correlata. 
Elas não possuem destinação específica e são vinculadas à unidade 
orçamentária arrecadadora. Além disso, são arrecadadas mediante Guia de 
Recolhimento da União – GRU e centralizadas em uma conta de referência do 
Tesouro Nacional mantida junto ao Banco do Brasil. 
Destaca-se que o banco tem dois dias para repassaros recursos 
para a conta única do Tesouro. 
 
 
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1.3.2 - RECEITAS ADMINISTRADAS 
 São as auferidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - 
SRFB com amparo legal no Código Tributário Nacional e leis conexas. 
A SRFB é o órgão competente para fiscalizar e administrar esses 
recursos. Essas receitas são arrecadadas por meio de Documento de 
Arrecadação de Receitas Federais - DARF ou Guia da Previdência Social – GPS, 
junto aos bancos arrecadadores credenciados pela SRFB. 
1.3.3 - RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
Decorrem da colocação de títulos públicos ou da contratação de 
empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. 
1.3.4 - RECEITAS VINCULADAS 
 Relacionam-se aos recursos provenientes de concessões, 
autorizações e permissões para uso de bens da União ou para exercício de 
atividades de competência da União. 
Compõem esse grupo as receitas vinculadas por determinação legal 
e que a fiscalização, a administração e o manuseio ficam a cargo das entidades 
com autorização legal para arrecadar. 
São receitas que apresentam destinação previamente estabelecida, 
em função da legislação, e que são vinculadas a uma finalidade específica. 
1.3.5 - DEMAIS RECEITAS 
Grupo destinado ao atendimento das receitas previstas em Lei ou 
contrato, e que não se enquadram em nenhum dos grupos anteriores. 
1.4 – DÍVIDA ATIVA 
 Erick, DÍVIDA é receita ? 
 A DÍVIDA ATIVA É UMA RECEITA, por isso se chama ATIVA, já 
que se refere a um direito potencial que o governo tem à sua disposição. 
 Ela abarca os créditos a favor da Fazenda Pública, desde que a 
certeza e liquidez tenham sido apuradas, em razão de não terem sido 
efetivamente recebidos nas datas previstas. 
 
 
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Como dissemos, é uma fonte potencial de fluxos de caixa, com 
impacto positivo pela recuperação de valores. Significam créditos a receber, 
e que são contabilmente reconhecidos no Ativo. 
 Atenção para não confundirmos com a Dívida Passiva. 
Esta corresponde às obrigações do Ente Público para com terceiros. 
Neste caso, são contabilmente registradas no Passivo e denominam-se Dívida 
Pública. 
 Faz-se necessário registrar, dentro do Ativo dos Entes federados, 
os créditos a favor da Fazenda Pública com prazos estabelecidos para 
recebimento. 
Destacamos que a Dívida Ativa corresponde a um conjunto de 
créditos ou direitos de naturezas distintas em favor da Fazenda Pública. Esses 
direitos e créditos possuem prazos estabelecidos na legislação pertinente, que 
vencidos e não pagos pelos devedores, serão “cobrados” por meio de órgão ou 
unidade específica instituída em lei. 
Desta forma, a inscrição de créditos em Dívida Ativa representa um 
fato permutativo que resulta da transferência de um valor não recebido no 
prazo estabelecido. 
Além disso, contabilizam-se juros e atualização monetária ou 
quaisquer outros encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa. 
A inscrição em Dívida Ativa, em termos jurídicos, é um ato formal 
de caráter declaratório da existência do crédito liquido e certo em favor da 
Fazenda Pública. 
 Observem que a INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA é uma receita 
governamental, após a apuração da liquidez e certeza. Ela representa um 
aumento da situação líquida patrimonial. Isso não quer dizer que sua 
inscrição não poderá ser cancelada posteriormente. 
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA 
O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do 
crédito inscrito em Dívida Ativa representa a sua 
extinção e provoca diminuição na situação líquida 
patrimonial, pois decorre da baixa do direito. 
 
 
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Também se consideram cancelamentos da inscrição da dívida ativa, ou 
seja, que representem diminuição dos valores originalmente inscritos em Dívida 
Ativa, os registros de: 
• abatimentos 
• anistia 
• outros valores 
IMPORTANTE 
A Dívida Ativa integra o grupamento de Contas a Receber e 
constitui uma parcela do Ativo de grande destaque na 
estrutura patrimonial de qualquer órgão ou entidade pública 
 
Vamos montar um quadro sinótico sobre o tema DÍVIDA ATIVA. 
DÍVIDA ATIVA 
¾ é uma receita, quando ocorrer sua inscrição 
¾ classifica-se economicamente como OUTRAS 
RECEITAS CORRENTES 
¾ tem NATUREZA TRIBUTÁRIA ou NÃO-
TRIBUTÁRIA, a depender de onde se originou 
¾ abrange os valores correspondentes à 
respectiva atualização monetária, à multa e 
juros de mora e encargos 
¾ no âmbito da União, é apurada e inscrita na 
Procuradoria da Fazenda Nacional - PGFN 
A Dívida Ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é 
tratada exaustivamente no art. 39 da Lei 4320/64. 
É nessa base legal que devemos destacar um ponto 
importantíssimo. A DÍVIDA ATIVA TEM ou NATUREZA TRIBUTÁRIA ou 
NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA. 
 Erick, mas por que isso ? 
O motivo é simples. Vamos analisar com exemplos. 
diminuição não decorra do 
efetivo recebimento da 
dívida ativa 
 Desde que a 
 
 
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Os créditos que um Ente possui em relação à DÍVIDA ATIVA podem 
decorrer de: 
• um imposto atrasado (NATUREZA TRIBUTÁRIA) 
• um serviço prestado pelo Ente, mas que não foi pago 
(NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA) 
• valores referentes a: 
¾ juros 
¾ multa 
¾ atualização monetária 
¾ encargos 
Vamos distinguir a DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA da NÃO-
TRIBUTÁRIA ? 
CARACTERÍSTICAS 
DÍVIDA ATIVA 
TRIBUTÁRIA 
• decorre de obrigação legal relativa a tributos, bem 
como a adicionais e multas atrelados a estes 
DÍVIDA ATIVA 
NÃO-TRIBUTÁRIA 
• corresponde aos demais créditos da Fazenda Pública 
• decorre de obrigação prevista em lei, regulamento 
ou contrato. 
• corresponde as decorrentes de: 
¾ empréstimos compulsórios 
¾ contribuições estabelecidas em lei 
¾ multa de qualquer origem ou natureza => 
EXCETO as tributárias 
¾ foros 
¾ laudêmios 
¾ aluguéis ou taxas de ocupação 
¾ custas processuais 
¾ preços de serviços prestados por 
estabelecimentos públicos 
¾ indenizações 
DE UMA DÍVIDA 
ATIVA 
TRIBUTÁRIA OU 
NÃO-TRIBUTÁRIA 
 DECORRENTES
 
 
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¾ reposições 
¾ restituições 
¾ alcances dos responsáveis julgados em definitivo 
¾ créditos decorrentes de: 
¾ obrigações em moeda estrangeira 
¾ sub-rogação de: 
ƒ hipoteca 
ƒ fiança 
ƒ aval 
ƒ outra garantia, de contratos em geral 
ou de outras obrigações legais 
Legenda de alguns dos termos relacionados ao Direito Civil que 
colocamos no quadro anterior: 
• FOROS: privilégios, direitos 
• LAUDÊMIOS: pagamento devido e que se refere à alienação de 
propriedade imobiliária usufruída em regime de enfiteuse. 
• ENFITEUSE: Corresponde a um aforamento. Também se refere a um 
direito real alienável e transmissível aos herdeiros. Além disso, confere a 
alguém o pleno gozo do imóvel mediante a obrigação de não deteriorá-lo 
e de pagar um foro anual, em numerário ou em frutos. 
Erick, você também falou sobre créditos decorrentes de 
obrigações em moeda estrangeira. Como é que funcionaisso ? 
 Se o crédito da Fazenda Nacional estiver em moeda 
estrangeira, esta observará as seguintes regras: 
a autoridade administrativa competente 
na data da notificação ou intimação do devedor 
converte ao correspondente valor na moeda nacional 
à taxa cambial oficial PARA COMPRA 
 
 
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Caso não se faça por autoridade administrativa, a conversão será 
feita na data da inscrição da Dívida Ativa. 
 IMPORTANTE: A data de CONVERSÃO é a referência para a 
atualização monetária e os juros de mora. 
1.4.1 - PRESUNÇÃO DE CERTEZA E LIQUIDEZ E INSCRIÇÃO EM DÍVIDA 
ATIVA 
 Cabe um registro interessante sobre o ato da inscrição. É ele que 
confere legalidade ao crédito como dívida passível de ser cobrada. 
Ainda, a Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e 
liquidez. A inscrição tem equivalência de prova pré-constituída contra o 
devedor. 
No entanto, a iniciativa do processo judicial de execução é 
facultada ao Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes. 
1.4.2 - FORMAS DE RECEBIMENTO DA DÍVIDA ATIVA 
O pagamento dos valores inscritos pode ser efetuado em dinheiro 
ou em bens. Aplicando-se de forma geral os dispositivos constantes no Código 
de Processo Civil e no Código Civil. 
1.4.3 - DESPESAS RELACIONADAS À DÍVIDA ATIVA 
 Cobrar valores relacionados à DÍVIDA ATIVA gera um custo de 
cobrança, o que acarrete em uma despesa. 
No entanto, as despesas decorrentes de cobrança pela Fazenda 
Pública deverão ser reconhecidas e pagas pelo processo normal, SEM 
TRÂNSITO PELAS CONTAS RELATIVAS À DÍVIDA ATIVA. 
Além disso, despesas acessórias ou de pequena monta, 
relacionadas aos processos de cobrança, também deverão ser apropriadas 
como encargos, SEM REFLEXO NA DÍVIDA ATIVA. 
 
 
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CAIU NA PROVA ! 
113 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) É 
exemplo de receita de capital: 
a) Receita de alienação de bens. 
b) Receita patrimonial. 
c) Inscrição de dívida ativa do ente público. 
d) Receita industrial. 
e) Aluguéis de imóveis públicos. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
Mnemônico: ”AOAmorTransOu” 
Importante destacar que a inscrição da dívida ativa do ente público (item 
c) é considerada “OUTRAS RECEITAS CORRENTES”. 
Os itens (b), (d) e (e) se referem a receitas correntes. 
114 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) É exemplo de 
receita de capital: 
a) receita decorrente de prestação de serviços. 
b) receita industrial. 
c) receita da venda de títulos da dívida pública. 
d) receita decorrente da exploração de atividade agropecuária. 
e) receita de aluguéis, foros e laudêmios. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (c). 
 Mnemônicos: ”TCPAISTransOu” e ”AOAmorTransOu” 
Quando o governo vende títulos da dívida pública, ele está obtendo uma 
RECEITA DECORRENTE DA “EXPLORAÇÃO” DE SEU CAPITAL. 
Assim, temos que os demais itens se referem a receitas correntes. 
Destaque para o item (e) que se refere a uma receita corrente PATRIMONIAL. 
 
 
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115 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) É 
exemplo de receita corrente: 
a) superávit do orçamento corrente. 
b) receita de amortização de empréstimos concedidos pelo ente público. 
c) receita de operações de crédito por antecipação de receita. 
d) receita da alienação de bens. 
e) juros e encargos sobre a dívida ativa. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Não podemos esquecer que a dívida ativa também gera juros, se ela não 
for paga após sua inscrição. Como é classificada como OUTRAS RECEITAS 
CORRENTES, seus juros também o são. 
Item (a) – é fonte de CRÉDITOS ADICIONAIS, apesar de sua natureza 
corrente. 
Item (b) – é RECEITA DE CAPITAL 
Item (c) – é RECEITA DE CAPITAL 
Item (d) – é RECEITA DE CAPITAL 
116 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) É um exemplo 
de receita extra-orçamentária: 
a) aluguéis recebidos pelo ente público. 
b) foros e laudêmios. 
c) recebimento de depósitos judiciais. 
d) receita de alienação de imóveis. 
e) juros e multas sobre a dívida ativa. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (c). 
De novo, RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS são “ENTRADAS 
COMPENSATÓRIAS NO ATIVO E NO PASSIVO FINANCEIRO”. 
 
 
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Os RECEBIMENTOS DECORRENTES DE DEPÓSITOS JUDICIAIS são uma 
das formas de se fazer uma CAUÇÃO EM DINHEIRO junto aos cofres públicos. 
Desta forma, são consideradas RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS. 
Os demais itens se referem aos Mnemônicos: ”TCPAISTransOu” e 
”AOAmorTransOu”. 
O item (a), (b) e (e) são RECEITAS CORRENTES e o item (d) é uma 
RECEITA DE CAPITAL. 
117 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Classificam-se 
como receitas de capital as receitas: 
a) industriais. 
b) de operações de crédito. 
c) provenientes da cobrança da dívida ativa. 
d) patrimoniais. 
e) decorrentes de indenizações recebidas pelo ente público. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Matamos os itens (a) e (d) por meio de nosso Mnemônico: 
”TCPAISTransOu”. 
O item (c) se refere a “OUTRAS RECEITAS CORRENTES”, como vimos em 
questões anteriores. 
No item (e), entendemos como uma receita corrente, pois as 
indenizações, de acordo com o § 1º do art. 11, da Lei nº 4.320/64, são 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado. 
118 - (FCC/ANALISTA – CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Integram a 
Dívida Ativa Tributária os créditos da Fazenda Pública provenientes de: 
a) foros, laudêmios ou taxas de ocupação. 
b) preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos. 
c) créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação 
de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia. 
 
 
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d) empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei e aluguéis de 
bens imóveis. 
e) multas por descumprimento de obrigação legal relativa a tributos. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Como vimos em quadro anterior, os itens (a), (b), (c) e (d) se referem à 
DÍVIDA ATIVA DE NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA 
============================================== 
Pessoal, antes de passarmos para o próximo tópico, lembramos 
que nos editais anteriores o tópico da DÍVIDA ATIVA está na parte da RECEITA. 
Logo, para não termos mais dúvida alguma: DÍVIDA ATIVA CORRESPONDE 
A UMA RECEITA ! 
Vamos pegar um gancho desse raciocínio para passarmos ao tópico 
seguinte. Assim registramos que SUPRIMENTOS DE FUNDOS, RESTOS A 
PAGAR e DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA) SÃO 
DECORRENTES DE DESPESAS ! 
Sigamos em frente.................... 
2 - Despesa pública: Suprimento de fundos, Restos a Pagar, Despesas 
de exercícios anteriores. 
2.1 – SUPRIMENTOS DE FUNDOS 
 Caracterizam-se como SUPRIMENTOS DE FUNDOS os 
adiantamentos de valores a um servidor para futura prestação de contas. 
Esse REGIME DE ADIANTAMENTOimporta em uma despesa 
orçamentária. Desta forma, para conceder o recurso ao agente suprido, faz-se 
necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, 
liquidação e pagamento. 
 Erick, quais são os agentes envolvidos nos SUPRIMENTOS 
DE FUNDOS ? 
 São os seguintes: 
• ORDENADOR DE DESPESA 
• AGENTE SUPRIDO 
 
 
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Em termos patrimoniais, no momento da concessão não há 
redução no patrimônio líquido. Assim, o SUPRIMENTO DE FUNDOS não 
representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, justamente por não haver 
essa alteração. 
Em relação ao objeto do gasto a ser efetuado pelo agente suprido, 
na liquidação da despesa orçamentária, há 2 ocorrências simultâneas: 
• o registro de um passivo 
• a incorporação de um ativo, que representa: 
¾ o direito de receber um bem ou serviço 
¾ a devolução do numerário adiantado 
Os SUPRIMENTOS DE FUNDOS se aplicam de forma OBRIGATÓRIA 
à União, Estados, DF e Municípios, pois sua previsão legal está nos arts. 68 e 
69 da Lei nº 4.320/64. 
Não podemos esquecer que a Lei nº 4.320/64 estabelece NORMAS 
GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO para elaboração e controle dos orçamentos e 
balanços DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO 
FEDERAL. 
Desta forma, cada Ente federado deve regulamentar o seu regime 
de adiantamento, em observância às peculiaridades de seu sistema de controle 
interno, a fim de se garantir a correta aplicação do dinheiro público. 
 Vamos ilustrar. 
MANTRA ! 
SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO) 
corresponde à entrega de numerário a servidor 
SEMPRE precedida de empenho na dotação própria 
finalidade 
realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo 
normal de aplicação 
 
 
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¾ NÃO SE PODE EFETUAR ADIANTAMENTO a: 
¾ responsável por dois adiantamentos 
¾ servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do 
material a adquirir, salvo quando não houver na repartição 
outro servidor 
¾ responsável por suprimento de fundos que, esgotado o 
prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação 
¾ servidor declarado em alcance 
¾ REGRAS BÁSICAS: 
Utiliza-se o suprimento de fundos nos seguintes casos: 
¾ para atender despesas eventuais, inclusive em viagem 
e com serviços especiais, que exijam pronto 
pagamento 
¾ quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, 
conforme se classificar em regulamento 
¾ para atender despesas de pequeno vulto, assim 
entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não 
ultrapassar limite estabelecido em ato normativo 
próprio (R$ 4.000,00 para a União) 
Erick, o que é um servidor em alcance ? 
 É aquele que: 
• no prazo estabelecido, não efetuou a comprovação dos recursos 
recebidos 
• embora tenha apresentado a prestação de contas dos recursos, a 
mesma tenha sido impugnada total ou parcialmente 
CAIU NA PROVA ! 
119 - (FCC/ANALISTA – ORÇAMENTO – MPU/2007) Consiste na entrega 
de numerário a servidor para realização de despesa que, por sua natureza ou 
urgência, não possa subordinar-se ao processo normal da execução 
orçamentária e financeira. Trata-se de: 
a) empenho por estimativa. 
 
 
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b) suprimento de fundos. 
c) restos a pagar. 
d) diárias. 
e) empenho global. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Em relação à definição de SUPRIMENTOS DE FUNDOS ou REGIME DE 
ADIANTAMENTO, a referência do item (b) está no art. 68, da Lei nº 4.320/64. 
Empenho GLOBAL e POR ESTIMATIVA são uma das formas de emissão 
de empenho. 
Os restos a pagar, que veremos a seguir, correspondem às despesas 
orçamentárias empenhadas e não pagas, ao final de um exercício financeiro. 
120 - (FCC/TÉCNICO – CONTROLE INTERNO – MPU/2007) O suprimento 
de fundos é: 
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação 
de pagamento. 
b) a verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do respectivo crédito. 
c) o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de 
determinados objetivos ou serviços. 
d) o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a 
despesa seja paga. 
e) a modalidade de pagamento de despesa por meio de adiantamento a 
servidor, que prestará contas posteriormente. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Seguem as demais correspondências com os conceitos e os artigos da Lei 
nº 4.320/64. 
Item (a) – conceito de EMPENHO – art. 58 
Item (b) – conceito de LIQUIDAÇÃO – art. 63 
Item (c) – conceito de FUNDOS ESPECIAIS – art. 71 
Item (d) – conceito de ORDEM DE PAGAMENTO – art. 64 
 
 
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2.2 – RESTOS A PAGAR OU RESÍDUOS PASSIVOS 
Ao final de um exercício financeiro, as despesas orçamentárias empenha-
das e não pagas serão inscritas em Restos a Pagar e constituirão a Dívida 
Flutuante. 
Erick, o que é a Dívida Flutuante ? 
Ela faz parte da DÍVIDA PÚBLICA, que abarca também a dívida 
fundada (ou consolidada). Na aula sobre LRF iremos rever esse assunto. 
 Consiste em dívida flutuante os compromissos exigíveis, cujo 
pagamento NÃO DEPENDE de autorização orçamentária. 
Desta forma, compõem a DÍVIDA FLUTUANTE: 
• os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida 
• os serviços da dívida 
• os depósitos, inclusive consignações em folha 
• as operações de crédito por antecipação de receita 
• o papel-moeda ou moeda fiduciária 
Entende-se por SERVIÇOS DA DÍVIDA os pagamentos de juros e 
das parcelas vencidas de um empréstimo, financiamento, etc. 
 Em síntese, os SERVIÇOS DA DÍVIDA se compõem de: 
• AMORTIZAÇÃO 
• JUROS 
• ENCARGOS 
Vamos voltar aos Restos a Pagar – RP. 
Distinguem-se dois tipos de Restos a Pagar - RP: os 
PROCESSADOS (OU LIQUIDADOS) – RPP e os NÃO-PROCESSADOS – RPÑP 
(OU NÃO-LIQUIDADOS). 
EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO 
(PAGAMENTO AINDA
NÃO REALIZADO)
RPÑP RPP 31/DEZ 01/JAN 
 
 
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Temos também a definição de restos a pagar correspondem à 
parcela da despesa orçamentária que se encontrar em qualquer fase de 
execução posterior à emissão do Empenho e anterior ao Pagamento, quando 
do encerramento do exercício. 
MANTRA ! 
RPP e RPÑP 
RPP e RPÑP - CARACTERÍSTICAS 
RESTOS A PAGAR 
PROCESSADOS 
(RPP) 
• são os RP em que a despesa orçamentária 
percorreu os estágios de empenho e liquidação, 
restando pendente, apenas, o estágio do 
pagamento. 
• não podem ser cancelados, pois o fornecedor de 
bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer 
=> a administração não poderá deixar de 
cumprir com a obrigação de pagar sob pena de 
estar deixando de cumprir o Princípio da 
Moralidade 
• seu cancelamento caracteriza enriquecimento 
ilícito, de acordo com o Parecer nº 401/2000 da 
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN. 
RESTOS A PAGAR 
NÃO-PROCESSADOS 
(RPÑP) 
¾ sua inscrição é realizada da seguinte forma: 
1º) depuram-se as despesas que tiveram seus 
empenhos cancelados no exercíciofinanceiro de 
sua emissão. 
2º) verificam-se quais despesas interessam em 
serem inscritas em Restos a Pagar. 
3º) anulam-se as demais. 
4º) inscrevem-se as despesas remanescentes em 
Restos a Pagar não-processados do exercício. 
 
 
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É importante ressaltar que só se inscrevem em Restos a Pagar as 
despesas de competência do exercício financeiro correspondente. A forma 
correta de ler seria RESTOS A PAGAR DO EXERCÍCIO. 
 Diz-se por DESPESA LIQUIDADA quando: 
o serviço, obra ou material contratado 
tenha sido prestado ou entregue 
e 
aceito pelo contratante 
 De outra forma, considera-se DESPESA NÃO LIQUIDADA, porém 
de competência do exercício, aquela em que: 
1º HIPÓTESE 
o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue 
e que em 31/12 de cada exercício financeiro 
se encontre em fase de verificação do direito adquirido pelo credor 
ou 
2ª HIPÓTESE 
quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor 
estiver vigente. 
pagamento de RP é despesa extrorçamentária 
Ressaltamos que a inscrição de Restos a Pagar deverá observar aos 
limites e condições de modo a prevenir riscos e corrigir desvios capazes de 
afetar o equilíbrio das contas públicas, conforme estabelecido na LRF. 
 
 
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Por questão de prudência, a inscrição de despesas orçamentárias 
em Restos a Pagar não-processados deverá observar a disponibilidade de caixa 
e a competência da despesa. 
MANTRA ! 
SÃO DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 
¾ INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS 
– RPÑPs 
¾ PAGAMENTO DOS RPP E DOS RPÑP 
Pessoal, vamos demonstra o porquê desse MANTRA. Se não conseguir 
pescar a idéia, encha minha caixa postal de emails ou decore e pronto. 
 Os RPÑPs são “SAÍDAS COMPENSATÓRIAS DO ATIVO E DO 
PASSIVO FINANCEIRO”, logo são DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS. 
Na inscrição dos RPÑPs, “SAEM AS OBRIGAÇÕES 
FINANCEIRAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DA DESPESA”, já que elas 
deixaram de ser pagas. 
 Além disso, “SOBRAM RECURSOS FINANCEIROS EM RAZÃO 
DO NÃO PAGAMENTO DOS RPÑPs”. 
Só que, no caso dos RPÑPs, o governo quer “levar adiante” o 
compromisso feito anteriormente, pois não interessa cancelá-lo. 
Assim, temos que há um “vazio inventado” que corresponde 
contabilmente a um “passivo fictício” 
 Então, configuramos assim uma SAÍDA COMPENSATÓRIA NO 
ATIVO E PASSIVO FINANCEIROS. 
(NÃO CONFUNDIR COM CANCELAMENTO DA DESPESA, QUE 
OCORRE QUANDO O GOVERNO NÃO QUER MAIS SEGUIR ADIANTE COM O 
GASTO.) 
 
 
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CAIU NA PROVA ! 
121 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) É um 
exemplo de despesa extra-orçamentária: 
a) aluguéis pagos pelo ente público. 
b) inversões financeiras. 
c) pagamento de restos a pagar. 
d) transferências para assistência e previdência social. 
e) amortização da dívida pública. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (c). 
Os itens (a), (b), (d) e (e) se referem a DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS, 
sendo (a) e (d) DESPESAS CORRENTES (ou DE CUSTEIO). Os itens (b) e (e) 
são DESPESAS DE CAPITAL. 
Lembrem-se de que o PAGAMENTO DOS RPs é uma “SAÍDA 
COMPENSATÓRIA DO ATIVO E PASSIVO FINANCEIROS” 
122 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) As 
despesas orçamentárias empenhadas e não pagas até o último dia do ano 
financeiro são denominadas: 
a) despesas de exercícios anteriores. 
b) débitos de tesouraria. 
c) resíduos ativos. 
d) restos a pagar. 
e) despesas não processadas. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
A referência está no art. 36 da Lei nº 4.320/64. Importante destacar que 
RESTOS A PAGAR também são chamados de RESÍDUOS PASSIVOS. 
 
 
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123 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) São 
receitas classificadas como orçamentárias: 
a) depósitos para garantia de participação em processo licitatório. 
b) restos a pagar do exercício. 
c) provisões para cheques não recebidos no exercício. 
d) receitas patrimoniais. 
e) operações de crédito por antecipação de receita. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Apesar de ainda não termos visto que os restos a pagar do exercício são 
uma despesa, poderíamos matar a questão sem esse conhecimento, em razão 
do que vimos até aqui. 
Item (a) – RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
Item (b) – DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
Item (c) – conta retificadora de uma RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
Item (e) - DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
2.3 – DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES – DEA (OU DESPESAS 
DE EXERCÍCIOS ENCERRADOS) 
As Despesas de Exercícios Anteriores - DEAs ou Despesas de 
Exercícios Encerrados são aquelas fixadas, no orçamento em vigor, as quais 
decorrem de compromissos assumidos em exercícios anteriores ao que deveria 
ocorrer o pagamento. 
Também se consideram DEAs as despesas para as quais o 
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para 
atendê-las, e que não se tenham processado (não liquidados) na época 
própria. 
 
 
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IMPORTANTE 
AS DEAs NÃO SE CONFUNDEM COM RESTOS A PAGAR 
POIS NEM CHEGARAM A SER EMPENHADAS 
OU 
SE FORAM EMPENHADAS 
TIVERAM SEUS EMPENHOS ANULADOS OU CANCELADOS. 
 Destaca-se que a autoridade competente para empenhar a despesa 
é a responsável pelo reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas 
com exercícios anteriores - DEAs. 
Seguimos com algumas outras considerações, com especial 
atenção ao art. 37 da Lei nº 4.320/64. 
 “Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as 
quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo 
suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época 
própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os 
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica 
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, 
sempre que possível, a ordem cronológica.” 
 
DEAs 
+ 
Restos a Pagar com 
prescrição interrompida 
+ 
Compromissos 
reconhecidos após o 
encerramento do 
exercício correspondente 
 
 
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poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no 
orçamento 
discriminada por elementos 
obedecida a ordem cronológica 
sempre que possível 
 Entendemos como “despesas que não se tenham processado 
na época própria” como aquelas em que se considera o empenho 
insubsistente e é anulado ao final do exercício correspondente, mas que o 
credor tenha cumprido sua obrigação dentro do prazo estabelecido. 
 Os ”restos a pagar com prescrição interrompida” 
correspondem aos que foram cancelados, mas no qual o direito do credor 
ainda está vigente. 
 Os ”compromissos reconhecidos após o encerramento do 
exercício” são aqueles cuja obrigação de pagamentofoi criada em virtude de 
lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do 
exercício correspondente. 
3 - A conta única do Tesouro. 
3.1 – CONTA ÚNICA 
 A Conta Única, implantada em setembro de 1988, representou 
uma mudança radical no controle de caixa do Tesouro Nacional, em virtude da 
racionalização na movimentação dos recursos financeiros no âmbito do 
Governo Federal. 
 Com ela, todas as Unidades Gestoras “ON LINE” do SISTEMA 
INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL 
- SIAFI passaram a ter os seus saldos bancários registrados e 
controlados pelo sistema, sem contas escriturais no Banco do Brasil. 
Assim, a Conta Única é uma conta mantida junto ao Banco 
Central do Brasil – BACEN. 
 
 
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 Destina-se a acolher, de acordo com o disposto no art. 164 da 
CF/88, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à 
disposição das Unidades Gestoras “on line”, nos limites financeiros 
previamente definidos. 
Pelo SIAFI, portanto, é que se faz o controle desses saldos e a 
transferência de recursos entre as Unidades Gestoras. 
No caso de pagamento de despesas entre unidades gestoras o 
sistema efetua instantaneamente o crédito de recursos à Unidade Gestora 
favorecida e o débito à Unidade Gestora emitente, por meio de Ordens 
Bancárias – OB. 
Conforme consta no art. 64 da Lei nº 4.320/64, os pagamentos são 
autorizados por meio de uma ORDEM DE PAGAMENTO que corresponde ao 
despacho feito pela autoridade competente, no qual se determina o 
pagamento da despesa. 
As OB emitidas para outros favorecidos que não são Unidades 
Gestoras on line são consolidadas diariamente até o fechamento do SIAFI. Isso 
se faz em um arquivo magnético o qual é enviado ao Banco do Brasil para 
processamento e realização dos créditos aos respectivos favorecidos. 
Em relação à sistemática de depósito direto, o Banco do Brasil 
remete todos os dias à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, até às 07 horas, 
arquivo magnético contendo os documentos de transferência de recursos 
recebidos na rede bancária para a Conta Única, a fim de efetuar o respectivo 
registro no SIAFI. 
Logo após, esse arquivo é processado, realizando-se assim os 
créditos às respectivas Unidades Gestoras favorecidas no SIAFI. 
A arrecadação das receitas administradas pela Secretaria da 
Receita Federal do Brasil - SRFB e pelo INSS é repassada para a Conta Única 
pela rede bancária credenciada. Faz-se isso diariamente por meio de 
mensagens específicas constantes do catálogo de mensagens do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro – SPB. 
 Algumas modalidades de OBs, relativas a pagamentos de 
Precatórios, Resgate de Títulos, Depósitos Judiciais e Folha de Pagamento, 
também são enviadas diretamente à instituição financeira favorecida por meio 
do SPB, sem trânsito pelo agente financeiro. 
Nesses casos, a STN solicita ao BACEN que seja efetuado o débito 
da Conta Única e o crédito da reserva bancária das instituições favorecidas. 
 
 
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Assim, os saques de recursos são realizados por OB diretamente no 
SIAFI, logo após a STN autorizar o BACEN a realizar o saque na Conta Única e 
disponibilizar os recursos ao Banco do Brasil para os pagamentos 
correspondentes. 
 Em relação à entrada de recursos, essa ocorre por meio de 
depósitos na Conta Única efetuados junto ao Banco do Brasil e encaminhados 
ao BACEN, com registro no SIAFI. 
 Desenvolveu-se, dentro do SIAFI, um processo alternativo à Conta 
Única. Ele é acionado quando há necessidade para que se viabilize a atuação 
de outros bancos, previamente autorizados pelo Ministério da Fazenda, como 
agentes financeiros do Tesouro. 
 A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no BACEN, 
acolhe todas as disponibilidades financeiras da União, de suas 
autarquias e fundações, bem como de seus fundos. 
 A Conta Única constitui importante instrumento de controle 
das finanças públicas. Ela permite a racionalização da administração dos 
recursos financeiros, reduzindo a pressão sobre a caixa do Tesouro, 
além de agilizar os processos de transferência e descentralização 
financeira e os pagamentos a terceiros. 
 O Decreto-Lei nº 200/67, que promoveu a organização da 
Administração Federal e estabeleceu as diretrizes para Reforma Administrativa, 
determinou ao Ministério da Fazenda que implementasse a unificação dos 
recursos movimentados pelo Tesouro Nacional. 
Também se determinou que esse unificação se fizesse por meio de 
sua Caixa junto ao agente financeiro da União, a fim de garantir maior 
economia operacional, bem como a racionalização dos procedimentos relativos 
a execução da programação financeira de desembolso. 
 Tal determinação legal só foi integralmente cumprida com a 
promulgação da CF/88. Assim, todas as disponibilidades do Tesouro 
Nacional, existentes nos diversos agentes financeiros, foram transferidas para 
o BACEN, em Conta Única centralizada, exercendo o Banco do Brasil a 
função de agente financeiro do Tesouro. 
O Decreto nº. 93.872/86 passou a estabelecer as regras sobre a 
unificação dos recursos do Tesouro Nacional em Conta Única. 
 
 
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3.2 – UMA OUTRA ABORDAGEM SOBRE A CONTA ÚNICA 
Para atender ao princípio da unidade de tesouraria (ou unidade de 
caixa) previstos nos Decreto-Lei nº 200/67 (art. 92 e 93) e Decreto nº 
93.872/86 (arts. 1º a 8º), na Lei 4.320/64 (art. 56) e na CF 88 (§3º, art. 
164), a União implantou a conta única do tesouro nacional. 
A conta única é mantida no BACEN com a finalidade de acolher as 
disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades 
Gestoras - UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidades 
integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
Federal - SIAFI, na modalidade “on-line”. 
 A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional 
será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou, 
excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo 
Ministério da Fazenda. 
Assim, a conta única é mantida no Banco Central do Brasil, tendo o 
Banco do Brasil S/A como agente financeiro, e é administrada pela STN 
(secretaria do Tesouro Nacional. 
A finalidade da conta única é acolher todas as disponibilidades de 
caixa da União, porém existem algumas receitas que não transitam nessa 
conta única, como, por exemplo, os rendimentos de aplicações financeiras de 
fundos e convênios que deverão ser revertidas para as respectivas contas 
correntes. 
Por força do art. 5º, do Decreto nº 93.872/86, o pagamento de 
todas as despesas deverá ser feito mediante saques contra a conta do Tesouro 
Nacional, dentro dos limites autorizados pelo Ministro da Fazenda ou 
autoridade delegada (§ único do art. 92, do decreto 200/67). 
RESUMINDO 
¾ A conta única do tesouro nacional é mantida no BACEN 
¾ A operacionalização da conta única será efetuada pelo Banco do 
Brasil e, excepcionalmente, por outros agentes financeiros 
autorizados pelo Ministério da Fazenda 
¾ Toda a receita arrecadada pela União deverá ser recolhida ao caixa 
único do tesouro nacional 
¾ Todas as receitas próprias, orçamentárias e extraorçamentárias, de 
todos os órgãos e poderes da União também deverão ser 
 
 
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recolhidos á conta única do tesouro nacional 
¾ A STN é a responsável pela movimentação dos recursos e pela 
regulamentação da conta única (programação finaceira) 
¾ A movimentação da conta única será efetuada pelos seguintes 
documentos do SIAF: 
• Ordem Bancária – OB 
• DARF-Eletrônico – DF 
• GRPS – Eletrônica 
• Nota de Sistema – NS 
• Nota de Lançamento - NL 
¾ O pagamento das despesas será feito mediante saques contra a 
conta do Tesouro Nacional 
CAIU NA PROVA ! 
124 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) A ordem de 
pagamento é: 
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação 
de pagamento. 
b) a verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do respectivo crédito. 
c) o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de 
determinados objetivos ou serviços. 
d) o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a 
despesa seja paga. 
e) o documento emitido pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judicial. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Seguem as demais correspondências com os conceitos e os artigos da Lei 
nº 4.320/64. 
Item (a) – conceito de EMPENHO – art. 58 
Item (b) – conceito de LIQUIDAÇÃO – art. 63 
Item (c) – conceito de FUNDOS ESPECIAIS – art. 71 
 
 
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Item (e) – conceito de PRECATÓRIOS – art. 67 
3.2 – OS HAVERES DA UNIÃO 
 Vamos aproveitar a oportunidade para falarmos sobre os HAVERES 
DA UNIÃO. Esse termo aparece em alguns normativos e precisamos esclarecê-
lo. 
 A STN é o órgão responsável pela administração dos haveres 
da União junto a terceiros. 
 Os HAVERES DA UNIÃO, que possuem natureza mobiliária, se 
referem a créditos decorrentes de: 
• reestruturação da dívida externa garantida pela União 
• programas de saneamento financeiro de Estados e Municípios 
• retorno de financiamento/refinanciamento de operações de 
estímulo às exportações e aos setores agropecuário e 
agroindustrial 
• operações estruturadas amparadas por regulamentação 
específica 
• participações acionárias no capital de empresas públicas da União 
• retornos das participações acionárias, sob a forma de dividendos 
pagos como percentual do lucro apurado pelas referidas 
empresas e cuja distribuição decorre de deliberação de 
Assembléia Geral de Acionistas 
Com relação à administração dos HAVERES DA UNIÃO, compete 
ainda à STN coordenar e operacionalizar os pagamentos de compromissos 
decorrentes de contratos firmados sob sua responsabilidade. 
Além disso, a STN contabiliza os saldos e pagamentos (amortização 
de principal e encargos) em sistemas de registros. 
4 – SIOP (SIDOR), SIAFI 
4.1 – SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DO 
GOVERNO FEDERAL – SIOP 
 Pessoal, trouxe esse tema, pois o SIDOR “está migrando” para o 
novo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – 
SIOP. 
 
 
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 A Secretaria de Orçamento Federal - SOF/MP, em parceria com a 
Secretaria de Planejamento e Investimento - SPI/MP e o Departamento de 
Empresas Estatais - DEST/MP, desenvolveu e colocou em operação o SIOP. 
 O objetivo principal do SIOP é integrar os atuais sistemas 
utilizados na elaboração e acompanhamento do Plano Plurianual e do 
Orçamento da União. 
 Além disso, com o advento do SIOP, os órgãos setoriais e as 
unidades orçamentárias do Governo Federal passam a ter um único 
sistema para alimentar o cadastro de programas e ações. 
Com isso, o SIOP permite aos usuários ter mais agilidade e 
qualidade no processo de captação da Proposta Orçamentária. 
Antes, esse processo se fazia por meio de preenchimento manual 
de formulários. Em razão disso, algumas vezes, ocorriam incompatibilidades 
nas informações. 
 Outra vantagem do novo sistema é que ele permite ao usuário o 
acesso via internet. 
 Atualmente existem duas fontes cadastrais: 
• o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - SIGPLAN que 
gerencia o PPA, acessado via internet 
• o Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR, cujo acesso do 
cadastro de ações é exclusivo aos servidores do Ministério do 
Planejamento. 
O objetivo é que no futuro o SIOP substitua integralmente os 
sistemas hoje existentes. 
Só se substituiu a parte que se relaciona ao cadastro de programas 
e ações. Pretende-se também disponibilizar módulos para acesso pelo cidadão 
e outros órgãos, como o Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da União - 
TCU. 
Para conhecimento, o SIOP encontra-se disponível na página 
http://www.siop.planejamento.gov.br/siop/ 
Informações técnicas 
O SIOP é desenvolvido totalmente em software livre. Ele se utiliza 
da linguagem Java e do banco de dados Postgresql. Sua hospedagem se faz 
 
 
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em servidores que utilizam sistema operacional Linux, servidor de aplicações 
JBOSS e servidor Web Apache. 
CAIU NA PROVA ! 
125 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) O sistema 
onde é estruturada e organizada a proposta orçamentária anual e o 
acompanhamento, realizado exclusivamente por usuários autorizados, da 
execução orçamentária em terminais de vídeo com acesso pela Internet é o: 
a) SISBACEN. 
b) STN. 
c) SIAFI. 
d) SIDOR. 
e) SELIC. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Pessoal, as questões relativas ao SIDOR estão aqui apenas para reforçar 
sua utilização, apesar de estarmos com o SIOP na praça. 
Então, essas questões ficam apenas para registro do assunto como era 
abordado anteriormente. 
126 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Sobre o SIDOR, 
é correto afirmar: 
a) É administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional. 
b) Agiliza o registro dos dados contábeis das unidades orçamentárias. 
c) Utiliza o sistema de partidas simples. 
d) Controla os limites financeiros de cada unidade gestora. 
e) Facilita a elaboração da proposta orçamentária. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Além disso, como vimos, o objetivo principal do SIOP é integrar os 
atuais sistemas utilizados na elaboração e acompanhamento do Plano 
Plurianual e do Orçamento da União. 
 
 
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4.2 – SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO 
GOVERNO FEDERAL – SIAFI 
O Governo Federal convivia, até o exercício de 1986, com uma 
série de problemas de natureza administrativa. Elas dificultavam a adequada 
gestão dos recursos públicos e a preparação do orçamento unificado.
As principais dificuldades eram as seguintes: 
• Emprego de métodos rudimentares e inadequados de trabalho, onde, na 
maioria dos casos, os controles de disponibilidades orçamentárias e 
financeiras eram exercidos sobre registros manuais; 
• Falta de informações gerenciais em todos os níveis da Administração 
Pública e utilização da Contabilidade como mero instrumento de registros 
formais; 
• Defasagem na escrituração contábil de pelo menos, 45 dias entre o 
encerramento do mês e o levantamento das demonstrações 
Orçamentárias, Financeiras e Patrimoniais, inviabilizandoo uso das 
informações para fins gerenciais; 
• Inconsistência dos dados utilizados em razão da diversidade de fontes de 
informações e das várias interpretações sobre cada conceito, 
comprometendo o processo de tomada de decisões; 
• Despreparo técnico de parte do funcionalismo público, que desconhecia 
técnicas mais modernas de administração financeira e ainda concebia a 
contabilidade como mera ferramenta para o atendimento de aspectos 
formais da gestão dos recursos públicos; 
• Inexistência de mecanismos eficientes que pudessem evitar o desvio de 
recursos públicos e permitissem a atribuição de responsabilidades aos 
maus gestores; 
• Estoque ocioso de moeda dificultando a administração de caixa, 
decorrente da existência de inúmeras contas bancárias, no âmbito do 
Governo Federal. Em cada Unidade havia uma conta bancária para cada 
despesa. Exemplo: Conta Bancária para Material Permanente, Conta 
bancária para Pessoal, conta bancária para Material de Consumo, etc. 
Para o Governo Federal à época, a solução desses problemas 
representava um verdadeiro desafio. 
 
 
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No entanto, com a criação da Secretaria do Tesouro Nacional - 
STN, em 10/03/1986, deu-se o primeiro passo de forma a auxiliar o 
Ministério da Fazenda na execução de um orçamento unificado a partir 
do exercício de 1987. 
 Por sua vez, a STN identificou a necessidade de obter informações 
que permitissem aos gestores dar agilidade ao processo decisório. Essas 
informações qualificadas passaram e ser chamadas de informações gerenciais. 
Assim, decidiu-se pelo desenvolvimento e implantação de um 
sistema informatizado. Ele teria que fornecer informações gerenciais, 
confiáveis e precisas para todos os níveis da Administração. 
 Além disso, teria que integrar os sistemas de programação 
financeira, de execução orçamentária e de controle interno do Poder Executivo 
Federal. 
 Dessa forma, a STN definiu e desenvolveu, em menos de um ano, 
juntamente com o SERPRO, o Sistema Integrado de Administração Financeira 
do Governo Federal – SIAFI. 
 O SIAFI foi implantado em janeiro de 1987 com o intuito de suprir 
o Governo Federal de um instrumento moderno e eficaz no controle e 
acompanhamento dos gastos públicos. 
 Com o advento do SIAFI, solucionaram-se os problemas de 
administração dos recursos públicos que apontamos anteriormente. 
 Atualmente, o Governo Federal tem uma Conta Única para gerir 
onde ocorrem todas as saídas de dinheiro, bem como registra sua aplicação e 
o servidor público que a efetuou. 
Trata-se de uma ferramenta poderosa para executar, acompanhar 
e controlar com eficiência e eficácia a correta utilização dos recursos da União. 
 O SIAFI Gerencial é um sistema, em ambiente Windows, que 
possibilita a obtenção de informações, a partir dos dados da execução 
orçamentária, financeira, contábil e patrimonial existentes no SIAFI 
Operacional (que é o SIAFI da tela preta). 
 As formas de armazenamento dos dados nos ambientes 
Operacional e Gerencial são diferentes. O Banco de Dados do SIAFI 
Operacional é o ADABAS, enquanto que o do SIAFI Gerencial é o ORACLE. 
 Toda noite é executado um processo de migração dos dados do 
ambiente Operacional para o Gerencial. Essa migração relaciona-se aos 
 
 
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lançamentos contábeis ocorridos durante o dia, e também às atualizações 
ocorridas nas diversas tabelas do sistema. 
Assim, toda manhã ao entrar em operação, o SIAFI Gerencial 
possibilita consultas relativas a tudo o que ocorreu no SIAFI Operacional até o 
dia anterior. Com isso, dizermos que há um processo “ontem-line”. 
 A característica básica do SIAFI Gerencial é a flexibilidade oferecida 
ao usuário para obtenção das informações, tanto na forma de parametrização 
dos filtros, quanto na forma de apresentação das mesmas. 
Dessa forma, é um sistema que atende às necessidades dos 
usuários de modo customizado e tempestivo. 
4.3 – OBJETIVOS DO SIAFI 
 O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, 
acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e 
patrimonial do Governo Federal. 
Vamos aos seus principais objetivos: 
OBJETIVOS PRINCIPAIS DO SIAFI 
• prover mecanismos adequados ao controle diário da execução 
orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da 
Administração Pública Federal 
• fornecer meios para agilizar a programação financeira, 
otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, 
através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal 
• permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e 
tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os 
níveis da Administração Pública Federal 
• padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos 
recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa 
atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do 
ordenador de despesa de cada unidade gestora 
• permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e 
municípios e de suas supervisionadas 
• permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das 
 
 
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transferências negociadas 
• integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo 
Federal 
• permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos 
públicos 
• proporcionar transparência dos gastos do Governo Federal. 
4.4 – VANTAGENS DO SIAFI 
Pedimos atenção a todos, para que não confundam as vantagens 
com os objetivos, pois as Bancas adoram trocar os conceitos, ok ? 
O SIAFI é um grande avanço para a contabilidade pública da União. 
Chegou-se ao ponto dele ser reconhecido mundialmente e ser recomendado 
inclusive pelo Fundo Monetário Internacional. 
Sua performance transcendeu de tal forma as fronteiras brasileiras 
que despertou a atenção no cenário nacional e internacional. Além disso, 
muitos países e organismos internacionais enviam delegações à STN, a fim de 
assimilar a tecnologia de forma a se implantar sistemas similares. 
Vejamos os ganhos que a implantação do SIAFI trouxe para a 
Administração Pública Federal: 
GANHOS COM A IMPLANTAÇÃO DO SIAFI 
¾ Contabilidade: o gestor ganha tempestividade na informação, 
qualidade e precisão em seu trabalho. 
¾ Finanças: agilização da programação financeira, otimizando a 
utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificação 
dos recursos de caixa do Governo Federal na Conta Única no BACEN. 
¾ Orçamento: a execução orçamentária passou a ser realizada 
tempestivamente e com transparência, completamente integrada a 
execução patrimonial e financeira. 
¾ Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o 
orçamento 
¾ Desconto na fonte de impostos: hoje, no momento do pagamento, 
já é recolhido o imposto devido 
 
 
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¾ Auditoria: facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro 
público 
¾ Transparência 
¾ Fim da multiplicidade de contas bancárias 
Antes do advento do SIAFI, poucas pessoas tinham acesso às 
informações sobre as despesas do Governo Federal. 
Na época, a prática era tratar essas despesas como “assunto 
sigiloso”. Hoje a história é outra, pois na democracia o cidadão é o grande 
acionistado estado. 
Com relação à multiplicidade de contas bancárias, os números da 
época que se implantou o SIAFI indicavam 3.700 contas bancárias e o registro 
de aproximadamente 9.000 documentos por dia. 
Após sua implantação, constatou-se que existiam em torno de 
12.000 contas bancárias e se registravam em média 33.000 documentos 
diariamente. 
Atualmente, 98% dos pagamentos são identificados de modo 
instantâneo na Conta Única e 2% deles com uma defasagem de, no máximo, 
cinco dias. 
Além de tudo isso, o SIAFI apresenta inúmeras vantagens que o 
distinguem de outros sistemas em uso no âmbito do Governo Federal. Vejamos 
em mais um quadro sintético. 
VANTAGENS DO SIAFI 
• Sistema disponível 100% do tempo e on-line 
• Sistema centralizado, o que permite a padronização de métodos e 
rotinas de trabalho 
• Interligação em todo o território nacional 
• Utilização por todos os órgãos da Administração Direta (poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário) 
• Utilização por grande parte da Administração Indireta 
• Integração periódica dos saldos contábeis das entidades que ainda 
não utilizam o SIAFI, para efeito de consolidação das informações 
econômico-financeiras do Governo Federal - à exceção das 
Sociedades de Economia Mista, que têm registrada apenas a 
 
 
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participação acionária do Governo - e para proporcionar 
transparência sobre o total dos recursos movimentados. 
MANTRA ! 
ATENÇÃO 
A UTILIZAÇÃO DO SIAFI NÃO É PARA TODA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA, MAS SÓ PARA TODOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA E A GRANDE MAIORIA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA ! 
CAIU NA PROVA ! 
127 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) O SIAFI é um 
sistema da União que: 
a) possui um banco de informações sobre as ações orçamentárias. 
b) permite o controle e o acompanhamento da execução orçamentária. 
c) registra a série histórica de despesas. 
d) define as prioridades e metas da Lei das Diretrizes Orçamentárias. 
e) identifica o perfil profissional dos servidores públicos. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Como vimos em quadro anterior, um dos objetivos do SIAFI é permitir 
o controle e o acompanhamento da execução orçamentária no âmbito 
da União. 
Em relação aos sistemas, temos no item (a) uma das características do 
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS E DE PLANEJAMENTO - SIGPlan. 
No item (e), estamos diante de uma das possibilidades do SISTEMA 
INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – SIAPE. 
 
 
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128 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) O 
SIAFI é um sistema da União que: 
a) permite a movimentação da conta única do Tesouro no Banco Central. 
b) registra uma série histórica de despesas, em valores correntes e nominais. 
c) define as prioridades e metas da Lei das Diretrizes Orçamentárias. 
d) efetua a contabilização de todos os atos e fatos praticados pelos gestores 
públicos. 
e) identifica o perfil profissional dos servidores públicos, por região e faixa de 
salários. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Considerações sobre os itens que não são invenções da Banca. 
Item (a) – as Unidades Gestoras – UGs integrantes do SIAFI, sob a 
forma de acesso on-line, é que permitem a movimentação da conta única do 
Tesouro no BACEN. 
Item (e) – trata-se de uma das possibilidades do SISTEMA INTEGRADO 
DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – SIAPE. 
129 - (ESAF/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2004) A 
implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
Federal (SIAFI) foi viabilizada a partir da criação da Secretaria do Tesouro 
Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda. Indique a única opção falsa no 
tocante aos objetivos do SIAFI. 
a) Prover de mecanismos adequados e simplificados o registro e o controle 
diário da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos central, 
setorial e seccional do Sistema de Controle Interno e dos órgãos executores. 
b) Eliminar inconsistências de dados e defasagens na escrituração contábil. 
c) Permitir a transparência dos gastos públicos à sociedade. 
d) Fornecer meios para dar agilidade à programação financeira, buscando a 
eficiência e eficácia da gestão pública e maximização dos custos. 
e) Permitir a programação e o acompanhamento físico-financeiro do 
orçamento, de modo analítico. 
 
 
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Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Tipo de questão que as Bancas adoram pegar a(o)s candidata(o)s, pois 
colocam tudo correto e modificam apenas uma palavra. 
Vamos à redação correta do item: fornecer meios para agilizar a 
programação financeira, OTIMIZANDO A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS 
do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do 
Governo Federal. 
Se o objetivo fosse MAXIMIZAR OS CUSTOS, estaríamos diante de um 
absurdo, considerando-se a função do SIAFI. 
130 - (FCC/ANALISTA – ÁREA CONTABILIDADE – TRE-SP/2006) 
Analise: 
I. A sigla SIDOR significa Sistema Integrado de Dados Orçamentários. 
II. O SIDOR é administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão 
vinculado ao Ministério da Fazenda. 
III. O SIAFI é administrado pela Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF), 
órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. 
IV. É através do SIAFI que é feito o acompanhamento e a fiscalização da 
execução orçamentária da União. 
É correto o que consta em: 
a) I e II, apenas. 
b) I e IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Os erros dos itens II e III ocorreram em razão da inversão de 
administradores do SIAFI e do SIDOR. 
Assim, para corrigirmos os itens II e III, teríamos: 
 
 
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Item II - O SIDOR SIAFI é administrado pela Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. 
Item III - O SIAFI SIDOR é administrado pela Secretaria de Orçamento 
e Finanças (SOF), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. 
5 – Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
 A partir deste momento vamos rever os principais tópicos desta 
aula, por meio de quadros ou colocação de tópicos e palavras-chave. 
• DÍVIDA ATIVA É UMA RECEITA 
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA 
O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do 
crédito inscrito em Dívida Ativa representa a sua 
extinção e provoca diminuição na situação líquida 
patrimonial, pois decorre da baixa do direito. 
• Também => cancelamentos da inscrição da dívida ativa => os 
registros de: 
• abatimentos 
• anistia 
• outros valores 
IMPORTANTE 
A Dívida Ativa integra o grupamento de Contas a Receber e 
constitui uma parcela do Ativo de grande destaque na 
estrutura patrimonial de qualquer órgão ou entidade pública 
 
 Desde que a 
diminuição não decorra do 
efetivo recebimento da 
dívida ativa 
 
 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 6 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 48
DÍVIDA ATIVA 
¾ é uma receita, quando ocorrer sua inscrição

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