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Processo Civil II Anotações 1º Bimestre

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1º BIMESTRE
 PROCESSO CIVIL II
LER: DIREITO E PROCESSO – JOSÉ ROBERTO OS SANTOS BEDAQUE – EDITORA MALHEIROS
Provas: 22/09 e 23/11
Segunda chamada: 07/12
Final: 14/12
A petição inicial é que dá o “pontapé” que “provoca” o judiciário. Após isso, esta atividade jurisdicional irá se desenvolver a partir de um processo, que nada mais é, do que o cenário onde a atividade jurisdicional será, na prática, desenvolvida.
Assim sendo, a ação será o começo do jogo, formando assim, um processo, uma atividade que terá um início, meio, terminando com a resposta ou solução que eu preciso para o caso concreto, sendo assim.
O processo varia com forme varia a lide, ou seja, para cada tipo de lide, se tem um processo (tutela jurisdicional).
Processo de conhecimento – Definição do Direito é a atividade que gerou o nome “jurisdicio”, é onde se leva os elementos necessários para o juiz, o qual analisará os referidos elementos, o juiz, por sua vez, após a análise, dará a solução.
Execução – a finalidade é a realização do direito, ou seja, o juiz já decidiu ou as partes já decidiram o que entre elas está aplicação. Porém, na prática isso não se realizou, para que isso ocorra, é executada a sentença, o contrato... etc.
Cautelar – É o que mais sofre mudanças, ao ponto de que no código atual, tem um livro inteiro que trata dele. No Código de 2015, este livro não existe mais. A CAUTELAR FOI TRATADA DENTRO DA PARTE GERAL DO CÓDIGO JUNTO COM O FENÔMENO CHAMADO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. Continuamos com a função cautelar, mas não necessariamente com o processo cautelar. A cautelar não é instrumento do direito, “é instrumento do instrumento”, porque ele se presta a assegurar a tutela de conhecimento ao executor.
INCERTEZA – CONHECIMENTO
INADIMPLEMENTO – EXECUÇÃO
INSEGURANÇA – CAUTELAR
O processo tem autor e réu, sendo que este último tem o direito de ser citado, justamente para que ele possa participar do processo. O juiz chegará à solução do problema analisando o que for apresentado pelas partes.
O processo é dialético, colaborativo, participativo. É ideia de democracia dentro do mundo jurídico. 
Para que a ação possa provocar a jurisdição, ela tem eu preencher as condições da ação: 
Interesse de agir:
Legitimidade para agir:
Possibilidade jurídica do pedido: deixa de ser condição e passa a ser mérito
Preenchidos estes requisitos, a ação cria uma identidade, para tornar esta ação única, ela terá três elementos:
Causa de pedir
Partes
Pedido
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
Pressupostos de existência: jurisdição – Além da jurisdição temos a petição inicial, citação do réu.
Pressupostos de validade: competência/ imparcialidade, petição inicial apta, citação válida, capacidade postulatória.
COMPETÊNCIA
ART 42 a 53.
Conceito: Tem relação com a jurisdição, a finalidade nada mais é do que coordenar a atividade jurisdicional a fim de poder organiza-la em condições de poder adequar o poder judiciário com sua função. É o resultado de critérios para a distribuição entre vários órgãos das atribuições relativas ao desempenho da jurisdição. A clássica definição, “a competência é a medida da jurisdição”. “A jurisdição é medida pela competência que cada juiz tem de que pode então exercê-las dentro desta ótica no sentido de limitação, ou seja, a competência limita o poder jurisdicional”.
Critérios determinantes (Chiovenda): 
Objetivo – Não partia da relação da lide. Partia da natureza da causa que está sendo objeto de discussão
Natureza da Causa: Quanto mais alguém rata de um tema, tendenciosamente dele domina, com mais chance de acerto em sua solução.
Valor da Causa: Dependendo das cifras ou da pretensão econômica envolvida, eu poderia ter juízos diferentes para tratar deste tema. “Juizado Especial Cível, causas equivalentes à xx salários mínimos”.
Condições pessoais: toda vez que se litiga em ente publico, a tendência é que eu tenha uma vara especializada para o trato deste sujeito. Toda vez que envolve a União ou autarquias e fundações da União, vai para a Justiça Federal.
Funcional: Alguns autores tratam com equivalente desta expressão, “hierárquico” a ideia aqui é estar possibilitada a não de mais de um órgão judicial que irá atuar ao longo de um processo, e depois, esta competência de atuação de órgãos distintos, se faz sobre este critério funciona. A doutrina faz analise de duas formas:
Horizontal (mesmo geral) – perceber se estes órgãos tem o mesmo grau de jurisdição.
- Ex: qual é o juízo competente para execução de uma sentença? O juízo que condena é o juízo que irá, funcionalmente, ser competente para a respectiva execução.
- Ex: Embargos de declaração é o mesmo juízo que prolatou a decisão embargada que irá analisar os embargos.
Vertical (grau diferente) – é fácil de compreender quando se pensa em critérios recursais, onde se recorre aos órgãos que estão acima. 
Territorial: Aqui a ideia é a mais simples, ou seja, quando se distribui a competência se faz dentro de uma analise espacial (art. 46).
Foro de eleição: é autorizado as partes eleger um foro que entendam ser o mais viável para discutir ou demandar sobre um determinado contrato.
Perpetuação da Jurisdição (art. 43):
Tem a ver com o princípio da estabilidade da demanda, ou seja, nós não poderíamos ficar a mercê demudar a competência a toda hora que mudasse algum fato ou alguma questão de direito ao longo do processo. (Se eu moro em Curitiba e a demanda foi interposta em Curitiba, depois eu vou para Florianópolis, a ação não vai para Florianópolis). Fatos posteriores não são, em regra, capazes de alterar a definição da competência lá fixada ao início do processo. O que fixa a competência no inicio do processo, basicamente, depende se você tinha juízos concorrentes ou não, quando se tem mais de um juízo, a competência será determinada pela sua distribuição da ação. Há um cartório distribuidor que faz um sorteio aleatório, que irá mostrar para qual vara será encaminhado o processo. Em determinados tipos de comarca, o Juízo é um só, ou seja, não tem esta opção de concorrência, então, o registro da ação é suficiente para definir a competência daquela vara. Esta distribuição éfeita no art. 284 e seguinte do CPC. 
Registro ou Distribuição: O que fixa a competência no inicio do processo, basicamente, depende se você tinha juízos concorrentes ou não, quando se tem mais de um juízo, a competência será determinada pela sua distribuição da ação. Há um cartório distribuidor que faz um sorteio aleatório, que irá mostrar para qual vara será encaminhado o processo. Em determinados tipos de comarca, o Juízo é um só, ou seja, não tem esta opção de concorrência, então, o registro da ação é suficiente para definir a competência daquela vara. Esta distribuição é feita no art. 284 e seguinte do CPC. 
Exceções: (quando se altera a competência, art. 43, parte final)
Supressão de órgão – aquela vara onde tramita a cão é extinta, se redistribui para outra.
Alteração Superveniente em competência Absoluta: a ação está tramitando numa vara Cível, e por uma razão ela é obrigada a sair desta vara para uma vara de competência absoluta (EC 45), (ALTEROU O ART. 114 DA CF) se eu saio do trabalho e bato meu carro, todas as ações em tramite para a justiça estadual, tiveram que ir para a competência do trabalho, só não foram as causas que já tinham sentença.
- O que não está na lei, é quando eu tenho critério de competência territorial especial (art. 47, CPC).
Classificação da Competência
A doutrina classifica a competência de diversos modos:
Foro ou Juízo: O foro é Curitiba, agora, o Juízo é a vara onde dentro desta distribuição, o processo realmente está.
Originária ou Derivada – A competência originária é aquela relativa a quem compete pela primeira vez enfrentar ou conhecer e julgar daquela demanda. Esta competência originária pode ser tanto de juízo singular, ou de um tribunal (órgão colegiado). A competência derivada, por sua vez, é a competência recursal, ou seja, deriva daquela circunstancia, a possibilidade de um recursoa outra competência, a outro órgão de reexame. Daí vem a situação hierárquica dos tribunais.
Absoluta ou Relativa – De modo geral, a doutrina é bastante simples e mais simples do que até deveria quando as diferencia: Competência absoluta é quando a competência é improrrogável, ou seja, eu não posso mudá-la de modo algum, ao contrário, ela será relatia, quando puder receber algum tipo de modificação. Mas esta modificação é bastante simples e não representa com fidelidade o fenômeno da classificação. Se poder meio do critério eu quero atender a um interesse publico, na qualidade da prestação jurisdicional, é indelegável, indisponível e portanto absoluta. Por sua vez, se o critério está para atender a interesse dos particulares no sentido da facilitação do seu acesso à justiça, este critério pode vir a ser em alguma medida modificável disponível,e por isso, uma competência relativa.
Quando a doutrina trata de competência absoluta e relativa, ela costuma apresentar pontos em que há semelhanças, independentemente se o problema passa a ser de incompetência absoluta ou relativa daquelas situações que diferem no trato destas duas competências:
Semelhanças: entre e as incompetências, a doutrina chama isso de translatio iudicii, é a ideia é preservar (preservação dos efeitos dos atos realizados perante o juízo incompetente, independentemente se a competência é absoluta ou relativa, a ideia é tentar preservar ao máximo o que se passou perante o juízo incompetente), a loja da incompetência é: se eu reconhecer que determinado juízo é incompetente e regra, eu não vou extinguir o processo, ou seja, vou deslocar do juizo incompetente para o juízo competente, translatio iudicii é a transação desses juízos.
Quando o juízo incompetente determina a citação e esta citação válida ocorre, deve-se tentar se manter válida esta citação no juízo competente. (art. 245, CPC).
E este esforço também de preservação está mais claro no art. 64, §4º do CPC, em que estabelece que salvo decida o juízo competente de modo diferente, tudo o que ocorreu no incompetente, poderá ser aproveitado, salvo se ele, competente, disser algo diferente.
Indepentendemente se o problema é de competência absoluta ou relativa, devemos nos esforças ao Maximo para amenizar o impacto desta transferência para o juízo competente.
Diferenças: a sua definição (quando a competência absoluta decorre do atendimento do interesse publico, a relativa decorre do interesse particular), segunda: (já que o interesse é publico, o juiz pode mesmo de oficio reconhecer a sua incompetência absoluta) (art. 64, §1º do CPC). A competência relativa não pode se reconhecida de oficio, ou seja, o réu devera provocar a análise desta incompetência relativa, obrigatoriamente exige-se provocação da parte interessada, devendo o réu arguir na preliminar de contestação, uma pode ser alterada por vontade das partes, outra não, a competência absoluta não se modifica por conexão e continência, na competência relativa, pode-se modificar por conexão ou continência; são de competência absoluta os critérios em relação à natureza da causa, conforme matéria, conforme condição da pessoa, as de critério funcional, é de competência absoluta. O critério em valor da causa e territorial é relativas.
Situações supervenientes são completamente irrelevantes para as relativas, porem s esta causa altera a competência absoluta, isso poderá afetar aquelas de natureza absoluta.
§§O mesmo juiz tem competência para tratar da sua competência§§
04/08/2015
Classificação (Absoluta e relativa)
Foros Concorrentes: eu tenho a possibilidade de mais de um foro competente §para conhecer e julgar daquela ação. São exemplos: art.46, §1, art. 47, §1, do CPC, art. 53, V.
Forum Shopping: a escolha do foro, se tem a opção de escolher em qual se irá demandar. É a diversidade de opões que é dada ao autor. 
Forum Non Conveniens (Escócia): não é adequada aquela escolha, (para contestar a teoria anterior), é um contrapeso com a noção de que pode a parte provocar ao Juízo (juiz) que avalia se aquela opção é a melhor entre as outras possíveis, pode-se demonstrar ao juiz perante a qual a ação foi demandada, as condições. Isso leva a ter um controle perante a opção do autor. É obvio que esta ideia tem um caráter casuístico, ou seja, caso a casa a parte que se refutar ofendida, demonstrar com provas objetivas que a escolha do autor lhe gerou uma situação de dificuldade, todavia, o que impressiona é que aparentemente, no Brasil a jurisprudência ainda não “agasalhou” esta ideia doutrinaria, ou seja, parece que aqui é possível tentar ao menos justificar a impugnação da escolha do autor, mas na jurisprudência não houve nenhum caso concreto que se tenha avaliado esta situação.
MÉTODOS PARA IDENTIFICAR A COMPETÊNCIA
É a Justiça Brasileira? (Se for no Brasil é que avançamos)
Se é originária de um tribunal ou de órgão atípico de outras funções jurisdicionais
Analisar se é da justiça especial (eleitoral, trabalhista ou militar) ou comum.
Sendo comum, se é federal (CF, art. 109), ou estadual (o que não tiver na federal, reputa-se para a estadual).
Se for Estadual: CPC, Foro e Juízo.
Causas de Modificação da Competência (art. 54, CPC).
Se costuma agrupar estas causas dentro de dois grandes grupos:
Modificação voluntária ou convencional: decorrem de uma vontade do sujeito. Aqui existem duas: o foro de eleição (art. 63) e a da não alegação da incompetência relativa.
O foro de eleição em tese decorre da opção dos contratantes que resolvem eleger um foro para, se for o caso de discutir questões inerentes ao contrato.
Será que um contrato verbal seria possível, mesmo numa relação oral, verbal eu estabelecer um clausula de eleição de foro? NÃO. 
Esta eleição de foro pode acontecer em qualquer tipo de contrato, seja de natureza civil, comercial, consumo... Como também podem convencionar se querem arbitragem ou não, ou seja, é algo dado legitimamente a quem é contratante/contratado.
Na vigência do CPC atual baseando-se no Código de Defesa do Consumidor, dentro da vigência atual, no Consumidor, surgiu mais facilitadamente a discussão de clausula de eleição de foro nos contratos que costumam ser de adesão.
Após, começou a se analisar estas clausulas de eleição de foro, em decorrência da desvantagem do réu. 
Quando surge esta discussão e chega ao STJ, o STJ passa a entender que a clausula de foro em contrato de adesão, em princípio é válida, salvo quando:
I – Se no momento da celebração do contrato, a parte que é aderente não dispunha de intelexão suficiente para compreender os princípios e consequências daquela cláusula.
II – Se da prevalência de tal estipulação resultar a inviabilidade ou dificuldade do acesso à justiça.
III – Se tratar de contrato de adesão que tinha por objeto produto que somente uma empresa fornece.
Quando isso começou a se tornar uma realidade alterou-se o CPC atual, para inserir nele a possibilidade do juiz no caso concreto reputar a clausula de eleição de foro como abusiva, e ao fazê-lo ele afasta o foro eleito e pode enviar a causa ao domicílio do consumidor em desvantagem. 
Novo CPC, art. 63, §3º:
- Não fala em momento algum de contrato do Consumidor ou de Adesão, ou seja, aplica-se em qualquer contrato no qual exista um clausula de eleição de foro, o juiz então está autorizado antes da citação do réu (depois da citação só o réu pode reutar isto), identificando esta situação de abusividade da clausula, reconhecendo-a como tal.
- Para que o juiz conheça de ofício, ele deve aplicar o art. 10, do novo CPC. Caberá ao autor então, demonstrar que o réu tinha capacidade intelectual para assumir a clausula como estava, que isso não gera para o réu nenhum tipo de desvantagem, que esta situação portanto, foi fruto de uma convenção equilibrada entre os contratantes, então, se inverte o ônus da prova em favor do réu.
Portanto, podemos falar que continua sendo o problema da incompetência relativa, porém, aqui não se trata da competência e sim da abusividade da clausula, e por consequência, afetaa competência. 
Legal: decorrem da contemplação do legislador.
Conexão (art. 55): a ideia de Elo (ligação), existe uma ligação entre as duas coisas que estão sendo referenciadas (causa A e causa B), o que há de conexão entre elas? Para explicar este fenômeno, Pescatore disse que os elementos da ação são partes causa de pedir e pedido, se tiver alguns desses elementos em comum, eu posso reputar que estas causas são conexas. Por que nãohá uma tríplice identidade? HAVERÁ LITISPENDÊNCIA. O legislador é que escolhe, ele diz no art. 55, basta que eu tenha pedido ou causa de pedir comum,entre duas ou mais ações que elas já se reputam conexas.
Esta teoria é considerada teoria tradicional, todavia, é extremamente criticada, porque esta identificação não é a única hipótese que gera conexão. Existem outras teorias que indicam outras circunstancia capazes de demonstrarem outro elo. Tem autores que dizem que independentemente desses três elementos da ação. 
Conexão por prejudicialidade: resultado de uma ação prejudica o resultado da outra (ação de cbrança, ação de consignação)
Portanto, o conceito do nosso código vigente, não é completo. Por isso, na nova versão do Código, ele trouxe novas previsões tentando acomodar aquelas críticas que sofria da doutrina (art. 55).
Esta conexão nem sempre vai gerar a reunião das demandas:
Porque uma delas tramita em competência absoluta (se eu tenho uma em competência absoluta eu não consigo tira-la de lá).
Elas estarem em fase diferentes entre si. Uma está em conhecimento e outra está em fase recursal.
Isto fica claro na súmula 235 do STJ.
Esta situação excepcionalmente pode gerar outro efeito, pode gerar o efeito de suspender um processo até o outro chegar a determinado momento (art. 313, V, a, CPC).
A conexão admite que o Juízo conheça de ofício, desde que ele oportunize às partes a falar sobre.
Do contrário pode ser alegado por qualquer das partes, especialmente pelo réu, como preliminar de contestação.
Continência (art. 56): é a ideia de que uma ação é mais abrangente que a outra, uma ação é mais ampla no seu objeto do que a outra. O pedido de uma não se confunde com a outra, mas acaba influenciando. 
Entro com ação para declarar que o contrato é nulo e outra parte entra com ação dizendo que só uma clausula é nula.
Então iremos reunir estas demandas, na forma do que diz a lei (art. 56 e 57 do CPC).
10/08/2015
Conflito (art. 66)
Positivo: Todo mundo quer julgar.
Negativo – É quando dois ou mais juízes dizem todos serem incompetentes para julgar, ninguém quer conhecer a causa, aí então se ninguém quer conhecer e julgar, dizemos que é um conflito de competência negativa. Eu juízo reconheço ser incompetente, remeto para aquele que eu reputo ser competente, sendo que este último quer devolver alegando ser incompetente.
Há este conflito quando há hipótese de modificação da competência (continência, conexão).
Para que ocorra este conflito, duas coisas são irrelevantes:
Que eu esteja aferindo-se a competência absoluta ou relativa, ou seja, eu posso ter conflito quer a competência seja absoluta ou negativa.
Eu não preciso ter uma manifestação expressa do juízo, uma manifestação clara, dizendo ser competente ou dizendo ser incompetente. A jurisprudência do STJ, concluiu que: “não precisa desta manifestação expressa bastando meros atos que caracterizem o conflite”. O juízo de uma vara disse para o da outra, que é competente, sendo que este último não se manifestado, tomando atitude de prosseguir com o processo, está caracterizado o conflito pois está dando trâmite no processo que o juízo prevento solicitou.
Legitimidade (artigo 951 e 952)
Partes – incluem-se além de autor e réu, eventuais sujeitos que rigorosamente seriam chamados pela lei de “terceiros” (assistente litisconsorcial, denunciado a lide, chamado ao processo), estes sujeitos embora não sejam rigorosamente partes, eles também tem legitimidade para arguir neste conflito.
Ministério Público – Quando está elencado neste rol, está a apontar quando atua na condição de custus legis (fiscal da lei), se ele fosse autor ou réu, ele já estaria englobado na hipótese primeira de atuar como parte. É aquela hipótese que há um interesse publico devendo ser obrigatória a intervenção do Ministério Público (art. 178). 
Se quem for instaurar for parte ou MP, terá que fazer mediante petição de arguição de conflito de competência.
Juízo ou tribunal - é o segundo juízo ou tribunal que se diz também competente ou incompetente, é na prática costuma fazer aquele que vem por segundo no plano das atividades do processo. E como ele não é parte, ele o faz por meio de ofício ao tribunal competente noticiando e também demonstrando que sucedeu para a instauração do conflito.
Seja por petição ou ofício vai ter que seguir co esta petição e este ofício, uma mera exclamação das razões de competência ou incompetência.
Quando eu falo em conflito eu tenho dois juízos que se disseram incompetentes, se você já apresentou a um deles o pedido de competência relativa, ainda não se tem um conflito. O conflito só vai existir a partir de uma manifestação do Juízo.
Competência
A competência pra analise do conflito de competência é absoluta.
Alógica é simples, para definir competência este órgão deve estar hierarquicamente acima de onde o conflito surgiu. 
Aqui então, o que se analisa é quem está conflitando com quem.
1 – Você tem dois juízes de primeiro grau conflitando, se os dois juízes estão se dizendo competente sou incompetente, eles são vinculados à justiça Estadual, o tribunal competente. Será o E. Tribunal de Justiça.
2 – Quando se tem o SJ com outros tribunais, será o STF.
TJ x TJ – TRF x TJ – JE x TJ – JE x TRF – JEC – >(STJ)Pres. da Turma Recursal. – Súmula 428 do STJ.
Procedimento (art. 954)
São três fases:
Instauração – se dá com o manejo da petição pela parte ou MP, ou do ofício se foi o juízo ou tribunal que suscitou o conflito. 
Distribuição – Quem será o relator, quem irá julgar o conflito propriamente dito, dependendo do regimento interno de cada tribunal. No nosso caso, na seção cível que se resolve estes conflitos de competência. O relator, em se tratando de conflito positivo, ele tem que definir sobre a suspensão dos processos. Ele tem que sobrestar o andamento dos processos onde se instaurou o conflito, e não é faculdade, sim dever! Quando faz, ele estabelece em caso de emergência, qual daqueles juízos vai avaliar a situação de risco que apareça (art. 955).
Oitiva dos Conflitantes – irão arguir os fundamentos que levaram a alegação de competência ou incompetência, isso tudo está no art. 954. Se um Juiz já suscitou, só vai se ouvir o outro. Se não aparecer nenhuma destas manifestações, o fato de um Juízo deixar de se manifestar (no prazo dado pelo relator, normalmente 10 ou 20 dias) não reflete na solução do conflito. O Tribunal terá que julgar da mesma forma.
MP – Busca-se obrigatoriamente a intervenção do MP.
Julgamento – Ao julgar este conflito em tese o julgamento compete ao órgão colegiado ao qual o relator se integra conforme o regimento intero, ou seja, a solução do conflito é colegiada, um acórdão formado pelo órgão fracionário. No entanto, a novidade da lei 956 §único, é permitir em duas hipóteses
I - Quando a matéria em questão esteja sumulada
II - E quando a matéria já tiver sido matéria de solução em incidente repetitivos, ou se assunção de incompetência. Mecanismos novos do novo CPC.
Julgamento (art. 957)
O art. 957 ao dispor sobre este julgamento, ele diz que dois pontos são essenciais:
Por óbvio determinar a qual juízo compete a análise da matéria.
Se acontecerem atos decisórios do Juízo considerando incompetente, o tribunal terá que definir se os atos serão válidos ou terão que ser refeitos.
Reclamação (988, I)
Tem várias finalidades, nos interessa somente a primeira – A reclamação é uma ação cuja causa de hipótese do seu manuseio, seja causa de usurpação de competência. Obviamente eu estou refutando que ele está usurpando a competência de um tribunal. Oque compete à um tribunal é o que o Juízo está querendo fazer. Atualmente este fenômeno existe para o supremo e para o STJ. O novo código está ampliando isso para usar no TRF e TJ.
11/08/2015
PARTES
Personalidade 
É o fato da pessoa em termos de “vida” ou que “nasceu com vida” ser sujeito de direitos e deveres. O simples fato de eu poder ter direitos ou ter deveres, isso faz com que eu reconheça que tenho personalidade.
Capacidade
Aptidão para por si só exercer direitos e deveres. Se eu não posso exercer estes direitos é porque eu sou incapaz. Esta incapacidade pode ser absoluta ou relativa.
O processo utiliza disso, dentro do processo nós falamos em capacidade. Para que eu possa ser parte, eu preciso ter personalidade. Para exercer os atos de parte, eu preciso ter a capacidade (processual), esta capacidade significa que eu possa ter aptidão de exercer por si só os direitos, os dever, os ônus e eu ser parte.
Eu tenho uma capacidade para estar em juízo, que é equivalente à personalidade. (art. 70).
Incapacidade processual (art. 71 e 72)
O incapaz tem:
Representação: Para aqueles que equivalem à incapacidade absoluta.
Assistência: Para aqueles que equivalem a incapacidade relativa.
Integração de Capacidade (art. 73)
Tem relação com a figura do cônjuge ou do companheiro, seja matrimonialmente instalada ou simplesmente aglutinada. É nesta hipótese de companheiro que entra a ideia de integração de capacidade.
Art. 73 – O que disser respeito a qualquer demanda imóvel, ele pode estar sozinho, porém, precisa do consentimento do outro para sozinho litigar. Esse consentimento se for da mulher é outorga uxória se for o homem, autorização marital.
Além destas situações de ações petitórias, também se aplica esta regra, as ações possessórias. 
Representação Judicial (art. 75)
O art. 76 serve tanto para os problemas de incapacidade ou capacidade, ou seja, eu perceber defeitos na capacidade ou incapacidade ou defeitos de representação judicial.
“APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – COMPETÊNCIA ABSOLUTA DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR – AJUIZAMENTO DA DEMANDA EM COMARCA ALEATÓRIA – IMPOSSIBILIDADE – OFENSA AO PRINCÍPIO DO JUÍZ NATURAL – ENTENDIMENTO UNIFORMIZADO POR ESTA CORTE JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ – NULIDADE DA SENTENÇA – CONHECIMENTO DE OFÍCIO – MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA - AUTOS REMETIDOS AO FORO COMPETENTE (17ª Câmara Cível do TJPR Apelação nr.1.186.724-6, 22/07/2014)”
Independente de alegação das partes, ninguém questiona o Juízo, o Juízo dá a sentença, chega apelação ao tribunal, e o tribunal anula a sentença e remete para o Juízo competente.
A luz do novo CPC, esta situação seria possível? (art. 6º, VIII, CPC).
18/08/2015
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Denunciação da lide (CPC, art. 125 e §§).
Noção: Qualquer das partes autor e/ou réu pode utilizar a denunciação da lide, para inserir, no mesmo processo em que litigam, demanda de caráter regressivo em face de terceiro. 
Eu to numa ação de A contra B – seja o A ou o B, percebe que se eles perderem esta demanda a perda do que eles estão discutindo faz o direito de eles perderem o que buscam de outra pessoa, eles denunciam a lide a este terceiro para ter o direito de regresso contra ela, no mesmo processo para ter uma economia processual.
Ampliação
I – Subjetiva
II – Objetiva
Ofício
Não Obrigatoriedade – novidade do novo código, pode acontecer mas não deve acontecer, o que está em jogo é a celeridade economia que possa se apresentar no caso concreto sem abusos e tumulto, se utilizada a denunciação o juízo perceber que naquele caso concreto a denunciação pode gerar confusões, o juiz pode até mesmo indeferir a denunciação da lide. 
Via autônoma
Inadmissibilidade - Só é permitido em processo de conhecimento.
Via autônoma
Evicção – Ocorre quando eu tenho risco de perder a minha posse ou propriedade que eu adquiri de outra pessoa. É o Direito Civil que te dá o direito desta evicção.
Per Saltum (456, CC) – É o caso de você ser o quinto dono, ao invés de denunciar o quarto que denunciará o terceiro e assim sucessivamente, você denuncia o primeiro de uma vez só. REVOGADA COM O NOVO CÓDIGO
Direito de regresso – 
O réu ao denunciar a lide, sustenta que a responsabilidade exclusiva, pelo evento danoso é de terceiro, você é juiz da causa, é admitido ou não admitida, por que? Explique
24/08/2015
CHAMAMENTO AO PROCESSO
Art. 130-132. Uma forma de intervenção de terceiros, muito próxima a denunciação da lide.
Noção
O chamamento ao processo está previsto no código novo entre os art.s 130 e 132, é figura que também está presente no código vigente, então é algo que se repte em relação ao que já temos atualmente, e guarda relação este fenômeno com o fenômeno a dívida solidária, envolve deveres solidários. Segundo dispõe o Código Civil, que estabelece a possibilidade do credor estabelecer com quem vai litigar em termos de devedor solidário. E aqui o processo funciona na contramão deste dispositivo, pois ele escolhendo ele litigar com um, autoriza que este um chame os outros. Este fenômeno é exclusivamente exercido por quem é réu devedor solidário. A ação que o credor promoveu contra o devedor tem que ser uma ação de conhecimento, onde ele visa obter uma sentença condenatória. Aí na execução e pode executar apenas contra um ou dois ou todos.
Uma vez exercido o chamamento, os chamados passarão a ser réus (partes), formando um litisconsórcio passivo ulterior e facultativo, sendo sujeitos a coisa julgada deste processo promovido pelo credor.
Devedores – art. 513 §5º - a sentença somente será exequível em relação o sujeito que tiver participado da fase de conhecimento, quem não está no conhecimento não poderá estar na execução. Permitir eu o título executivo seja formado também em relação aos outros devedores solidários.
Diferença denunciação da lide
Hipóteses – art. 130 –para o fiador chamar o afiançado – se tem três fiadores e a ação é ajuizada contra um, então este um chama os outros fiadores – e a terceira e ultima é a de você ter mais de um devedor e só é executado e se chama os outros co-responsáveis.
Litisconsórcios - passivo facultativo ulterior.
Procedimento
Forma
No NCPC réu abre um capitulo na própria contestação, justificando a condição da origem solidária da obrigação e pede a citação dos demais sujeitos que ele reputa devam integrar o polo passivo da demanda. Atualmente isto deve ser exercido por peças distintas.
Ele vai requerer então a citação dos chamados ou do chamado se for um só. Esta citação diz o art. 131, terá prazo de 30 dias para ser efetivada se o domicilio for na mesma comarca, se for em comarca diferente, será 60 dias.
Se eu não realizar o chamamento na contestação, acarretará a preclusão, tendo que suportar sozinho a dívida. Tendo que fazer uma ação autônomo de regresso contra os outros devedores para buscar o que corresponde a quota parte de cada um.
Recurso
Caso o Juiz defira ou indefira o chamamento, o recurso que é cabível é o de agravo de instrumento (art. 1.015, IX, CPC).
Resposta
O réu precisa exercer o fenômeno na contestação, mas ele pode se liminar a apenas chamar, deixar de contestar. Ele pode ser revel na ação principal, mas poder chamar os outros devedores, desde que o faça tempestivamente.
Citado(s) o(s) chamado(s), como tem relação de direito material contra o credor, eles podem contestar a ação principal, eles podem oferecer contestação à ação ajuizada pelo credor, além de tomar toda e qualquer outra atitude autorizada ao réu.
Sentença
A sentença que vier a reconhecer a condição de solidários, por óbvio vai condenar todos estes litisconsortes (art. 132).
LITISCONSÓRCIO
(Art. 113 – 118)
Noção
Um consórcio na lide, ou seja, a demanda diz respeito à mais de um sujeito. Há situações da nossa vida que por óbvio o direito não pertence a apenas uma pessoa, pode o direito estar ali envolvendo mais de uma pessoa e como tal, então, há subjetivamente uma pluralidade de pessoas. Então quando há pluralidade seja como autorou réu, eu vou ter um fenômeno conhecido como litisconsórcio. A partir desta ideia a doutrina identifica várias classificações desta possível condição, sob critérios variados, é possível ver o fenômeno sobre várias questões distintas, e com esta classificação é que costumamos a nos referir a estes fenômenos.
Classificação
Quanto à posição na relação processual: 
Ativo: pluralidade como autor
Passivo: pluralidade como réu
Misto: pluralidade em ambos os polos
- Art. 113 reconhece que há de ter um vínculo entre estes sujeitos, este vínculo pode ser segundo o que descreve este artigo, algo do tipo: uma comunhão de direitos, ou conexão de pedidos, ou meramente uma afinidade de fato ou de direito entre os litigantes. Então desde um grau mínimo desde um grau maior, o que importa para autorizar a junção em um dos polos ou em ambos, que haja um vínculo entre os sujeitos. Eu autorizo ter mais de um, mas tem que ter algo que os vinculo, pois se não houve este ponto de contato, não há como admitir este litisconsórcios.
 a) Comunhão de direitos: condôminos, eu tenho vários moradores de um prédio, estes condôminos, tem comunhão de direitos ou de deveres, dentro desta relação de comunhão, eles vão poder estar sendo litigantes ou litigados em conjunto.
b) Conexão: a conexão por força do disposto no próprio código, eu tenho que ter em tese um ponto em comum com a causa de pedir ou com o pedido. Mesmo raciocínio aqui, eu tenho que achar algo que vincule os sujeitos ou na causa de pedir ou no pedido. Diz o artigo 113, a fim de evitar tumulto (atrapalhar) pode o Juiz inclusive limitar o numero de litisconsortes nos polos da demanda, em caso de litisconsórcio facultativo.
Quanto ao momento de sua formação:
Inicial: quando se identifica no ato do ajuizamento da demanda.
Ulterior: ele surge no decorrer da demanda
Quanto a obrigatoriedade de sua Formação:
Necessário: quando se obrigatoriamente deve-se litigar com aqueles sujeitos. (art. 903, §4º, CPC)
Facultativo: se for por mera opção das partes. 
Quanto ao regime da decisão
Unitário: se tiver que ser a mesma, uniforme, para todos.
Simples: decisão diferente entre os litisconsortes
Os litisconsortes entre si são considerados autônomos em relação ao adversário. Se eu tenho uma ação de A contra B+C.
O que B faz em relação ao A e que C faz em relação ao A, são independentes. Só não será assim se o litisconsórcio for unitário.
O fato de um não ter respondido, não prejudica o outro. Art. 117 – a relação entre os litisconsortes é autônoma e jamais pode prejudicar ao outro, e em sendo unitário, todos tem que dispor.
Se era necessário e unitário, e faltou um – há nulidade, pois não se formou o polo da demanda.
Se não era necessário ou necessário, porém simples – aquele que faltou a ação não pode gerar efeitos, gerando um caso de ineficácia para aquele que não integrou a lide.
A NULIDADE PREVISTA NO ART. 115 É NULIDADE ABSOLUTA, RELATIVA, SE O JUIZ PODE CONHECER DE OFICIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO?
25/08/2015
Assistência: (art. 119-120)
Nesses casos é opção do terceiro voluntariamente, como ato de sua própria disposição vir a interferir no processo dos outros, aqui o terceiro diferentemente dos outros modos, interfere porque quer. É uma intervenção voluntária. O CPC de 2015 tratou desta manterá de forma mais adequada. E ao dispor da matéria o fez dentro de três seções. E depois tratou das duas modalidades reconhecidas de assistência, simples e litisconsorcial.
Disposições gerais (art. 119-120, CPC): Para que seja assistente o sujeito precisa demonstra ser:
Terceiro: Que é obtido através da exclusão (quem não é parte, é terceiro). Porém, não poderá ser ele, nenhum daqueles que figura como auxiliar da justiça, eventual testemunha, perito, enfim...
Interesse Jurídico: Não é qualquer interesse moral, econômico ou humanitário, para que haja a possibilidade de ele intervir no processo alheio, ele terá que demonstrar que o resultado deste processo de alguma forma vai refletir sobre a sua esfera jurídica, ele vai suportar algum efeito daquilo que está sendo discutido em processo alheio.
Procedimento e momento: a doutrina de modo geral, cria alguma discussão a respeito. Se observar o art. 119, § único (qualquer procedimento a qualquer momento antes do fim do processo admite-se a modalidade de intervenção). Porém, ao analisar o caput (o motivo que leva um terceiro voluntariamente a se apresentar, é porque há pendência de uma sentença e ele quer que esta sentença seja favorável a um dos sujeitos), portanto, somente no processo de conhecimento que tenha rito comum ou especial, já na execução não haveria espaço nem lugar para a assistência. Outros autores, no entanto, dizem que pode em qualquer local inclusive na execução. Mas seja lá qual for, pode ser a qualquer momento antes da coisa julgada, sem anular os atos anteriores. O terceiro fará uma petição explicando os motivos e interesses na lide. O Juiz pode rejeitar liminarmente o pedido de assistência (parte final caput, art. 120), mas antes de rejeitar, ele faculta a manifestação do terceiro, sendo que, não havendo impugnação (15 dias).
Impugnação: elas impugnarão dizendo que ele não é terceiro ou eu ele não tem interesse jurídico, ou que em determinado tipo de processo não há intervenção de assistência, é tentar justificar por alguma razão que não tem lugar ali a utilização desta assistência tal como requerida, pode ser um problema de falta de capacidade postulatória. Esta impugnação não vai gerar a suspensão do processo. Esta decisão que admita ou indefira a liminar, vai ser passiva de:
Assistência Simples (art. 121-123):
O terceiro será assistente simples quando o terceiro quiser ajudar a parte em que ele está assistindo (assistente e assistido) então dá ideia deste auxilio, mas há uma segunda finalidade que poucos na doutrina chamam atenção que é a de fiscalização do que se passa no processo. O terceiro tem medo que algo que aconteça no processo interfira na sua esfera jurídica. Esta atuação do assistente simples é limitada, (art. 121, CPC), ou seja, eu tenho que entender o caput deste artigo, associado ao que diz no art. 122, ou seja, ele não pode agir em sentido diferente do sentido que está agindo a parte assistida. É uma intervenção que as vezes não representa grande coisa no processo, ela terá um impacto quando o assistido for revel ou omisso, e aí é que entra o § único do 121. O assistente simples, ele não chega a ser parte, ele é terceiro. A despeito de ele agir como substituto em caso de revelia, ele ainda é terceiro.
Objetivo 
Atuação
Substituição Processual
Justiça da decisão – o terceiro sofre um reflexo da decisão,mas este reflexo não se confunde com a coisa julgada. 
Assistência Litisconsorcial
Trata-se o terceiro como se ele fosse um litisconsorte, pois este sujeito poderia ter sido parte, ou seja, o direito que está sendo discutido também lhe pertence, ele é titular do direito que está sendo discutido. (art. 124, CPC).
Amicus Curiae (art. 138)
Ele não tinha previsão no CPC atual. Ela existe em legislações esparsas e agora o legislador resolveu inseri-la no CPC.
Na verdade a expressão amicus curiae, ela se tarduz como algo próximo ao “amigo da corte”, a ideia surgiu na tradição a Common Law. A finalidade é colaborar com o juiz para dar a melhor solução ao caso concreto, ou seja, não vai intervir para ajudar uma parte ou outra, ele não tem a mesma posição de um assistente. Ele esta lá para colabora no nível de fato ou de direito, ou seja, com fundamentos e provas, a fim de que a solução da causa seja a melhor possível, necessariamente ele sequer precisa ter interesse na causa, mas a participação dele sequer vai estar associada a necessidade de caracterização de algum interesse. Ele está como colaborador de uma solução mais adequada ao caso concreto.
31/08/2015
A doutrina clássica de modo geral, tentou descaracterizar o processo do procedimento. Nesta linha de imaginário distinguia-se as duas coisa.
Processo: sempre foi visto a luz daquela finalidade máxima de resolverconflitos.
Procedimento: nada mais é do que a forma pela qual eu desenvolvo o trabalho destinado à solução do conflito. Porém ele, na verdade o processo se faz por meio do procedimento.
01/09/2015
ATOS PROCESSUAIS
Alguns autores chamam de princípios dos atos do processo, fala-se por exemplo em:
Princípios:
Liberdade das formas (art. 188, 1ª parte) – o ato do processo não tem uma forma prescrita em lei. No texto dado em sala não é bem assim. Nosso sistema não é verdadeiramente de liberdade e rigidez das formas, estamos em um caminho mais equilibrado, mas a doutrina vem com essa toada de que há isso. Naquele texto dado em sala, os principias atos do processo tem uma forma bastante detalhada em lei. 
Instrumentalidade das formas (art. 188, 2ª parte c/c art. 277) – a despeito da forma que o legislador tenha atribuído ao ato, se o ato atingiu sua finalidade, não haverá prejuízo na sua realização. Atualmente a forma é o que mais tem sido combatida na doutrina, pelo seu aspecto negativo, pois e um exagero da doutrina quanto à forma. A forma está diretamente ligada com a ideia de segurança jurídica e até mesmo de igualdade de tratamento. Se você não tem forma, pode estar correndo risco de segurança do sistema, dando valores diferentes para condutas iguais. Existe isso porque houve um exagero de mais dar valor a forma do que ao conteúdo.
Publicidade (art. 189) – os atos do processo tendenciosamente devem ser públicos, excepcionalmente haverá no processo o “segredo de justiça”, ou seja, a restrição de acesso ao conteúdo do processo.
Documentação – não há previsão legal, mas decorre de vários dispositivos. Não raras vezes temos a certificação do que acontece ao longo do caminho, é a descrição de atos judiciais.
Vernáculo (art. 192) – Os atos devem ser escritos em língua portuguesa. Se houver algum em língua estrangeira, deverá este ser traduzido por tradutor juramentado.
Atos das partes
É preciso lembrar que toda vez que a parte se manifesta ela pode fazer de duas formas. 
Dispositivos:
Unilaterais: pde ser um ato exclusivo do autor ou do réu.
Bilaterais: atos que possam ser praticados ao mesmo tempo por ambas as partes
Eficácia imediata (art. 200) – apresentado nos autos, o ato imediatamente produz seus efeitos independentemente de homologação de juiz, mas isso, os atos processuais. A única exceção é a desistência da ação, que só produzirá efeitos após a homologação judiciais. Um acordo também depende da homologação do juiz. A regra é, ato processual tem eficácia imediata.
Preclusões – (consumativa), preclusão é a perda de uma possibilidade de atuar no processo. Se perde a chance de agir no processo, sendo esta preclusão dirigida à quem tem ônus de faculdade. Quando o ato a ser realizado é um ônus ou uma faculdade, está sujeita a preclusão, de três tipos:
Preclusão temporal: perde-se o prazo que foi destinado a realizar o ato.
Consumativa: se o ato foi consumado, significa que não se pode repetir ou complementar o ato.
Lógica: significa que voe perdeu o ato em virtude de uma conduta anterior que torna incompatível com o ato posterior. Por exemplo, “você renuncia o recurso, depois você apresenta o recurso” diz que não iria recorrer e depois recorre, este recurso está incompatível com a conduta anterior.
Atos do Juiz (art. 203 a 205)
Atos normativos jurisdicionais – são os pronunciamentos que o juiz confere no processo, são basicamente, 5:
Despacho: pode ocorrer em 1 e 2 grau – art. 203, § 3 e 4 – aqueles atos que dão movimentação ao processo, portanto não tem conteúdo decisório, tem um conteúdo meramente ordinatório, tanto é, que pode se praticado até mesmo pelo cartorário.
Decisão interlocutória: em primeiro grau – qualquer decisão ao longo do processo que não ponha fim ao processo.
Sentença: em primeiro grau – é aquela que está nos termos do art. 485 ou 487 do CPC e que ainda ponha fim a atividade de conhecimento ou de execução.
Acórdão: acontece em segundo grau – (art. 204).
Decisões monocráticas: acontece em segundo grau – são aquelas que resolvem alguma coisa e se caracterizam por serem dadas apenas pelo relator, presidente ou vice-presidente do Tribunal que, em tese, é uma decisão colegiada. Excepcionalmente têm decisões monocráticas. (art. 932).
Materiais – são atos no sentido de condução do processo propriamente dito. O juiz irá conduzir audiência, fazer perguntas, inspeção judicial. É todo o resto da atividade do juiz, todo ato que não for pronunciamento. 
Atos dos auxiliares de justiça (206 a 211)
Atos de movimentação
Documentação
Execução
Uma das principais preocupações de atos num processo tem verdadeira relação com o fenômeno do tempo para o processo.
Tempo: “o tempo hoje é verdadeiro inimigo do processo” – o processo tem caráter notadamente cronológico, iremos gastar um tempo para resolvê-lo. O processo nasce para morrer. Os atos só são realizados em dias úteis, devendo ser realizados entre as 6 horas e 20 horas do dia (art. 212).
Eu posso ter excepcionalmente independentemente de autorização judicial a oportunidade de realizar um ato após este expediente.
Existem atos não eletrônicos, os quais, percebe-se que ao se apresentar uma petição inicial deve ser no expediente do tribunal.
Se for ato eletrônico, pode-se fazer até meia noite do dia final do prazo.
Durante as férias e feriados não se praticam atos judiciais, exceto os de penhora ou citação, ou em caráter de urgência.
Vão se processar inclusive nas férias, os de jurisdição necessária, ação de alimentos, remoção ou nomeação de tutor e eventualmente aquilo que o legislador decidir.
Além dos declarados em lei, são feriados, sábados, domingos e os dias que não há expediente forense.
Dentro desta ideia de tempo, surge a ideia de:
Prazo
Lapsos temporais que existem entre dois termos dentro dos quais se prevê a oportunidade para uma ação ou omissão.
Dies ad quo – termo inicial do prazo
Dies ad quem – termo final do prazo 
Classificação dos prazos (art. 218)
 - Quanto a origem:
I – Legais- definido pela Lei.
II – Judiciais – definido pelo Juíz
III – Convencionais – excepcional! Quando as partes estabelecem o processo.
- Quanto à natureza:
I – Dilatório- é aquele que admite por vontade das partes ser estendido ou reduzido, ou seja, as partes podem modificar o prazo para mais ou para menos.
II – Peremptório – é um prazo fatal, acabou, não há o que se fazer.
- Quanto ao destinatário:
I – Próprio: tem a ver com a noção de ônus, portanto é um prazo dirigido ás partes, pois são elas que têm o ônus de agir no processo. Se ela não cumpre o prazo, ela gera o fenômeno da preclusão.
II – Impróprio: prazo para juízes e auxiliares de justiça o seu descumprimento em tese não gera preclusão, pode estar relacionado a uma função administrativa, o Juiz pode ser repreendido pela corregedoria.
- Quanto a exclusividade:
I – Comum – prazo para ambas as partes.
II – Particular – quando é para autor ou para o réu especificadamente.
- Quanto a sua atuação
 I – Atuação:
II – Espera: 
Pode ser de minuto a minuto ou de hora em hora (art. 132 do CCB)
 De dias: se computa em dias úteis (novidade do novo CPC art. 224)
 Meses: no mesmo dia do mês seguinte (60 dias não dá dois meses)
Ano – conta-se igualmente os meses.
Contagem do prazo
O dia deve ser útil para começar ou terminar. Caso contrário, haverá a prorrogação para começar ou terminar. Exclui-se o dia que começa e inclui-se o dia do término. (art. 231).
Progressiva:
Regressiva:
Pode acontecer suspensão do prazo em decorrência de causa diversa, quando a causa for eliminada retoma contagem de onde parou (221).
Quanto for de interrupção prazo volta a ser computado do início. (1026).
Na falta de privsão legal e na falta do juiz fixar um prazo, a lei diz que o prazo será de 5 dias. Ou seja, não existindo nada na lei sobre quantidade de tempo, ou o juiz não fazendo, serão 5 dias para
14/09/2015
Omissão – 5 dias (art. 218, §3º) - Na falta de privsão legal e na falta do juiz fixar um prazo, a lei diz que o prazo será de 5 dias. Ou seja, não existindonada na lei sobre quantidade de tempo, ou o juiz não fazendo, serão 5 dias para realizar o ato. 
Tempestividade – antes do início do prazo (art. 218, §4º) – uma novidade do novo código, até bem pouco tempo atrás, existia uma posição na jurisprudência, especialmente nas cortes superiores “imaginando se um estagiário ótimo, e entre as coisas que ele faz, ele descobriu uma decisão que sequer foi tornada publica, ela está nos autos mas as partes não foram intimadas, e o advogado prepara o recurso, protocolando recurso mesmo antes da publicação da decisão” os tribunais entendiam que se não começou seu prazo para o ato e você protocolizou recurso, o recurso é intempestivo. Assim que o novo código foi sancionado. Neste novo código, é o contrário, é tempestivo. Já surtiu efeito mesmo não entrando em vigor.
Suspensão: (20/12-20/01 – art. 220) Outra novidade, suspensão dos atos processuais neste novo código. Não poderia ser dito férias, porque a constituição proíbe as férias forenses. 
Justa causa: (art. 223) se por motivos alheios a vontade da parte ela acaba na prática impossibilidade de realizar o ato, se ela justificar, o prazo reabre para realizar o referido ato, pedindo esta reabertura explicando porque ela perdeu o prazo.
Prazo em dobro: (litisconsórcio com advogados art. 229): a determinadas situações como o exemplo de (litisconsórcio com advogados art. 229) se há um litisconsórcio com procuradores distintos, o prazo será computado em dobro.
Atos de comunicação 
Comunicar é o primeiro elemento do princípio do contraditório. Este ato tem uma relevância muito significativa. Quando se fala em atos de comunicação, são:
Cartas: Estão previstas no 236 e 237, e depois à 260 até 268. A lógica é, muitas das vezes, o ato pode ser o cumprimento deuma orde judicial e nós já vimos, um juiz atua dentro de uma distribuição de competência e esta atuação de competência é litidada a um espaço territorial, ou sej,a se eu sou juiz em Curitiba, eu não posso realiar um ato em salvador. Para isso, necessita-se da ajuda e colaboração de quem tem este poder nesta sede, expedindo uma carta para quem esteja lá. Isso pode acontecer em âmbito internacional, não só em nacional. Então conforme seja o tipo da situação, eu tenho uma carta específica para o cumprimento deste ato.
Carta de ordem: é quando um órgão hierarquicamente superior determina que um órgão inferior a ele vinculado realize um ato. O TJ precisa ouvir uma testemunha, aí ele manda o Juiz de Foz do Iguaçu (que é domicílio da parte) para realizar o ato.
Carta rogatória: é aquela que o ato precisa ser realizado em jurisdição estrangeira. Necessita-se realizar um ato em outro país.Pode ser ativa ou passiva, pode-se mandar para ser praticado lá ou pode ser determinado que se pratique aqui.
Carta Precatória: é mais simples, são entre juízes distintos mas de mesma competência, é a comarca de Curitiba pedindo para ser o ato realizado em Ponta Grossa, por exemplo, Juízo deprecante e Juízo deprecado.
Cartas arbitrais: se precisar de atos executivos ao longo da atividade arbitral. É a cooperação entre a arbitral e publica judicial.
Lembra o artigo 236, que se têm atos que se realiza por mecanismos eletrônicos, á medida que vai avançando a tecnologia eletrônica. As videoconferências por exemplo. Na medida do possível isto tem acontecido, na Justiça Federal, este recurso tem cada vez mais evoluído.
Citação
. E um dos mais relevantes atos do processo, pois com ela, preenchemos a relação jurídica processual, ao citar o réu, eu fecha a relação processual e isso tem uma fundamental importância a luz do princípio do contraditório. 
Conceito: (art. 238) – Eu tenho o ato de comunicação dito de citação quando eu quero chamar alguém para integrar esta relação como parte. É claro que, na grande maioria dos casos, estou falando do réu, mas nem sempre. Eu posso estar citando alguém para integrar o polo ativo da demanda. Um litisconsórcio ativo necessário, tem que citar o cidadão para entrar no processo. É chamar alguém para ser parte, não necessariamente ser réu. Esta citação, ela pode não existir, pode ser inexistente ou inválida. Mas quando se fala em existência, ela não deveria ser considerada pressuposto processual de existência, porque existe processo sem existir citação, então não é correto entender que a citação é pressuposto do processo, ela é pressuposto de existência da relação jurídica processual. Tanto é assim, que o art. 241 “transitado em julgado a sentença do mérito proferida em favor do réu antes da citação...”. 
Inexistência – invalidade: (art. 239) – é aquela que acontece mas fora das regularidades ou dos respeitos ao que a lei determina. Acontece sem a obediência da forma que a lei estabelece.
Art. 250 – requisitos do mandado de citação.
Comparecimento espontâneo: (art. 239, §1º) é como a 
A citação válida produz alguns efeitos, e esta citação válida, vai produzir efeitos mesmo que ordenada por juízo incompetente (novidade no NCPC):
Efeitos: (art. 240)
Materiais:
Litigiosidade da coisa/ direito: tornar o objeto ou o direito que está sendo discutido, litigioso. Não se pode “passar para frente” objeto ou direito litigioso, aí a briga passa a ser com este terceiro para ver se ele tinha boa-fé.
Constituição em mora: quando a obrigação não tem os requisitos para a realização da mora ex persona, a citação serve para tanto. 
Processual: 
Induz litispendência: A citação por primeiro se mantém, se extingui as citações posteriores.
(os outros dois que existem no novo código, mas não no NOVO CPC)
I – A prevenção do juízo: processual
II – interrupção da prescrição: material
Classificação – Pessoal/ Real – ficta (art. 242) – quando eu não tenho dúvida de que o citando teve conhecimento da citação, a comunicação chegou ao destino. Agora,nem sempre sito acontece, as vezes não temos esta certeza, mas mesmo assim, temos que fazer a coisa andar, então temos a citação chamada de ficta. É uma ficção que o legislador cria de que o réu (na maioria das vezes) foi citado. A citação pessoal pode acontecer de não ser pessoa física, aí se cita o representante da pessoa jurídica. Neste caso, surgiu uma nova circunstancia, “o cidadão chega na empresa para citar, e deixa a notificação com o porteiro” se eu der o ato a qualquer outro sujeito na empresa, que não crie nenhuma ressalva (se recuse a receber por algum motivo) , o legislador reputa pela aparência do ato, que foi válido art. 248 §2º e §4º.
Ver artigo 244 – hipóteses de citação.
Eletrônica – ele quer preferencialmente que a citação se dê eletronicamente no novo código. O intuito do legislador é criar um banco de dados §1º art. 246. 
Correio: é a segunda opção do legislador, o AR, com a identificação e data de quando e quem está recebendo a citação nesta modalidade. MAS O CORREIO NEM SEMPRE CABE, EM ALGUMAS ESPÉCIES (ART. 247) ESTAS AÇÕES DE ESTADO, POR RESPEITO NÃOSE FAZ POR A.R. Da mesma forma quando ela é incapaz, pessoa de direito publico, quando o local onde ela mora ainda não tem entrega pelo correio.
Oficial de Justiça: Se expede um mandado para que o oficial de justiça cumpra o mandado de citação. Aqui, pode surgir a citação por hora certa, que gera uma citação ficta (art. 247).
Edital – é a excepcional, pois a chance de ela atingir a possibilidade excepcional. Requisitos para o edital (art. 257). 
Se eu tive uma citação ficta por edital ou hora certa, seguida de revelia, nomeia-se um curador, defensor público (art. 72, II).
15/09/2015
Intimação (art. 269-275)
A diferença de citação é que a citação tem por fim chamar alguém para integrar a lie na condição de parte, já a intimação é um ato que já pressupõe a existência do processo, e a comunicação aqui é o que passa justamente ao longo do processo, é ara informar a todos e qualquer sujeitos o que está se passando no processo, tem mais um caráter informativo do que convocatório. 
Conceito:
Direta: a novidade é quando o advogado promove a intimação do outro advogado. Se for realizada assim, tem que ir com cópia do despacho/ certidão, etc. Lembraainda este artigo 269 que a intimação para os entes públicos (União estado...)deverão ser sempre perante quem os representa judicialmente (Procurador) e é pessoal. O que a Lei inova é dizer que preferencialmente ela se fará por meio eletrônico.
Indireta: quando ficar a cargo do sistema judiciária/ da própria vara.
Formas:
Eletrônica: (art. 270) §único
Publicação oficial: art. 272 é de extrema relevância, então se não for possível fazer eletronicamente, faz-se através de publicação oficial, a divulgação via diário da justiça (que agora também é eletrônico). Para publicar pode-se sair a intimação no nome da sociedade de advogados e não só do advogado. É indispensável que a publicação quando constar o nome da parte e d advogado que deverá ter a inscrição do número da OAB ou se assim requerido da sociedade dos advogados. O parágrafo terceiro diz que não deve ter abreviatura, devendo o nome ser por extenso, para evitar falhas ou equívoco. Uma vez retirado os autos do cartório ou da secretaria, isto vai implicar na intimação de qualquer decisão contida no processo quem retirou o processo toma ciência automaticamente da referida decisão que ainda não foi publicada. O advogado e a sociedade de advogados deverão requerer credenciamento para retirada de processo.
Escrivão/ chefe secretaria/ pessoal/ correio: deverá pessoalmente se tiver domicílio na cidade do juízo ou por AR. De regra quem a gente intima é o advogado, agora, não é apenas, pode-se intimar o perito, a testemunha, pode-se intimar a própria parte pessoalmente, então eu posso intimar outro e qualquer sujeito que não seja o advogado. A regra mais importante vem no § único do art. 234, chegou ao endereço certo está valendo, ainda que a parte não seja quem recebeu. Se você modificar seu endereço, cabe a você informar o juízo, se você não tomar esta iniciativa, o ultimo endereço informado nos autos vai ser o predominante e vai se considerar válida.
Oficial de Justiça: 
Edital: é a ultima forma de intimação se as anteriores restaram prejudicadas, usa-se a intimação por edital (art. 275). O parágrafo segundo incorpora uma situação que na prática até existia mas a legislação incorporou a intimação por hora certa também.
Endereço = presunção de validade (art. 274, §único):
Nulidade Dos Atos Processuais
A nulidade basicamente, quando a gente fala em ato, falamos basicamente em rês coisas: o sujeito, o objeto (conteúdo) e a forma.
Forma dos atos processuais > segurança – estamos falando muitas vezes do conteúdo quando falamos da forma. Esta forma existe para que tenhamos uma segurança jurídica, de modo que, se houver uma infração a esta forma, é quando eu vou ter a invalidade, que é um processo de valoração relativa. 
Inflação forma > invalidade
Invalidade: é um processo de valoração relativa, ou seja, eu vou associar uma coisa com outra, a fim de dizer se isso foi válido ou foi inválido, sobre qualidades, são qualidades que eu preciso identificar neste conteúdo, nesta forma. Qualidades em relação a finalidade e prejuízo. Se ele ai=tingiu a finalidade, a despeito de ele não ter sido obediente a forma, eu vou poder mesmo assim considerá-lo válido. Eu vou relacionar, eu vou relacionar a forma e a finalidade, se a despeito da forma não ter sido boa, mas finalidade foi atingida, reputa-se válida a forma. Trata-se da instrumentalidade das formas (art. 277).
Juízo de valor
I – Finalidade
II – Prejuízo: não há nulidade sem a demonstração de prejuízo. O prejuízo por óbvio de ordem processual. Por exemplo: “Foi expedido uma carta precatória para ouvir uma testemunha em SP, a carta precatória foi expedida ele foi lá, distribuiu a carta La em santos, o juiz determinou a data da audiência e publicou a data da audiência lá em SP. O advogado aqui no PR não ficou sabendo da audiência, a carta precatória volta para o PR com o testemunho do sujeito, mas até aí, não há vício, pois se o juízo de lá informou qual era a data, eu deveria ficar sabendo, só que como foi se ver como foi a publicação, saiu sem os nomes dos advogados. Ora, este ato não cumpriu sua finalidade, obviamente o prejuízo é o manifesto, pois o advogado foi impedido de participar do ato”. A luz do novo código, onde o principio do contraditório tem um status significativo, não se poderá eu ter a decretação da nulidade, sem que haja um:
Exige Prévio debate – quando uma parte declara que o ato foi nulo, ele intima a outra parte para se manifestar acerca da referida alegação. 
A invalidade ainda sempre exige:
Exige decisão: enquanto o juiz não decidir que é nulo, o ato não é nulo, ou seja, nulidade precisa ser reconhecida pelo magistrado para que possa ser dada como tal. Aquele que deu causa a nulidade não pode alega-la, é a:
Proibição do “venire contra factum propium” (art. 276)
Teoria dos atos próprios – é uma preclusão lógica, se eu dei causa como depois eu irei arguir aquilo para me beneficiar pelo que eu mesmo fiz? Não se pode permitir que quem deu causa venha depois alega-la para se beneficiar com ela.
Surge na doutrina a ideia de que existe dois tipos de nulidades, porém, esta classificação não é pacífica, tem muitos autores que não concordam com isto. A própria doutrina se debate neste tema, não há consenso. A nulidade n processo é sanável, as duas. No plano do processo as coisas não são exatamente como no Código Civil
Instrumentalidade das formas (art. 277)
Nulidades - há autores que dizem que “nulidade é nulidade, há nulidades. Não há preclusão”.
Relativas (art. 278, caput): sujeitas a preclusão, se é feita para atender o interesse particular é relativa.
Absolutas (art. 278 parágrafo único): não sujeitas a preclusão, se é feita para atender o interesse publico é absoluta.
Ministério Público – Art. 279 – O MP tem participação obrigatória nas Situações dos artigos 168. Quando não há intimação do MP, intima-se o MP para declarar se houve ou não prejuízo a sua falta de intimação, para, havendo, ser considerado o ato nulo.
Concatenação Art. 281 – Os atos dependentes, os atos posteriores, automaticamente são contaminados e perde o efeito, todavia, a nulidade de uma parte do ato, não anula os atos dele decorrentes.

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