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Apostila Finanças

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
 
 
1. Administração Financeira e sua Função 
 
1.1. Conceito de Administração Financeira e sua organização 
Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto 
de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e 
circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica 
dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos. 
Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para 
compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa nas suas respectivas áreas, seja 
no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na administração geral de nível tático, gerencial e 
estratégico em que se toma dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa. 
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que 
diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a 
obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, 
evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da 
empresa. 
Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o 
funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo 
preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, 
maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, 
podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos 
negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização. 
É por falta de planejamento e controle financeiro é que muitas empresas quebram no terceiro ano de sua existência, 
apresentando insuficiência e inexistência de suporte financeiro para sua organização, sendo indiscutivelmente 
necessárias de informações do Balanço Patrimonial, no qual se contabiliza estes dados na gestão financeira, se 
analisando detalhadamente para a tomada de decisão. 
Pelo beneficio, que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem de 
interdependência é que confunde-se, muitas das vezes, a compreensão e distinção dessas duas áreas, já que as 
mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem. 
 3 
É preciso esclarecer que a principal função do contador desenvolver e prover dados para mensurar a performance da 
empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas 
demonstrações reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado Regime 
de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira 
enfatiza o Fluxo de caixa, que nada mais é do que, a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a 
situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou 
longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa. 
Pode-se definir então que Administração financeira é a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos os 
indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. A Administração Financeira se 
ocupa do processo, de instituições, de mercados e de instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre 
pessoas, empresas e governos. 
A administração Financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os 
administradores financeiros administram ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não 
financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. 
A organização da administração financeira pode ser apresentada da seguinte forma: 
 
Tesouraria : (linha) preocupa-se com a liquidez. 
 Administração de caixa e bancos; 
 Aplicações financeiras; 
 Levantamento de recursos; 
 Crédito e cobrança; 
 Contas a pagar; 
 Custódia de valores; 
 Orçamento de caixa. 
 
 
Controladoria: (assessoria) preocupa-se com a rentabilidade. 
 Contabilidade; 
 Assuntos fiscais; 
 Contabilidade de custos; 
 Relatórios gerenciais; 
 Auditoria Interna; 
 Análise econômico-financeira 
 Planejamento e controle orçamentário; 
 Controle do ativo fixo e Seguro,etc. 
 
1.2 Função Financeira nas organizações 
As atividades empresariais envolvem recursos financeiros e se orientam para a obtenção de lucros. A empresa é 
visualizada como um sistema que multiplica os recursos financeiros nela investidos, ou seja, a função financeira 
compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão de fundos movimentados por todas as áreas da 
 4 
empresa, buscando a otimização do uso desses fundos para que seja alcançada a rentabilidade desejada e 
preservada a capacidade da empresa pagar seus compromisso e aquisição de ativos. Exige, portanto uma interação 
com todas as áreas da empresa. 
O papel do administrador financeiro é assegurar que o capital esteja disponível nos montantes adequados no 
momento certo e ao menor custo. 
Tarefas básicas: 
- obtenção de recursos (Decisões de financiamento) nas condições mais favoráveis possíveis; e 
-alocação eficiente (Decisões de investimento) desses recursos na empresa. 
-análise e planejamento financeiro 
 
A administração financeira é uma atividade orientada por objetivos. E o objetivo primordial de cada empresa é o de 
maximizar a riqueza de seus proprietários, a riqueza é representada pelo valor de mercado da empresa, ou seja, 
pelo preço que seria alcançado na venda dos direitos de participação no seu capital social. 
O valor de mercado de uma empresa corresponde ao seu valor atual de seus lucros futuros. Deste modo, o 
valor de mercado de uma empresa é determinado pela sua capacidade de gerar lucros mediante o uso dos ativos, 
pela sua tecnologia e competência gerencial e pelo seu conceito junto aos credores e clientes. 
Os administradores financeiros devem implementar somente aquelas medidas que se espera que elevem o preço 
das ações. 
 
O LPA (Lucro por Ação) é obtido pela divisão do lucro total disponível aos acionistas ordinários da empresa aos 
proprietários da empresa no período , pelo número de ações ordinárias emitidas. 
A maximização da riqueza envolve os seguintes aspectos: 
 Perspectiva de longo prazo 
 Valor do dinheiro no tempo 
 Retorno do capital próprio 
 Risco (o retorno deve ser compatível com o risco assumido.maior risco implica a expectativa de maior retorno) 
 Dividendos 
 Maximização do preço da ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não 
ão 
sim 
Aceitar 
Rejeitar 
Administrador 
Financeiro 
Ações ou 
Decisões 
Financeiras 
alternativas 
Aumentam 
O preço da 
ação? 
Retorno? 
Risco? 
 5 
 
Fig. 1 : Fluxo de tomada de Decisão 
 
1.2.1 Obtenção de Recursos 
As fontes de recursos à disposição de uma empresa podem ser classificadas de várias formas: 
 Recursos próprios (capital integralizado, reservas e lucros retidos) e recursos de terceiros(compromissos assumidos e dívidas contraídas); 
 Recursos permanentes (recursos próprios e dívidas em longo prazo) e recursos temporários 
(compromissos e dívidas em curto prazo); 
 Recursos onerosos (provocam despesas financeiras) e recursos não onerosos. 
Exemplos: 
- Compra de equipamento deverá ser financiada com recursos permanentes. 
- Juros e encargos incidentes sobre os empréstimos e financiamentos oneram o resultado econômico, reduzindo a 
parcela de lucro que restará aos acionistas.créditos junto aos fornecedores envolvem custo financeiro (custos 
explícitos). 
- Os recursos próprios envolvem um custo implícito que corresponde à expectativa de lucros. 
 
Deste modo, os recursos adicionais a serem fornecidos através dos acionistas através de novas integralizações de 
capitais e os lucros reinvestidos envolvem um custo de oportunidade. 
 
O Custo de oportunidade corresponde ao retorno que os acionistas obteriam com tais recursos em outras 
aplicações com o mesmo grau de risco suportado por seus investimentos na empresa. 
A expectativa de retorno dos acionistas corresponde a uma taxa de lucratividade superior a taxas de juros vigentes 
no mercado.com isso os recursos próprios acabam constituindo uma fonte de recursos que envolvem custos 
(implícitos) elevados. 
 
1.2.2 Alocação de Recursos 
Envolve a constante busca da otimização no uso dos fundos para que seja alcançada a rentabilidade desejada e 
preservada a capacidade da empresa pagar seus compromissos nos vencimentos. 
 
Para alocação dos recursos se faz necessário entender a natureza dos ativos. Alguns são essenciais para 
desenvolvimento das operações, enquanto outros poderão estar ou não relacionados com as atividades básicas do 
empreendimento. Assim temos : 
 ativos operacionais , constituídos por ativos fixos e ativos circulantes (estoques,duplicatas a receber e 
disponibilidades); e 
 outros ativos de natureza operacional ou não, como créditos diversos em curto e longo prazo, 
participações societárias em outras empresas, imóveis alugados a terceiros, determinadas aplicações 
financeiras etc. 
 
Os recursos encontrados nos ativos não são encontrados em abundância e envolvem custos financeiros e custos 
de oportunidade. 
 6 
O administrador financeiro atuará no sentido de eliminar os excessos aplicados nesses ativos e os seus efeitos 
sobre a rentabilidade das operações. 
 
1.2.3 – Funções Básicas (Resumo) 
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As 
atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas 
principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante 
para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são: – Análise, planejamento 
e controle financeiro: baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa, por meio de 
relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, 
tomar decisões estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, 
verificar não somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa desenvolver e 
implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados para se obter retorno 
financeiro tal como oportunidade de aumento dos investimentos para o alcance das metas da empresa. – Tomada de 
decisões de investimento: consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes 
(circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro estuda a 
situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos 
permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o 
equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e 
quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de 
riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens 
que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do 
fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'. – Tomada de decisões de financiamentos: diz respeito a 
captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que tange a todas as 
atividades e operações da empresa que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso que seja 
necessário para a execução de metas ou planos da empresa, levando-se sempre em conta a combinação dos 
financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja não se emprestará mais do que a 
capacidade que a empresa tem para pagar e ser responsável com suas exigibilidades, seja de curto ou longo prazo. 
O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre 
juros, benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas mediante a 
necessidade e ate ao certo desespero se for o caso, mas independente da situação de emergência é necessário uma 
análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras a fim de se ter segurança e respaldo em decisões como 
está. 
1.3 Área de atuação e estrutura 
Área de atuação das finanças: A administração financeira pode ser divida em áreas de atuação, que podem ser 
entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros, são estas: 
– Finanças Corporativa: abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas). 
 7 
– Investimentos: São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio ou atividade da 
empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um ativo 
financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a 
melhor composição para os tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço 
Patrimonial em investimentos temporários e em ativo permanente (ou imobilizado), este último, deve ser investido 
com sabedoria e estratégia haja visto que o que traz mais resultados é se trabalhar com recursos circulantes por 
causa do alto índice de liquidez apresentado. 
– Instituições financeiras: são empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos negócios 
disponíveis no mercardo de capitais– podendo ser aplicações, investimentos ou empréstimos, entre outros – 
determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente à atingir determinados objetivos financeiros, 
analisados por meio da avaliação dos riscos e benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade. 
– Finanças Internacionais: como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver cooperativas, 
investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um analista financeiro internacional 
que conheça e compreenda este ramo de mercado. 
 A administração financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ou grupos de pessoas que podem ser 
denominadas como: vice-presidente de finanças (conhecido como Chief Financial Officer – CFO) diretor financeiro, 
controller e gerente financeiro, sendo também denominado simplesmente como administrador financeiro. Sendo que, 
independente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e características, obedecendo aos níveis hierárquicos, o 
diretorfinanceiro coordena a as atividades de tesouraria e controladoria. Mas, é necessário deixar bem claro que, 
cada empresa possui e apresenta um especifico organograma e divisões deste setor, dependendo bastante de seu 
tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento, controle e análise das finanças, são feitas normalmente pelo 
proprietário que detém todo o controle da operação, até mesmo, por questão de encurtar custos e evitar exageros de 
departamentos pelo fato de seu porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-relacionado e, 
que dependendo do da capacitação do responsável desse setor poderá muito bem arcar com as duas funções de 
tesouraria e controladoria. Porém, à medida que a empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças 
evoluem e se desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-financeiro, associado 
à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações para a análise e tomada de decisão. No caso de 
uma empresa de grande porte que é imprescindível esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga, deste 
modo, a tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte específica das finanças em espécie, na administração do 
caixa, planejamento financeiro, captação de recursos, tomada de decisão de desembolso e despesas de capital, 
assim como o gerenciamento de credito e fundo de pensão. Já a controladoria é responsável com a contabilidade, 
custose orçameto, assim como no gerenciamento de impostos, ou seja, cuida do controle contábil do patrimônio total 
da empresa. 
 
 
 
 8 
Organogram tradicional do departamento financeiro: 
 
 
1.2 Liquidez X Rentabilidade 
1.2.1 Liquidez = capacidade de transformar ativos em disponibilidade. 
Uma empresa apresenta boa liquidez quando seus ativos e passivos são administrados convenientemente. O 
importante é manter os fluxos de entrada e saídas de caixa sob controle . 
O excesso de imobilizações, estoque, prazo muito longo para pagamentos, utilização de fontes de financiamento 
inadequadas, pode ser motivo de insolvência de uma empresa. Existe um ciclo operacional na empresa , e para que 
todas as atividades estejam funcionando bem , o fluxo de caixa deve ser previsto , para que a empresa não sofra 
restrições de crédito e dificuldades na manutenção do ritmo normal de suas operações. 
 
1.2.2 Rentabilidade (taxa de rentabilidade ou taxa de retorno) 
É a medida da remuneração dos recursos aplicados. A taxa de retorno deve ser comparada com as expectativas de 
dos acionistas que envolvem a consideração do risco assumido das demais oportunidades de ganho existentes no 
mercado para o mesmo grau de risco. 
A Rentabilidade das operações calcula-se dividindo o Lucro operacional pelo ativo operacional: 
 Lucro Operacional÷ Ativo Operacional ; ou 
 Lucro Líquido÷ Capital Próprio (remuneração dos sócios no exercício) 
 
O equilíbrio entre a liquidez adequada e a rentabilidade satisfatória constitui constante desafio enfrentado pela 
administração financeira. 
O Risco operacional pode ser percebido na queda das vendas, que pode ter sido causada por diversos fatores. 
O Risco financeiro é quando a taxa de rentabilidade das operações for menor do que as taxas que reflete os custo 
médio dos empréstimos e financiamentos, então o retorno dos proprietários sofrerá um impacto altamente 
desfavorável. 
 
Diretoria 
Financeira 
 
 
Gerência 
Financeira 
 
 
Controladoria 
 
Crédito e 
Cobrança 
 
 
 
Caixa 
 
 
Contas a pagar 
 
 
Contabilidade 
 
 
Orçamento 
 
 
Custos 
 9 
 
1.3 Relacionamento com a Economia e a Contabilidade 
 
1.3.1 Relacionamento com a Economia 
As teorias econômicas são utilizadas na Administração Financeira como diretrizes para realizar operações 
comerciais com eficiência. São exemplos: a análise de oferta e procura, as estratégias de maximização do lucro, e a 
teoria de preços. 
O princípio econômico básico usado em Administração Financeira é a análise marginal, princípio segundo o qual 
devem ser tomadas decisões financeiras e realizadas ações, somente quando os benefícios adicionais superarem 
os custos adicionais. 
 
Exemplo: 
Uma empresa deseja substituir um dos seus equipamentos antigos, por um novo, mais sofisticado, capaz de 
aumentar a produtividade. O novo equipamento requer um desembolso, à vista , de R$ 80.000, enquanto que o 
antigo poderá ser vendido por R$28.000. Os benefícios totais a serem gerados pelo novo equipamento seriam de 
R$100.00, e os benefícios do antigo, no mesmo período de tempo, seriam de R$35.000.aplicando a análise marginal 
a esses dados, obtemos o seguinte : 
 
Benefícios com o novo computador R$100.000 
Menos: Benefícios com o equipamento antigo -R$ 35.000 
 _____________ 
 
 (1) Benefícios marginais adicionados R$ 65.000 
 
Custo do novo equipamento R$ 80.000 
Menos: receita obtida com a venda do antigo equipamento -R$ 28.000 
 ______________ 
(2) Custos marginais adicionais R$ 52.000 
Benefício Líquido (1-2) R$ 13.000 
 
Uma vez que os benefícios (1) marginais (adicionados) de R$65.000, excedem os custos (2) marginais 
(adicionados) de R$52.000 , a aquisição do novo equipamento para substituir o antigo é recomendável. A empresa 
obterá um ganho líquido de R$13.000. 
 
 1.3.2 Relacionamento com a Contabilidade 
 A administração Financeira e a contabilidade estão estreitamente relacionadas, utilizam a mesma terminologia e 
em muitas empresas os contadores estão envolvidos em várias atividades financeiras. No entanto há duas 
diferenças básicas entre Finanças e Contabilidade: a ênfase no fluxo de caixa e na tomada de decisão. 
 
- Ênfase no fluxo de caixa: 
A função principal do contador é desenvolver e fornecer dados para medir o desempenho da empresa, avaliar sua 
posição financeira e pagar impostos. Baseando – se em certos princípios padronizados, e geralmente aceitos, o 
 10 
contador prepara as demonstrações financeiras, que reconhecem as receitas no momento da venda e das 
despesas,. Quando incorridas. Essa abordagem é comumente conhecida como regime de competência. 
O administrador financeiro, por outro lado, enfatiza o fluxo de caixa, ou seja, entradas e saídas de caixa. Ele mantém 
a solvência da empresa, Analisando e planejando o fluxo de caixa, para satisfazer as obrigações e adquirir os ativos 
necessários ao cumprimento dos objetivos da empresa. O administrador adota o regime de caixa para reconhecer 
as receitas e despesas que efetivamente representam entradas e saídas de caixa. 
Exemplo: 
Visão do Contador e do Administrador Financeiro, sobre o desempenho da empresa durante o ano, apresentada 
pelas demonstrações do resultado do exercício do fluxo de caixa a seguir : 
 
Visão do Contador Visão do Administrador Financeiro 
Demonstração do Resultado do Exercício da Nassau 
Corporation 31/12 
Demonstração do Fluxo de Caixa da Nassau 
Corporation 31/12 
Vendas R$100.000 
Menos:Custos R$ 80.000 
Lucro Líquido R$ 20.000 
Entrada de caixa R$0000 
Menos: Saída de caixa R$80.000 
Fluxo de caixa líquido (R$80.000) 
 
Pode-se ver que no sentido contábil a empresa é bastante lucrativa, em termos do efeito do fluxo de caixa é um 
fracasso. 
O regime de competência não revela integralmente as circunstâncias da empresa. Assim o administrador financeiro 
deve enxergar além das demonstrações financeiras, para poder detectar os problemasatuais ou potenciais. 
 
- Tomada de Decisão 
Enquanto o contador volta a sua atenção para a coleta de dados e apresentação dos dados financeiros o 
administrador analisa os demonstrativos contábeis, desenvolve dados adicionais e toma decisões. 
 
2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
2.1 Finalidades : 
O desenvolvimento da função financeira implica na constante avaliação de grande número de informações 
relacionadas com o fluxo de fundos. Essas informações surgem das análises e interpretações dos dados brutos 
transmitidos através das demonstrações financeiras. 
 
2.2 Tipos de Demonstrações : 
 Demonstrações Gerenciais para uso interno; 
 Demonstrações Contábeis para divulgações externas. 
 
2.2.1 Demonstrativos Gerenciais 
Os demonstrativos gerenciais orientam o processo decisório ou refletem os planos da empresa (faturamento, 
cobrança, saldo bancário,compras, dados projetados para previsão de curto prazo e planos globais). 
 11 
 Contabilidade de custos : grande fonte de informação gerencial; fornece elementos para os lançamentos 
contábeis, gera muitos demonstrativos que permitem controlar os custos de produção, a movimentação e os 
saldos de estoques (físico e monetário). 
 
 2.2.2 Demonstrações Contábeis: 
 Reguladas pela Legislação comercial e fiscal, normas específicas para cias abertas (CMV); 
Demonstrações Contábeis para serem divulgadas externamente: 
 Balanço Patrimonial; 
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (PL) 
 
 A Demonstração Financeira das Companhias Abertas são obrigatoriamente examinadas por auditores fiscais 
independentes, apresentando os valores correspondentes aos dois últimos exercícios, junto com as notas 
explicativas necessárias para esclarecimentos da situação patrimonial e os resultados obtidos. 
Quem são os interessados? 
Os acionistas, analistas de mercado de capitais, fornecedores, instituições financeiras, debenturistas, grandes 
clientes, concorrentes, sindicatos, órgãos governamentais, etc. 
 
 2.2.3.1 Balanço Patrimonial 
Representa os saldos de todas as conta que integram o patrimônio da empresa em determinada data. É uma peça 
contábil muito importante, devido a sua abrangência, as contas do ativo aparecem em forma decrescente de liquidez. 
E o passivo em ordem decrescente de exigibilidade. O balanço representa : 
 Todos os bens e direito que formam o Ativo da empresa; 
 o seu Passivo (recursos de terceiros) constituído por suas dívidas e compromissos a pagar. 
 Total de recursos pertencentes aos proprietários (Patrimônio Líquido - PL), Capital Próprio. 
 
Observação: o exercício social tem duração de um ano e que a data de seu término deve ser definida no estatuto 
social. 
 
2.2.3.2 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
Proporciona a análise da evolução do capital próprio. Identifica as transações que provocaram aumento ou redução 
no Patrimônio Líquido (PL), durante o exercício social; e as transferências internas de valores entre as contas que 
integram esse grupo patrimonial. 
 Alteram o PL: 
Integralização de capital; ágio na emissão de ações ou debêntures; recebimento de doações e subvenções para 
investimentos (auxílio pecuniário geralmente concedido pelo governo); reavaliações de ativos; lucro ou prejuízo do 
exercício, distribuição de dividendos; ajustes de exercícios anteriores relativos à retificação de erro imputável a um 
exercício já encerrado ou à mudança de critérios contábeis. As transferências Internas : aumento de capital 
com utilização de reservas, apropriação do resultado do exercício para as Reservas de lucros E compensação de 
prejuízos com reservas, também causam alterações no PL. 
 
 12 
2.2.3.3 Demonstração do Resultado do Exercício 
Evidencia a formação do lucro ou prejuízo do exercício social, mediante confrontação das receitas realizadas e das 
despesas incorridas. 
Regime de competência: Independe da movimentação de numerário ocorrida no mesmo período. 
O lucro real corresponde ao lucro antes do imposto de renda apurado pela contabilidade ajustado por: 
 Adições de despesas não dedutíveis fiscalmente; 
 Deduções de receitas não tributáveis; 
 Deduções a título de incentivo fiscal; 
 Deduções relativas ao deferimento do imposto. 
Deforma resumida a DRE pode ser elaborada apresentando a estrutura abaixo: 
Receita operacional bruta : 
Menos deduções da receita bruta 
Receita operacional Líquida 
Menos CMV 
Lucro Bruto 
Menos despesas operacionais 
Menos despesas gerais e administrativas 
Menos despesas financeiras 
Mais receitas não operacionais 
LAIR 
Provisão IR 
Participações estatutárias (empregados , administradores,partes beneficiárias) 
LL 
Reserva de Capital Reserva de Reavaliação 
Reserva de Lucros: Estatutária Legal 
Contingência Lucros a Realizar para Expansão 
2.2.3.4. Demonstração Das Origens E Aplicações De Recursos (Doar) 
 
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, tem por objetivo apresentar de forma ordenada às 
informações relativas às operações de financiamento e investimento da empresa durante o exercício, e evidenciar 
as alterações na posição financeira da empresa. 
Os financiamentos estão representados pelas origens dos recursos,e os investimentos pelas aplicações de recursos, 
sendo que o significado de recursos aqui não é simplesmente o de dinheiro, ou de disponibilidades, pois, pois 
abrange um conceito mais amplo: representa capital de giro líquido que, na denominação dada pela Lei, é Capital 
Circulante Líquido. 
Como sabemos, o Capital Circulante Líquido é representado pelo Ativo Circulante (Disponível,Contas a Receber, 
Investimentos Temporários, Estoques e despesas Pagas Antecipadamente) menos o Passivo Circulante 
(Fornecedores, Contas a Pagar e outras exigibilidades do exercício seguinte). 
 
Importância 
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos é de muita utilidade, pois fornece dados importantes que não 
constam das demais demonstrações financeiras; está relacionada tanto com o balanço como com a demonstração 
 13 
do resultado do exercício, sendo complementar a ambas, fornecendo as modificações na posição financeira da 
empresa pelo fluxo de recursos. Assim, é muito útil no conhecimento e análise da empresa e de sua evolução no 
tempo. De fato ela auxilia em importantes aspectos, como, por exemplo: 
 
1. Conhecimento da política de inversões permanentes da empresa e fontes dos recursos correspondentes. 
2. Constatação dos recursos gerados pelas operações próprias, ou seja, o lucro do exercício ajustado pelos 
itens que o integram, mas não afetam o capital circulante. 
3. Análise de como foram aplicados os recursos obtidos com os novos financiamentos de longo prazo. 
4. Constatação de que a empresa está mantendo, reduzindo ou aumentando o seu capital circulante. 
5. Verificação da compatibilidade entre os dividendos pagos oi propostos e a posição financeira da empresa. 
6. Essa demonstração também é muito utilizada no acompanhamento de desenvolvimento de novos projetos, 
comparando os seus valores realizados com os orçados, não só para fins internos da administração e de 
seus acionistas como também pelos agentes financiadores do projeto. 
 
 
3. MERCADOS FINANCEIROS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
 
Por que Estudar Mercados Financeiros? 
Mercados nos quais são transferidos fundos de pessoas que os tem em excesso para pessoas que deles 
necessitam. Os mercados financeiros, como os mercados de títulos e de ações, são importantes na canalização de 
fundos que não tem um uso produtivo para aqueles que o tem, um processo que resulta em maior eficiência 
econômica. 
 
Porque Estudar Bancose Instituições Financeiras? 
Bancos e outras instituições financeiras são a engrenagem dos mercados financeiros. Sem eles, os mercados 
financeiros não seriam capazes de transferir fundos de pessoas que poupam para pessoas que tem oportunidade de 
investimento produtivo. Portanto, eles também têm efeitos importantes no desempenho da economia como um todo. 
 
3.1 A Estrutura do Sistema Financeiro. 
O sistema financeiro é complexo e compreende muitos tipos diferentes de instituições financeiras, incluindo bancos, 
cia seguradoras, fundos mútuos, cia financeiras, e bancos de investimentos, todos fortemente regulamentados pelo 
governo. Se você quisesse conceder um empréstimo à IBM ou a General Motors, você não iria diretamente ao 
presidente da empresa oferecer um empréstimo. Em vez disso, você emprestaria indiretamente a tais companhias 
através de intermediários financeiros, instituições que fazem empréstimos de fundos das pessoas que poupam e que 
por sua vez emprestam a outros. 
 
Os bancos são instituições financeiras que aceitam depósitos e fazem empréstimos. No termo Bancos, estão 
incluídas firmas como bancos comerciais, associações de empréstimo, e poupança, bancos de poupança mútua e 
cooperativa de crédito. Os bancos são os intermediários financeiros com os quais a pessoa comum interage mais 
freqüentemente. Uma pessoa que necessita de empréstimo para comprar uma casa ou um carro geralmente o obtém 
de um banco local. 
 
 14 
A administração da moeda e das taxas de juros. A organização responsável pela conduta da política monetária de 
uma nação é o Banco Central. 
A Função dos Mercados Financeiros. 
Os mercados financeiros desempenham a função econômica essencial de canalizar fundos de pessoas que 
pouparam fundos em excesso por gastarem menos que sua receita, para pessoas que tem escassez de fundos 
porque desejam gastar mais do que sua receita. 
No financiamento direto, os tomadores pedem fundos emprestados diretamente dos emprestadores em mercados 
financeiros, vendendo títulos para eles, que são direitos sobre a receita futura ou ativa futuros do tomador. Os títulos 
são ativos para a pessoa que os compra, mas são passivos (dívidas) para o indivíduo ou firma que os vende (emite). 
Sem mercados financeiros, é difícil transferir fundos de uma pessoa que não tem oportunidades de investimentos 
para uma que as tenha. Mercados financeiros são, portanto essenciais para promover a eficiência econômica. 
Mercados de Dívidas e Ações. 
Instrumento de dívida, como um título ou uma hipoteca, que é um acordo contratual com o emprestador para pagar 
ao portador do instrumento quantias fixas a intervalos regulares (pagamento de juros e do principal) até uma data 
específica (data do vencimento), quando um pagamento final é efetuado. O segundo método de levantar fundo é 
através da emissão de títulos de propriedade, como ações normais da bolsa, que são direitos a uma parcela da 
receita líquida (receita após despesas e impostos) e os ativos de uma empresa. 
A Função dos Intermediários Financeiros. 
Chamado financiamento indireto porque envolve um intermediário financeiro que fica entre os emprestadores-
poupadores e os tomadores-gastadores, alem de ajudar a transferir fundos de um para o outro. 
Na verdade, a mídia concentra grande parte de sua atenção em mercados de títulos, particularmente o mercado de 
ações, os intermediários financeiros são uma fonte de financiamento bem mais importante para as empresas do que 
os mercados de títulos. 
Custos de Transação 
Os custos de transação, o tempo e o dinheiro gastos na realização de transações financeiras são o grande problema 
para as pessoas que tem excesso de fundos para emprestar. 
Os intermediários financeiros podem reduzir substancialmente os custos de transação porque eles desenvolveram 
expertise em abaixá-los e porque seu tamanho permite que eles tirem vantagens das economias de escala. 
O sistema financeiro nacional é formado por diferentes tipos de instituições financeiras públicas e privadas. Em 
função da natureza e do prazo, as operações realizadas por essas instituições podem ser agrupadas em quatro 
grandes mercados: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de capitais e mercado de câmbio. 
 
4.1.1 O Mercado Monetário 
Compreende operações de curto e curtíssimo prazo. Facilita a aplicação de recursos que estarão disponíveis por um 
período muito reduzido e permitir o controle da liquidez global através da venda e compra de títulos públicos. 
4.1.2 O Mercado de Crédito 
Envolve empréstimos e financiamentos de curto e médio prazo. Os recursos aplicados nessas operações provêm de 
depósitos captados pelas instituições financeiras, de repasses de linha de créditos oficiais e de repasses de 
empréstimos contraídos pelas instituições no país e no exterior. 
4.1.3 Mercado de Câmbio 
Para que se possam transferir fundos de um país para o outro, estes devem ser convertidos da moeda do país de 
origem (digamos dólares) para a moeda do país de destino (digamos, francos). O mercado de câmbio é onde se dá 
 15 
esta conversão, e, portanto é útil na movimentação de fundos entre países. É também importante porque é onde a 
taxa de câmbio estrangeira, o preço da moeda de um país em relação à outra, é determinada. 
O que significa essas flutuações nas taxas de câmbio para o público e para as empresas brasileiras? Uma mudança 
na taxa de câmbio tem um efeito direto nos consumidores, porque afeta o custo de produtos estrangeiros. 
 
 
4.1.4 Mercado de Capitais 
Uma outra maneira para se estabelecer uma distinção entre mercado é com base nos vencimentos dos títulos 
negociados em cada mercado. O mercado monetário é um mercado financeiro no qual somente títulos de dívida de 
curto prazo (prazo de menos de um ano) são negociados. O mercado de capital é o mercado no qual as dívidas de 
longo prazo (vencimento de um ano ou mais) e títulos de propriedade, como ações, são negociados. Títulos de 
mercado monetário são em geral mais amplamente negociados do que títulos de longo prazo e, portanto, tendem a 
ter maior liquidez. 
Os títulos de mercado de capital, como ações e títulos de dívidas de longo prazo, são freqüentemente de 
propriedades de intermediários financeiros com cia de seguros e fundos de pensão, os quais tem pouca incerteza 
sobre a disponibilidade da quantidade de fundos no futuro. 
Instrumentos do Mercado de Capital 
Os instrumentos do mercado de capital são títulos de dívidas e de ações com vencimentos de mais de um ano. 
Ações representam direitos sobre a receita líquida e os ativos de uma empresa. Os indivíduos têm em torno de 
metade do valor do estoque de ações; o resto é de propriedade dos fundos de pensão, fundos mútuos e cia de 
seguros. 
Hipotecas são empréstimos à família ou firmas para compra de moradia, terras ou outras propriedades imobiliárias, 
em que a estrutura ou a própria terra serve como garantia para os empréstimos. 
O Mercado de Títulos e as Taxas de Juros. 
Um título (também chamado um instrumento financeiro) é um direito sobre e receita futura do emissor ou seus ativos 
(qualquer direito financeiro ou propriedade que esteja sujeita a posse). Um bônus é um título de dívida que 
estabelece pagamentos periódicos por um determinado lapso de tempo. 
O mercado de títulos é especialmente importante para atividade econômica porque possibilita as corporações ou 
governos fazerem empréstimo para financiar suas atividades e porque é ele que determina as taxas de juros. 
Uma taxa de juros é o custo de fazer empréstimo ou o preço pago pela utilização de fundos (geralmente expresso 
em percentagem anual). Existem muitas taxas de juros na economia como taxa de juros hipotecários, taxa de 
empréstimo para carros e taxas de juros de muitos tiposdiferentes de títulos. 
Em um nível mais geral, as taxas de juros têm um impacto na saúde geral da economia porque afetam não só a 
disposição dos consumidores para gastar ou poupar, mas também as decisões de investimentos dos empresários. 
 Mercado de Ações 
Uma ação é um título que implica um direito sobre os ganhos e os ativos de uma empresa. Emitir e vender ações ao 
público são estratégias das empresas levantarem fundos para financiar suas atividades. O mercado de ações, no 
qual são negociados os direitos sobre os ganhos das empresas (ações), é o mercado financeiro mais amplamente 
acompanhado na América. 
O mercado de ações também é um fator importante nas decisões de investimento dos negócios porque o preço das 
ações afeta a quantidade dos fundos que pode ser levantada através da venda de ações recém emitidas para 
 16 
financiar gastos de investimentos. Um preço mais elevado das ações de uma firma significa que ela poderá levantar 
uma maior quantidade de fundos, os quais poderão ser usados na compra de meios de produção e equipamentos. 
No mercado de negociação, as ações são ainda subdivididas de acordo com os critérios abaixo: 
 a) Ações de primeira linha: 
São aquelas de grande liquidez e participação relevante em termos de volume no mercado, sujeita a movimentos 
especulativos (cotações influenciadas principalmente por fatores macroeconômicos: consumo, resultado do câmbio, 
mercados externos, acontecimentos políticos, entre outros), dentre as quais destacam-se as BLUE CHIPS Telebrás 
(agora privatizada e subdividida), Vale do Rio Doce, Eletrobrás e Petrobrás. 
 b) Ações de segunda linha: 
São aquelas de boa liquidez e de participação tradicional no mercado acionário. Geralmente são empresas com 
menor porte de patrimônio e menor faturamento que as empresas cujas ações são de primeira linha. Alguns 
exemplos: Usiminas, CSN, Souza Cruz, Brahma, Belgo Mineira e outras. 
 c) Ações de terceira linha: 
São ações de empresas de menor porte patrimonial, em alguns casos de menor liquidez com menor comercialização 
na bolsa, porém apresenta potencial de crescimento. Ex: Inepar, Lojas Americanas, Duratex. 
O desempenho da Bolsa de Valores é estabelecido através de um índice específico que recebe seu nome. O índice 
mais conhecido no mercado é o Bovespa. 
Mercados Primários e Secundários 
Um mercado primário é um mercado financeiro no qual novas emissões de títulos, tal como um título de dívida ou 
uma ação, são vendidas aos compradores iniciais pelas empresas ou órgãos do governo pedindo empréstimo de 
fundos. 
Um mercado secundário é um mercado financeiro no qual os títulos de dívidas que tenham sido previamente 
emitidos e, portanto são de segunda mão, podem ser revendidos. 
Uma instituição financeira importante que assiste na venda inicial de títulos de dívidas no mercado primário é o 
banco de investimento. Ele o faz através de um processo de underwriting, garantindo um preço para os títulos de 
uma empresa e depois os vendendo para o público. 
As bolsas de valores de Nova York e da América, nas quais as ações previamente emitidas são negociadas, são os 
melhores exemplos conhecidos de mercado secundário. Outros exemplos de mercados secundários são os mercado 
de câmbio, os mercados de futuro e os mercados de opções. 
Quanto mais alto o preço do título no mercado secundário, mais alto será o preço que a firma emissora irá receber 
por um novo título no mercado primário e, portanto maior a quantidade de capital que ele pode levantar. 
Corretores e Operadores de Títulos 
Os corretores e operadores de títulos realizam negócios nos mercados secundários. Os corretores são simples 
intermediários que atuam como agentes para investidores na compra e venda de títulos. Sua função é de ligar 
vendedores a compradores, função pela qual recebem comissão de corretagem. Ao contrário dos corretores, os 
operadores de bolsas ligam os vendedores aos compradores, ficando prontos para vender ou comprar títulos aos 
preços dados. Portanto, os operadores de bolsas têm estoques de títulos e ganham a vida vendendo estes títulos por 
um preço ligeiramente mais alto do que pagaram - isto é, no ágio, entre o preço pedido e o preço de cotação. Este 
pode ser um negócio de alto risco porque os operadores de bolsas têm títulos cujo preço pode subir ou cair; 
recentemente, muitas firmas especializadas em títulos de dividas entraram em colapso. Os corretores ao contrário 
não estão expostos ao risco porque não possuem os títulos envolvidos nas suas transações. 
 17 
As firmas de corretagem se engajam nas três atividades do mercado de valores mobiliários, atuando como 
corretoras, operadoras de bolsa e banqueiros de investimento. 
Bolsas Organizadas 
As Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos, que reinvestem seus lucros no desenvolvimento da 
estrutura do mercado, através de projetos que venham contribuir para o crescimento e consolidação do Mercado de 
Ações. 
Os mercados secundários podem ser organizados seja como mercado de balcão, nos quais as negociações são 
realizadas por meio de operadores de bolsa seja como bolsas organizadas, nas quais as negociações são realizadas 
em um local central. A Bolsa de Valores de Nova York, que negocia milhares de títulos, é o maior câmbio organizado 
do mundo e a Bolsa de Valores Americana vem em segundo lugar, embora muito atrás. Uma série de bolsas 
regionais menores que negociam somente um número reduzido de títulos (abaixo de 100), existe em lugares como 
Boston e Los Angeles. 
 
As instituições sócias das Bolsas de Valores são as Sociedades Corretoras de Valores. 
As bolsas de Valores organizadas na verdade funcionam como um híbrido de mercado de leilões (no qual os 
compradores e vendedores negociam uns com os outros em um local central) e um mercado de operadores (no qual 
os operadores de bolsa fazem o mercado comprando e vendendo títulos aos preços dados). Os títulos são 
negociados no pregão da bolsa com a ajuda de uma espécie de operador-corretor chamado especialista. Um 
especialista combina as ordens de compra e venda apresentadas pelo mesmo preço e, portanto desempenha uma 
função de corretagem. No entanto, caso as ordens de compra e venda não combinem, o especialista compra e 
vende ações de um estoque pessoal de títulos, desempenhando desta maneira uma função de operador de bolsa. 
Assumindo as duas funções, o especialista mantém uma negociação regular dos títulos pelos quais é responsável. 
 
As bolsas organizadas nas quais são negociados valores mobiliários também são regulamentados pela Comissão 
de Valores Mobiliários e Câmbio - CMV. Esta não só tem autoridade para impor as normas que regem o 
comportamento dos corretores e operadores de bolsa envolvidos em câmbio como também tem autoridade para 
alterar as regras determinadas pelas bolsas. 
 
Instituições Financeiras Não-Bancárias 
Embora os bancos possam ser as instituições financeiras com as quais a maioria das pessoas lida mais 
freqüentemente, porém não são as únicas com as quais elas têm contato. Suponha que você obtenha um seguro de 
uma seguradora, consiga um empréstimo de uma financeira para adquirir um carro novo, ou compre uma ação 
ordinária com a ajuda de um corretor. Em cada uma dessas transações, você esta lidando com uma instituição 
financeira não-bancária. Na nossa economia, as instituições financeiras não-bancárias também desempenham um 
papel importante na canalização de recursos de emprestadores-poupadores para tomadores-ganhadores. Além 
disso, o processo de inovação financeira aumentou a importância das instituições financeiras não-bancárias. Por 
meio das inovações, as instituições financeiras não-bancárias já competem mais diretamente com os bancos, 
oferecendo tipos de serviçosbancários aos seus clientes. 
Exemplo: 
Seguradoras 
 18 
As companhias de seguros de vida vendem apólices que oferecem renda se uma pessoa falecer, ficar incapacitada 
por doença ou se aposentar. As companhias de seguros residenciais e contra acidentes se especializam em apólices 
que pagam pelos prejuízos incorridos em decorrência de acidentes, incêndio ou roubo. 
A Ameaça Competitiva por Parte do Setor Bancário 
As seguradoras e seus agentes reagiram a esta ameaça competitiva tanto com processos judiciais como com ações 
voltadas para impedir os bancos de entrarem no ramo de seguros. 
A competição de bancos e de outras instituições financeiras está modificando rapidamente a maneira como o seguro 
é vendido e esta ameaçando a subsistência de agentes de seguros independentes. 
Fundos de Pensão 
Estes oferecem ao público outros tipos de proteção: pagamentos de uma renda na aposentadoria. Funcionários, 
sindicatos ou indivíduos pode organizar fundo de pensão, os quais obtém recursos através de contribuições feitas 
pelos participantes do plano. 
 
As contribuições do empregador aos fundos de pensão do empregado são dedutíveis do imposto de renda. Além 
disso, a política tributária também incentivou as contribuições do empregado aos fundos de pensão tornado-as 
também dedutíveis de imposto de renda e permitindo a profissionais autônomos organizar seus próprios planos de 
pensão com isenção ou benefícios fiscais. As estratégias de investimento dos fundos de pensão mudaram 
radicalmente com o tempo. Os fundos de pensão são agora os principais investidores no mercado de ações. 
Financeiras 
Os financeiros adquirem fundos emitindo commercial pappers ou ações e títulos de dívidas ou pedindo empréstimos 
bancários e utilizam os proventos para conceder empréstimos, elas pedem grandes quantias emprestadas mais em 
geral emprestam pequenas quantias – um processo bem diferente das instituições bancárias, que coletavam 
depósitos em pequenas quantidades e então concediam em geral grandes empréstimos. 
Uma característica chave das financeiras é que, apesar de emprestarem para muitos dos mesmos clientes que 
pedem empréstimos a bancos, elas não sofrem nenhum tipo de regulamentação em comparação com os bancos 
comerciais e instituições de poupança. Existem três tipos de financeiras: 
 - Financeira de vendas pertence a uma determinada companhia de produção ou de varejo e concedem 
empréstimos a consumidores para que comprem produtos daquela companhia. 
 - Financeira de consumidor concede empréstimo ao consumidor para que compre determinado produto. 
 - Financeiras de empresas oferecem formas especializadas de crédito a empresas concedendo empréstimos e 
comprando recebíveis (contas devidas à firma), com um desconto, este crédito é chamado Factoring. 
Fundos Mútuos 
Os fundos mútuos são intermediários financeiros que agrupam os recursos de vários pequenos investidores 
vendendo-lhes ações e utilizando os proventos para adquirir títulos. Através desse processo de transformação de 
ativo em que são emitidas ações em denominações pequenas e compram-se grandes quantidades de títulos, os 
fundos mútuos podem se beneficiar dos descontos de volume sobre as comissões de corretagem e comprar 
portifólios diversificados de títulos. 
 Os fundos mútuos permitem que o pequeno investidor tire vantagens dos baixos custos de transação na compra de 
títulos e da redução de risco através da diversificação do investimento em portifólios de títulos. 
Bancos de Investimentos 
Quando uma empresa deseja levantar fundos, normalmente ela contrata serviços de um banco de investimento para 
auxiliá-la a vender seus títulos. Apesar do nome, um banco de investimento não é um banco no sentido normal; isto 
 19 
é, ele não é intermediário financeiro que recebe depósitos e depois os emprestam. Algumas das mais conhecidas 
firmas bancárias de investimento são: Morgan Stanley, Merril Lincy, Salomon Bnrothers, e Goldman, que obtiveram 
enorme êxito não só nos Estados Unidos, como também fora do país. 
Os banqueiros de investimento auxiliam na venda de títulos da seguinte forma: 
 Aconselha a empresa se ela deve emitir títulos de dividas ou ações. Se a sugestão for para emissão de 
título da dívida, os banqueiros de investimento dão conselhos com relação ao crescimento e pagamento de 
juros. Quando a empresa decidir que tipo de instrumento financeiro que irá emitir, ela os oferece aos 
underwriters ou subscritores - bancos de investimento que garantem a empresa um preço sobre os títulos e 
depois os vendem ao público. Caso a emissão seja pequena, somente um banco de investimento subscreve 
(em geral a firma bancária de investimento contratada para dar aconselhamento em relação à emissão). 
Caso a emissão seja grande, várias firmas bancárias de investimento formam um consórcio para subscrever 
a emissão em conjunto, evitando o risco. Os underwriters vendem os títulos ao público em geral entrando 
em contato com possíveis compradores, tais como bancos e seguradoras diretamente e através de 
anúncios em jornais. 
As atividades de bancos de investimento e o funcionamento dos mercados primários são duramente regulamentados 
pela Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio (CMV), criada pelas leis de valores mobiliários e cambio de 1933 e 
1934 para assegurar que a informação chegue a prováveis investidores. 
Derivativos Financeiros 
A partir da década de 1970, e mais intensamente nas décadas de 1980 e 1990, o mundo se tornou um lugar mais 
arriscado para as instituições financeiras. As oscilações nas taxas de juros aumentaram, e os mercados de títulos 
ações passaram por alguns períodos de alta volatilidade. Conseqüentemente, os gerentes ficaram mais preocupados 
em reduzir o risco enfrentado por suas instituições. A resposta a maior demanda por redução de risco foi o processo 
de inovação financeira produzindo instrumentos financeiros novos que auxiliam os gerentes a administrar melhor o 
risco. Tais instrumentos chamados Derivativos Financeiros têm preços ligados a valores mobiliários previamente 
emitidos e constituem ferramentas de redução de risco extremamente úteis. 
Os Derivativos Financeiros mais importantes utilizados por gerentes de instituições financeiras para reduzir risco: 
contratos a termo, futuros, opções e swaps (conversões). 
Contratos a Termo 
São acordos entre duas partes para se engajarem em uma transação financeira no futuro (a termo). 
Hedging com Contratos a Termo de Taxas de Juros 
A eventualidade de uma elevação futura das taxas de juros, o que reduzira o preço desses títulos, expondo-o a uma 
perda de capital no caso de serem vendidos. Quando entra no contrato a termo, ele congela o preço futuro e também 
elimina o risco de preço que enfrenta em decorrência das possíveis mudanças na taxa de juros. Portanto, vemos que 
o contrato a termo nas taxas de juros pode permitir aos gerentes das instituições financeiras a proteção (hedge) 
contra o risco da taxa de juros. 
Contratos Financeiros de Futuros 
É semelhante ao contrato a termo de taxas de juros quanto à especificação de que um instrumento de dívida deve 
ser entregue de uma parte a outra em uma data futura determinada. No entanto, difere de um contrato a termo de 
taxas de juros em diversas maneiras que superam alguns dos problemas de liquidez e default dos mercados a termo. 
Para podermos entender este contrato de forma mais concreta, consideremos o que acontece quando se compra ou 
se vende um desses contratos de futuros de bônus do tesouro. 
Exemplo: 
 20 
Digamos que em 01 de fevereiro você venda um contrato de junho de $100.000 pelo preço de $115.000. Ao firmar 
este contrato, você concorda em entregar, no final de junho e pelo valor de $115.000, títulos de dívidas com o valor 
deface total de $100.000. Ao comprar o contrato pelo preço de 115, o comprador concordou em pagar os $115.000 
pelos mesmos títulos quando forem entregues no final de junho. Caso as taxas de juros de longo prazo se elevem, 
de forma que quando vencer o contrato no final de junho o preço destes títulos de dívidas terá caído para 110 
( $110.00 pelo valor de face de $100.000), o comprador do contrato terá perdido $5.000 porque pagou $115.000 
pelos títulos, mais só pode vendê-los pelo preço de mercado de $110.000. Mas você, o vendedor do contrato, terá 
ganhado $5.000 porque agora pode vender os títulos para o comprador por $115.000, mas só tem que pagar 
$110.000 por eles no mercado. 
 
 
Opções 
As opções são contratos que oferecem ao comprador a opção, ou o direito, de comprar (opção de compra) ou vender 
(opção de venda) o instrumento financeiro básico a um preço específico, chamado preço de realização ou preço de 
exercício, dentro de um período de tempo específico. É o mercado onde se negocia os direitos sobre as ações. 
Swaps 
É um derivativo financeiro importante para administrar o risco. Os Swaps são contratos financeiros que obrigam uma 
parte a trocar uma série de pagamentos que possui por uma outra série de pagamentos que pertencem a uma 
terceira parte. 
Os swaps permitem que as instituições convertam os ativos de taxa fixa em ativos, com taxa de juros flutuantes sem 
que isso afete seus balanços patrimoniais. São assim evitados custos de transação elevados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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