Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 1 Apostila básica Construção da Forma Corpo Humano Escultura Prof:Marisa Vales UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 2 1. “O CORPO COMO REFERÊNCIA" Introdução 1.1.Estrutura 1.1. Óssea 1.2. Muscular 1.3. padrão de medida 1.2.Movimento corporal 2.1. Rotação 2.2. flexibilidade 2.3. Projeção 1.3.Detalhes do corpo humano 3.1. Mão 3.2. Pé 3.3. Torso 1.4.. Cabeça 4.1. Nariz, boca, orelha; olho. 4.2. Crânio 4.3. Medidas de crescimento 4.4. Raça 4.5. Idades 4.5.1. Musculatura 4.5.2. Tempos 4.5.3. Desenho pintura e escultura de todas as idades e raças 1.5. Etapas e processos de criação 5.1. O papel em branco 5.2. A síntese da construção 5.3. A volumetria do corpo 5.4. O movimento do corpo 2. ” Escultura” Introdução. 2.1. Relevos 1.1. Diferença entre relevos. 2.2. Processos de construção de relevos. 2.1. Processos aditivos. 2.2. Processos subtrativos. 2.3. A forma. 2.4. A modernidade. 2.5. O espaço escultórico. 2.6. O material. 2.7. A Cerâmica como “ matéria” Temos como companheiros de toda a nossa trajetória: Camille Claudel; Leonardo da Vinci: Michelangelo Buonarroti; Portinari; Escher; Renoir; Hilda e Quirino Campofiorito: Matisse; Picasso; O catalogo “Negros de Corpo e Alma”,e outros artistas. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 3 Introdução. O corpo é a referência que o homem tem como parâmetro de todas as coisas, por isso ele é objeto de investigação de todos os saberes. Na arte temos representações do corpo humano desde o tempo das cavernas até os nossos dias. As informações arcaicas servem para nós, como substância, como intenção, como inspiração. Vamos caminhar por essa apostila de Desenho Anatômico II na companhia de artistas que nos tragam saberes da forma, e da essência da forma. Olhar e ver, são dois verbos distinto, que exigem de nós liberdade e conhecimento. Para nos ajudar na tarefa de “ver”, escolhemos um trecho da introdução do livro Rodin , de Rainer Maria Rilke que descreve com muita propriedade o “olhar” de Rodin sobre a natureza. É com este espírito que devemos olhar para as aulas de desenho anatômico. Hoje, como naquela época, não estranhamos quando vemos a beleza surgir em corpos perfeitos,com formas harmônicas e precisas. Nas academias de belas artes, as aulas de modelo-vivo nos preparam para copiar muito bem essas aparências belas, mas muitas vezes não encontramos em tais modelados acadêmicos o Belo- pois não vemos ali vida. No entanto, encontramos enorme Beleza na escultura La belle haulmière de Rodin, que é uma figura de uma velha com pernas e braços finos e enrugados, e o corpo já cansado e sem viço. A velha armeira é feia, mas transborda beleza que não sabemos de onde vem. ...( )Rodin olha para a velha armeira e a vê bela. Em seu corpo cansado, ele vê a verdade de sua existência, a vida que dignamente se faz inteira sob a forma de uma armeira cansada. Seu olhar é límpido e forte o suficiente para não recusar a vida em nenhuma de suas manifestações. Determinado e doce, ele atravessa as formas aparentes e atinge o ser. Só buscando a verdade de cada ser é capaz de doar Beleza à obra: pois a Beleza é o brilho dessa Natureza em sua busca de aparecer. A beleza e a grandiosidade da obra de Rodin vêm de sua fidelidade à existência como tal, do respeito à vontade da natureza – e isto é o que dá caráter a cada uma de suas peças. O caráter de uma obra mostra sua essência e sua verdade, posto que transforma em músculos, gestos e faces todo o interior recolhido. É, portanto, a capacidade de fazer aparecer o traço fundamental de uma vida. Assim, faz-se bela a armeira que porta vida e luta em seu corpo frouxo e lasso – seu cansaço é o cansaço dos tempos arcaicos, cansaço que é belo pois é a mais profunda realidade. A beleza é então a celebração do encontro do traço talhado com os traços da vida. E está em toda parte. Basta ver. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 4 1. ESTRUTURA: 1.1.Estrutura óssea A estrutura óssea ou o esqueleto permite o corpo humano se manter em pé. É ela quem suporta peso, resiste ao impácto, e torna o corpo rijo. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 5 1.2 Estrutura muscular: A musculatura é um sistema de entrelaçamento entre nervos e músculos, que sustenta os ossos unidos, e permite o corpo manter-se em pé, e também flexível, maleável, dobradiço, complacente, e ágil. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 6 1.2.1. Frontal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 7 1.2.2. Lateral UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 8 1.2.3.Verso UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 9 Detalhe do entrelaçamento muscular UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 10 Movimento muscular UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 11 1.3. Padrão básico de medida. É um modelo de estrutura óssea que serve para nortear a construção de um desenho de criação. Não existe um só modelo, pois uma estrutura é determinada por vários fatores: pelo grupo étnico e suas variações, e também pela idade e pelo gênero. Aqui, vamos estabelecer uma proporção que não é a medida padrão, encontrada nos livros de desenho anatômico, é uma medida baseada em 30 anos de trabalho e observação. Um padrão, voltado para a estrutura de um brasileiro, isto é: um corpo que carrega informações genéticas das misturas étnicas, mesmo sendo em grau bem distantes.A definição da forma é dada: pela soma da estrutura óssea, mais o volume pertencente aos músculos e a camada de tecido adiposo que reveste o corpo. Quando desejamos alterar a aparência de alguém, e transformá-lo em mais magro ou mais gordo, só estaremos trabalhando as questões da lateralidade, jamais da altura. 1.3.1. Criança: Até um ano, quatro cabeças. Neste período a cabeça e o tronco são muito grandes, as pernas (incluindo o pé) são curtas, a musculatura é pouco definida, o pescoço é muito pequeno, e o rosto não tem profundidade. Até quatro anos, cinco cabeças. Neste período a cabeça continua grande, mas tronco e pernas (incluindo os pés) tem a mesma proporção, a musculatura ainda que suave começa a se definir, pescoço continua pequeno, e o rosto começa a ter mais detalhes. Até sete ou oito anos, seis cabeças. Neste período a cabaça continua grande, o tronco e as pernas (até o tornozelo), tem a mesma proporção, a musculatura fica bem mais definida, o pescoço se alonga, e o rosto começa a ter mais profundidade. Até dez anos sete cabeças. Neste período a cabeça se harmoniza ao todo, isto é, troncos e pernas (até o tornozelo), tem a mesma proporção, a musculatura torna-se bem mais definida, pescoço mais longo e o rosto ganha mais profundidade. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 12 1.3.2 Homem OBS: O quadril masculino tem menos de duas cabeças. O ombro masculino tem de duas cabeças para mais. 1 cabeça ½ cabeça 1 cabeça 1 cabeça 1 cabeça 1 1/2 cabeça 1 1/2 cabeça ½ cabeça UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 13 1.3.2 Mulher OBS: A medida da mão é igual a medida da cabeça. A medida do pé, é normalmente 1 1/3 cabeça. 1. cabeça ½ . cabeça 1. cabeça 1. cabeça 1. cabeça 1 ½. cabeça 1 ½. cabeça ½ .cabeça ½. cabeça 1½. 1 ½. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 14 2 MOVIMENTO CORPORAL: 2.1 Rotação: é a capacidade que as articulações ( ponto de união entre os ossos) possuem de se movimentar , de girar, de dobrar os membros do corpo humano, isto é: o poder de dar novas direções a cada parte deste corpo, perna, braços, tronco, pés, etc. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 15 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 16 2.2 Flexibilidade: capacidade que cada corpo possui de manejar, isto é: de tornar dócil, ágil, os movimentos de rotação. Este manejo é dado por um comando cerebral e um dobradiço bem treinado. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 17 2.3 Projeção: capacidade que o corpo possui de se lançar, jogar, de estender-se, ao se prolongar no espaço. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 18 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 19 3. DETALHES DO CORPO HUMANO: 3.1 Mão UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 20 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 21 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 22 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 23 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 24 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 25 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 26 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 27 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 28 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 29 Mãos de Escher UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 30 Mãos de Leonardo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 31 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. EsculturaSEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 32 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 33 Mãos de Portinari UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 34 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 35 3.2. Pés e pernas UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 36 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 37 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 38 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 39 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 40 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 41 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 42 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 43 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 44 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 45 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 46 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 47 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 48 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 49 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 50 3.3. Torso UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 51 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 52 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 53 Campofiorito UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 54 Campofiorito UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 55 Desenhos de Michelangelo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 56 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 57 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 58 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 59 4. Cabeça Homem/ Mulher Criança Este é um capitulo muito extenso, que sempre faltará informação. Tentaremos aqui dar o mínimo de informação para que vocês possam ter uma base, um parâmetro de uma estrutura tão complexa. Voltamos a lembrar: que a maior parte das medidas aqui mencionadas é fruto de uma experiência profissional de mais de trinta anos trabalhando com escultura, que exige um concretismo que o desenho não necessariamente precisa ter. O conhecimento dessas informações só os tornara livres prontos para transformar. O desenho tem quatro etapas básicas: a estrutura linear; o revelar da volumetria dado pelo claro e escuro; a luminosidade que reproduz o ambiente e determina a construção de grandes zonas de luz e sombra, e a sugestão de cor. Aqui nestes desenhos encontramos todas as etapas. Obs: Frases que não devem ser esquecidas. Libertem seus narizes/ o olhoé uma esfera, é alto, é luz a sombra esta principalmente na parte branca/ a boca é volume não é vermelha pos não estamos representando cor, no máximo podemos sugeri-la/ o cabelo é volume não é fio. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 60 4.1. Orelha, nariz, boca, olho. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 61 . UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 62 .... . UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 63 . Olho de Escher. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 64 4.2. crânio: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 65 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 66 4.2.1.Ossos principais e articulações: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 67 4.3.Medidas de crescimento UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 68 4.4.Raças Na, frontalidade a divisão básica é a mesmas em todas as raças. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 69 4.4.1.Branco Divisão de 5 olhos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 70 Divisão de: 4dedos; 4 dedos; 4 dedos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 71 4.4.2.Negro Divisão de 4 olhos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 72 Divisão de: 3 dedos; 4 dedos; 5dedos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 73 4.4.3.Oriental Divisão de 5 olhos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 74 Divisão de: 2 dedos; 4 dedos; 4 dedos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 75 4.5. Idades 4.5.1.Musculatura A idade esta intimamente relacionada com a musculatura, Quanto mais jovem mais rígida é a musculatura, e menos planos e linhas se tem no rosto. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 76 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 77 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 78 .5.2. Transformações do tempo 1. Tempo - os planos são livres e os contornos definidos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 79 2. Tempo – os planos começam a aparecer e o contorno começa a ser redesenhado. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 80 3. Tempo. Os planos ficam bem definidos, os contornos já foram redesenhados pelo deslocar da musculatura. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 81 4.5.3. Desenho, pintura e escultura de todas as idades e raças. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 82 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 83 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 84 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Usoexclusivamente pedagógico 85 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 86 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 87 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 88 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 89 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 90 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 91 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 92 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 93 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 94 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 95 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 96 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 97 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 98 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 99 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 100 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 101 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 102 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 103 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 104 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 105 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 106 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 107 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 108 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 109 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 110 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 111 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 112 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 113 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 114 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 115 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 116 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 117 UNIVERSIDADEFEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 118 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 119 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 120 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 121 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 122 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 123 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 124 5. Etapas e processos de criação Na maior parte do tempo estamos em processo de criação, isto é, estamos organizando de forma diferente tudo aquilo que já aprendemos. Este aprendizado pode vir de uma experiência vivida muito tempo atrás quando você era criança e estava apenas brincando, ou no colégio que é um aprendizado formal (organizado, pensado). Aprendemos todos os dias: com os amigos; na escola; assistindo TV; vendo um filme; ouvindo música; dançando e principalmente lendo. O que quero dizer é que criar envolve conhecimento. O aprendizado atinge, mistura todos os sentidos: a visão; a audição; o tato; a gustação e o olfato. A idéia - quer dizer, o pensamento primeiro - de um trabalho pode ter varias origens, como no caso do quadro Alegria de viver do pintor francês Henri Matisse, que viveu no século XX e se inspirou em uma pintura de Ingres, um outro pintor francês que viveu no século anterior, o nome da obra é A idade de ouro. Matisse faz um retorno ao passado e retira fundamentalmente dois elementos: a estrutura de construção, e a poesia das imagens de corpos em movimento num jardim. Ingres. A idade de ouro. Henri Matisse. Alegria de viver. Mas as idéias podem brotar de uma boa história, de um cheiro ou sabor, de uma lembrança, da emoção de um tato, de um toque e etc. O nosso cotidiano é cheio de informações, basta estarmos atentos à vida, as pequenas coisas que nos rodeiam e que nos chama a atenção no dia a dia, aí que encontramos a inspiração. Inspiração, esta palavra sempre envolta em um véu de mistério, usada de uma forma muitas vezes equivocada, normalmente confundida com falta de idéia ou vontade é simplesmente: Conhecimento + Coragem + trabalho + trabalho... Veremos nesta primeira etapa, alguns princípios formais, da elaboração de uma imagem, tomando como ponto de partida o período renascentista. Este período foi escolhido, por conter elementos formais extremamente atuais, usados largamente nos dias de hoje pela televisão, pelo cinema, pela internet, pela fotografia. Vamos partir do século Xlll com o pensamento de São Francisco de Assis e São Tomás de Aquino, que traz Deus a terra e o coloca em cada parcela da natureza e em cada objeto que nos rodeia. O homem e a natureza devendo caminhar juntos em harmonia. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 125 1. O papel em branco. Um momento de grande tensão costuma ser no início do trabalho frente a infinitas possibilidades de se passar para o papel suas idéias. Como preencher este espaço em branco? Como exteriorizar e organizar meus pensamentos tornando-os legíveis? O que vamos ver aqui são as estruturas e os processos de construção mais usados nos dias de hoje, que vão nos ajudar a na tarefa da criação. A pintura e o desenho foram escolhidos primeiro, para facilitar o entendimento da leitura de uma imagem. Para cada imagem geométrica usada como estrutura no suporte (papel, tela, madeira, Parede, etc.), temos que pensar como vamos distribuir os elementos (imagem, cor, etc.) neste novo espaço. As estruturas aqui escolhidas fazem o nosso olhar percorrer todo o trabalho, seja ele: um desenho; uma pintura; uma escultura; uma imagem de cinema ou até mesmo na arte contemporânea, uma instalação, etc. O rumo do nosso olhar é dado pela direção das linhas, a quantidade de elementos dispostos (ordenados), e também pelo peso da cor. Retângulo áureo Escolhemos o retângulo para o início de nossos estudos, porque a folha de papel que estamos acostumados a trabalhar é retangular e isto facilita o entendimento, e o retângulo áureo porque é Considerada a proporção estrutural mais harmônica. A maior parte do retângulo é proporcionalmente igual ao todo. Maior parte UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 126 Desenho de Leonardo da Vinci – Um estudo. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 127 Temos uma infinidade de possibilidades, mas vamos aqui ficar com as mais trabalhadas. As estruturas podem ser trabalhadas sozinhas, ou combinadas umas com as outras. Estrutura triangular Leonardo da Vinci Portinari Estrutura Diagonal Escher Camille Claudel Divisão áurea Renoir Todas as estruturas juntas Leonardo da Vinci UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 128 5.2. A síntese da construção. Esta síntese: é a estrutura do corpo a ser representado. Não existe uma só forma de se pensar esta imagem. Aqui vamos ficar com a linha básica de construção, que passam pelo centro do pescoço, e a linha de base que dá terminoa esta composição. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 129 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 130 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 131 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 132 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 133 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 134 .3. A volumetria do corpo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 135 O volume do corpo se constrói pelo uso da sombra, é ela que faz surgir o plano. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 136 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 137 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 138 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 139 5.4. O movimento corporal. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 140 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 141 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 142 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 143 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 144 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 145 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 146 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 147 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 148 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 149 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 150 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 151 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 152 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 153 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 154 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 155 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 156 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 157 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamentepedagógico 158 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 159 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 160 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 161 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 162 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 163 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 164 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 165 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 166 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 167 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 168 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 169 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 170 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 171 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 172 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 173 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 174 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 175 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 176 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 177 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 178 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 179 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 180 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 181 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 182 2 . ESCULTURA Introdução. 1. Relevos 1.1. Diferença entre relevos. 2. Processos de construção de relevos. 2.1. Processos aditivos. 2.2. Processos subtrativos. 2.3. A forma. 2.4. A modernidade. 2.5. O espaço escultórico. 2.6. O Espaço moderno 2.7. Matéria& material Em arte a verdade o real começa quando já não se compreende nada do que é real, começa quando já não se compreende nada do que se faz, do que se sabe e que persiste em nós uma energia tanto mais forte quanto é contrariada, reprimida, comprimida. Temos então de nos apresentar com a maior humildade, todos brancos, todos puros, cândidos, como se o cérebro estivesse vazio, num estado de espírito semelhante ao do comungante ao aproximar-se da mesa sagrada. É evidente que há que ter todas as aquisições atrás de si e ter sabido preservar a frescura do instinto (MATISSE, 1972, p. 234). UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 183 INTRODUÇÃO Este Capítulo tentará mostrar, através da iconografia, os processos de construção e de evolução da escultura, melhor dizendo, das relações que envolvem a tridimensionalidade. Faremos um pequeno passeio pela história da arte pontuando transformações que nos ajudem a compreender e a refletir sobre os discursos e as praticas organizadores envolvidos no processo de criação da arte contemporânea. Para melhor compreensão usaremos a fala de alguns autores, que tocam em pontos fundamentais como: Rainier Maria Rilke; Alberto Tassinari; William Tucker; Henri Matisse, e também a minha própria falaretirada da dissertação de mestrado que trata justamente da questões da tridimensionalidade. Criar é próprio do artista; - onde não há criação, a arte não existe; mas enganar-nos-íamos se atribuíssemos este poder criador a um dom inato. Em matéria de arte, o criador autêntico não é apenas um ser dotado, é um homem que soube ordenar, tendo em vista o seu fim, todo um feixe de atividades de que a obra de arte é resultado. É por isso que, para o artista, a criação começa na visão. Ver já é uma operação criadora que exige um esforço [...] e essa coragem é indispensável ao artista que deve ver todas as coisas como se as visse pela primeira vez: há que ver toda a vida como quando se era criança [...] Criar é exprimir o que tem em si. Todo esforço autêntico de criação é interior. Haveria ainda que alimentar o sentimento, o que se faz com a ajuda dos elementos que se tiram do mundo exterior (MATISSE, 1972, p. 328). Esta importância que a arte dá ao olhar e, principalmente, ao olhar a natureza é porque ela considera a sua força de penetrar, de tocar, de mostrar o brilho que surge do corpo por ele alcançado. O olhar pode captar realidades visíveis e transformá-las em sonhos ou captar realidades invisíveis e criar para elas um mundo real. O olho é que clareia o corpo a ser investigado; ele projeta o foco, a força interior de quem vê e transforma esta imagem em fonte de comunicação. Leonardo da Vinci dizia ser o olho “a mais importante abertura pela qual as trevas interiores recebiam notícias do mundo exterior” (VINCI, 2000, p. 20). O olhar para a arte é tudo que resplandece sobre o fulgor e o brilho da paixão. “Para ele a pintura cumpria a missão de ser vista, e, ao refletir as coisas como num espelho, ela era poder de ver” (VINCI, 2000, p. 18). É poder de imaginação. Ele vinculava à capacidade deste poder de criação à visão - é o olho que apreende as imagens e a luz, por ser esta responsável por tornar os corpos UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 184 capazes de serem vistos. Usa a palavra luz para exprimir três conceitos: um para falar da luz do sol que ilumina o espaço e torna os corpos visíveis e as cores nítidas, pois para ele “[...] sem luz são todas de uma mesma cor” (p. 82); a outra para falar da luz que emana do próprio quadro pela harmonia das cores fruto da mente do artista, “a ocorrência de sombra e luz é a somatória dos raios de um corpo sombrio ou luminoso se difundem pelo ar sem interferir um no outro” (p. 96). “Nos corpos vestidos de luz e sombra, a face iluminada descobre sua verdadeira cor” (p. 203), e em um terceiro momento suas frases são carregadas de um tom sagrado ”mas se as cores estiverem em um espaço luminoso, parecerão então de tão grande beleza quanto maior for o esplendor da luz” (p. 203). Já, para Michelangelo, a luz era a própria construção da obra; luz e cor parecem ser a mesma coisa, uma forma de comunicação com Deus. “As cores eram reveladoras do divino enquanto não eram naturais e transformavam-se enquanto visualizavam o sobrenatural, sem naturalizá-lo”. Para que criar, se não for dar um sentido ao sofrimento, mesmo que seja dizendo que ele é inadmissível? A beleza surge nesse instante dos escombros da injustiça e do mal. O fim supremo da arte é então o de confundir os juizes, suprimir qualquer acusação e justificar tudo, a vida e os homens, numa luz que só é da beleza por ser da verdade (apud ARBOUR, 1962, p.184). Matisse, trabalha a luz com a função de emocionar-se, de traduzir-se “Eu exprimo a variedade da luz pela compreensão das diferenças de valor das cores, consideradas isoladamente e em correlação’’ (p.64). “A cor contribui para exprimir a luz, não o fenômeno físico, mas a única luz que existe de fato é a do artista” (MATISSE, 1972, p. 194). O jogo de luz e sombra faz parte do juízo de representação, de quase todos os artistas. É partindo deste jogo de poderes que os princípios organizadores de uma escultura ou pintura se revelam, se fundem e figuras são construídas, quanto mais este contraste for acentuado, mais relevo obtemos, maior será a sua ilusão tridimensional, melhor será representada a massa corpórea; e aqui para a nossa pesquisa um fator de profunda relevância, pois é a presença desta massa, a fonte, o reservatório, a matriz de nossos desejos. Não que isto seja uma necessidade de toda a pintura ou escultura e, sim, para aqueles que o volume é manancial de criação, por isso trabalhando a conversão da escultura na pintura. 1. A forma. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 185 FORMA Modelo. Matriz. Molde Espaço onírico - espaço criado pela imaginação Formato - é o que se apresenta aos olhos, a aparência do objeto, como: Tamanho, aspecto, dimensão. Idéia – é a descoberta de um caminho. Imagem – “seria o registro do objeto, mas não sua reprodução na consciência. Ela seria a própria produção do objeto, fora de qualquer relação com o espaço. A imagem, ou seja, o resultado de uma construção interior criando uma forma imaterial, num estado de consciência: o momento pronto realizador da obra em que já existem na imaginação do artista. (ANCORA,Ângela) “..A imagem não se confina a qualquer dimensionamento espacial.” Forjar - é fabricar, é tornar uma imagem visível.. Planejamento: Desenhar. Modelar. Definir material. “Uma obra de arte é constituída por dois elementos: o interior e o exterior. O elemento interior, quando tomado individualmente,representa a emoção da alma do artista. Na verdade, esta emoção é capaz de suscitar na alma do espectador uma emoção correspondente. Enquanto a alma estiver ligada ao corpo, esta apenas poderá, regra geral, receber as vibrações por intermédio dos sentimentos. o sentimento constitui, portanto, uma ponte que conduz do imaterial para o material (artista) e do material para o imaterial (espectador). Sentimento – emoção – obra – sentimento – emoção. ( Kandinsky - pag. 57 ) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 186 2. Relevos Entalhador de imagem Entalhador de imagem é um termo usado no renascimento para se fazer referência aos homens que se ocupavam das questões do relevo, Independente do material trabalhado (mármore, pedra, madeira, argila). Estes eram divididos em relevo redondo – para se referirem ao relevo pleno -, isto é, volume pelo qual temos acesso por todos os ângulos -, e relevos baixos – para se referirem aos relevos construídos sobre um suporte, sendo eles os encavos, baixos, médios e altos-relevos. Alguns autores colocam a questão destes relevos baixos como sendo um procedimento de pintor, por sua geometria de construção, que necessita do estudo da composição sobre o plano, trabalhando principalmente as sombras. Este relevo tem grande força nos primórdios da arte egípcia, chegando ao período renascentista renovado com as questões da perspectiva e ao Neoclássico com a construção de grandes prédios e palácios inspirados na Grécia. Neles estão ilustrados suas crenças, seus desejos de poder, suas histórias e seu cotidiano Quando Estivermos,falando da construção destes relevos baixos, permaneceremos sempre envolvidos com as questões da profundidade. Este ponto tem que ser muito bem esclarecido, para mais tarde não nos confundirmos. 2.1. Diferença entre relevos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 187 1.1.1. Encavo: Se constrói retirando matéria do plano básico do suporte. Ele pode ser a linguagem escolhida para o trabalho, ou um processo de construção de relevos. Encontramos artefatos pré-históricos talhados, como: ossos; dentes; pedras e cerâmicas. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 188 2.1.2. Baixo-relevo: Refere-se, a espessura (elevação) de até 1/3 da representação do real a partir do plano básico do suporte. Isto é: imagine uma pessoa vista de lado repartida em três partes iguais, a medida deste 1/3; será a altura máxima do relevo, mas toda a figura tem que estar ali representada, é uma fusão de desenho e modelagem. Um bom exemplo é a moeda, e também a medalha ( Não podemos nos esquecer, de que normalmente trabalhamos em escala). . UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 189 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 190 2.1.3. Médio-relevo: Refere-se, a espessura (elevação) de 1/3 até 2/3 da representação do real a partir do plano básico do suporte. Este relevo é o de mais difícil de ser identificado, por raramente estar sozinho, como é o caso do trabalho de Michelangelo que as pernas da figura central já é um relevo alto. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 191 2.1.4. Alto-relevo: refere-se, a espessura (elevação) de 2/3 até o relevo total a partir do plano básico, mas estando sempre sobre um suporte. Não se pode circundar este relevo. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 192 2.1.5. Relevo redondo: é o relevo que se pode circundar a figura 360º. Também chamado de relevo pleno ou total (encontramos essa denominação em alguns livros para denominar o alto-relevo). Quando nos referimos a palavra escultura, quase sempre associamos a imagem da figura humana de grande vulto e ou a imagem do busto. Mas escultura é um conceito muito mais amplo como vamos ver nos capítulos seguintes. Michelangelo buonarroti - só se sabia escultor, penetrando na grandiosidade da expansão da massa, conhecia profundamente as questões pertinentes ao volume, principalmente no que tangia ao desenho, à luz, à sombra, à matéria, ao espaço e ao sonho deste mundo tridimensional. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 193 3. Processos de construção de relevos. A escultura como processo aditivo e ou processo subtrativo. Os escritores atuam através das palavras, mas os escultores através dos atos. Rainer Maria Rilke O germe que fomenta a criação da escultura é a massa, no sentido de volume corpóreo, capaz de conter e de transformar mundos, sendo a partir do instante em que surge o que aqui vamos chamar de sentimento de imensidão que se inicia a tarefa, o esforço da tridimensionalidade. Logo após este instante advém o momento em que se constrói uma barreira com o mundo exterior e se ouve o profundo silêncio. É a partir destes sons internos do artista que o trabalho transforma-se em um multiplicador de imagens. A escultura não contém apenas um desenho, mas muitos; a cada girar um novo desenho que aponta sempre novas imagens. O espaço escultórico é concebido de maneira a tornar um determinado espaço físico em um concreto espaço onírico, que tem o poder de surpreender a visão. O escultor, em sua ação, toca e une o mundo interior e o exterior; seu olhar apaixonado penetra com vigor em um novo universo que se revela, na medida em que seu corpo apalpa o material que trabalha. Na proporção em que se estabelece a intimidade com esta matéria, com este corpo, a consciência dos sonhos se ativa. Cada sonho tem sua matriz preferida. Se nossos sonhos forem de construção, nossa matéria é a argila, sendo ela a metáfora da edificação por adição e manipulação, mas se nossos sonhos forem de penetração, nossa matéria é a pedra, condução direta para transpor e desvelar uma imagem que já conhecemos sua face, sendo através dos processos de subtração que a encontramos. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 194 3.1. Processos aditivos. Nos processos aditivos, não há uma superfície determinada, ela se constrói a partir da manipulação do material. A grande fantasia desta ação é o fato de fundamentar-se em um ato de expurgo e doação, quando encontramos o reservatório de nossos sonhos. O gesto que se faz é de união; devemos unir cada pequeno pedaço, até transformá-la em uma só massa corpórea manipulável. Seu ofício para o escultor era dar forma a uma força natural que muitas vezes só existe na semente mais profundamente enterrada ou no sentimento secretamente oculto; e isto só se obtém com um exercício de transformação que, para ser eficaz, deve ser realizado comum empenho do corpo e alma, como verdadeira modelagem de si mesmo, de sua arte, de sua vida (RILKE, 1995, p. 10) Alberto Giacometti em seu atelier. “Massa” (material que aceita ser manipulado): argila; atadura gessada; as diversas massas frias; o bronze; o ferro; o ouro; as resinas; o tecido; o papel e etc. Para trabalhar as diferentes massas, temos ferramentas distintas, e um enorme leque de processos de criação, como no caso da figura acima, em que Giacometti sobrepõe camadas de gesso sobre uma estrutura de metal. Também é sobre uma estrutura, que trabalhamos a modelagem em argila, processo que mostram as imagens a seguir. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO PLÁSTICA l e ll . Prof. Marisa Vales Construção da Forma. Corpo Humano. Escultura SEROPÉDICA . 2012.2 Uso exclusivamente pedagógico 195 Dos processos aditivos temos muitos representantes, mas aqui
Compartilhar