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COLHEITA FLORESTAL Estudo de Tempo e Movimento COLHEITA FLORESTAL - Operações CORTE EXTRAÇÃO Fases Corte / Abate Desgalhamento Destopo Traçamento Tipos Arraste Baldeio Aéreo Transporte Direto ( SISTEMA ) ENTRADA SAÍDA CONJUNTO DE ATIVIDADES INTEGRADAS QUE PERMITEM O FLUXO CONSTANTE DE MADEIRA “EVITAR PONTOS DE ESTRANGULAMENTO” Análises de Desempenho de Sistemas de Colheita AUMENTAR PRODUÇÃO / PRODUTIVIDADE REDUZIR CUSTOS * Máquinas e Operações são avaliadas pelo TEMPO que estas trabalham. Análises de Desempenho de MÁQUINAS FLORESTAIS TEMPO TEÓRICO TEMPO EFETIVO TEMPO OPERACIONAL Dados Teóricos / de fabricante Tempo produtivo em situações reais de campo / sem considerar paradas Produção real da máquina considerando as paradas PROCEDIMENTO OPERACIONAL X DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL Procedimento & Desenvolvimento TEMPO EFETIVO PRODUÇÃO EFETIVA PROCEDIMENTO OPERACIONAL Análises de Desempenho de Sistemas de Colheita AUMENTAR PRODUÇÃO / PRODUTIVIDADE REDUZIR CUSTOS * Máquinas e Operações são avaliadas pelo TEMPO que estas trabalham. Procedimento Operacional Diretamente relacionado ao Planejamento do Sistema De acordo com os objetivos Globais da empresa Ex. Derrubada Mecanizada - Derrubar as árvores no sentido de retirada da madeira, de acordo com o planejamento de derrubada estabelecido no croqui / planejamento. DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL Desenvolvimento da Operação * Estudo de Tempo e Movimento Estudo de Tempo e Movimento 1.1. Conceito Estudo sistemático do trabalho. 1.2. Objetivos a) Desenvolver o sistema e o método de trabalho preferido, usualmente o de menor custo. b) Padronizar o sistema e o método de trabalho. c) Orientar o treinamento do trabalhador no método preferido. d) Determinar o tempo consumido por uma pessoa qualificada e treinada, trabalhando num ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica. 1760 – (M. Perronet): Primeiro registro da tentativa de estudar os métodos de trabalho na fabricação de alfinetes. 1830 – (Charles Babbage): Medição da sequência das operações da fábrica. 1881 – (Frederic W. Taylor): Subdividiu uma tarefa em operações elementares, considerando cada uma delas separadamente. Em 1912 estabeleceu e apresentou um procedimento técnico para as operações elementares. 1930 – (Allan H. Mongensen): Simplificação do trabalho como sendo uma aplicação organizada. Combinação do estudo de tempos com um procedimento sistemático de análise de operações. Histórico T & M – Análise do Método - Cronometragem do Tempo Etapas Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho: Determinar o tempo-padrão consumido para executar uma tarefa específica Estudo de Movimentos ou Projeto de Métodos: Encontrar o melhor método de se executar a tarefa. ANÁLISE: Observação SÍNTESE: Elaboração de processo ESTUDO DE TEMPOS Aplicações Determinar custos padrões e auxílio no preparo de orçamentos. Estimar o custo do produto antes do início da produção. Determinar os tempos padrões (pagamentos de pessoal). Determinar os tempos padrões (custos da mão-de-obra) Comparar máquinas, equipamentos e métodos trabalho. Avaliar a introdução de novas máquinas e equipamentos. Determinar a eficiência e número de máquinas, número de trabalhadores, etc. T&M Subdivisão do trabalho em atividades parciais Um dos melhores modos de se descrever uma operação é subdividi-la em etapas definidas e mensuráveis e descrever cada uma delas separadamente. As etapas da operação que ocorrem regularmente são usualmente listadas em primeiro lugar e depois todas as outras etapas que são partes integrantes do trabalho são descritas. Os pontos inicial e final de cada etapa devem ser bem definidos. Metodologia do Estudo de Tempos Cronômetros Adição - Retorno a zero - Retorno a zero automático - Múltiplos - Eletrônicos - Digitais Filmadora Cronógrafos Pranchetas Equipamentos Necessários Formulários Aparelhos de rádio receptores a) Método de Tempo Contínuo Medição do tempo sem detenção do cronômetro (contínuo). Leitura realizada no ponto de medição e anotação do tempo conforme indicado no cronômetro. Tempo do elemento obtido posteriormente por subtração. Permite a identificação do elemento. Métodos de Cronometragem b) Método de Tempo Individual Cronômetro é detido em cada ponto de medição. Após cada medição os ponteiros voltam a posição zero, não sendo necessário fazer subtrações. O tempo do elemento é obtido diretamente. c) Método de Multimomento O cronômetro gira continuamente. Não se medem os tempos dos ciclo e sim sua freqüência, em intervalos de tempo previamente fixado. Não é recomendado quando alguns elementos correspondem a uma pequena fração do tempo. Métodos de Cronometragem Métodos de Trabalho Subdivisão do trabalho em atividades parciais. Regras para a subdivisão do trabalho em etapas. Quantidade (unidade) que acompanha o tempo do trabalho. - Volume - Tonelada - Diâmetro - Distância - Etc. Quantidade de Relação Fatores de Influência São os fatores que afetam o tempo do trabalho. - Distância - Relevo - Volume da árvore - Volume por hectare - Características do operador Formulários Utilizados no Estudo de Tempos a) Derrubada com o Feller-Buncher Local: Clima: Folha no Data: Tratamento/Bloco: Hora: Início Operador: Máquina: Fim Ciclo no DV BC DESC Interrupções árv/ciclo Tempo Descrição DV - deslocamento vazio, BC - busca e corte, DESC - descarregamento e árv/ciclo - número de árvores abatidas por ciclo. Formulários Utilizados no Estudo de Tempos c) Extração com Skidder Local: Clima: Folha no Data: Tratamento/Bloco: Hora: Início Operador: Máquina: Fim Ciclo no VV MC VC MD Interrupções Distância (m) Arv/ ciclo Vol. Tempo Descrição VV - viagem vazio, MC - manobra e carga, VC - viagem carregado, MD - manobra e descarga. Formulários Utilizados no Estudo de Tempos d) Extração com Forwarder Local: Clima: Folha no Data: Tratamento/Bloco: Hora: Início Operador: Máquina: Fim Ciclo no VV CR VEC VC DC Dist. (m) Vol/ ciclo NO Garradas Interrupções CR DC Tempo Desc VV - viagem vazio, CR - carregamento, VEC - viagem durante a carga, VC - viagem carregado, DC - descarregamento, e NDC - número de deslocamentos durante o carregamento. Formulários Utilizados no Estudo de Tempos HARVESTER Projeto Talhão Bloco Parcela Relevo Tipo Solo Horímetro Inicial Horímetro Final Operador Turno DataFolha (nº) Início Turno (h) Fim Turno (h) Espécie Nº Arv/ha Vol/árvore Fator Ciclo no Elementos do Ciclo Interrupções Vol/árv Vol. Total BC PR DM Código Serviço Tempo Descriçã o Problema 1 . . 30 Estudo de Tempo e Movimento CÓDIGO DE SERVIÇO 1 – Corte Raso 2 – Verificação Diária 3 – Manutenção Preventiva 5 – Manutenção Corretiva 7 – Abastecimento e lubrificação 10 – Aguardando peças 12 – Aguardando mecânico 15 – Parada para refeições 20 – Café da manhã 25 – Chuva 30 – Deslocamento de máquina 50 – Atolamento de máquina 70 – Transporte de máquina 90 – Outros CONSUMOS Produto Qtde (litros) Horímetro Inicial Final Combustível Oleo Diferencial Óleo de Freio Óleo Hidráulico Óleo Motor Óleo Transmissão Correntes Sabre Outro N° Ciclo Elementos Ciclo Operacional Interrup. Operac. Interrup. Não-Oper. Obs X Y Z W U A B C D E F 15 30 45 60 Formulário Estudo de Tempos: Multimomento Deve ser realizado um estudo preliminar da operação (Estudo- piloto) Determinação do Número de Ciclos Ideal TAMANHO DA AMOSTRA N p)p(1 dpS N X p i S = Precisão desejada em decimal p = Precisão relativa X = Número de observações da atividade N = Número total de observações necessárias d = Nível de confiança expresso em número de desvio padrão 95% NC d = 2 99,7% NC d = 3 99,999% NC d = 5 Deve ser realizado um estudo preliminar da operação (Estudo- piloto) Determinação do Número de Ciclos Ideal TAMANHO DA AMOSTRA 2 22 e St N N = Número de pessoas ou repetições necessárias t = Coeficiente tabelado a 5% de probabilidade (Distribuição de Student) S = Desvio padrão da amostra e = Erro admissível a 5% AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Conjunto Operador + Máquina Produtividade Eficiência Tempo Padrão EXEMPLOS DE RESULTADOS Skidder de Pneu Viagem Vazio 22,4% Manobra e Carga 25,2% Viagem Carregado 24,8% Manobra e Descarga 20,6% Interrupções 7,0% Skidder EXEMPLOS DE RESULTADOS Análise Técnica - HARVESTER 32,6% 7,4% 10,1%13,8% 22,5% 13,7% Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva Deslocamentos Abastecimento e Lubrificação Interrupções Pessoais Outros 22,0% 56,9% 20,1% 0,9% Busca e corte Processamento Deslocamento de máquina Interrupções EXEMPLOS DE RESULTADOS Percentual do Tempo Total do Ciclo de Trabralho do Carregador Florestal 59,73% 3,86% 5,62% 10,91% 16,51% 2,97% 0,39% Tempo de deslocamento Movimento do braço vazio Tempo de carga Ajuste das toras na grua Tempo de depósito no veículo Tempo de manobras Tempo de interrupções ou paradas Carregador Florestal 2,15% 0,07% 87,22% 1,43%3,95% 5,18% Percentual do Tempo Total de Paradas do Carregador Florestal Pausas produtivas Pausas para necessidades Pausas dispensáveis Pausas de manutenção preventiva Pausas de manutenção corretiva Outras pausas 23,55% 22,46% 53,99% Conversas Instrutivas Entrega de Recibos Ajuste da Carreta Percentual do Tempo Total de Pausas Produtivas 1,67% 7,50% 90,84% Conversas Dispensáveis Espera do Operador Espera da Carreta Percentual do Tempo Total de Pausas Dispensáveis 34,03% 65,97% Preparação da Máquina Limpeza Percentual do Tempo Total de Pausas de Manutenção Preventiva 35,52% 64,48% Rompimento de Mangueira Vazamento de Óleo Percentual do Tempo Total de Pausas de Manutenção Corretiva T & M – Metodologias • Tempo por ciclo • Tempo Contínuo • Multimomento
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