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SISTEMA RESPIRATÓRIO Thiago Weiss “Respirar é nossa necessidade mais urgente” • O sistema respiratório é responsável pela HEMATOSE. • HEMATOSE – É o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de carbono. CLASSIFICAÇÃO • Classificação Estrutural / Anatômica: – Vias aéreas superiores: • Nariz • Cavidade Nasal • Faringe – Vias aéreas inferiores: • Laringe • Traqueia • Brônquios • Pulmões Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL • ZONA CONDUTORA: o Nariz o Cavidade nasal o Faringe o Laringe o Traqueia o Brônquios o Bronquíolos o Bronquíolos Terminais • ZONA RESPIRATÓRIA: o Bronquíolos respiratórios o Ductos alveolares o Sacos alveolares o Alvéolos. DIVISÃO ESTRUTURAL • Dividido estruturalmente em: – Sistema Respiratório Superior: composto de nariz, faringe e laringe. – Sistema Respiratório Inferior: composto por traquéia, brônquios e pulmões. VAS VAI SISTEMA RESPIRATÓRIO O Sistema Respiratório é responsável pela troca gasosa onde o sangue venoso será oxigenado para levar O2 para as células do organismo. O sistema respiratório garante a captação de O2 e a eliminação de CO2. SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR • NARIZ – Composto por uma porção externa visível e uma porção interna. • A porção externa consiste de osso, cartilagem e tecido fibroadiposo revestidos internamente por uma mucosa. Ventilação Processo mecânico de entrada e saíde de ar dos pulmões, promovido por variações de pressões geradas pela ação de músculos respiratórios e ação da retração do parênquima pulmonar. Ventilação Processo mecânico de entrada e saíde de ar dos pulmões, promovido por variações de pressões geradas pela ação de músculos respiratórios e ação da retração do parênquima pulmonar. Contexto - Etapas da respiração Ventilação Respiração externa Transporte Respiração interna Inspiração Expiração E1: Expiração pós-inspiratória E2: Expiração ativa Relaxamento dos Mm. Inspiratório / retração elástica Fase voluntária ou reflexa / ação dos mm. expiratórios Ventilação alveolar vs ventilação total Lei de Boyle e sua aplicação na mecânica ventilatória A contração diafragmática atua aumentando o volume da cavidade torácica o que diminui a pressão intratorácica e gera um gradiente com o meio externo. Ao contrair-se o diafragma desce aumentando o diâmetro crânio- caudal da cavidade torácica o que diminui a pressão intra- alveolar. SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR • NARIZ NARIZ A PARTE INTERNA É AMPLA E SE LOCALIZA ACIMA DA BOCA; A CAVIDADE NASAL É DIVIDIDA POR UM SEPTO NASAL A CAVIDADE NASAL SE COMUNICA COM A FARINGE ATRAVÉS DAS ABERTURAS DENOMINADAS CÓANOS. FUNÇÕES AQUECER, UMEDECER E FILTRAR O AR; RECEBER ESTÍMULOS OLFATÓRIOS; FORNECER UMA CÂMARA DE RESSONÂNCIA PARA OS SONS DA FALA. COANAS COMUNICAÇÃO COM OS SEIOS PARANASAIS FARINGE SITUADA LOGO ATRÁS DA CAVIDADE NASAL E ORAL E ANTERIORMENTE ÀS VÉRTEBRAS CERVICAIS. SITUADA LOGO ATRÁS DA CAVIDADE NASAL E ORAL E ANTERIORMENTE ÀS VÉRTEBRAS CERVICAIS. DIVIDIDA EM:DIVIDIDA EM: • NASOFARÍNGE: Tem comunicação com a cavidade nasal; • OROFARÍNGE: Se comunica com a cavidade oral; • LARINGOFARINGE: Conecta-se ao esôfago posteriormente e à laringe anteriormente. LARINGE • FORMADO POR 9 CARTILAGENS: – 3 ÍMPARES: Tireóidea (pomo de adão), epiglote e cricóidea e 3 PARES – A glote é a região onde se encontram as cordas vocais * Epiglote – durante a deglutição a laringe se eleva fazendo assim com que a epiglote feche a entrada da laringe, impedindo a entra de alimentos para essa região CARTILAGEM TIREÓIDEA • Maior das cartilagens laríngeas; • Consiste de duas lâminas que se encontram na linha media, formando “Pomo de Adão”. • Apresenta cornos anteriores e posteriores. • Em sua margem superior e inferior apresenta as incisuras superior e inferior. PREGAS VOCAIS Cartilagem Cricóidea • Ímpar em formato de anel (única com circunferência completa) • Anteriormente = arco; Posterioremente = lâmina; • A mais espessa e mais forte; • “Pedra fundamental da Laringe” EPIGLOTE É como uma folha e se estende para trás do osso hioide e da base da língua. Sua extremidade superior larga é livre e forma o limite superior da entrada da laringe, enquanto a extremidade inferior (haste) está apontada e conectada à superfície posterior do ângulo da tireoide pelo ligamento tireoepiglótico. Comportamento das estruturas na deglutição Comportamento das estruturas na deglutição Comportamento das estruturas na deglutição TRAQUÉIA • Tubo resistente e flexível, com diâmetro de aproximadamente 2,5 cm e comprimento de cerca de 11 cm; • Constituída de tecido conectivo denso regular e musculatura lisa reforçada com 15 a 20 anéis com formato de C, constituídos por cartilagem hialina; Começa aproximadamente ao nível de C6 e termina se ramificando em Brônquios principais direito e esquerdo numa região denominada Carina ao nível de T4/T5 (nível do ângulo do esterno). • PORQUE CARTILAGENS?? • PORQUE O FORMATO DE C?? TRAQUÉIA • Cada cartilagem traqueal está ligada à cartilagem adjacente por ligamentos anulares elásticos. As cartilagens traqueais enrijecem as paredes traqueais, protegem a via aérea e evitam seu colabamento ou hiperexpansão decorrentes das modificações de pressão no interior do sistema respiratório. • Um ligamento elástico e uma faixa de músculo liso, o músculo traqueal, conectam as extremidades de cada cartilagem traqueal. ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA Os brônquios dividem-se para formar brônquios cada vez menores, levando a muitos túbulos e sacos microscópicos Neste contexto a traqueia seria o tronco da árvores e os brônquios seria os galhos da mesma; As vias respiratórias abaixo da laringe forma uma estrutura com formato de árvore invertida denominada árvore traqueobrônquica. BRÔNQUIOS PRINCIPAIS • Como os brônquios principais esquerdo e direito estão localizados fora dos pulmões, são denominados brônquios extrapulmonares. • O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão; • O brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à arte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. Os brônquios principais dividem-se em brônquios lobares, ou brônquios secundários, dentro de cada pulmão. Há dois brônquios lobares no pulmão esquerdo e três no pulmão direito. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares Os brônquios continuam a se segmentar até dar origem aos bronquíolos, que possuem menos de 1 mm de diâmetro Intubação Orotraqueal • Existem de 20 a 25 gerações de bronquíolos ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores • Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, caracterizados por bolsas denominadas alvéolos de paredes finas e dispersos, que se originam de suas luzes. ALVÉOLOS • Invaginação em formato de taça, revestida por epitélio escamoso simples; • Dois ou mais alvéolos com abertura comum forma um saco alveolar; • Paredes formatas por Células Alveolares do Tipo I e Tipo II. MEMBRANA ALVÉOLO CAPILAR • A TROCA DE GASES ENTRE OS PULMÕES E O SANGUE, OCORRE POR DIFUSÃO ATRAVÉS DAS PAREDES ALVEOLAR E CAPILAR. • OS GASES SE MOVEM ATRAVÉS DA MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR PLEURA • Membrana de dupla camada que reveste os pulmões. • Membrana contínua, porém, se apresenta em dupla camada: • Pleura Visceral: Recobre intimamente os pulmões • Pleura parietal: Reveste a parede torácica internamente. ÁREAS DE PROJEÇÃO NA SUPERFÍCIE CORPORAL ÁREAS DE PROJEÇÃO NA SUPERFÍCIE CORPORALPULMÕES • CADA PULMÃO POSSUI: – UM ÁPICE; – UMA BASE; – DOIS OU TRÊS LOBOS; – TRÊS FACES (COSTAL, MEDIASTINAL E DIAFRAGMÁTICA); – TRÊS MARGENS (ANTERIOR, INFERIOR E POSTERIOR). FACE COSTAL Face grande, lisa e convexa relacionada com a parte costal da pleura; Face grande, lisa e convexa relacionada com a parte costal da pleura; Formada pelas superfícies anterior, lateral e posterior acompanham a curvatura interna da caixa torácica; Formada pelas superfícies anterior, lateral e posterior acompanham a curvatura interna da caixa torácica; A parte posterior da face costal por vezes é denominada parte vertebral da face costal por seu contato com a coluna vertebral. A parte posterior da face costal por vezes é denominada parte vertebral da face costal por seu contato com a coluna vertebral. FACE MEDIASTINAL • Face côncava porque está relacionada com o mediastino médio; • Compreende o hilo, que recebe a raiz do pulmão; • As faces mediastinais de ambos os pulmões apresentam impressões que marcam as posições dos grandes vasos e do coração; • Contém uma grande incisura cardíaca. FACE DIAFRAGMÁTICA • Face côncava que relaciona-se com o diafragma; • A concavidade é mais profunda no pulmão direito em vista da posição mais alta da cúpula direita do diafragma, que fica sobre o fígado; MARGEM ANTERIOR • PONTO DE ENCONTRO ANTERIOR ENTRE AS FACES COSTAL E MEDIASTINAL • INCISURA CARDÍACA DEIXA UMA IMPRESSÃO NESSA MARGEM DO PULMÃO ESQUERDO MARGEM INFERIOR • DELIMITA A FACE DIAFRAGMÁTICA; • É FINA E NÍTIDA NO PONTO EM QUE SEPARA A BASE PULMONAR DA SUPERFÍCIE COSTAL E SE ESTENDE ATÉ O RECESSO COSTODIAFRAGMÁTICO • É MAIS ARREDONDADA MEDIALMENTE NO PONTO EM QUE DIVIDE A BASE PULMONAR DA SUPERFÍCIE MEDIASTINAL MARGEM POSTERIOR • A borda posterior separa a superfície costal da superfície mediastinal e corresponde às cabeças das costelas. Ela não tem marcos reconhecíveis e é na realidade uma junção arredondada de superfícies costais e vertebrais RAIZ DO PULMÃO • Conjunto de estruturas firmemente sustentadas por uma rede de tecido conectivo denso; • As estruturas que forma são os brônquios (e vasos brônquicos associados), artérias pulmonares, veias pulmonares superior e inferior, plexos pulmonares de nervos e vasos linfáticos LADO ESQUERDO LADO DIREITO HILO PULMONAR • É uma área cuneiforme na face mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz • Uma analogia válida seria o Hilo como sendo a área da terra na qual as raízes de uma planta penetram o solo. Medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área de continuidade entre as lâminas parietal e visceral de pleura — a bainha pleural PULMÃO DIREITO • Dividido em lobos superior, médio e inferior por uma fissura oblíqua e uma fissura horizontal; • A fissura oblíqua separa o lobo inferior dos lobos médio, embora seja menos vertical e cruze a borda inferior do pulmão aproximadamente 7,5 cm atrás de sua extremidade anterior. • Segue horizontalmente para diante a partir da fissura oblíqua, próximo à linha axilar média, até a borda anterior do pulmão, ao nível da extremidade esternal da quarta cartilagem costal e então se dirige para trás até o hilo, na face mediastinal • Habitualmente visível numa radiografia a frontal de tórax FISSURAS LOBOS IMPRESSÕES IMPRESSÕES PULMÃO ESQUERDO • Apresenta uma única fissura que divide os lobos superior e inferior; • A margem anterior possuí uma região côncava denominada incisura cardíaca; • Essa impressão situa-se principalmente na face anteroinferior do lobo superior e costuma moldar a parte mais inferior e anterior do lobo superior, transformando-a em um processo estreito e linguiforme, a língula; LOBOS IMPRESSÕES IMPRESSÕES FISIOLOGIA A função respiratória se processa mediante 3 processos: 1. Ventilação 2. Perfusão 3. Difusão VENTILAÇÃO • Condicionamento do ar; • Entrada e saída do ar: – Movimentação diafragmática – Movimentação da caixa torácica – Na inspiração pressão alveolar -1 mmHg* – Na expiração pressão alveolar +1 mmHg * • * em situações de respirações forçada tais valores se amplificam • Pulmão tem a tendência natural de se colapsar por 2 motivos: – Abundância de fibras elásticas 1/3 – Tensão superficial 2/3 • Contrabalançada pela ação do surfactante • PRESSÕES PULMONARES • *ESPAÇO MORTO cerca de 150 ml PERFUSÃO • DÉBITO VENTRICULAR DIREITO – Determinada pela vasculatura pulmonar • ARTÉRIAS PULMONARES – Ramificam-se acompanhando a bifurcação do sistema brônquico até chegar a um novelo de capilares que envolvem os alvéolos. – Retorno se dá pelas veias pulmonares ao VE DIFUSÃO • é um processo que tende a igualar a diferença de concentração de uma substância, pela migração de moléculas da área de maior concentração para a área de menor concentração PONTOS DE AUSCULTA