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Discursiva Fundamentos Filosóficos e éticos

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Questão 1/5
Leia o trecho a seguir:
“O cristianismo, portanto, passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e as virtudes. Tal concepção leva a introduzir uma nova idéia na moral: a idéia do dever”.
 
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2001. p. 344.
 
Com base no livro da disciplina, descreva a qual teoria ética a citação faz referência.
Nota: 6.0
	A citação faz referência a ética religiosa que tem por parâmetros as regras e princípios revelados por Deus. Esse é um tipo de ética que prega o cumprimento dos deveres religiosos e não permite que sejam questionados. (ALENCASTRO, p 39)
Resposta: Faz referência a ética do dever, pois é uma ética que fundamenta a forma de viver segundo a natureza, isto é, conformar-se a ordem racional do todo, simplesmente alimentam uma crença que havendo uma lei natural, a conduta humana seria um alicerce na fé, em Deus. Enquanto nas demais religiões antigas a divindade se relacionava com a comunidade social e politicamente organizada, ou seja, o Deus cristão relaciona-se diretamente com os indivíduos que nela crêem. O cristianismo, portanto, passa considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e as virtudes. Tal concepção leva a introduzir uma nova idéia na moral: idéia do dever.
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Como já afirmamos durante a Idade Média a filosofia não era vista como uma disciplina particular, mas como o conjunto das disciplinas científicas. A obra de Boécio não somente não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o lugar da teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os escritos de Aristóteles.
 
STORCK, A. C. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (p. 14-15)
 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período medieval a filosofia tratou de muitos dos aspectos que eram tratados pelos filósofos da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite no mínimo quatro deles, relacionando-os com a religião:
Nota: 10.0
	O que é o ser?; Qual é a natureza do pensamento?; Qual é o sentido da vida?; Qual é o fundamento dos valores?; O que é a liberdade? O que é a política? A cultura medieval sofreu forte influência do cristianismo, cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em muitos aspectos, era um obstáculo à livre reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos pensadores desse período foram condenados por apresentarem idéias contrárias à fé cristã, por outro, inúmeros problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – passavam a ser vistos sob nova luz. (p. 31)
Resposta: A relação entre religião e filosofia,portanto,resultou em formas de pensar bastantes originais,nas quais temas antigos o conhecimento,a ética,a política,a metafisica-passavam a ser visto sob nova luz.
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Note-se que a estratificação social e a estrutura de classes da sociedade sobre as quais Gramsci reflete a questão dos intelectuais são, certamente, bastante diferentes das atuais. Quando ele aponta para a pequena burguesia dos pequenos centros urbanos ainda não elaborada e movimentada pelo sistema capitalista, não poderia imaginar que na dinâmica instituidora do capitalismo contemporâneo fosse possível emergir uma pequena burguesia moderna – a nova pequena burguesia. Deve-se supor estar implícito no raciocínio de Gramsci que, à medida que as estruturas de classes se modificam, com elas, também, transforma-se a natureza originária dos próprios intelectuais. É o que indica Luciano Gruppi, embora não se possa concordar com o sentido das transformações por ele atribuídas aos intelectuais: “com o desenvolvimento do capitalismo monopolista e, em particular, do capitalismo monopolista de Estado, a distinção gramsciana entre intelectual orgânico e intelectual tradicional tende a ser superada, tendo em vista o modo pelo qual o capitalismo hoje liga à sua vida também os intelectuais humanistas” [...].
 
WITKOSKI, A. C. Diversidade intelectual e cultura política: abordagem gramsciana da pedagogia petista. São Paulo: Annablume / Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará, 2000. (p. 107-108)
 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro-base da disciplina responda: Quem é o “intelectual orgânico” para Gramsci? E qual a relação deste intelectual orgânico com a educação, na perspectiva gramsciana?
Nota: 20.0
	Aqui cabe destaque ao “intelectual orgânico” – um intelectual em sintonia com uma classe social determinada, procurando torná-la coesa, fomentando uma consciência de classe. A burguesia também possui seus intelectuais orgânicos, mas, no âmbito da cultura, os do proletariado devem ser capazes de filtrar para as classes subalternas os conhecimentos necessários dos valores ideológicos a eles geralmente relacionados. Desse modo, devemos estar atentos àqueles profissionais que atuam junto às classes mais baixas, especialmente a figura do professor, que pode ser um mero transmissor da ideologia dominante ou um verdadeiro intelectual orgânico. Daí a importância da escola como instância possível de formação da consciência crítica do educando (Gramsci, 1975). (p. 106)
Resposta: Aqui cabe destaque ao "intelectual orgânico” um intelectual em sintonia com uma classe social determinada, procurando torna - lá coesa, fomentando uma consciência de classe. A burguesia também possui seus intelectuais orgânicos, mas no âmbito da cultura, os do proletariado devem ser capazes de filtrar para as classes subalternas os conhecimentos dos valores ideológicos a eles selecionados. Desse modo devemos estar atentos àqueles profissionais que atuam junto às classes mais baixas, especialmente a figura do professor.
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
É incontestável que, nos seus mitos, Platão ensina a preexistência das almas, a sua imortalidade e as recompensas que elas recebem após a morte. [...]. Faz parte do esquema do Diálogo o uso “da máscara para expressar os pensamentos mais caros do autor, no empenho de obrigar o leitor a pensar por conta própria”.
[...] Propomo-nos, portanto, esclarecer aspectos como: o que é alma? Será a alma criada ao mesmo tempo em que o corpo, ou anterior a este? Qual o motivo da união da alma com o corpo? As almas foram criadas iguais, moral e intelectualmente [...]? Se as almas são criadas iguais, como explicar a diversidade de aptidões e predisposições naturais que notamos entre os homens? Qual o estado da alma em sua origem? Se a alma já existia, antes da união com o corpo, tinha ela identidade, individualidade e consciência de si? Tem o homem o livre-arbítrio, ou está sujeito à fatalidade? Em que consiste a purificação? Para onde vai a alma depois de deixar o corpo? Tem a alma depois da morte consciência e identidade? Em que consistem os sofrimentos da alma depois da morte? [...]
 PAULO, M. M. Indagação sobre a imortalidade da alma em Platão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. (p. 10)
 
A partir do texto e de acordo com o conteúdo e livro-base da disciplina, responda: como Platão compreendia a união entre corpo e alma? Qual a relação do conhecimento humano com a sua alma?
Nota: 16.0
	Para Platão, a união entre o corpo e a alma se dá de forma violenta. O corpo serve de prisão para a alma, eu, enquanto estiver unida a ele, permanece incapaz de ascender ao mundo inteligível. O conhecimento humano só é possível porque as coisas materiais, sendo cópias, guardam semelhanças com as idéias que elas imitam. O reconhecimento dessa semelhança faz despertar na alma humana as idéias que nela já existiam desde antes de se unir ao corpo, mas que se encontravam adormecidas. (p. 27)
Resposta: Para Platão aunião entre o corpo e a alma se da de forma violenta, serve de prisão para a alma que, enquanto estiver unida a ele, permanece incapaz de ascender o mundo inteligível.
Questão 5/5
Leia o trecho a seguir:
“Um dos parâmetros fundamentais para estruturar a relação ética e educação hoje por eles legado reside na necessidade da educação, concebida como formação, propiciar o desenvolvimento de um núcleo referencial constitutivo da identidade do sujeito. [...] É esta que lhe permite vir a ser ele próprio e desenvolver a capacidade de agir de modo autônomo”.
 CENCI, A. V; DALBOSCO, C. A. Ética e educação. In TORRES, J. C. B. (org) Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 483
 
Com base no livro da disciplina, apresente as características da etapa da formação da consciência moral a qual o texto citado faz referência.
Nota: 6.0
	O texto faz referência a autonomia e é a última etapa da formação da consciência moral das crianças. Nesta fase, a criança já interiorizou as normas morais e passa a comportar-se de acordo com elas. Além de orientar as suas ações e atitudes no ambiente escolar pelas normas estabelecidas, ela também age por seus próprios princípios internos de conduta incorporados ao seu ser. É a etapa mais madura do comportamento moral.
Resposta: É uma ética deontológica,pois é baseada nas idéias de deveres a ser seguidos:os mandamentos. Ela parte do princípio que o homem sozinho não é capaz de realizar o bem, sendo assim, precisa ser guiado por atos de dever.

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