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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
73 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
4 8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
 O presente trabalho busca entender a relação entre as políticas de assistência social e previdência social, tendo como objeto de estudo o Beneficio de Prestação Continuada-BPC.
 Este por sua vez é um beneficio assistencial previsto na constituição federal de1988 e regulamentado pela Lei Orgânica de Assistencia Social-LOAS em 1993.
 O BPC integra a Proteção Social Básico-PSB no âmbito do Sistema Único de Assistência Social- SUAS.
 
 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
 (Constituição Federal 1988)
2 DESENVOLVIMENTO
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011).
 (Lei da Assistência Social, Lei 8742/93)
A gestão do Beneficio de Prestação Continuada é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento social e Combate a Fome – MDS por intermédio da Secretária Nacional de Assistência Social- SNAS, que é responsável pela execução, coordenação, financiamento, regulação, monitoramento e avaliação do beneficio. A operalização é realizada Pelo Instituto Nacional do Seguro Social- INSS, e os recursos para o custei do mesmo, provêm da Seguridade Social. O Beneficio de Prestação Continuada é um beneficio que garante o pagamento de um salário mínimo mensal as pessoas portadoras de deficiência de qualquer idade e idosos de sessenta e cinco anos ou mais, independente de contribuição. Porém é necessário comprovar esta dentro dos critérios de concessão do beneficio.
 Para requerer o beneficio o cidadão poderá procurar o órgão responsável pela Política de Assistência Social no seu município e assim receber as orientações para solicitar o benefício ao INSS, este por sua vez,reconhece o direito, sendo que ás pessoas idosas é por meio da idade e da renda familiar e à pessoa com deficiência, além da comprovação da renda, o requerente passa por avaliação da deficiência e do grau de impedimento, realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e este realiza o pagamento
 A cada dois anos o BPC passa por revalidação a fim de que seja verificado se o beneficiário ainda atende aos critérios para recebimento, critérios estes referente a renda e no caso da pessoa com deficiência a incapacidade.
A avaliação médica leva em consideração as deficiências nas funções e nas estruturas do corpo, e a avaliação social leva em conta os fatores ambientais, sociais e pessoais. As duas avaliações consideram a limitação do desempenho de atividades e a restrição da participação social.
 O beneficio de Prestação Continuada não pode ser acumulado com outros benefícios no âmbito da Seguridade Social (como por exemplo, aposentadoria e pensão) exceto com beneficio de assistência à saúde e pensões especiais de natureza indenizatória. O BPC será suspenso ou cessado nos casos de superação das condições que lhe deram origem, se comprovada qualquer irregularidade na concessão ou manutenção do benefício ou em caso de morte do beneficiário, pois em hipótese alguma poderá ser transferido para outra pessoa mesmo que seja familiar.
 O critério para aferição da miserabilidade, para concessão de benefício assistencial, é aquele segundo o qual, a renda per capita não poderá superar o valor de ¼ (um quarto) do salário mínimo. Verifica-se que o estabelecido no dispositivo legal supramencionado é, na verdade, uma presunção de miserabilidade, em outras palavras, quando a renda familiar for inferior a um quarto do salário mínimo por cada membro da família a miserabilidade é presumida. 
O critério atual de um quarto do salário mínimo não tem fundamentação técnica que vincule sua origem aos princípios constitucionais que guiam a assistência. A noção constitucional de "garantia do sustento" remete-se a consumo; portanto, é aceitável que o critério de seleção do BPC seja estabelecido tendo a renda mensal como parâmetro. O valor do patamar de renda, no entanto, não possui fundamentação razoável. Se o valor do salário mínimo tentasse replicar o necessário para assegurar o sustento de uma família, o critério de um quarto do salário mínimo per capita seria incorreto. As linhas de pobreza brasileiras usadas para monitoramento e pesquisa são todas superiores a esse montante (Medeiros, 2005). Em outras palavras, o BPC não é atualmente um programa para pessoas pobres, mas para pessoas extremamente pobres.
A decisão sobre o patamar de renda adequado para o BPC deve ser uma decisão política que considere os direitos fundamentais constitucionalmente assegurados a todas as pessoas. Levando em conta os valores de linhas de pobreza geralmente usados no Brasil, é tecnicamente possível afirmar que, abaixo de um quarto do salário mínimo, as famílias não possuem recursos suficientes para satisfazer necessidades básicas de alimentação, vestimenta e habitação. No nível do atual meio salário mínimo, a maioria dessas necessidades básicas poderia ser atendida, mas talvez algumas particularidades do consumo de idosos e deficientes, tais como medicamentos, não seriam cobertas.
Vale notar, finalmente, que a lei determina como critério renda "inferior", e não "igual ou inferior" a um quarto do salário mínimo. Na prática, isso requer que muitas famílias tenham renda bem inferior a um quarto do salário mínimo para serem legalmente elegíveis. Grande parte das famílias brasileiras tem quatro ou menos membros (Medeiros e Osório, 2001). Segundo dados do IBGE (Pnad/2006), cerca de 85% dos trabalhadores remunerados no Brasil recebem ao menos um salário mínimo. Portanto, uma família de quatro pessoas em que uma receba salário mínimo não é elegível ao programa, pois sua renda é igual e não inferior a um quarto do salário mínimo. Apenas uma família de cinco pessoas, com uma recebendo 1 salário mínimo e as demais não, seria elegível. (Soc. estado. vol.25 n°.1 Brasília Jan./Abr. 2010)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Os estudos durante o trabalho buscou entender a importância das Políticas Sociais na construção da Proteção Social Básica e o desenvolvimento no que diz respeito as políticas de previdência e benefícios assistências, que teve como objeto de estudo o BPC e os critério de concessão do mesmo.
 O Beneficio de Prestação Continuada está previsto na Lei 8742/93-LOAS como um beneficio assistencial, integrante do Sistema Único de Assistência Social , é co financiado pelo Governo Federal . O BPC foi regulamentado pela LOAS em 1993 e implementado em 1996 e pode ser considerado um avanço para a política de transferência de renda que inicialmente estavam em pleno desenvolvimento. Sua manutençãoao longo desses anos só foi possível por meio de muitas lutas e pelo INSS disponibilizar sua equipe técnica e equipamentos para a concessão, revisão e pagamento do beneficio.
 Com os estudos realizados foi possível entender um pouco mais sobre o BPC e seus critérios de concessão e a quem de fato devera participar desta política de assistência social, ou seja, o beneficio é garantido as pessoas portadoras de deficiência de qualquer idade incapacitada para o trabalho e á vida independente e aos idosos com sessenta e cinco anos ou mais, e em ambos os casos devera ser comprovado que a renda per capita familiar é inferior a um quarto do salário mínimo vigente. Observou-se durante os estudos que o BPC não pode ser acumulado com outros benefícios e nem ser transferido para outra pessoa mesmo que da família. 
 Enfim, apesar de todas as limitações levantadas sobre o beneficio pode se dizer que este é necessário e importante para população usuária principalmente quando há risco social e vulnerabilidade,portanto, é necessário que o beneficio seja garantido a todos que dele comprovarem a necessidade de concessão. O assistente social como profissional qualificado deverá intervir junto às políticas públicas pela universalização desse direito,assim,como propor alternativas de intervenção em uma realidade marcada pela construção de direitos sociais,buscando a defesa dos direitos, para que dessa forma garantir a cidadania e a justiça social, contribuindo na luta contra uma sociedade desigual.
4 REFERENCIAS
 Soc. estado. vol.25 n°.1 Brasília Jan./Abr. 20109 ( Online)
 Constituição Federal 1988 ( Online)
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BRASIL, Constituição Federal de 1998, Coletânea de Leis – Bhte: CRESS, 2005.
BRASIL, Lei Orgânica da Assistência Social, lei nº 8.742, 7 de dezembro de 1993
Carta Capital. O Sucesso dos Programas de Transferência de Renda. 2011. Site: http://www.cartacapital.com.br/politica/tina-rosenberg-o-sucesso-dos-programas-detransferencia-de-renda Medeiros, Marcelo. Transferência de Renda no Brasil. Novos Estudos 79. 2007. ( Online)
Soares, Fabio Veras. Programas de Transferência de Renda no Brasil: Impactos sobre a Desigualdade. Brasília. 2006. Site: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1228.pdf BPC – benefício de prestação continuada: “Conheça o que é e como funciona este direito socioassistencial”.(online) http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Repositorio/33/Documentos/BPC_leitura.pdf O STF E O ESTATUTO DO IDOSO. Site: http://stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=249643&caixaBusca=N
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
REGIANE APARECIDA ADÃO
BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA- BPC
Além Paraíba
2015
REGIANE APARECIDA ADÃO
BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA- BPC
Trabalho de Bacharel em Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistencia Social; Serviço social e Processo de Trabalho;Direito e Legislação; Seminário da Pratica VI;Estágio em Serviço Social II.
Orientador: Maria Lucimar Pereira, Amanda Boza, Vanessa Vilela Berbel e Valquíria Caprioli
Além Paraíba
2015

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