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FACULDADE SÃO SALVADOR DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA CURSO: NUTRIÇÃO PROFESSORA: DÉBORA LEAL VIANA DATA: 10/03/2016 ALUNO: AURELINO BISPO CARVALHO Estudo de caso JCS é do sexo masculino, 27 anos de idade, residente da cidade de Salvador-BA, foi levado ao Hospital São Salvador, apresentando o seguinte quadro clínico: perda de visão em um dos olhos, fadiga, falta de equilíbrio, espasmos múltiplos, dores crônicas, incontinência urinária e formigamento. O paciente foi encaminhado ao neurologista, que diagnosticou que JCS tem uma doença autoimune, caracterizada por uma reação inflamatória, de causa desconhecida. O médico informou a JCS que a sua doença coloca o organismo em degeneração progressiva e, a longo prazo, pode impedir o portador de realizar as suas atividades normais pelo acúmulo de incapacidades. Com base nas informações clínicas, responda: Qual é a doença apresentada por JCS? Esclerose múltipla. Qual estrutura do Sistema Nervoso Central é danificada nesta doença? É uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina. Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do seu corpo. Esta condição pode resultar na deterioração dos próprios nervos, em um processo irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal. c) Qual a importância dessa estrutura para a condução do impulso nervoso? A bainha de mielina protege e proporciona uma velocidade para o elétron que percorre o axônio dos neurônios, a danificação da bainha consequentemente ocorrerá danificações no axônio prejudicando assim a passagem dos elétrons para seu destino final o que poderia acarretar na perda de mobilidade, movimento da musculatura, coordenação motora entre outros.
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