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"Desenvolvimento, progresso e industrialização transformam-se em termos equivalentes, almejados por todas as nações. Caberia, assim, às nações subdesenvolvidas alcançarem as demais através da industrialização", NOVAES. Nas palavras do autor supracitado, podemos indicar algumas fragilidades próprias da questão ambiental, a visão teórica dos estudiosos e acadêmicos e, por fim, da ação e postura dos Estados. Sobre essa situação, considere: I) Na Conferência de Estocolmo, mesmo reconhecendo as problemáticas da degradação ambiental, os países subdesenvolvidos demonstraram a urgência do progresso econômico para seus povos, e por isso colocavam o tema ambiental em segundo plano; II) O progresso econômico seria a saída para que os países pobres, que são os maiores poluidores e destruidores dos ecossistemas, alcançassem os métodos de industrialização compatíveis com o meio ambiente, tal qual já tinha sido feito pelos países ricos; III) Sendo a industrialização uma ameaça ao meio ambiente, e considerando que grande parte dos recursos naturais está presente nos países subdesenvolvidos, é natural entendermos a concepção preservacionista de que a grande atividade econômica não deve acontecer em qualquer país, mas apenas nos já industrializados; IV) Ao aceitar que o subdesenvolvimento também é uma ameaça ao meio ambiente, os debates e conferências internacionais voltaram-se para o papel dos países ricos na transferência de tecnologias limpas para o desenvolvimento dos países pobres. Estão CORRETAS as opções: I e IV III e IV II e IV I e II I, II e III Transformações políticas globais e a questão ambiental provocaram a partir da década de 1980 a proposição do ¿ajuste estrutural¿ rumo a novas articulações que estabeleceriam a perspectiva de uma economia mundial em rede, globalizada e interligada. Esse fato se deveu: Ao choque do petróleo Ao fim da segunda guerra Ao fenômeno da mundialização Ao fenômeno da globalização Ao fim da Guerra fria Ao longo das décadas de 1960 e 1970, características típicas do crescimento econômico acelerado como o aumento populacional, a expansão da desnutrição nas regiões menos favorecidas e as dúvidas quanto aos recursos não renováveis, fez com que o chamado Clube de Roma investigasse e produzisse, em 1974, o importante relatório intitulado? Relatório Brundtland Agenda 21 Conferência de Estocolmo Os Limites do Crescimento Rio 92 Embora hoje seja um tema comum na mídia e na agenda política internacional, a questão ambiental esteve por um longo período distanciada das prioridades dos Estados, o que ocasionava baixo conhecimento científico e acadêmico e, naturalmente, pouca ou nenhuma pressão legal sobre as atividades empreendidas pelas indústrias. Nesse contexto, podemos identificar as décadas de 1980 e 1990 como o período de transição para a nova abordagem sobre os temas ambientais. Considere as seguintes assertivas: I) O relatório Brundtland foi um dos documentos que reafirmou a importância sobre uma nova concepção sustentável sobre a utilização dos recursos naturais; II) Através da divulgação de relatórios e grandes conferências internacionais sobre o tema ambiental, percebeu-se uma ampla conscientização sobre a degradação ambiental e o consumo responsável, que se traduziu numa nova pressão sobre as empresas e industrias; III) O comportamento dos governos e as ações políticas em diversos Estados foram as grandes motivações para a formação e expansão da consciência ambiental junto às populações, além de exercer um papel regulador sobre os modos de produção industrial; IV) A divulgação de estudos acadêmicos e pesquisas científicas foi inteiramente responsável por trazer as organizações internacionais para o debate ambiental, isso porque tradicionalmente os temas ambientaiseram integralmente negligenciados por organismos como a ONU. Estão CORRETAS as opções: II e III I e II III e IV I e IV I e III A primeira Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento realiza-se em 1972, em Estocolmo, na Suécia, com patrocínio da ONU, e deflagra vários estudos com o objetivo de traçar uma estratégia para a preservação da vida no planeta. Os principais resultados são reunidos no livro Nosso futuro comum, publicado em 1987. Quando pensamos nas idéias de Estocolmo, uma das grandes novidades foi: O reconhecimento por parte dos países industrializados quanto ao papel comum de todas as nações na construção de um modelo de economia sustentável no âmbito global. O estreito vínculo entre pobreza, desigualdade de renda e deterioração ambiental, e apontam o desequilíbrio ecológico como um dos resultados das relações entre países pobres e ricos. A postura dos países pobres em recusar qualquer modelo de desenvolvimento econômico baseado na exploração irrestrita dos recursos naturais, além do distanciamento dessas nações às tecnologias poluentes. A compreensão sobre desenvolvimento sustentável e o uso correto dos solos para fins agrícolas e de extração mineral. A percepção equivocada - e revista nas conferências seguintes - de que o planeta detém amplas condições de regeneração ambiental. Segundo o relatório "Limites do Crescimento" o mundo passava de um processo de crescimento global para equilíbrio global devendo debater novas políticas que corrigissem a degradação provocada no período de rápido crescimento econômico. Nesse sentido, pode-se afirmar que: A cooperação entre as nações, a conscientização e o planejamento global em busca de um equilíbrio, não seriam os meios viáveis e eficientes na transformação da percepção individual e dos Estados. Para os autores envolvidos, a saída para essa questão não estava plenamente ao alcance dos homens, dependendo apenas de uma decisão política em assumir os custos de uma nova postura econômica frente ao meio ambiente. Para os autores envolvidos, a saída para essa questão estava plenamente ao alcance dos homens, dependendo apenas de uma decisão política em assumir os custos de uma nova postura econômica frente ao meio ambiente. Embora lento e de custos altos, esse seria o único caminho rumo a uma mudança que de fato pudesse garantir um futuro harmônico entre o homem, o crescimento econômico e o meio ambiente. Embora lento e de custos baixos, esse seria o único caminho rumo a uma mudança que de fato pudesse garantir um futuro harmônico entre o homem, o desenvolvimento econômico e o meio ambiente.
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