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Revolução Industrial pdf

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
A Revolução Industrial representou a lenta e inevitável evolução do capitalismo que, em última instância, substituiu 
a força motriz humana pelas máquinas, com profundas consequências econômicas, políticas, sociais e culturais. 
Mas, não podemos esquecer que a produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas 
bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo: primeiro o artesanato foi a forma de 
produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo 
representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção 
(era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas 
as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do 
trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si 
um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das 
ferramentas. É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações 
de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o 
desenvolvimento da produção. 
Depois, lembremos que a manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade 
Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. 
Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, 
onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado 
consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em 
direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo 
produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção. 
 
Na especificidade de seu contexto, 
observaremos que a história 
britânica contou com uma série de 
experiências que fez dela o primeiro 
dos países a transformar as feições 
do capitalismo mercantilista. Entre 
tais transformações históricas 
podemos destacar o vanguardismo 
de suas políticas liberais, o 
incentivo ao desenvolvimento da 
economia burguesa e um conjunto 
de inovações tecnológicas que 
colocaram a Inglaterra à frente do 
processo hoje conhecido como 
Revolução Industrial. 
 
A Grã-Bretanha foi pioneira no 
processo da Revolução Industrial 
por diversos fatores: 
 Pela aplicação de uma 
política econômica liberal 
desde meados do século 
XVIII. Antes da liberalização 
econômica, as atividades 
industriais e comerciais 
estavam cartelizadas pelo 
rígido sistema de guildas, 
razão pela qual a entrada 
de novos competidores e a 
inovação tecnológica eram 
muito limitados. Com a 
liberalização da indústria e 
do comércio ocorreu um 
enorme progresso 
tecnológico e um grande 
aumento da produtividade 
em um curto espaço de 
tempo. 
 O processo de 
enriquecimento britânico 
adquiriu maior impulso após 
a Revolução Inglesa, que 
forneceu ao seu capitalismo 
a estabilidade que faltava 
para expandir os 
investimentos e ampliar os 
lucros. 
 A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o 
Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio 
do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português. 
 A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais 
matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão de obra em abundância desde a Lei dos 
Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros 
urbanos em busca de trabalho nas manufaturas. 
 A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas 
e contratar empregados. 
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no 
final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, 
a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano. 
Com a Revolução Industrial, a qualidade das relações de trabalho no ambiente manufatureiro se transformou 
sensivelmente. Antes, os artesãos se agrupavam no ambiente da corporação de oficio para produzirem os 
produtos manufaturados. Todos os artesãos dominavam integralmente as etapas do processo de produção de um 
determinado produto. Dessa forma, o trabalhador era ciente do valor, do tempo gasto e da habilidade requerida na 
fabricação de certo produto. Ou seja, ele sabia qual o valor do bem por ele produzido. 
As inovações tecnológicas oferecidas, principalmente a partir do século XVIII, proporcionaram maior velocidade ao 
processo de transformações da matéria-prima. Novas máquinas automatizadas, geralmente movidas pela 
tecnologia do motor a vapor, foram responsáveis por esse tipo de melhoria. No entanto, além de acelerar 
processos e reduzir custos, as máquinas também transformaram as relações de trabalho no meio fabril. Os 
trabalhadores passaram por um processo de especialização de sua mão de obra, assim só tinham 
responsabilidade e domínio sob uma única parte do processo industrial. 
Dessa maneira, o trabalhador não tinha mais ciência do valor da riqueza por ele produzida. Ele passou a receber 
um salário pelo qual era pago para exercer uma determinada função que, nem sempre, correspondia ao valor 
daquilo que ele era capaz de produzir. Esse tipo de mudança também só foi possível porque a própria formação 
de uma classe burguesa – munida de um grande acúmulo de capitais – começou a controlar os meios de 
produção da economia. 
O acesso às matérias primas, a compra de maquinário e a disponibilidade de terras representavam algumas 
modalidades desse controle da burguesia industrial sob os meios de produção. Essas condições favoráveis à 
burguesia também provocou a deflagração de contradições entre eles e os trabalhadores. As más condições de 
trabalho, os baixos salários e carência de outros recursos incentivaram o aparecimento das primeiras greves e 
revoltas operárias que, mais tarde, deram origem aos movimentos sindicais. 
Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou outras feições. Na segunda 
metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo e o motor a combustão deram início à 
chamada Segunda Revolução Industrial. A partir daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu 
raio de ação. Nesse mesmo período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a deflagração 
do imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações industriais da época. 
Durante o século XX, outras novidades trouxeram diferentes aspectos ao capitalismo. O industriário Henry Ford e 
o engenheiro Frederick Winslow Taylor incentivaram a criação de métodos onde o tempo gasto e a eficiência do 
processo produtivo fossem cada vez mais aperfeiçoados. Nos últimos anos, alguns estudiosos afirmam que 
vivemos a Terceira Revolução Industrial. Nela, a rápida integração dos mercados, a informática, a microeletrônica 
e a tecnologia nuclear seriam suas principais conquistas. 
A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser avaliadas tanto por suas 
características negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços tecnológicos trazidos por essa experiência 
trouxeram maior conforto à nossa vida. Por outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao 
aquecimento global) traz à tona a necessidadede repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a 
natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial 
como uma maneira, um traço imutável da nossa vida quotidiana. 
 
 
 
 
 
 
 
AS TRÊS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS 
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no século XVIII (1780-1830). A 
Inglaterra foi o primeiro país a passar por esta revolução. 
Por volta de 1830, a Primeira Revolução Industrial se completou na Inglaterra, e daí migrou 
para o continente europeu. Chegou à Bélgica e França, países próximos do arquipélago 
britânico. Por volta dos meados do século XIX, atravessou o Atlântico e rumou para os Estados 
Unidos. E, no final do século, retornou ao continente europeu para retomar seu fio tardio na 
Alemanha e na Itália, chegando, também, ao Japão. 
O ramo característico da Primeira Revolução Industrial é o têxtil de algodão. Ao seu lado, 
aparece a siderurgia, dada a importância que o aço tem na instalação de um período técnico 
apoiado na mecanização do trabalho. 
O sistema de técnica e de trabalho desse período é o paradigma manchesteriano, nome dado 
por referência a Manchester, o centro têxtil por excelência representativo desse período. A 
tecnologia característica é a máquina de fiar, o tear mecânico. Todas são máquinas movidas a 
vapor originado da combustão do carvão, a forma de energia principal desse período técnico. O 
sistema de transporte característico é a ferrovia, além da navegação marítima, também movida 
à energia do vapor do carvão. 
A base do sistema manchesteriano é o trabalho assalariado, cujo cerne é o trabalhador por 
ofício. Um trabalhador qualificado é geralmente pago por peça. 
A Segunda Revolução Industrial começou por volta de 1870. Mas a transparência de um 
novo ciclo só se deu nas primeiras décadas do século XX. Foi um fenômeno muito mais dos 
Estados Unidos que dos países europeus. 
E esta segunda revolução industrial que está por trás de todo desenvolvimento técnico, 
científico e de trabalho que ocorre nos anos da Primeira e, principalmente, da Segunda Guerra 
Mundial. 
A Segunda Revolução Industrial tem suas bases nos ramos metalúrgico e químico. Neste 
período, o aço torna-se um material tão básico que é nele que a siderurgia ganha sua grande 
expressão. A indústria automobilística assume grande importância nesse período. O 
trabalhador típico desse período é o metalúrgico. O sistema de técnica e de trabalho desse 
período é o fordista, termo que se refere ao empresário Ford, criador, na sua indústria de 
automóveis em Detroit, Estados Unidos, do sistema que se tornou o paradigma de regulação 
técnica e do trabalho conhecido em todo o mundo industrial. 
A tecnologia característica desse período é o aço, a metalurgia, a eletricidade, a 
eletromecânica, o petróleo, o motor a explosão e a petroquímica. A eletricidade e o petróleo 
são as principais formas de energia. 
A forma mais característica de automação é a linha de montagem, criada por Ford (1920), com 
a qual introduz na indústria a produção padronizada, em série e em massa. 
Com o fordismo, surge um trabalhador desqualificado, que desenvolve uma função mecânica, 
extenuante e para a qual não precisa pensar. Pensar é a função de um especialista, o 
engenheiro, que planeja para o conjunto dos trabalhadores dentro do sistema da fábrica. 
Temos aqui a principal característica do período técnico da Segunda Revolução Industrial: a 
separação entre concepção e execução, separando quem pensa (o engenheiro) e quem 
executa (o trabalhador em massa). É, pois, o taylorismo que está na base do fordismo. É 
criação do taylorismo (Taylor, 1900) essa série de segmentações que quebra e dissocia o 
trabalho em aspectos até então organicamente integrados, a partir da separação entre o 
trabalho intelectual e o trabalho manual (operários). 
Taylor elabora um sistema que designa de organização científica do trabalho (OIT). 
O trabalho taylorizado é especializado, fragmentado, não-qualificado, intenso, rotineiro, 
insalubre e hierarquizado. 
A Terceira Revolução Industrial tem início na década de 1970, tendo por base a alta 
tecnologia, a tecnologia de ponta (HIGH-TECH). As atividades tornam-se mais criativas, 
exigem elevada qualificação da mão-de-obra e têm horário flexível. E uma revolução técnico-
científica, tendo a flexibilidade do Toyotismo. As características do toyotismo foram 
desenvolvidas pelos engenheiros da Toyota, indústria automobilística japonesa, cujo método foi 
abolir a função de trabalhadores profissionais especializados para torná-los 
especialistas multifuncionais, lidando com as emergências locais anonimamente. 
 
A tecnologia característica desse período técnico, que tem início no Japão, é a microeletrônica, 
a informática, a máquina CNC (Controle Numérico Computadorizado), o robô, o sistema 
integrado à telemática (telecomunicações informatizadas), a biotecnologia. Sua base mistura, à 
Física e à Química, a Engenharia Genética e a Biologia Molecular. O computador é a máquina 
da terceira revolução industrial. É uma máquina flexível, composto por duas partes: o hardware 
(a máquina propriamente dita) e o software (o programa). O circuito e o programa integram-se 
sob o comando do chip, o que faz do computador, ao contrário da máquina comum, uma 
máquina reprogramável e mesmo autoprogramável. Basta para isso que se troque o programa 
ou se monte uma programação adequadamente intercambiável. A organização do trabalho 
sofre uma profunda reestruturação. Resulta um sistema de trabalho polivalente, flexível, 
integrado em equipe, menos hierárquico. Computadorizada, a programação do conjunto é 
passada a cada setor da fábrica para discussão e adaptação em equipe (CCQ), na qual se 
converte num sistema de rodízio de tarefa que restabelece a possibilidade de uma ação criativa 
dos trabalhadores no setor. 
Para efetivar esta flexibilização do trabalho de execução, distribui-se pelo espaço da fábrica um 
sistema de sinalização semelhante ao do tráfego. 
Elimina-se pela reengenharia grande parte da rede de chefias. 
Toda essa flexibilização técnica e do trabalho toma-se mais adaptável ao sistema econômico. 
Sobretudo a relação entre produção e consumo, por meio do JIT (just-in-time). 
A verticalização do tempo fordista cede lugar à horizontalização. Com a horizontalização 
terceirizada e subcontratada, o problema dos altíssimos investimentos que a nova tecnologia 
pede é contornado e o controle da economia agora transnacionalizada fica nas mãos de um 
punhado ainda menor de empresas. Sob a condução delas, a velha divisão imperial do planeta 
cede lugar à globalização. 
As novas regiões industriais de alta tecnologia, de ponta, unem centros produtores de 
tecnologia com indústrias de informações, associados a grandes centros de pesquisa 
(universidades): são os tecnopólos. 
O principal tecnopólo é o Vale do Silício, localizado na Califórnia (EUA) ao sul de São 
Francisco, próximo da Universidade de Stanford. Outros exemplos importantes são: a chamada 
Route 128, perto de Boston e do MIT (EUA), a região de Tóquio-Yokohama (Japão), a região 
Paris-Sud (França), o corredor M4, ao redor de Londres Reino Unido), a região de Milão (Itália), 
as regiões de Berlim e Munique (Alemanha), Moscou, Zelenogrado e São Petersburgo 
(Rússia), São Paulo-Campinas-São Carlos (Brasil). 
 
 
 
 
 
O MODELO JAPONÊS 
 
O modelo japonês de desenvolvimento caracterizou tanto o período de hipercrescimento 
(Boom Japonês) de 1956-1973, quanto a ousada reestruturação econômica e tecnológica que 
enfrentou com sucesso os desafios da década de 1970. 
O cerne do processo de desenvolvimento japonês desde a década de 1950 é o projeto 
nacionalista do Estado desenvolvimentista, implementado pela burocracia estatal em nome da 
nação. 
Os burocratas do Estado têm orientadoe coordenado as empresas japonesas, organizadas em 
redes, ajudando-as com políticas de comércio, tecnologia e crédito para competir com sucesso 
na economia mundial. 
O superávit comercial foi transformado em superávit financeiro e, aliado à alta taxa de 
poupança interna, permitiu uma expansão não-inflacionária, possibilitando, ao mesmo tempo, 
altas taxas de investimento, aumento rápido dos salários reais e a melhora dos padrões de 
vida. 
O Japão conseguiu combinar crescimento com redistribuição, elevar os salários reais de forma 
substancial e reduzir a desigualdade de renda a um dos níveis mais baixos do mundo. 
Índices elevados de investimento em P&D e enfoque em indústria avançada capacitaram o 
Japão a assumir uma posição de liderança nos setores de tecnologia da informação em uma 
época em que seus produtos e processos se tomaram essenciais na economia global. 
Esse desempenho econômico contou com estabilidade social e alta produtividade da força de 
trabalho, por meio da cooperação entre a gerência e os trabalhadores, possibilitada pela 
estabilidade no emprego e pela promoção da força de trabalho permanente com base no 
tempo de serviço. 
A estabilidade social baseava-se em três fatores principais: 
• comprometimento do povo para reconstruir o Japão; 
• acesso ao consumo e grande melhoria dos padrões de vida; 
• família patriarcal forte e estável que reproduzia os valores tradicionais, induzia à ética do 
trabalho e proporcionava segurança pessoal a seus membros, à custa da manutenção da 
submissão feminina. 
Os mecanismos do “milagre japonês” foram: 
• incansável direcionamento para exportações com base em alta competitividade, pelo aumento 
da produtividade, pela qualidade do trabalho e pelo protecionismo dos mercados internos; 
• abundância de capital resultante do alto índice de poupança e crédito de curto prazo para os 
brancos, a baixas taxas de juros; 
• esforço sustentado para o desenvolvimento tecnológico e inovação tecnológica, com 
programas patrocinados pelo governo; 
• ênfase na indústria; 
• política industrial mudando da setores de baixa tecnologia para os de alta tecnologia, 
acompanhando a demanda mundial. 
No Japão, o governo orienta o desenvolvimento econômico, assessorando as empresas sobre 
linhas de produtos, mercados de exportação, tecnologia e organização do trabalho. Ele 
completa as orientações com grandes financiamentos e medidas fiscais, bem como com apoio 
seletivo para programas estratégicos de P&D. 
A intervenção governamental no Japão é organizada com base na autonomia do Estado em 
relação a empresas e, em grande medida, em relação ao sistema político-partidário, embora o 
conservador Partido Democrático Liberal governasse incontestado até 1993. 
No geral, a forma tradicional de trabalho com base em emprego de horário integral, projetos 
profissionais bem delineados e um padrão de carreira ao longo da vida está sendo extinta de 
forma lenta, mas indiscutível. 
A principal preocupação das autoridades japonesas da área do trabalho é a diminuição 
potencial de futuros trabalhadores japoneses devido ao envelhecimento da população e à 
relutância japonesa com respeito à imigração. 
 
 
 
 
 
 
Roteiro de Aula - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
CONCEITO DE INDÚSTRIA: 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO DE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
TIPOS DE INDÚSTRIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES ESTIMULADORES: 
 REVOLUÇÃO COMERCIAL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DO PIONEIRISMO INGLÊS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
o
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
AVANÇOS: 
 
 
 
 
 
 
2
o
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
AVANÇOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
o
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
AVANÇOS: 
 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO: 
 
 
 
Atividade de Sala: 
 
 
Texto I: Quando a máquina a vapor entrou em cena, na virada do século XVIII para o XIX, ela também 
provocou um choque de aceleração produtiva. 
(NASCIMENTO NETO, p. 82) 
 
Texto II: No século XVIII foi a máquina a vapor. No fim do século XX, o motor da nova revolução é a 
tecnologia, o aperfeiçoamento dos transportes e das comunicações. 
(Ibid.) 
 
 
Com base na análise dos textos e nos conhecimentos sobre a evolução da indústria no processo histórico, é 
possível definir como verdadeiras e falsas as seguintes afirmações: 
 
( ) a aceleração produtiva referida no texto I relaciona-se com a alteração das relações de produção, a 
instalação da produção em série e a ampliação do consumo. 
( ) o choque ocasionado pela máquina a vapor, mencionado no texto I, redimensionou o mercado de trabalho, 
provocando o desemprego em certos setores e o desespero de trabalhadores, fazendo-os atacar fábricas e 
destruir máquinas. 
( ) como resultado do processo referido no texto I, as relações comerciais entre países fornecedores e 
consumidores conservaram as mesmas práticas existentes no comércio internacional, à época do 
mercantilismo. 
( ) a situação descrita no texto II relaciona-se com a influência da informática e da racionalização da produção 
nas modificações do mercado de trabalho, mais acentuadas em países desenvolvidos e, em menor escala, 
em países emergentes. 
( ) o texto II permite compreender as modificações que ocorrem nas relações econômicas internacionais, nas 
quais as fronteiras tornam-se frágeis, permitindo o crescimento de uma economia caracterizada como 
transnacional. 
( ) nos países em desenvolvimento, verificam-se profundas modificações nas relações sociais, melhorando a 
distribuição de rendas, em decorrência das práticas da globalização econômica em seus territórios. 
 
 
Questões para Casa: 
01. Os “enclosures” ou política de cercamentos: 
a) é o processo de extinção dos campos abertos (open fields), provocando o êxodo rural; 
b) provocou a substituição dos grandes domínios rurais pelos pequenos, cuja rentabilidade era 
maior; 
c) implicou uma maior concentração de mão-de-obra agrícola, ao deter a migração para as 
cidades; 
d) foi um fenômeno exclusivo da Inglaterra, não aparecendo em nenhum outro país; 
e) ocorreu somente no século XIX, em virtude da estagnação do mercado consumidor. 
 
02. A locomotiva a vapor de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse e o processo Bessemer 
de fabricação do aço correspondem: 
a) à Revolução Industrial antes de 1760; 
b) à Revolução Industrial entre 1860 e 1900; 
c) às inovações técnicas anteriores a 1860; 
d) às inovações técnicas posteriores a 1860; 
e) esses inventos ocorreram já no século XX, portanto, na 3ª Revolução Industrial. 
 
03. "Para ele, os fatos econômicos e a luta de classes são o motor da História; o triunfo do 
proletariado e a implantação de uma sociedade sem classes são o objetivo final. Esse objetivo, 
contudo, só será alcançado com a união de todos os proletários." 
O texto acima se refere ao criador do socialismo científico: 
a) Karl Marx 
b) Vladimir Lenin 
c) Saint-Simon 
d) Pedro Kropotkin 
e) Adam Smith 
 
04. O primeiro país a se industrializar na Europa depois da Inglaterra foi: 
a) a França 
b) a Itália 
c) a Rússia 
d) a Bélgica 
e) a Alemanha 
 
05. Entre os fatores que fizeram da Inglaterra o berço propício à eclosão da Revolução 
Industrial, podemos citar os seguintes: 
a) As condições sociais e políticas da época eram favoráveis. 
b) Com a criação do Banco da Inglaterra, essa nação tornou-se o maior centro capitalista da 
época. 
c) O sistema corporativo não chegara a se enraizar desde a Idade Média. 
d) A supremacia naval inglesa assegurava o controle das rotas de distribuição de mercadorias. 
e) Todas as anteriores. 
 
06."O produto da atividade humana é separado de seu produtor e açambarcado por uma 
minoria: a substância humana é absorvida pelas coisas produzidas, em lugar de pertencer ao 
homem." 
A partir do texto, pode-se afirmar que a Revolução Industrial: 
a) produziu a hegemonia do capitalista na produção social; 
b) tornou a manufatura uma alternativa para o artesanato; 
c) introduziu métodos manuais de trabalho na produção; 
d) tornou o homem mais importante que a máquina; 
e) valorizou o produtor autônomo. 
 
07. Podemos dizer que a supremacia marítima e comercial da Inglaterra foi um dos fatores 
decisivos para o 
processamento da Revolução Industrial porque: 
a) assegurava o fornecimento de matéria-prima; 
b) permitia um maior desenvolvimento técnico; 
c) eliminava a concorrência francesa; 
d) assegurava o mercado para as manufaturas e impunha a diminuição de seus custos de 
produção; 
e) permitia a utilização de mão-de-obra escrava. 
 
08. Thomas Malthus e David Ricardo distinguiram-se respectivamente por suas teorias sobre: 
a) população e salário; 
b) salário e lucro; 
c) população e protecionismo; 
d) protecionismo e salário; 
e) laissez faire e leis do trigo. 
 
09. Na Revolução Industrial, o pioneirismo inglês resultou de uma série de fatores, entre os 
quais sua hegemonia marítimo-comercial. A concretização dessa hegemonia ficou evidente 
quando a Inglaterra adotou a seguinte medida: 
a) Decretou os Atos de Navegação. 
b) Extinguiu o tráfico de escravos negros. 
c) Assinou o Tratado de Methuen com Portugal. 
d) Abriu os portos chineses aos navios ingleses. 
e) Redefiniu o comércio com o Oriente, graças à Paz de Haia. 
 
10. A Revolução Industrial transformou profundamente a ordem econômica mundial. Suas 
origens na Inglaterra relacionam-se com o(a): 
a) declínio da monarquia; 
b) liberação de mão-de-obra da cidade para o campo; 
c) triunfo da ideologia liberal; 
d) fortalecimento do sistema familiar de produção; 
e) fim da hegemonia marítima. 
 
 
Resolução: 
01. A 02. C 03. A 04. D 
05. E 06. A 07. D 08. A 
09. A 10. C

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