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Profº Bento Herculano aula 07 24.03.2016 pré aula

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO 
 
MÓDULO: NOVAS FRONTEIRAS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
Professor: Bento Herculano. 
 
1. Material pré-aula 
 
 
a. Tema 
 
Alteração do Contrato Individual de Trabalho. Jus Variandi e Jus 
Resistentiae. Transferência de Empregados. 
 
b. Noções Gerais 
 
b.1. Alteração do Contrato Individual de Trabalho. 
 
O ínclito Mauricio Godinho Delgado1 leciona que a formação do 
contrato leva ao estabelecimento de um diversificado número de 
cláusulas contratuais aplicáveis às partes. É verdade que grande parte 
dessas cláusulas consiste em mera incorporação de preceitos 
normativos obrigatórios oriundos da normatividade heterônoma estatal 
ou autônoma negociada, como característico ao Direito do Trabalho. 
(conteúdo imperativo mínimo do contrato). Mas há também, em 
contrapartida, uma larga dimensão de cláusulas que se estabelecem a 
partir do simples exercício da vontade privada, em especial o 
empregador. Entre estas últimas, citam-se, ilustrativamente, cláusulas 
referentes à função contratual, à modalidade de pagamento de salários 
e ao montante salarial (respeitado, neste caso, o mínimo obrigatório), 
ao montante da jornada (respeitado o parâmetro obrigatório), à 
distribuição do horário de trabalho, à ambientação de realização de 
serviços, e inúmeras outras cláusulas cotidianamente criadas no 
âmbito empregatício. 
 
O contrato de trabalho, por representar uma relação jurídica de 
trato sucessivo, pode sofrer alterações nas condições avençadas 
durante a sua execução, desde que presentes certos requisitos de 
 
1 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.123. 
 
 
validade2. 
 
O tema “alteração contratual”, está regulado no Título IV da CLT 
que dispõe sobre o contrato individual do trabalho, mais 
especificamente no Capítulo III “Da alteração”, regulado pelos artigos 
468 a 470 da CLT. 
 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a 
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda 
assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
garantia. 
 Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a 
determinação do empregador para que o respectivo empregado 
reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício 
de função de confiança. 
 Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem 
a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, 
não se considerando transferência a que não acarretar 
necessariamente a mudança do seu domicílio. 
 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os 
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos 
tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando 
esta decorra de real necessidade de serviço. 
 § 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do 
estabelecimento em que trabalhar o empregado. 
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá 
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse 
caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 
25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia 
naquela localidade, enquanto durar essa situação. 
 Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão 
por conta do empregador. 
 
 
Com a simples leitura do texto legal podemos observar que o 
art. 468 da CLT prestigiou o princípio da inalterabilidade contratual 
prejudicial ao trabalhador, sendo inadmissível que a alteração do 
 
2 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2015, 557. 
 
 
contrato importe ao empregado prejuízos diretos ou indiretos, mesmo 
que o trabalhador concorde com a alteração do contrato de emprego, 
se for prejudicial não será admitido. 
 
O artigo ora estudado impõe dois requisitos para que a 
alteração contratual seja válida, quais sejam: 
 
1) que haja mútuo consentimento; e 
2) que não resulte prejuízo direto ou indireto ao empregado, ou 
seja, financeiro ou moral. 
Nos respeitáveis dizeres do eminente Delgado3 “os contratos, 
de maneira geral, podem alterar-se subjetiva ou objetivamente. 
Alterações contratuais subjetivas são aquelas que atingem os sujeitos 
contratuais, substituindo-os ao longo do desenrolar do contrato. 
Alterações contratuais objetivas são aquelas que atingem as cláusulas 
do contrato (o Conteúdo contratual), alterando tais cláusulas ao longo 
do desenvolvimento do pacto.” 
 
DELGADO4 apresenta a diferença entre as alterações objetivas 
e subjetivas. 
 
As alterações subjetivas (atingindo, pois, as partes 
contratuais), restringem-se apenas ao polo passivo da relação de 
emprego — o empregador —, através da sucessão trabalhista. 
 
Alterações objetivas, como visto, são aquelas que abrangem 
cláusulas contratuais ou circunstanciais envolventes à efetiva execução 
do contrato. Afetam, pois, o conteúdo do contrato de trabalho. 
 
No tocante aos regulamentos empresariais, o renomado jurista 
Luciano Martinez5 aduz que a jurisprudência dominante reforça a ideia 
de que cláusulas revogadoras ou modificadoras de vantagens 
anteriormente deferidas somente atingirão os trabalhadores admitidos 
após a revogação ou alteração do referido regulamento. Esse efeito, 
porém, será diverso se o empregador oferecer ao empregado, 
individualmente, a alternativa de submeter-se a novo regulamento. 
 
3 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.124. 
4 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.124/1.125. 
5 MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais e 
coletivas do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 527. 
 
 
Nesse caso, havendo a coexistência de dois regulamentos na mesma 
empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de 
renúncia às regras do sistema do outro. Veja a jurisprudência 
cristalizada: 
 
 
Súmula nº 51 do TST 
NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO 
NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a 
Orientação Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem 
vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os 
trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do 
regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973) 
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da 
empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito 
jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ nº 
163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999) 
 
MARTINEZ6 apresenta dois detalhes importantes que devem ser 
observados no tocante à súmula acima expendida: 
 
1ª) A regra da inalterabilidade prevista no item I aplica-se 
apenas às cláusulas contratuais individuais, não atingindo as 
cláusulas contratuais coletivas. Estas podem revogar ou 
alterar vantagens deferidas anteriormente, uma vez que estão 
submetidas a um sistema contratual diferenciada, no qual as 
partes contratantes (de um lado a entidade sindical operária e 
de outro a empresa, empresas ou entidade sindical patronal) 
estão num plano de igualdade.Assim, se um trabalhador 
receber anuênio (1% a cada ano trabalhado) na forma de 
norma coletiva vigente em determinado período, poderá, 
numa próxima edição dessa norma coletiva, passar a receber 
triênio (3% a cada três anos trabalhados). Interessante 
observar que, apesar de aparente prejuízo para os 
trabalhadores, a confecção de normas coletivas substituintes 
sempre gozará de presunção de melhoria, haja vista a 
inevidência das cláusulas compensatórias. Em outras 
 
6 MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais e 
coletivas do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 527. 
 
 
palavras: na negociação coletiva uma aparente perda pode 
significar um ganho real ou o acréscimo de garantia ou, ainda, 
o afastamento de um mal mais grave. 
 
2ª) O TST deixou clara sua escolha pelo conglobamento como 
método de determinação da fonte mais favorável. Isso se 
revela evidente na medida em que a opção por um sistema 
jurídico exclui, em seu conjunto, o sistema jurídico paralelo. 
Há, porém, forte inclinação jurisprudencial pela variável 
mitigada conhecida como conglobamento por institutos, que, 
aliás, foi adotada expressamente pelo legislador nas Leis n. 
7.064/1982 (art. 3º, II) e n. 11.962/2009. 
 
Diante do quanto acima expendido, o Jurista 7 aduz que 
entende-se por alteração do contrato de emprego toda criação, 
modificação, transformação ou extinção, por conta de uma específica 
e bem delineada necessidade, daquilo que foi previamente ajustado 
com o objetivo de adequar os interesses do empregador ou do 
empregado a uma nova realidade. 
 
Délio Maranhão, citado pelo Desembargador Carlos Henrique 
Bezerra Leite8, classifica as alterações das condições de trabalho: 
 
1) Quanto à origem: 
 
a) Obrigatórias: São as que resultam, imperativamente, de lei ou de 
norma a esta equiparada (convenção coletiva ou sentença normativa). 
b) Voluntárias: São as que decorrem da vontade das partes, sendo que 
estas se subdividem em unilaterais (exceção) ou bilaterais (regra). 
 
2) Quanto ao objeto: 
 
a) Qualificativas: São as que dizem respeito à natureza do trabalho e à 
qualificação profissional do empregado. Ocorre a alteração qualitative 
quando um empregado deixa de realizar determinados atos de 
trabalho, para os quais for a contratado, e passa a realizar outros 
diversos daqueles. Ex.: contador que recebe ordens para varrer ou o 
varredor que recebe ordens para fazer a contabilidade da empresa. 
 
7 MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais e 
coletivas do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 528. 
8 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2015, p. 469/470. 
 
 
b) Quantificativas: São as alterações contratuais referentes ao aumento 
ou redução do trabalho ou do quantum do salário. Ex.: o digitador que 
digitava, em média, trinta páginas em oito horas por dia e o 
empregador passa a exigir-lhe que digite noventa, mantendo o mesmo 
salário. 
c) Circunstanciais: As alterações se relacionam com o local de trabalho, 
como transferência do trabalhador para localidade diversa da prevista 
no contrato de trabalho (CLT, art. 469). 
 
3) Quanto aos efeitos: 
 
As alterações podem ser favoráveis ou prejudiciais ao empregado. 
Valentin Carrion apud LEITE, sustenta que as alterações podem ser 
funcional, salarial, de jornada e de lugar. 
A primeira, referente à função, pode ser modificada em três sentidos: 
a) ascendente (promoção); b) descendente (rebaixamento ou 
retorno); c) horizontal, que é a mudança de cargo, dentro do mesmo 
nível hierárquico. A segunda, respeitante ao salário, encontra 
resistência nos princípios da irredutibilidade e da proibição da retenção 
(dolosa) salarial. A terceira concernente ao local de prestação de 
serviço (transferência). 
 
 
b.2. Jus Variandi e Jus Resistentiae. 
 
 
Sobre o tema, o douto Delgado9 preleciona em sua obra que 
três diretrizes justrabalhistas aplicam-se à dinâmica das alterações 
objetivas do contrato: princípio da inalterabilidade contratual lesiva; 
princípio do direito de resistência do obreiro (jus resistentiae); e 
princípio do jus variandi empresarial. 
 
O ilustre Jurista10 assevera que o princípio da inalterabilidade 
dos contratos sofreu forte e complexa adequação ao entrar no Direito 
do trabalho — tanto que passou a se melhor enunciar, aqui, através de 
uma diretriz específica, a da inalterabilidade contratual lesiva. 
 
Primeiro porque as alterações favoráveis ao empregado tendem 
 
9 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.128. 
10 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.129. 
 
 
a ser permitidas, segundo o art. 468, da CLT; segundo porque, se 
desfavoraveis ao trabalhador, as alterações a inalterabilidade torna-se 
contraposta e a tendência é ser vedadas pelas normas justrabalhistas, 
conforme os arts. 444 e 468, da CLT; terceiro porque a atenuação 
civilista da formula rebus sic stantibus (atenuação muito importante no 
Direito Civil) tende a ser genericamente rejeitada pelo Direito do 
Trabalho11. 
 
Nesse diapasão, o eminente Gustavo Filipe Barbosa Garcia12 
leciona que o jus variandi decorre do poder de direção do empregador. 
 
Assim, o titular do jus variandi é o empregador, que o exercê 
em face do empregado, unilateralmente, ao estabelecer certas 
modificações quanto à prestação do serviço. (ENGEL apud GARCIA, 
2015) Havendo o abuso no seu exercício, o empregado pode se opor, 
valendo-se do chamado direito de resistência. 
 
O jus variandi é corolário do poder diretivo, concentrado no 
empregador no contexto da relação de emprego, configurando-se, ao 
mesmo tempo, como concretização desse poder diretivo (caput do art. 
2º da CLT: o empregador dirige a prestação de serviços)13. 
 
VIANA citado por DELGADO 14 , classifica jus variandi em 
ordinário e extraordinário, conforme objeto de sua atuação, abaixo 
apresentado: 
 
O jus variandi ordinário concerne à alteração unilateral de aspectos 
da prestação laborativas não regulados quer por norma jurídica 
heterônoma ou autônoma, quer pelas cláusulas do respectivo 
contrato de trabalho. 
 
Pelo jus variandi ordinário, de maneira geral, ajustam-se, modulam-
se, ou se alteram aspectos não essenciais da relação entre as partes. 
Contudo, tais aspectos seguramente têm importância instrumental à 
dinâmica e evolução empresariais. (VIANA apud DELGADO, 2015) 
 
 
11 Idem. 
12 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2015, 560. 
13 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.132. 
14 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.133. 
 
 
O jus variandi extraordinário, concerne à alteração unilateral de 
cláusulas do contrato de trabalho, provisoriamente ou não, em 
situações genéricas ou especificamente autorizadas pela ordem 
judicial heterônoma ou autônoma trabalhista. Atua em campo e 
matérias previamente reguladas pelo contrato ou norma jurídica. 
 
Como exemplo do jus variandi, temos o art. 468, parágrafo 
único, da CLT, que permite que o empregador, no exercício do jus 
variandi, determine que o empregado deixe cargo de confiança, 
voltando a ocupar o cargo anterior,não sendo considerada alteração 
ilícita. Porém, continuará a receber a gratificação de função se percebia 
esta por 10 anos ou mais, conforme inteligência da Súmula 372 do 
TST. 
 
Importante apresentar o teor da Súmula 372 do TST, in verbis: 
 
Súmula nº 372 do TST 
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. 
LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais 
nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos 
pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-
lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação 
tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ 
nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
II - Mantido o empregado no exercício da função 
comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da 
gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003) 
 
O princípio do jus resistentiae é a prerrogativa de o empregado 
opor-se, validamente, a determinações ilícitas oriundas do empregador 
no context da prestação laborativa15. 
 
Assim, se o empregador abusar do exercício do jus variandi, o 
empregado poderá opor-se às modificações implementadas pelo 
empregador, podendo ingressar com pedido de rescisão indireta na 
Justiça do Trabalho, conforme o art. 483, da CLT. 
 
 
15 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr, 2016, 
p. 1.131. 
 
 
A brilhante Vólia Bomfim Cassar16 assevera que toda vez que o 
patrão exceder os limites do poder de variar, abusando deste direito, 
pode o empregado resistir ao ato arbitrária, protegendo-se. Exsurge-
se daí o ius resistentiae. 
 
A Ministra explica ainda que a reação do empregado de resistir 
a uma alteração contratual abusiva, fora dos limites do ius variandi, 
está legitimada a partir da prejudicialidade do ato praticado. Toda e 
qualquer alteração contratual que importe em prejuízo para o 
empregado é nula de pleno direito, ressalvadas as hipóteses permitidas 
em lei — arts. 468, 469, 475 da CLT etc. 
 
b.3. Transferência de empregados. 
 
 
Conforme os arts. 469 e 470, da CLT: 
 
 Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem 
a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, 
não se considerando transferência a que não acarretar 
necessariamente a mudança do seu domicílio . 
 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os 
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos 
tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando 
esta decorra de real necessidade de serviço. 
 § 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do 
estabelecimento em que trabalhar o empregado. 
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá 
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse 
caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 
25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia 
naquela localidade, enquanto durar essa situação. 
 Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão 
por conta do empregador. 
 
Essa transferência é a ocorrida no Brasil, constituindo alteração 
do local da prestação de serviços pelo empregado. As regras de 
transferência de trabalhadores contratados no Brasil ou transferidos 
para prestar serviços no exterior, estão estabelecidas na Lei 
 
16 CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: Gen Método, 2015, p. 1.000. 
 
 
7.064/1982. 
 
Como podemos observar, só será vedada a transferência do 
empregado pelo empregador se não tiver a anuência do trabalhador. 
Se houver o consentimento do empregado a transferência será lícita. 
 
Os parágrafos do art. 469, da CLT, acima expostos, apresentam 
exceções, em que o empregador poderá transferir o empregado de 
forma unilateral. 
 
O Desembargador Sergio Pinto Martins 17 leciona que a 
transferência do empregado decorre do ius variandi do empregador, 
consistente no poder que este tem de fazer pequenas modificações no 
contrato de trabalho, em razão de suas peculiaridades. Assim, pode o 
empregador transferir o operário, se atendidas certas condições 
previstas em lei. 
 
MARTINS 18 aduz que a rigor, transferência poderia ser 
conceituada como o ato do empregador de modificar o local de trabalho 
do empregado, mudando-o de setor, de seção, de filial etc.; porém, 
não é esse o conceito da lei. 
 
A Lei nº 6.203/75, de 17/04/1975, deu nova redação aos arts. 
469 e 470, acima apresentados, que tratam das condições para 
transferência do obreiro. Acrescentou também o inciso IX ao art. 659 
da CLT, que versa sobre a medida liminar que pode ser concedida pelo 
juiz do trabalho, até decisão final em reclamação trabalhista, visando 
a impedir a transferência abusiva do trabalhador. 
 
c. Legislação 
 
CLT – art. 2; 468 a 470; 483; 
Lei – 6.203/1975; 7.064/1982; 
Súmulas do TST – 29; 372. 
OJ SBDI-1 do TST – 113; 232. 
 
d. Julgados/Informativos 
 
INFORMATIVO TST N.2: 
 
17 MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 31ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 367. 
18 Idem. 
 
 
Adicional de transferência. Indevido. Ânimo definitivo. Período 
imprescrito. Contrariedade à Orientac ̧ão Jurisprudencial n.o 
113 da SBDI-I. 
 
A transferência do empregado para localidade diversa da estipulada no 
pacto laboral, em que permanece, por largo período de tempo, até o 
fim do contrato, evidencia o ânimo de definitividade da alterac ̧ão e 
afasta, por consequência, o pagamento do adicional de transfere ̂ncia 
ao trabalhador. No caso dos autos, ressaltou-se ainda que, não 
obstante a ocorre ̂ncia de sucessivas transfere ̂ncias durante a 
contratualidade, apenas esta última, com durac ̧ão de nove anos, 
ocorreu no período imprescrito, afastando-se, portanto, seu caráter 
provisório. Com esse posicionamento, decidiu a SBDI-I, por maioria, 
vencidos os Ministros Augusto César Leite de Carvalho, relator, José 
Roberto Freire Pimenta, Renato de Lacerda Paiva, Horácio Raymundo 
de Senna Pires e Delaíde Miranda Arantes, conhecer dos embargos por 
contrariedade à Orientac ̧ão Jurisprudencial n.o 113 da Subsec ̧ão e, no 
mérito, dar-lhes provimento para excluir da condenac ̧ão o adicional de 
transfere ̂ncia. TST-E-ED-RR-1345800-08.2001.5.09.0015, SBDI-1, 
rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, red. p/ acórdão Min. Ives 
Gandra da Silva Martins Filho, 15.3.2012. 
 
INFORMATIVO TST N.5: 
Adicional de transfere ̂ncia. Devido. Transfere ̂ncias sucessivas e 
de curta durac ̧ão. 
Alterac ̧ões sucessivas e de curta durac ̧ão do local de prestac ̧ão laboral 
configuram transfere ̂ncia provisória, ensejando o pagamento do 
adicional respectivo. Com esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, 
não conheceu do recurso de embargos, na hipótese em que restou 
consignada a ocorre ̂ncia de tre ̂s transfere ̂ncias no período de sete anos, 
cada uma delas de pouco mais de dois anos. Vencidos os Ministros Ives 
Gandra da Silva Martins Filho e Maria Cristina Irigoyen Peduzzi. TST- 
E-RR-804872-13.2001.5.09.0661, SBDI-I, rel. Min. Lelio Bentes 
Corre ̂a, 12.4.2012. 
 
INFORMATIVO TST N. 18: 
Adicional de transferência. Indevido. Provisoriedade. Não 
configurac ̧ão. Permanência superior a dois anos em cada 
localidade. 
 
Na hipótese em que restou consignada a ocorre ̂ncia deduas 
transfere ̂ncias no período imprescrito de um contrato de quase dezoito 
 
 
anos, cada uma delas com durac ̧ão superior a dois anos, e, a última, 
para local onde se deu a extinc ̧ão do contrato de trabalho, não há que 
falar em provisoriedade apta a ensejar o pagamento do adicional de 
transfere ̂ncia, nos termos da Orientac ̧ão Jurisprudencial no 113 da 
SBDI-I. Assim, a referida Subsec ̧ão, por unanimidade, conheceu dos 
embargos, por diverge ̂ncia jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, 
deu-lhes provimento para excluir da condenac ̧ão o pagamento do 
adicional de transfere ̂ncia. Vencidos os Ministros Lelio Bentes Corre ̂a, 
Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Augusto César Leite de 
Carvalho, José Roberto Freire Pimenta e Delaíde Miranda Arantes. TST-
E-RR-1988400-27.2003.5.09.0014, SBDI-I, rel. Min. Brito Pereira, 
16.8.2012 
 
INFORMATIVO TST N. 27: 
Adicional de transfere ̂ncia. Indevido. Mudanc ̧a única que 
perdurou por quase dois anos até a data da rescisão contratual. 
Caráter definitivo. 
 
Na hipótese em que o acórdão regional registra a existe ̂ncia de uma 
única transfere ̂ncia, que perdurou por quase dois anos até a data da 
rescisão contratual, resta demonstrado o caráter definitivo da mudanc ̧a 
e a consequente ause ̂ncia de direito ao adicional de transfere ̂ncia. Na 
espécie, não há falar em incidência da Orientac ̧ão Jurisprudencial no 
113 da SBDI-I, porquanto o pressuposto apto a legitimar a percepc ̧ão 
do adicional em tela é apenas a mudanc ̧a provisória. Com esse 
entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, não conheceu dos 
embargos. TST-E-ED-RR- 91700-30.2001.5.04.0020, SBDI-I, rel. Min. 
Delaíde Miranda Arantes, 25.10.2012 
 
INFORMATIVO TST N. 51: 
Transfere ̂ncias sucessivas. Provisoriedade. Configurac ̧ão. 
Adicional de transfere ̂ncia. Devido. 
O empregado transferido sucessivamente tem direito ao recebimento 
do adicional de transfere ̂ncia porquanto configurada a transitoriedade 
dos deslocamentos, não importando o fato de ter retornado à cidade 
de sua contratac ̧ão ou mesmo que a última transfere ̂ncia tenha 
perdurado por mais de dois anos. Com esses fundamentos, e não 
divisando contrariedade à Orientac ̧ão Jurisprudencial no 113 da SBDI-
I, a Subsec ̧ão, por unanimidade, não conheceu do recurso de embargos 
do reclamado. TST-E- ED-ED-RR-87100-24.2005.5.09.0072, SBDI-I, 
rel. Min. Dora Maria da Costa, 13.6.2013 
 
 
 
INFORMATIVO TST N. 55: 
Deslocamentos sucessivos. Transfere ̂ncias provisórias. 
Caracterizac ̧ão. Adicional de transfere ̂ncia. Devido. 
Na hipótese em que o empregado foi admitido em Cascavel/PR no ano 
de 1984, transferido para São Jorge do Oeste/PR e para Corbélia/PR 
em 1995, voltou para Cascavel/PR em 1996 e foi transferido para 
Curitiba/PR em 2000, onde se manteve até a data da rescisão 
contratual (16/07/2003), resta caracterizado o caráter provisório dos 
deslocamentos, ante a ocorre ̂ncia de sucessividade, não importando o 
fato de a última transfere ̂ncia ter durado mais de dois anos. Assim, a 
SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos do reclamante, por 
diverge ̂ncia jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, deu-lhes 
provimento para restabelecer a decisão do Regional quanto ao 
pagamento do adicional de transfere ̂ncia e reflexos. Vencidos os 
Ministros Renato de Lacerda Paiva, Brito Pereira, Aloysio Corre ̂a da 
Veiga e Dora Maria da Costa. TST-E-ED-RR-1545100- 
89.2003.5.09.0011, SBDI-I, rel. Min. Lelio Bentes Corre ̂a, 15.8.2013 
 
JULGADOS: 
 
TRT-12 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 
00003507920155120041 SC 0000350-79.2015.5.12.0041 
(TRT-12) 
Data de publicação: 08/01/2016 
Ementa: ALTERAÇÃO CONTRATUAL LESIVA. IMPOSSIBILIDADE. Nos 
termos do art. 468 da CLT , nos contratos individuais de trabalho só 
é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo 
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da 
cláusula infringente desta garantia. 
Encontrado em: SECRETARIA DA 2A TURMA 08/01/2016 - 8/1/2016 
RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 00003507920155120041 
 
TRT-5 - Recurso Ordinário RecOrd 00003618320155050371 BA 
0000361-83.2015.5.05.0371 (TRT-5) 
Data de publicação: 26/01/2016 
Ementa: ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. PROVISORIEDADE DA 
TRANSFERÊNCIA. ÔNUS DA PROVA. É do empregado o ônus de 
provar a transitoriedade da transferência, por ser fato constitutivo da 
pretensão relativa ao adicional previsto no art. 469, §3º, da CLT. 
Encontrado em: 1ª. TURMA DJ 26/01/2016. - 26/1/2016 Leoncio 
Silva Santana. Nelblu Confecções Limitada Recurso 
 
 
 
 
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00112419020135010024 RJ 
(TRT-1) 
Data de publicação: 01/03/2016 
Ementa: AERONAUTA - TRANSFERÊNCIA A PEDIDO DO AUTOR - 
AJUDA DE CUSTO Se foi o autor que requereu sua transferência, e 
esta foi aceita pela Ré, como o próprio autor informa, não se pode punir 
a Ré com seu próprio ato de liberalidade. Neste caso, o ato da Ré deve 
ser interpretado de forma restritiva. Caso contrário, ao condenar a Ré, 
estaríamos direcionando à empresa que não aceite mais pedidos de 
transferências de seus empregados. A norma do direito do trabalho 
deve, antes de tudo, regrar as relações de trabalho ainda em vigor, e 
as decisões da Justiça do Trabalho devem servir de parâmetro para os 
contratos ainda em vigor. A finalidade da Lei do Aeronauta é a de 
proteger a transferência forçada do empregado, não sendo o caso 
em tela. 
Encontrado em: Nona Turma 01/03/2016 - 1/3/2016 RECURSO 
ORDINÁRIO RO 00112419020135010024 RJ (TRT-1) RELATOR 
 
TRT-16 - 00075857720135160002 0007585-
77.2013.5.16.0002 (TRT-16) 
Data de publicação: 29/02/2016 
Ementa: PROFESSOR. DIFERENÇAS SALARIAIS DEVIDAS. AULA 
PRÁTICA. HORA-AULA. PAGAMENTO INFERIOR AO DA HORA-AULA 
TEÓRICA. Faz jus a empregada professora às diferenças salariais 
pleiteadas, quando verificado que a remuneração da hora-aula prática, 
realizada em laboratório de curso de Ensino Superior, é inferior à da 
teórica. As aulas práticas são forma de aprendizado e fixação da 
matéria, abordando conteúdo relacionado ao Curso Superior 
respectivo, o que denota o seu caráter acadêmico, razão pela qual não 
podem ser remuneradas de forma inferior às aulas de caráter teórico. 
PROFESSOR. CONTRATO DE TRABALHO. ALTERAÇÃO 
UNILATERAL. REDUÇÃO DE JORNADA. ILICITUDE. A alteração 
contratual que traz prejuízos ao empregado professor, consistente na 
redução de carga horária e salário, tendo sido feita sem a homologação 
sindical, prevista em norma coletiva da categoria, deve ser reputada 
como unilateral e, portanto, ilícita. 
Encontrado em: 29/02/2016 - 29/2/2016 00075857720135160002 
0007585-77.2013.5.16.0002 (TRT-16) MÁRCIA ANDREA FARIAS DA 
SILVA 
 
 
 
 
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00105303020145010031 RJ 
(TRT-1) 
Data de publicação: 19/01/2016 
Ementa: Nos termos do parágrafo único , do art. 456 da CLT , "...à 
falta de prova ou inexistindo cláusula expressa, entender-se-á que o 
empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua 
condição pessoal", e dentro de cada qualificação profissional, existe 
uma maior ou menor quantidade de funções DEFINIDAS que sejam 
com elas compatíveis, e no caso sub examen ocorre um caso típico de 
qualificação de contornos pouco precisos, não havendo de deferir-se a 
declaração sentencial pretendida, quando ínsita a determinação dentro 
dos limites do ius variandi do empregador. 
Encontrado em: Nona Turma 19/01/2016 - 19/1/2016 RECURSO 
ORDINÁRIO RO 00105303020145010031 RJ (TRT-1) RELATORe. Leitura sugerida 
 
- DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ªed. 
São Paulo: LTr, 2016. 
 
-_______________. Jus Variandi e as alterações contratuais: limites 
jurídicos. In: Revista TST, Brasília, vol 66, nº 3, jul/set 2000. 
Disponível em: 
http://www.tst.gov.br/documents/1295387/1313077/08.+Jus+varian
di+e+altera%C3%A7%C3%B5es+contratuais+-
+limites+jur%C3%ADdicos?version=1.0 
 
-_______________. Alterações Contratuais Trabalhistas. São Paulo: 
LTr, 2000. 
 
- _______________. Regência normativa da remoção de empregados 
brasileiros para o exterior. In: Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg. - Belo 
Horizonte, 32 (62): 197-204, jul./dez.2000. Disponível em 
http://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_62/Mauricio_Del
gado.pdf 
 
- LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 6ª ed. 
São Paulo: Saraiva, 2015. 
 
- MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 16ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2015. 
 
 
 
f. Leitura complementar 
 
- BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. Curso de 
Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr, 2016. 
 
- BOUCINHAS FILHO, Jorge Cavalcanti. Transferência de empregados 
entre empresas distintas: possibilidade, utilidade e implicações de 
natureza contratual e sindical. In: Revista de Direito do Trabalho, n. 
137, 2010. 
 
- CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: Gen 
Método, 2015. 
 
- CLT-LTr. 44ª ed. São Paulo: Editora LTr, 2015. 
 
- CLT Organizada. 7ª ed. São Paulo: Editora Ltr, 2015. 
 
- ENGEL, Ricardo José. O Jus variandi no contrato individual de 
trabalho: um estudo teórico – crítico em face de princípios gerais do 
direito aplicáveis ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2003. 
 
- GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º ed. 
Rio de Janeiro: Forense, 2015. 
 
- _______________. CLT Comentada. 1ª ed. São Paulo: Gen Método, 
2016. 
 
- _______________. Manual de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo: 
Método, 2015. 
 
- GONÇALVES, Simone Cruxên. Limites do Jus Variandi do Empregador. 
São Paulo: LTR, 1997. 
 
- JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros 
Pessoa. Direito do Trabalho. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
 
- MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações 
individuais, sindicais e coletivas do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2015; 
 
 
 
- MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 31 ed. São Paulo: Atlas, 
2015. 
 
- _______________. Alteração do Contrato de Trabalho. In: Jornal 
Carta Forense, quarta-feira, 2 de dezembro de 2009. Disponível em: 
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/alteracao-do-
contrato-de-trabalho/5017 
 
- _______________. Comentários à CLT. 19ª ed. São Paulo: Editora 
Atlas, 2015. 
 
- _______________. Comentários às Súmulas do TST. 15ª ed. São 
Paulo: Editora Atlas, 2015. 
 
- _______________. Comentários às Orientações 
Jurisprudenciais da SBDI. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2015. 
 
- MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de 
Direito e Processo do Trabalho. 22ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 
2015. 
 
- MEDINA, José Miguel Garcia. Constituição Federal Comentada. 3ª 
ed. São Paulo: Editora RT, 2015. 
 
- NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: 
história e teoria geral do direito do trabalho: relações individuais e 
coletivas do trabalho. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 
 
- NERY JR. Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição 
Federal Comentada e Legislação Constitucional. 5ª ed. São Paulo: 
Editora RT, 2015. 
 
- RESENDE, Aline de Sá. Jus variandi do empregador. In: Conteúdo 
Juridico, Brasilia-DF: 28 out. 2010. Disponível em: 
http://conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.29485 
 
- ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho Esquematizado. 3ª 
ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
 
- _______________. Alterações do Contrato de Trabalho. Função e 
Local. São Paulo: LTr, 2001. 
 
 
 
- SÜSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2010. 
 
- Vade Mecum RT. 12ª ed. São Paulo: Editora RT, 2016. 
 
- Vade Mecum Saraiva. 21ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

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