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PARTE 2 Exemplo: arremesso no beisebol “Frozen rope” = expressão usada para descrever um arremesso especialmente forte da segunda ou terceira base para a primeira Questão: Sabemos que não é possível arremessar uma bola em linha reta, mas sim seguindo uma parábola; qual o desvio da trajetória com relação a uma linha reta? Resposta: Considere o arremesso a 90 mph = 40,2 m/s Distância da segunda base para a primeira = 27,4 m = d12 Fórmula do alcance (em que R = d13) Exemplo: arremesso no beisebol (2) Agora use este ângulo para obter a altura: Aqui nós consideramos a altura de 6 pés = 1,83 m da qual a bola é arremessada. O meio da trajetória é em 57 cm de altura (~ 2 pés) O arremesso da terceira base para a primeira tem a mesma velocidade: ângulo de lançamento 6,81° e altura máxima 1,16 m (~ 4 pés) acima do ponto em que a bola foi arremessada. Exemplo: rebatendo no beisebol Questão: Se a bola é rebatida com um ângulo de lançamento de 35° e velocidade escalar inicial de 110 mph, que distância a bola percorrerá? Quanto tempo ela ficará no ar? Qual será sua velocidade escalar no pico da trajetória? Qual será sua velocidade escalar quando aterrissar? Resposta: (por ora, despreze a resistência do ar; voltaremos a ela mais tarde) Converta em unidades do SI: v0 =110 mph = 49,2 m/s Alcance: Tempo no ar: Exemplo: rebatendo no beisebol (2) Resposta (cont.): No pico da trajetória, a velocidade tem somente sua componente horizontal: A velocidade escalar é a mesma na aterrissagem e no lançamento, aqui de 49,2 m/s Lembre-se de que, em geral E já que y=y0 quando a bola aterrisa, obtemos v=v0. “Atire” no macaco Onde é preciso mirar, se quisermos acertar um macaco, considerando que ele soltará o galho que está segurando assim que ouvir o som do disparo da arma? Exemplo: atire no macaco O macaco soltou-se de uma altura de 2,5 m, a bola foi lançada de uma altura de 1 m. A distância entre o arremessador e o macaco é de 4 m. Questão: Se a bola é lançada com uma velocidade escalar inicial de 8 m/s, em que altura o macaco será atingido? 1 m 2,5 m 4 m Exemplo: atire no macaco (2) Resposta: Primeiro, calculamos quanto tempo a bola leva para chegar até o macaco. Eles estão a 4 m de distância, e a bola se move a 8 m/s => leva 0,5 s para a bola encontrar o macaco (o fato de ambos estarem em queda livre no dado instante é irrelevante!) Em segundo, podemos usar para a posição do macaco em queda. Obtemos: y = 2,5 m-9,81·0,52/2 m = 1,27 m 1 m 2,5 m 4 m Movimento realista de projéteis No que diz respeito ao movimento ideal de projéteis, bolas de praia e de beisebol tem a mesma trajetória Resistência do ar: força de resistência, proporcional a v2 Leva a curvas balísticas Exemplo: bolas de beisebol lançadas com 35º e 90 ou 110 mph Movimento realista de projéteis (2) Rotação do projétil A rotação de uma bola de futebol americano contribui para a sua estabilidade No tênis, o topspin (efeito que se dá à bola ao atingi-la de baixo para cima) faz com que a bola caia mas rápido, e o backspin (efeito que causa rotação da bola para trás) faz com que a bola caia mais devagar do que o esperado pelo movimento ideal de projéteis A propósito: a “bola rápida ascendente” não ascende de verdade; ela é, no entanto, arremessada com bastante backspin e cai mais devagar do que o esperado Slide anterior: as curvas foram calculadas com um valor inicial de backspin realista de 2.000 rpm O sidespin (efeito dado na lateral da bola) causa slices e hooks no golf e bolas curvas no beisebol Causa de mudanças de trajetória devido à rotação: moléculas de ar se deslocando de maneira diferente na superfície do projétil em rotação Exemplo: problema da moeda (1) Primeira parte: movimento em linha reta com aceleração constante (eixo x = plano inclinado) Segunda parte: movimento ideal de projéteis Adquire velocidade ao longo do plano Exemplo: problema da moeda (2) Movimento em linha reta Movimento ideal de projéteis (positivo) valor de x-x0 tal que y(x) = 0? => Equação quadrática de x para resolver Exemplo: problema da moeda (3) Referenciais em movimento Até então: movemos a origem do sistema de coordenadas para uma localização conveniente para os cálculos Exemplo: mudar x0 para que x0 = 0 no ponto de partida da trajetória de um projétil Até agora sempre mantivemos o sistema de coordenadas na mesma localização durante o movimento que queremos descrever. Mas existem algumas situações nas quais um sistema de coordenadas em movimento é necessário Exemplo: Um avião aterrissando sobre um porta-aviões em movimento Exemplo: esteira rolante de aeroportos Uma pessoa andando a uma velocidade , medida por um observador que move-se junto na esteira rolante A superfície da esteira se move com em relação ao terminal. As duas velocidades se somam como vetores Velocidade de uma pessoa medida por alguém parado no terminal: wv Referenciais em movimento Exige que o referencial (=sistema de coordenadas) mova-se com velocidade constante em relação ao sistema de coordenadas que está em repouso Então as acelerações medidas em ambos os referenciais são a mesma Exemplo da esteira rolante de aeroportos novamente Se De obtemos: Três dimensões Dois sistemas de coordenadas x,y,z e x’,y’,z’ que tem seus eixos paralelos e que se encontram em t=0 A origem de x’,y’,z’ move-se com velocidade constante em relação a x,y,z Após um tempo t, a origem de x’,y’,z’ está localizada no A adição dos vetores nos dá a transformação entre os referenciais Três dimensões (2) Velocidades: Acelerações: Aeronave em um vento transversal Uma aeronave se move com uma velocidade escalar de 160 m/s no sentido nordeste. O vento está soprando a 32,0 m/s no sentido oeste Aeronave em um vento transversal (2) Uma aeronave se move com uma velocidade escalar de 160 m/s no sentido nordeste. O vento está soprando a 32,0 m/s no sentido oeste Questão: Qual é o vetor velocidade – velocidade escalar e orientação – da aeronave em relação ao solo? Resposta: Em um sistema de coordenadas que se move com o vento, a aeronave tem as componentes de velocidade: Componentes de velocidade do vento: Aeronave em um vento transversal (3) Some-as para encontrar a velocidade da aeronave em relação ao solo: Sentido e módulo absolutos: (comparado com 160 m/s e 45°, uma redução de 21 m/s e um desvio de 9.4° do curso original) Aeronave em um vento transversal (4) Questão: Qual o desvio de curso devido ao vento considerando que o avião voe por duas horas? Resposta: Jeito mais fácil: perceba que o desvio de curso se dá devido à velocidade do vento (no sentido oeste) vezes 7.200 s: Dirigindo na chuva Quando se dirige na chuva, é possível perceber que a chuva quase sempre vem na nossa direção. Por quê? Mais uma vez, isto é consequência dos referenciais em movimento. Visão de um observador parado na rua Visão de dentro do carro -vcarro é a velocidade do referencial Exemplo: dirigindo na chuva Está chovendo e não há vento. Gotas de chuva de 0,8 polegadas de diâmetro (típicas) estão caindo com uma velocidade terminal de 14 mph (6,26 m/s) Um carro está dirigindo na chuva (a direção não importa!) a uma velocidade de 25 mph (11,2 m/s). Com qual ângulo em relação à horizontal a chuva bate no carro? Projéteis em referenciais em movimento Tiro com arco: com o alvo a 25 m de distância, atire uma flecha com velocidade inicial de 90 m/s, na direção horizontal, mirada exatamente no centro do alvo. O alvo move-se a 3 m/s da esquerda para a direita. Questão: Onde a flecha acerta? Projéteis em referenciais em movimento (2) Resposta: Leva t = 25m/(90m/s) = 0,28 s para a flehca chegar até o alvo A flecha cai 0,5·9,81·0,282 m = 0,38 m O movimento do alvo é um referencial em movimento => desvio lateral da flecha de vt = 3 m/s 0,28 s = 0,83 m Mire aqui! Travessia de balsa O capitão de uma balsa quer viajar diretamente através de um rio que flui para leste com uma velocidade escalar de 1,07 m/s. Ele começa na margem sul do rio e quer chegar até a margem norte viajando em linha reta. O barco tem velocidade escalar de 6,34 m/s referente à água. Para qual direção, em graus, o capitão deve guiar o barco? Note que a 90º está o leste, a 180º está o sul, a 270º está o oeste, e a 360º está o norte.
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