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GRAVITAÇÃO – PARTE 3 `Prof. Luiz Fernando Mackedanz Informações dos planetas Planet Radius (km) Mass (10 24 kg) g (m/s 2 ) Escape v (km/s) r-orbit (10 6 km) Eccent. T-orbit (years) Mercury 2.440 0,330 3,7 4,3 57,9 0,205 0,241 Venus 6.050 4,87 8,9 10,4 108,2 0,007 0,615 Earth 6.380 5,97 9,8 11,2 149,6 0,017 1 Mars 3.400 0,642 3,7 5,0 227,9 0,094 1,88 Jupiter 71.500 1.890 23,1 59,5 778,6 0,049 11,9 Saturn 60.300 568 9,0 35,5 1433 0,057 29,4 Uranus 25.600 86,8 8,7 21,3 2872 0,046 83,8 Neptune 24.800 102 11,0 23,5 4495 0,009 164 Pluto * 1.200 0,012 0,6 1,1 5870 0,249 248 Sun 696.000 1.990.000 274 618 - - - *Planeta anão Órbitas de satélites Vista de cima do polo Norte, 23 de junho de 2004 Satélites de órbitas baixas: Hubble, Estação Espacial, Sistema Iridium, satélites espiões, ...) Comunicação geoestacionária de satélites GPS, pesquisa com satélites Órbitas circulares de satélites A força centrípeta é fornecida pela gravidade Multiplique ambos os lados por r/2: Descobrimos que a energia cinética do satélite é exatamente -1/2 da sua energia potencial Energia mecânica total Verdade para todos os raios orbitais Órbitas elípticas Satélites geoestacionários Onde devemos colocar um satélite para que ele permaneça no mesmo ponto do céu? Ele deve ter uma órbita circular com período igual ao período de rotação da Terra e o mesmo eixo de rotação da Terra O eixo de rotação deve estar exatamente alinhado com o da Terra: órbita equatorial Qual o raio orbital? Resolva a 3a lei de Kepler para o raio: O raio da órbita é 6,6 vezes o raio da Terra Satélites geoestacionários estão há 35.790 km acima do nível do mar Prato do satélite Para onde os pratos dos satélites devem apontar? Na direção sul, no sentido do Equador O ângulo é relativo à horizontal determinado pela latitude (lei dos cossenos) Buraco negro no centro da Via Láctea Em junho de 2007, astrônomos mediram a massa do centro da Via Láctea Sete estrelas orbitando próximas ao centro galático foram rastreadas por 9 anos, como mostrado abaixo Buraco negro no centro da Via Láctea - 2 Os períodos e semieixos maiores extraídos pelos astrônomos são mostrados abaixo Usando esses dados e a Terceira Lei de Kepler podemos calcular a massa do centro galático Star Period (yr) Semi-major Axis (AU) Period ( 108 s ) Semi-major Axis ( 1014 m ) Mass of Galactic Center ( 1036 kg ) Solar Masses ( 106 ) S0-2 14,43 919 4.55 1,37 7,44 3,74 S0-16 36 1680 113 2,51 7,31 3,67 S0-19 37,2 1720 117 2,57 7,34 3,69 S0-20 43 1900 135 2,84 7,41 3,72 S0-1 190 5100 599 7,63 7,34 3,69 S0-4 2600 30000 819 44,9 7,98 4,01 S0-5 9900 70000 3120 105 6,99 3,51 Average 7,40 3,72 Buraco negro no centro da Via Láctea - 3 Assim, astrônomos inferem que há um buraco negro supermaciço no centro da galáxia, porque nenhuma estrela é visível naquele ponto indicado simbolicamente por uma estrela amarela na figura abaixo Matéria escura (1) Sistema Solar: a massa do Sol é aproximadamente 1000 vezes maior do que a massa de todos os planetas juntos As massas de todos os gases de nossa galáxia combinadas são aproximadamente 10% da massa total Isso parece nos mostrar que quase toda a matéria está dentro das estrelas (matéria luminosa) Mas é possível medir a velocidade das estrelas orbitando ao redor do centro galático e, usando a terceira lei de Kepler, deduzir a massa incluída nesta órbita Descoberta: a massa é significativamente maior que a matéria luminosa, por um fator de até 10 Matéria escura (2) Telescópios de raios X Chandra podem medir as emissões de raios X dos gases quentes presos dentro dos aglomerados de galáxias e deduzir a temperatura A partir disso, é possível calcular quanta massa é necessária para confinar gases quentes: um fator de 3 a 5 vezes maior que o contido na matéria luminosa Matéria escura (3) Aglomerado de galáxias Abell 2218 (Crédito: Andrew Fruchter (STScI) et al., WFPC2, HST, NASA) Arcos: luz das galáxias ~5 vezes mais distante, dobradas em torno de Abell (lente gravitacional: corpos massivos “dobram” luz) Calculada a partir da magnitude da lente: massa em Abell 2218 deve ser mais que 5 vezes maior do que a matéria visível Matéria escura (4) A estimativa mais precisa vem da da missão WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe),: 23% do Universo é composto de matéria escura, comparado com apenas 4% de matéria luminosa As propriedades físicas da matéria escura ainda são desconhecidas Candidatos propostos: WIMP (Weakly Interacting Massive Particle) MACHO (MAssive Compact Halo Object) Anãs marrons Buracos negros supermassivos Geometria do Universo Nota: esta é uma ilustração 2d; a fotografia real deveria estar em 3d Pode ser categorizada pelo que acontece com raios de luz paralelos Energia escura (1) A geometria do universo pode ser medida e depende da densidade da massa (~ 1 átomo/4 m3) WMAP: o universo é plano, mas se expande cada vez mais rapidamente, matéria escura + luminosa só fornece 30% da densidade crítica Universo plano, infinito Universo plano, infinito Curvatura negativa, universo infinito Energia escura (2) Composição do universo (resultados de pesquisa de 2004) Essa é a resposta final?
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