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AULA DE CRÂNIO (1)
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Radiologia AnhangueraAnhanguera

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Resumo sobre Exames Radiológicos do Crânio Os exames radiológicos do crânio são fundamentais para o diagnóstico de diversas patologias, especialmente fraturas. Para a realização desses exames, é essencial conhecer os pontos de referência cranianos, que incluem a glabela , násio , acântio , gônio , ponto mentoniano e o meato acústico externo . Além disso, as linhas de referência, como a linha glabelomeatal (LGM) , linha orbitomeatal (LOM) , linha infra-orbitomeatal (LIOM) , linha acantiomeatal (LAM) , linha libiomeatal (LLM) e linha mentomeatal (LMM) , são cruciais para a correta angulação e posicionamento do paciente durante os exames. Rotinas Básicas e Especiais A rotina básica para a realização de exames radiológicos do crânio inclui várias projeções, como a AP axial (método de Towne) , perfil , PA axial 15° (método de Caldwell) e PA a 0° . Cada uma dessas projeções tem indicações específicas e requer posicionamentos distintos do paciente. Por exemplo, no método de Towne, o paciente deve estar em posição ereta ou em decúbito dorsal, com o queixo abaixado para alinhar a LOM perpendicularmente ao receptor de imagem (RI). A angulação do raio central (RC) deve ser de 30° caudal em relação à LOM ou 37° em relação à LIOM, centralizando 6 cm acima da glabela. As rotinas especiais incluem o exame submentovértice (SMV) e o PA axial (método de Haas) . O SMV é utilizado para avaliar patologias ósseas avançadas nas estruturas internas do osso temporal e na base do crânio. Para essa projeção, o paciente deve estar em posição ereta ou em decúbito dorsal, com o queixo elevado e o pescoço estendido até que a LIOM fique paralela ao RI. O RC deve ser centralizado 2 cm abaixo do nível da sínfise mandibular. Já o método de Haas é indicado para pacientes que não conseguem flexionar o pescoço o suficiente para o método de Towne, utilizando uma angulação cefálica de 25°. Considerações Técnicas e Posições do Paciente A posição do paciente é um fator crítico em todos os exames radiológicos do crânio. Em geral, o paciente deve ser posicionado de forma a evitar rotação ou inclinação da cabeça, garantindo que o plano médio sagital esteja alinhado com o RI. A respiração deve ser suspensa durante a exposição para evitar artefatos na imagem. A distância focal (DFRI) deve ser mantida em 100 cm, e o tamanho do receptor de imagem (RI) deve ser de 24x30 cm, com o sentido longitudinal ou transversal conforme a projeção. As angulações do RC variam conforme a projeção, sendo que a angulação de 15° caudal é utilizada no método de Caldwell, enquanto a angulação de 25° a 30° caudal permite uma melhor visualização das fissuras orbitais superiores e da borda orbital inferior. A correta execução dessas técnicas é essencial para a obtenção de imagens diagnósticas de qualidade, que são fundamentais para a identificação de fraturas e outras patologias cranianas. Destaques Os pontos de referência cranianos e linhas de referência são essenciais para a realização de exames radiológicos do crânio. As rotinas básicas incluem AP axial, perfil, PA axial 15° e PA a 0°, cada uma com posicionamentos específicos. O exame submentovértice (SMV) e o PA axial (método de Haas) são utilizados para patologias específicas. A posição do paciente e a angulação do raio central são cruciais para a qualidade das imagens obtidas. A respiração deve ser suspensa durante a exposição para evitar artefatos nas imagens.

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