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PARTE 2 Sir Isaac Newton Nascido em 4 de janeiro de 1643, em Woolsthorpe, Lincolnshire, na Inglaterra 5 de junho de 1661: entrou na Trinity College, em Cambridge Abril de 1665: Formou-se bacharel Verão de 1665 até 1667: a universidade foi fechada por causa da peste negra; Newton voltou para casa e fez grandes avanços em matemática, física e astronomia 1666: lei da gravitação universal 1669: Newton é nomeado professor lucasiano em Cambridge 1670: teoria corpuscular da luz 1671: Publicação do Cálculo (mais tarde independentemente inventado pelo alemão Leibniz) 1687: Publicação de Principia (três leis de Newton) 1689: eleito para o parlamento 1696: nomeado Warden of the Royal Mint 1699: nomeado Master of the Royal Mint (ficou muito rico!) 1703: eleito presidente da Royal Society 1705: foi condecorado cavaleiro pela rainha Anne 31 de março de 1727: morreu em Londres Primeira lei de Newton: Na ausência de uma força externa sobre um objeto, o objeto permanecerá em repouso se já estava em repouso; ou se estivesse em movimento, permanecerá em movimento com a mesma velocidade. Segunda lei de Newton: Se existe uma força externa resultante atuando sobre um objeto com massa, a força causará uma aceleração, : Terceira lei de Newton As forças que dois objetos em interação exercem entre si são sempre exatamente iguais em módulo e com sentidos opostos. Três leis de Newton Massa Massa gravitacional Já vimos: Fg = mg = peso = força gravitacional A massa m nesta equação é fonte de interação Massa inercial = Resistência a mudanças no movimento, na aceleração Percepção de Newton: estas duas massas são idênticas De onde vem a massa? Pensamento atual: partícula de Higgs Ainda não se sabe, uma busca está sendo feita nos maiores aceleradores de partículas do mundo O Grande Colisor de Hádrons (em inglês Large Hadron Collider - LHC) está se preparando para procurar pela Higgs 1a Lei Na ausência de uma força externa sobre um objeto, o objeto permanecerá em repouso se já estava em repouso; ou se estivesse em movimento, permanecerá em movimento com a mesma velocidade. A primeira parte, agora óbvia, foi a base do equilíbrio estático A segunda parte foi bem menos óbvia e representou um salto intelectual gigante durante a época de Newton A visão predominante era a aristotélica: é preciso continuar empurrando para que um objeto continue se movendo Exemplo: Ao mover um refrigerador pelo chão da cozinha, se você parar de empurrar, o refrigerador vai parar de se mover. Aceleração Já apresentada: aceleração gravitacional Pode ser experimentada ao pular de um penhasco (não recomendado!) => queda cada vez mais rápida Experimente a aceleração em um carro Pise no acelerador e acelere em frente Pise no freio e diminua a velocidade (aceleração negativa) Faça uma curva e tenha a sensação de ser puxado para o lado, outra forma de aceleração (será estudada em um capítulo sobre movimento circular Aceleração é um vetor Tem módulo e sentido Unidades físicas de aceleração: m/s2 Às vezes a aceleração é expressa em múltiplos de g (como em: "pulling 3 g's") Aceleração e a 2a Lei Se existe uma força externa atuando sobre um objeto com massa , a força causará uma aceleração, : (Fórmula mais famosa da ciência) O módulo e o sentido da aceleração são proporcionais aos da força resultante Aplicar mais força resulta em mais aceleração Para uma determinada força externa, o módulo da aceleração é inversamente proporcional à massa Objetos mais pesados são mais difíceis de acelerar do que objetos mais leves m é uma equação vetorial. Podemos escrever as equações das componentes Cartesianas da aceleração: A segunda lei aplica-se independentemente para cada componente Cartesiana da aceleração 2a Lei em componentes Plano inclinado (1) Situação típica: um objeto escorrega para baixo por um plano com algum ângulo em relação à horizontal Exemplo: snowboard Plano inclinado (2) Primeiro passo: Desenhe o plano e o ângulo Desenhe todas as forças que agem sobre o objeto deslizante Neste caso: gravidade e força normal Em geral também há atrito (despreze por enquanto) Primeira observação importante: Os vetores força somados não são 0! Plano inclinado (3) Segundo passo: excolha um sistema de coordenadas conveniente Para problemas de plano inclinado, o ideal é, quase sempre, usar o eixo x ao longo do plano (positivo para a direita, e o eixo y perpendicular a ele, obviamente) Nota: a força normal tem apenas uma componente no sentido y Decomponha a força peso em componentes Plano inclinado (4) Terceiro passo: Respare nos triângulos semelhante! Onde o ângulo aparece novamente? O triângulo abc (componentes da força gravitacional) é semelhante ao triângulo ABC (geometria). Porque a é prependicular a C, e c é prependicular a A,segue-se que o ângulo entre a e c é igual ao ângulo entre A e C. Resultado: O ângulo aparece em ambos os triângulos As componentes do vetor peso nos sentidos x e y: Não há movimento no sentido y => não há força resultante no sentido y A soma de todas as componentes tem que ser igual a 0 neste sentido (resultado bastante comum) Esta equação determina a força normal A força normal equilibra a componente y do peso do esquiador Plano inclinado (5) Exemplo: snowboard (continuação) - componente x A componente de força no sentido x já foi dada. Agora podemos usar a segunda lei de Newton para determinar a aceleração Por favor, observe que a massa do objeto foi anulada nesta equação => Todos os objetos tem a mesma aceleração neste plano, independente de sua massa. Podemos escrever a equação do vetor aceleração: Por favor, repare: a aceleração se aproxima de 0 na medida em que o ângulo se aproxima de 0. Conforme esperado! Plano inclinado (6) Dois blocos (1) Instalação: Um objeto é suportado sobre uma superfície horizontal Um segundo objeto é conectado a ele por uma corda, redirecionada por uma polia Questão: Qual é a aceleração? Resposta: Primeira observação: Os dois objetos terão a mesma aceleração, já que estão conectados por uma corda, o que os faz mover-se com a mesma velocidade Novamente, usaremos diagramas de corpo livre Primeiro, para a massa 1: F1 = m1g = gravidade Equilibrada pela força normal N A única força restante é a da tensão elástica, T Use a segunda lei de Newton, Fres=ma, e obtenha, neste caso, no sentido x: a é a aceleração que estamos procurando, mas o que é T? Para a resposta, nos voltamos para a outra massa… Dois blocos (2) Dois blocos (3) Diagrama de corpo livre para a massa 2 Todo o movimento é no sentido vertical F2 = m2g = gravidade Use a segunda lei de Newton, Fres=ma, e obtenha, neste caso, no sentido y: Combine com a equação anterior para eliminar a tensão elástica Este é o resultado da a aceleração que procurávamos Por favor, observe que podemos inserir a em ambas as equações acima para obter T. Máquina de Atwood A máquina de Atwood consiste em duas massas (m1 e m2) conectadas por uma corda que passapor uma polia, conforme visto à direita Queremos calcular a aceleração das massas Por enquanto, consideramos um caso sem atrito, em que a polia não se move e a corda desliza sobre ela. Também presumimos que m1 > m2 Neste caso, a aceleração é conforme mostrada acima Máquina de Atwood (2) Começamos desenhando os diagramas de corpo livre para m1 e m2 Em ambos os diagramas, optamos por apontar o eixo y positivo para cima Em ambos os diagramas, indicamos nossa escolha para o sentido da aceleração A corda exerce uma tensão T, de módulo ainda a ser determinado, para cima sobre m1 e m2 Com nossas escolhas do sistema de coordenadas e o sentido da aceleração, a aceleração para baixo de m1 é a aceleração em um sentido negativo Atwood Machine (3) Para m1 podemos escrever Para m2 podemos escrever Equacionando as duas expressões para T podemos escrever Máquina de Atwood (4) Agora podemos calcular a aceleração Desta equação, é possível ver que o módulo da aceleração, a, é sempre menor do que g nesta situação Se as massas são iguais, obtemos o resultado esperado de aceleração zero Selecionado a combinação adequada de massas, podemos gerar qualquer valor da aceleração entre zero e g que desejarmos
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