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Resumo sobre o Livro "Criando Paisagens" de Benedito Abbud O livro "Criando Paisagens", escrito por Benedito Abbud, explora o conceito de paisagismo, enfatizando sua riqueza sensorial e a importância de envolver os cinco sentidos na criação de espaços. O autor discute como o paisagismo vai além da mera estética, incorporando elementos como ar, água, terra, flora e a passagem do tempo. A distinção entre espaço psicológico e espaço matemático é fundamental, pois o primeiro é percebido através das sensações, enquanto o segundo é quantificável. O conceito de lugar é abordado como um entorno que pode ser contemplado, destacando a importância da proporção e da escala na relação entre os elementos paisagísticos, que influenciam as reações emocionais dos observadores. Abbud também menciona a relevância dos pontos focais no design paisagístico, que podem ser posicionados em locais estratégicos para servir como referências visuais, especialmente quando iluminados artificialmente. O autor sugere que a criação de caminhos estreitos pode intensificar as sensações e experiências dos usuários. A composição de formas, luzes e sombras é essencial, e o autor enfatiza que não existem regras rígidas para o paisagismo. Ele propõe uma visão do paisagismo como um corpo e uma alma, onde os elementos físicos (como veios e caminhos) representam o corpo, enquanto os símbolos, histórias e valores representam a alma. É crucial projetar com o público-alvo em mente, mas também garantir que os espaços sejam acessíveis a todos. No segundo capítulo, Abbud discute as maquetes como ferramentas essenciais para a criação paisagística. Ele destaca a importância da escolha de materiais e técnicas, com o isopor sendo o mais utilizado. A escala das maquetes é vital, pois define proporções e idades das árvores e outros elementos. A composição de cores, especialmente os diversos tons de verde, e a possibilidade de incluir aromas são mencionadas como aspectos que enriquecem a experiência. O autor também ressalta a necessidade de considerar fatores como espécies de plantas, vento predominante e insolação ao projetar. Quanto mais detalhada a maquete, melhor será a representação do projeto final. Nos capítulos seguintes, Abbud aborda o uso de árvores no paisagismo, enfatizando a importância de considerar o terreno, as raízes e a copa das árvores. Ele diferencia entre conjuntos homogêneos (árvores idênticas) e heterogêneos (árvores diferentes), destacando que as árvores urbanas devem ser planejadas para se integrar aos espaços vazios, proporcionando harmonia e frescor. Os corredores verdes são mencionados como elementos essenciais em áreas urbanas, embora exijam manutenção constante. O autor também discute arbustos e forrações, que são amplamente utilizados em jardins e espaços públicos. Os arbustos podem ser plantados individualmente ou em grupos, servindo como cercas vivas ou guias de caminhos. As forrações são divididas em solo e trepadeiras, com cuidados específicos para cada tipo, como podas regulares e resistência à insolação. Destaques O paisagismo envolve os cinco sentidos e é uma experiência sensorial rica, indo além da estética. A distinção entre espaço psicológico e matemático é fundamental para a compreensão do lugar e da paisagem. As maquetes são ferramentas essenciais que ajudam a visualizar e planejar projetos paisagísticos, com atenção especial à escala e cores. O uso de árvores deve considerar o terreno e as características das espécies, promovendo harmonia nos espaços urbanos. Arbustos e forrações são importantes em jardins e espaços públicos, com diferentes funções e cuidados necessários para cada tipo.