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/ / Relatorio 6 Alinhamento de Determinacao do Fator de Gra- Contato Tela-Filme; da Qualidade da Processadora e Resposta do CR. Grupo Davi Rodrigue Pultrini 12559743 Enzo Pirineli Pacheco 11812100 Rafad Lopes Naves 12703389 1. Objetivos I - Alinhamento da grade Objetivo: Verificar a correta instalação da grade anti-espalhamento e seu alinhamento. Aplicabilidade: Geral. Periodicidade: Teste de aceite, semestral ou após reparos. II - Fator de grade Objetivo: Determinar fator de grade. Aplicabilidade: Geral. Periodicidade: Teste de aceite, semestral ou após reparos. III - Contato Tela-Filme Objetivo: Avaliar a uniformidade do contato entre o filme radiográfico e a tela intensificadora. Aplicabilidade: Fixo/Móvel (Convencional). Periodicidade: Teste de aceite, anual ou após reparos. IV Controle de Qualidade da Processadora Objetivos: Determinar os parâmetros (densidade da base + véu, velocidade e contraste) de um filme típico para raios X médicos e avaliar a reprodutibilidade da processadora. Aplicabilidade: Geral. Periodicidade: Diária. V - Função resposta do receptor de imagem CR Objetivos: Determinar a função resposta do receptor CR. Aplicabilidade: Geral. Periodicidade: Anual. uniformidadeMetodolog 2. Metodologia I- Alinhamento da Grade 1- Instrumental Dispositivo para verificação do alinhamento de grade Trena Nível bolha Receptor de imagens (CR ou Filme Radiográfico) 2- Metodologia 1- Centralizar o tubo de raios X em relação ao receptor de imagens. 2- Posicionar o tubo de raios X na distância de focalização da grade. 3- Posicionar o dispositivo de teste com os furos alinhados perpendicularmente às linhas da grade, de modo que a seta formada pelos três pequenos furos aponte para a saída da mesa. 4- Centralizar o furo central do dispositivo com o eixo central do tubo. 5- Ajustar o campo de luz para uma largura menor que a do dispositivo de teste. 6- Colocar os blocos de chumbo de modo que apenas o furo central fique exposto. 7- Fazer uma exposição com 40kVp, 4mAs e 50ms. 8- Mantendo o dispositivo fixo, mover os blocos de chumbo de forma que o último furo de cada lado fique coberto. 9- Repetir o item 7. 10- Remover os blocos para que todos os furos fiquem descobertos e repetir 0 item 7. Fator Grade 1 Instrumental Objeto simulador Grade Receptor de imagens (CR ou chassi com filme radiográfico) + Trena/ 2 Metodologia 1- Posicionar o objeto simulador sobre a mesa eo receptor de imagens no bucky abaixo da grade. 2- Ajustar a distância foco-receptor para a distância de focalização da grade. 3- Ajustar o campo de luz de modo que irradie todo o receptor de imagens. 4- Selecionar um valor de kVp e (70kVp e 10mAs). 5- Realizar uma exposição. 6- Remover a grade. Caso a grade não possa ser removida, posicionar o objeto simulador em um suporte de forma que o receptor de imagens possa ser inserido abaixo do objeto simulador e acima da grade. A distância foco-receptor deve ser mantida. 7- Realizar novas exposições, com mesmo kVp e variando o mAs, até encontrar um valor de mAs ( que produza o mesmo VPM ou D.O. obtido na imagem com a grade. Caso não seja possível selecionar no console um valor exato de tal que M mAs2 = M mAs1' obter uma imagem que forneça M mAs2 ≤M mAs1 e outra que forneça M mAs2 ≥M mAs1 e fazer uma interpolação entre os valores de mAs utilizados. 3 Cálculos fator de grade é obtido pela seguinte relação entre os valores de mAs (com grade) e grade): mAs, Fator de Grade = mAs, III- Contato Tela-Filme 1 Instrumental Dispositivo para avaliação do contato tela-filme Cassete carregado com filme Negatoscópio 2 Metodologia 1- Posicionar o cassete sobre a mesa e o dispositivo de teste sobre o cassete. 2- Ajustar a distância foco-filme para e ajustar o campo de luz de modo que cubra todo o filme. 3- Selecionar no console 50kVp, 10mAs e 20ms. 4- Realizar uma exposição e revelar o filme. 3 Avaliação da imagem Colocar o filme sobre o negatoscópio, em um ambiente pouco iluminado, e verificar se o filme apresenta uniformidade da imagem da grade. Nos pontos onde não houver um bom contato tela-filme haverá manchas ou baixa nitidez da imagem. Grandes áreas centrais do filme com pouco contato entre filme e a tela intensificadora indicam necessidade de manutenção do cassete. 4- Interpretação dos resultados Nível de Tolerância Sem perda da uniformidadeIV- Controle de Qualidade da Processadora 1- Instrumental Sensitômetro Densitômetro Filme radiográfico 2- Metodologia 1- Verificar a temperatura de revelação da processadora para garantir que está no valor adequado. 2- Retirar um filme novo da caixa reservado especialmente para o programa de controle de qualidade da processadora. 3- Inserir um filme no sensitômetro previamente ligado e mantido na câmara escura. 4- Escolher a cor de luz emitida pelo sensitômetro (azul ou verde) correspondente à sensibilidade do filme. 5- Efetuar uma exposição do filme pressionando botão de exposição do filme. botão deve ser pressionado e liberado logo em seguida para que seja completado o ciclo de irradiação, que corresponde a 1 segundo. 6- Revelar o filme nas condições normais de operação. 7- Medir os valores de D.O. em cada degrau do filme utilizando o densitômetro. V- Função resposta do CR (Radiografia Computadorizada) 1- Instrumental Câmara de ionização e eletrômetro [ ] 21 mm de Alumínio Receptor de imagens CR Leitora CR Trena digital 2- Metodologia 1- Posicionar a câmara de ionização à 1,5 m do tubo de raios X. 2- Ajustar o tamanho de campo de luz (radiação) de forma que cubra toda a câmara. 3- Fazer a exposição ajustando os valores a 70 kVp e mAs de forma a alcançar valores de Kerma no intervalo de 0,4 e 250 4- Anotar o valor de Kerma. 5- Posicionar o receptor de imagens CR à 1,5 m do tubo de raios X e ajustar o campo de luz de forma que cubra todo receptor. 6- Fazer a exposição com os mesmos valores de kVp e mAs que foram anteriormente utilizados. 7- Realizar a leitura do CR e obter o valor médio de pixel (VPM) usando sempre a mesma ROI (8cmx8cm) no centro do CR. 8- Repetir os itens 1 à 7 de modo a obter-se os valores de Kerma entre 0,4 e 250 3- Avaliação Fazer um gráfico linear do valor médio de pixel em função do Kerma, depois refazer o gráfico do valo médio de pixel (VPM) em função do ajuste uma função do tipo VPM=A* er µGy)+ B. Compare a função resposta do CR com a curva característica do filme./ / 4. Resultados e Alinhamento da Grade sivel determinar valores de pixel médio (UPM) do area de Apos digitalizar a utilizando ImageJ foi pos- furo. A digitalizada e Q dos furos é apresentada na Figura A Tabela 1 apresenta 05 valores obtidos com 0 para 05 como 05 resultados da diference absdu- ta e percentual entre 05 furos. Para determinar a absa se realizar a subtração entre furos adjacentes com 0 Ja para 0 da subtrai -se as diferenças absolutas e divide pelo [%] = C-1E [%] = 100 C-2E Figura 1. Imagen obtida para 0 teste de alinhamento grade. Tabela 1. Dados de VPM obtidos através do Image Furo VPM Medida Diferença Absoluta Calc porcent. C 2500,871 M(C-1E) 179,404 5,6% 1E 2321,467 M(C-2E) 484,995 1D 2331,524 M(C-1D) 169,347 5,0% 2E 2015,876 M(C-2D) 460,658 2D 2040,213/ / As percentuais Controle foram menores que 0 que indica a conformidade nivel de tolerância (10%). Assim, possivel concluir que a grade estava alinhada durante a 11- Determinacao do Fator de Grade 0 grupo for por obter as medidas para Pa- ra a premeira com a grade, utilizou-se 12,5 e 0 valor de VPM a Nas duas sem a grade, utilizou-se valores de 3,2 e 2,5 permitidos pelo console de Os obtidos foram 1750 e 1642 respec- tivamente Ao realizar uma interpolação for de- terminar qual valor de em uma a grade, possibili- taria obter VPM igual a exposição can a Os valores foram expressos Tabela 2. 2. Valores de mAs determinados no teste de fator de kVp Sem grade [mAs] Com grade [mAs] Fator de Grade 60 19,8 100,0 5,1 70 4,5 20,0 4,5 80 2,6 12,5 4,8 90 2,2 8,0 3,7 0 fator de grade pode ser determinado pela entre as cargas has exposições com e sem a grade, respectivamente, has quais obteve-se 05 mesmos Para a determinado um valor de 4,8. Fator de Grade = = 12,5 = 4,8. 2,6 As imagens, nas Figuras 3 e4, apresentam 05 resulta- dos digitalizados. Foi inserido, em uma das faces do um objeto com 0 intuito de avaliar a da grade na qualidade da imagem. Assim, e notar 0 contraste do objeto, na imagem obtida com a grade (Figura 3), é mais quando comparado com as demais/ / imagens obtidas sem a grade (Figura 4). Isso se deve fato de que a grade a contribuição de componentes do feixe primario na da Dessa forma, USO da grade torna essencial para a qualidade da imagem para No entanto, da mesma tribui para um aumento de dose, vista que e necessário Um maior valor de mAs para que 0 mesmo seja obti- do. Figure 3. Resultado da com carga de 12,5 mAs e com USO da Figura 4. Resultados da segunda e terceiva A a imagem com 3,2 mAs e a direita a imagem obtida com Tela- Filme No pratica realizada apenas foi utilizado filme previamente radiado e revelado, com a de analisar a uniformidade da magem da grade. A Figura 5 permite observar que 0 centatoestava com destaque para superior esquerdo, em que a imagem apresente baixa Portanto, houve um bom contato tela-filme Esse fato indica a necessidade de ma- nutenção do vista que 0 nivel de nao per- mite a perda de que pode influenciar qualidade da imagem. Figura Filme revelado 0 teste de contato tela-filme. Controle da Qualidade da Processadora Com 05 valores de densidade optica obtidos, foi construida a cur- característica do filme, conforme a Figura 6. A partir curva, foi determinar a densidade de base + a velocidade e 0 contraste do filme. 3.79 Saturação velocidade 2.71 densidade D.O. 2.17 1.63 1.08 base gradiente 2 3 4 5 8 9 10 12 14 16 17 18 21 exposição relativa isto in Figura 6. Densidade optica versus exposição relativa para filme convencional./ / A densidade optica quantifica 0 grav de escurecimento de Essa quantificação feita por um um dispositive que ilumina com branca um dos lados do filme e mensura a quantidade de que Chega 00 outro lado. a quan- tidade de mensurada sem filme for Io e a intensidade com 0 filme for I, a transmitancia T e a D.O. expres- sas por: T= Io I e D.O. = log T= = log (1) = log I A resposta do filme à luz é não linear e possui um formato sigmoide, como observado na Figura 0 do curva é uma que receber e determina a D.O. da base + ( uma combinação entre de fundo e coloração da base do filme). Depois dessa re- a curva apresenta um comportamento aproximadamente linear idealmente, seria a regiao onde Q maior parte da imagem deveria 0 final da curva representa de alta ex- Única Grupo Emulsão Dupla S 2.5 1.0 0.0 10 10 15 Figura 7. Curvas caracteristicas obtidas para filmes com emulsão (mamografia) dupla. 0 contraste de um filme radiografico está relacionado com a do curva as de maior (inear) possuem maior contraste e as regioes de menor incli- nagao (base e ombro) possuem menor contraste. Para deter esse define-se dois pontos naD.O.1 = D.O. base + + -0.25 D.O. base véu + 2.0 C D.O.2 D.O.1 A velocidade está relacionada a capacidade de raios em luz e e determinada a partir do degrav para 0 qual aproximadamente 1 valor acima da D.O. da A medida que a velocidade de um sistema tela- filme aumenta, a quantidade de necessaria para obter a mesma D.O. dimi- Os obtidos na pratica experimental foram dis- postos nas Tabelas 3 e 4. Tabela 3. obtidos para filme com emulsão Emulsão Unica Grupos Base + Véu Velocidade D.O_2 Contraste 1e2 0,22 1,12 0,47 2,44 1,97 3e4 0,22 1,12 0,47 2,49 2,02 5e6 0,21 0,69 2,45 1,76 7e8 0,21 1,13 0,67 2,43 Média 0,22 1,12 0,58 2,45 1,88 Variação 0,01 0,01 0,22 0,06 0,26 Tabela 4. obtidos para filme com emulsão N Emulsão Dupla Grupos Base + Véu Velocidade D.O_2 Contraste 1e2 0,25 1,27 0,51 2,34 1,83 3e4 0,29 1,3 0,72 2,36 1,64 5e6 0,25 1,15 0,56 2,27 1,71 7e8 0,25 1,18 0,57 2,35 1,78 Média 0,26 1,23 0,59 2,33 1,74 Variação 0,04 0,12 0,21 0,09 0,19 Os devem se manter constantes duvante 0 periodo ava- liado de acordo com as expressas na Tabela 5./ / Tabela 5, Valores de aceitaiveis para resultados. Parâmetro Máxima Variação Base + Véu ±0.03 D.O. Velocidade ± 0.1 D.O. Contraste ± 0.1 D.O. Analisando a do da daterminou-se que para 0 filme de emulsão Única a variacao foi de Ja para 0 filme de dupla, a encontrada foi 0,04. Para analise da a variagao para emulsão Única foi de 0,01 e pa- ra emulsão dupla fim, em contraste, a variacao para emulsão Unica foi de 0,26 Q emulsão dupla 0 valor encontrado de E possivel observar que a da curva referente ao filme de emulsão Única é maior que a da curva referente filme de dupla Isso significa que primeiro filme velocidade e contraste maiores que 0 segundo Esse comportamento so em mamografia haja vista que 05 tecidos da mama possuem coeficientes de muito proximos Assim, uma maior dife- rença de D.O. facilita a desses tecidos em uma ima- gem V- Função Resposta do CR Para determinar a função resposta do CR, foram obtidos 05 VPMs para um de Kerma no ar mensurado entre 0,32 e 400 mAs. A partir desses valores, foi um grafico de UPM em do Kerma no ar, na Figura 8. 80 PVPM versus Kerma no ar (µGy) 4000 3000 VPM 2000 1000 0 0.00 50,00 200.00 Kerma no ar Figura 8. Relação entre VPM e Kerma no ar. 0 valor de pixel é proporcional 00 logritmo do Kerma no Assim, aplicar um ajuste linear (Figura é possivel determinar a resposta do VPM = log(Kar) como essa fungao cresce de forma mais acentuada no inicio da 0 CR apresenta maior sensibilidade a baixos valores de Kerma no ar, tornando preferivel obter a imagem nessa inicial tambem a curva do ideal uti- lizar uma que se situe simultaneamente na sensivel do CR e na linear do filme, garantindo contraste e adequa- da das estruturas VPM versus Log(K) VPM 4000 3000 VPM 2000 1000 0 -1 0 2 Log(K) Figura 9. resposta do CR./ / 5. Conclusão presente foi realizada uma analise abrangente sobre 0 controle de qualidade em imagens incluindo testes de alinhamento de grade, fator de contato processadora e Os resultados obtidos mostraram que a mai- or parte dos parametros dentro dos padroes exceto pelo contato tela- filme, que necessita de manutenção para a Em a execucao e analise dos testes reforcam a importan- cia de realizar 0 controle qualidade regular dos equipamentos pa- ra garantir imagens de qualidade e nos de radiodiagnostico. ! Objetivo: contato Periodicidade de de