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Aula 4 de Direito Processual Civil para Analista Judiciário

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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST) 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA 
AULA 4 
PROF: RICARDO GOMES 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
1 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
1. Atos Processuais. 
1. Atos Processuais. 
Os Atos Processuais (gênero) são todos aqueles praticados pelos 
sujeitos que compõem o Processo (as Partes, Juiz, serventuários/servidores da 
Justiça, terceiros juridicamente interessados, etc), visando à criação, 
modificação ou extinção da relação jurídica processual. 
O ato processual é todo aquele que visa instaurar, desenvolver, 
modificar ou extinguir a relação jurídica processual. 
Em todas as fases do Processo Judicial são praticados atos 
processuais pelos diversos agentes partícipes, desde a petição inicial, despacho 
de recebimento do Juiz, citação do réu, contestação à petição inicial, etc. 
O Código de Processo Civil (CPC) classifica os Atos Processuais em 
3 (três) grandes grupos, com base no agente/sujeito que o pratica: 
1. Atos das Partes – arts. 158-161; 
2. Atos do Juiz – arts. 162-165; 
3. Atos do Escrivão ou Chefe de Secretaria – arts. 166-171. 
a) Forma dos Atos em Geral. 
A regra é que os atos processuais não tenham forma definida ou 
delimitada, salvo quando a própria Lei venha a exigir. Isto é, os atos 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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processuais, em regra, são NÃO solenes, não dependem de forma 
determinada por Lei (forma livre). Exemplo: a petição inicial do Autor não tem 
uma forma determinada por lei, devendo apenas respeitar os requisitos legais 
quanto ao seu conteúdo (a forma de escrever e de requerer dependerá de 
cada autor); da mesma o Juiz decidirá na forma que melhor lhe aprouver (a 
sentença também não tem uma forma definida em lei, salvo o seu conteúdo: 
Relatório, Fundamentação, Dispositivo). 
Mesmo quando a Lei exige determinada formalidade (Ex: intimação 
do réu apenas no Diário Oficial), se o ato for praticado por outra forma com o 
preenchimento de sua finalidade essencial, são reputados como válidos os 
atos processuais realizados. 
A Lei nº 11.280 e a Lei nº 11.419/2006 trouxeram a inovação do 
Processo Eletrônico, dispondo acerca da prática de atos processuais por 
meio eletrônico. Agora o processo não é mais somente no papel! Muitos 
tribunais, especialmente os Tribunais Superiores, já têm adotado tal prática, 
visando imprimir maior celeridade e organização no trâmite do processo e na 
prática dos atos processuais. 
A partir de agora todos os atos e termos do processo podem ser 
produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na 
forma da lei. Estes diplomas legais autorizam os Tribunais a regularem 
internamente (por meio de Resolução interna) a prática de atos processuais 
em meio eletrônico, atendendo-se aos requisitos de segurança: de 
autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil. Com a 
regulamentação do Tribunal, a petição inicial do Advogado, a Contestação do 
réu e a decisão do Juiz podem ser realizadas em meio eletrônica, sem a 
juntada de qualquer papel. 
A regra é que os atos processuais são PÚBLICOS. Com isso, salvo 
exceções legais, qualquer pessoa pode ter acesso a qualquer processo judicial 
e a qualquer prática de ato processual. Todavia, a lei determina que alguns 
casos devem ser resguardados pelo segredo de justiça, que são: 
• quando o exigir o interesse público; 
• que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos 
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cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda 
de menores. 
Nestes processos de segredo de justiça, o acesso aos autos e o 
direito de certidão somente será franqueado às partes e seus procuradores. 
Terceiros juridicamente interessados (não partes – ex: filho de casal que está 
litigando em processo de divórcio), terá direito a certidão do dispositivo da 
Sentença (parte final da sentença que efetivamente decide a questão), e do 
inventário e partilha dos bens decorrentes da atual separação judicial ou do 
divórcio. 
Os atos e termos processuais devem ser praticados e escritos em 
língua oficial adotada por nosso país (obrigatório o uso do vernáculo). Assim, 
uma petição em língua estrangeira deve ser acompanhada de sua respectiva 
tradução por tradutor juramentado ou indicado pelo Juiz. Se não houver a 
tradução, o ato processual será considerado NULO. 
CPC 
Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o 
uso do vernáculo. 
Art. 157. Só poderá ser junto aos autos documento redigido em 
língua estrangeira, quando acompanhado de versão em vernáculo, 
firmada por tradutor juramentado. 
b) Atos da Parte. 
Os atos das partes são praticados pelo autor, réu, terceiros 
juridicamente interessados e pelo Ministério Público, de forma unilateral
ou bilateral. A regra é que os atos das partes produzam efeitos imediatos. 
A doutrina classifica os atos das Partes em 3 (três) diferentes 
espécies: 
1. Atos Postulatórios – são os atos em que as partes 
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apresentam um pedido ao Juiz, apresentado suas teses de 
ataque ou de defesa. Exemplo: petição inicial, recursos, 
contestação, reconvenção, etc. 
2. Atos Probatórios – são atos instrutórios do processo, 
realizados na tentativa de provar, de convencer o Juiz acerca 
dos fatos. Exemplo: apresentação de documentos, oitiva de 
testemunhas, interrogatório, etc. 
3. Atos de Disposição – são atos da parte que tem por 
objetivo facilitar a resolução do conflito de interesses, seja 
pelo reconhecimento jurídico do pedido, pela renúncia, 
transação e desistência. 
o Reconhecimento Jurídico do Pedido – gera a extinção 
do processo com resolução de mérito, pois uma parte se 
submete ao pedido da outra de forma espontânea. 
Exemplo: réu que concorda como pedido do autor e 
resolve cumpri-lo de forma espontânea. 
o Renúncia – é o ato da parte que renuncia a um direito 
material ou processual por conta própria, sem direito à 
retratação. Exemplo: autor que, no meio do processo, 
renuncia a um de seus pedidos ou alegações formuladas 
na petição inicial. A renúncia gera efeitos imediatos não
dependendo de homologação judicial. 
e o Transação – é o ato das partes que, reciprocament
abrem mão de parte de suas pretensões individuais, 
visando uma conciliação e composição do litígio. Dispensa 
a homologação judicial, pois também produz efeitos 
imediatos. 
o Desistência – é ato do autor da ação, de natureza 
eminentemente processual, que desiste do 
prosseguimento da ação interposta. A desistência da ação
DEPENTE da aceitação pelo Juiz, por meio de 
homologação por sentença, pois o direito de ação é 
exercido contra o Juiz (é um direito ao provimento 
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jurisdicional). Como a desistência depende de 
homologação, cabe retratação da desistência da ação, 
antes da decisão do Juiz. Com isso, a desistência NÃO 
produz efeitos imediatos, contrariando a regra de que 
os atos das partes produzem efeitos imediatos! 
CPC 
Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declarações 
unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a 
constituição, a modificação ou a extinção de direitos 
processuais. 
 Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito 
depois de homologada por sentença. 
Autos Suplementares. 
Os autos dos processos judiciais devem ser copiados para formar 
autos suplementares, que ajudarão na formação de novo processo no caso 
de desaparecimento dos autos principais. Estes autos suplementares não 
podem sair do cartório, salvo para conclusão ao Juiz (disponibilização para 
despacho). 
O CPC prevê regra antiga que tal procedimento não deve ser 
seguido nas capitais dos Estados, mas não é vigente tal regra. 
c) Atos do Juiz. 
Os Atos Judiciais são classificados pelo Código de Processo Civil 
(CPC) como uma das espécies de Atos Processuais. 
Os Atos do Juiz (Atos Judiciais – praticados pelo Juiz), que são os 
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Despachos, Decisões Interlocutórias e Sentenças. 
CPC 
Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos. 
Sentença. 
Antigamente o conceito de Sentença era o ato pelo qual o Juiz põe 
fim ao processo, decidindo ou não o mérito da causa (da ação). Assim, o 
conceito anterior restringia a Sentença a uma decisão que finalizava o 
processo. Todavia, em reforma do CPC realizada no ano de 2005 pela Lei nº 
11.232/2005, a Sentença passou a ser conceituada como a decisão ou ato do 
Juiz que implicasse em alguma das situações previstas no art. 267 ou 269 do 
Código. 
CPC 
Art. 162. 
§ 1o Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações 
previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada pelo Lei 
nº 11.232, de 2005) 
O conceito anterior de Sentença como o ato que implicava na 
finalização do processo se justificava a época, porque o sistema processual 
anterior à Lei nº 11.232/2005 era divido em processos estanques e separados: 
Processo de Conhecimento e Processo de Liquidação e Execução de Sentença. 
Uma coisa era a certificação do direito no Processo de 
Conhecimento (ex: Sentença do Juiz determinando a reintegração de posse de 
uma determinada propriedade). Outra coisa era a execução desta mesma 
sentença. Para executar deveria ser aberto um novo processo (+ 1 processo)
só para conseguir, na prática, a reintegração de posse conferida pela sentença 
inicial. Assim, a Sentença antes marcava o fim do processo de certificação do 
direito (Processo de Conhecimento), dando azo à abertura de um novo 
Processo para executá-lo (Processo de Execução). 
Com efeito, a Lei nº 11.232/2005 trouxe um novo conceito de 
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processo. Hoje o processo é único, dividido apenas em FASES. Existe a Fase 
de Conhecimento, Fase de Liquidação e Fase de Execução da Sentença. Não 
cabe aqui estudar o conceito e detalhes de cada Fase. Contudo, cabe informar 
que a Sentença NÃO mais põe fim ao processo! Por uma razão simples: a 
Sentença apenas finaliza 1 (uma) de suas fases (a fase de Conhecimento). O 
Processo não é mais finalizado com a Sentença, mas apenas com a execução 
definitiva. 
Esta junção de todas as Fases em 1 (um) único Processo é 
chamada pela doutrina de Processo Sincrético. Agora o Processo de 
Conhecimento é formado pela união ou fusão de processos diversos em apenas 
1 (um). 
Por causa disso, o conceito de Sentença teve que ser modificado. O 
conceito anterior não tem hoje mais razão de ser porque o processo não mais 
é ultimado com a exaração da Sentença pelo Juiz. 
Nesse sentido, o legislador entendeu por bem conceituar a 
Sentença como o ato do Juiz que implica em alguma das situações previstas 
nos incisos dos arts. 267 e 269 do CPC: 
o Sentença TERMINATIVA - Art. 267 – Extinção da Fase 
de Conhecimento SEM Resolução de Mérito - O art. 267
prevê hipóteses processuais de extinção do processo (leia-se: 
extinção da Fase de Conhecimento) SEM resolução de 
mérito, isto é, sem a análise da questão de fundo, a questão 
principal pela qual foi instaurado o processo (exemplo: Ação 
de Alimentos é encerrada porque o Autor desistiu da Ação). 
As hipóteses previstas no art. 267 do CPC implicam na 
chamada Sentença Terminativa – põe fim a Fase do Processo 
SEM o exame do mérito. Por não decidir o mérito do processo 
(o que mais almeja a parte), em regra, a Sentença 
Terminativa faz coisa julgada meramente formal, isto é, 
torna a decisão imutável apenas dentro do processo em que 
foi proferida, não impedindo que seja rediscutido em outro 
processo eventualmente iniciado. 
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As situações legais do art. 267 são multifacetadas e fazem 
parte do assunto específico Processo, a ser estudado em 
separado. De todo modo, indico a leitura atenta de cada uma 
das hipóteses, que podem ser objeto de prova. 
Sentença Terminativa, SEM resolução do mérito do 
Processo (Art. 267 do CPC): 
a. quando o Juiz indeferir a petição inicial; 
b. quando ficar parado durante mais de 1 ANO por 
negligência das partes; 
c. quando, por não promover os atos e diligências que lhe 
competir, o AUTOR abandonar a causa por mais de 
30 DIAS; 
d. quando se verificar a ausência de pressupostos de 
constituição e de desenvolvimento válido e regular do 
processo; 
e. quando o Juiz acolher a alegação de perempção, 
litispendência ou de coisa julgada; 
f. quando não concorrer qualquerdas condições da 
ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade 
das partes e o interesse processual; 
g. pela convenção de arbitragem; 
h. quando o AUTOR desistir da ação; 
i. quando a ação for considerada intransmissível por 
disposição legal; 
j. quando ocorrer confusão entre AUTOR e RÉU; 
o Sentença DEFINITIVA – Art. 269 – Extinção da Fase de 
Conhecimento COM Resolução de Mérito - O art. 269
prevê hipóteses processuais de resolução da Fase de 
Conhecimento COM resolução de mérito, isto é, com o 
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exame da questão principal do processo requerida pela parte 
(Exemplo: Ação de Investigação de Paternidade – o Juiz 
decidirá se Fulano é ou não Pai da criança, acolhendo ou 
rejeitando o pedido da parte). Esta Sentença enseja a 
extinção definitiva da Fase de Conhecimento, com o exame 
do mérito, decidindo definitivamente a questão de direito 
discutida nos autos (questão principal – mérito): acolhendo 
ou não a pretensão do autor. Esta Sentença Definitiva faz 
coisa julgada formal e material, torna a questão de mérito 
indiscutível no processo em que foi proferida e em qualquer 
outro. Assim, após o esgotamento dos prazos de recursos, a 
questão posta em juízo não poderá mais ser discutida em 
nenhum outro processo (ou seja, não poderá mais ser 
instaurado novo processo para rediscutir a mesma questão 
de mérito já pacificada na Sentença Definitiva). 
Da mesma forma que as situações legais do art. 267, as 
previstas no art. 269 também são multifacetadas e fazem 
parte do assunto específico Processo, a ser estudado 
separadamente. De todo modo, indico a leitura atenta de 
cada uma das hipóteses, que podem ser objeto de prova. 
Sentença Definitiva, COM resolução do mérito do Processo 
(Art. 269 do CPC): 
a. quando o Juiz ACOLHER ou REJEITAR o pedido do 
autor; 
b. quando o Réu reconhecer a procedência do pedido; 
c. quando as Partes transigirem (transação); 
d. quando o Juiz pronunciar a decadência ou a 
prescrição; 
e. quando o AUTOR renunciar ao direito sobre que se 
funda a ação.** 
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11 
Tá ok Professor, Sentença é a decisão do Juiz que examina ou não 
examina o mérito, nas hipóteses do art. 267 ou 269. Todavia, o que é 
Acórdão? 
Enquanto os Juízes de 1º Grau de Jurisdição (Juízes de 1ª 
Instância) proferem as Sentenças para poderem fim à Fase de Conhecimento, 
os Tribunais de 2ª Instância (Ex: Tribunais de Justiça Estaduais, Tribunais 
Regionais Federais, etc) e os Tribunais Superiores (STF, STJ, TSE, TST, etc) 
proferem os chamados Acórdãos, decidindo ou não o mérito, mas também 
pondo fim à Fase de Conhecimento. Recebe a denominação “Acórdão” o 
julgamento proferido pelo órgão colegiado do Tribunal, que resume a decisão 
(“voto”) dos Membros da Corte. 
CPC 
Art. 163. Recebe a denominação de acórdão o julgamento 
proferido pelos tribunais. 
Cada Membro do Tribunal, contudo, profere as chamadas Decisões 
Monocráticas (decisões tomadas pessoalmente, sem a participação de toda a 
Corte), quando decide uma questão incidental no processo. Estas Decisões 
Monocráticas têm natureza de Decisões Interlocutórias, como veremos à 
frente. 
As Sentenças e os Acórdãos deverão ser redigidos com 
observância de 3 (três) requisitos essenciais: 
1) RELATÓRIO – é o histórico dos fatos que ocorreram no 
processo, contendo resumo da Petição Inicial, da Defesa, dos 
principais incidentes do processo e das provas produzidas. É 
uma parte descritiva da decisão judicial, que consiste numa 
exposição circunstanciada de toda a marcha do 
procedimento, de forma sucinta e objetiva. 
2) FUNDAMENTAÇÃO – o Juiz expõe as razões do 
convencimento (motivação), os motivos pelos quais vai 
decidir em determinado sentido (acolhimento ou não do 
pedido do autor). 
3) DISPOSITIVO ou CONCLUSÃO – parte que contém a 
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efetiva Decisão. É nesta parte que o Juiz resolve as questões 
que lhe foram submetidas, com o acolhimento ou rejeição do 
pedido do autor, ou mesmo extinguindo o processo sem 
julgamento de mérito (Sentença Terminativa). 
CPC 
Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: 
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do 
pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais 
ocorrências havidas no andamento do processo; 
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato 
e de direito; 
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as 
partes lhe submeterem. 
Decisões Interlocutórias. 
As Decisões Interlocutórias são aqueles em que o Juiz decide uma 
mera questão incidente no Processo (questão acessória que deve ser 
decidida antes da questão de mérito), sem lhe dar um fim direto e imediato à 
Fase de Conhecimento. 
Por meio das Decisões Interlocutórias o Magistrado, por exemplo, 
indefere requerimento de prova solicitado pelo autor ou pelo réu; exclui 
coautor ou corréu do processo, mantendo os demais; indefere pedido de 
assistência judiciária gratuita (gratuidade da justiça); indefere solicitação de 
liminar e tutela antecipada; não recebe o recurso de Apelação de decisão, no 
1º juízo de admissibilidade recursal. Observem que em todas estas hipóteses o 
Juiz não põe termo (fim) à Fase /de Conhecimento. O processo continua 
normalmente após a Decisão Interlocutória. 
CPC 
Art. 162. 
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§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente. 
Um exemplo simples citado: Ação de Investigação de Paternidade; 
a parte autora, além do pedido de investigação, solicita que lhe seja 
assegurada a gratuidade da justiça; o Juiz precisa decidir esta questão 
também, não é verdade? Não poderá simplesmente julgar a investigação sem 
debruçar-se se ela tem ou não direito à assistência judiciária gratuita; esta 
questão incidente ao mérito (questão principal) deve ser decidida por meio de 
Decisão Interlocutória. Fácil, não? 
Diante da bagunça de nosso Sistema Processual Civil, há casos 
excepcionais de Decisões Interlocutórias que põem fim à Fase de 
Conhecimento, mas não é objeto deste estudo, por ora. 
Cabe assinalar que, em regra, das Sentenças cabe o Recurso de 
APELAÇÃO e das Decisões Interlocutórias, o Recurso de AGRAVO. 
CPC 
Art. 513. Da SENTENÇA caberá APELAÇÃO (arts. 267 e 269). 
Art. 522. Das DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS caberá AGRAVO, 
no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se 
tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de 
difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e 
nos relativos aos efeitosem que a apelação é recebida, quando 
será admitida a sua interposição por instrumento. 
Resumo: 
SENTENÇAS: 
o Põem fim à Fase de Conhecimento, decidindo ou não o mérito 
do Processo (questão principal); 
o Terminativa – SEM resolução de mérito - Art. 267 – faz 
coisa julgada formal; 
o Definitiva – COM resolução de mérito – Art. 269 - faz 
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coisa julgada formal e material; 
o Cabe o Recurso de Apelação. 
DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: 
o Decidem questões incidentes (acessórias) sem por fim à 
Fase de Conhecimento; 
o Cabe o Recurso de Agravo. 
Despachos. 
Os Despachos, comumente chamados de Mero Expediente, são 
atos sem nenhum cunho decisório que têm por finalidade tão somente impor a 
marcha normal do procedimento, por força do Princípio Processual do Impulso 
Oficial. Em outros termos, os Despachos são todo e qualquer provimento 
emitido pelo Juiz que tem por finalidade dar andamento ao processo, sem 
decidir qualquer questão processual ou de mérito. Exemplo: marcação de nova 
data de audiência a pedido da parte ou de ofício. 
O Código de Processo Civil conceitua os Despachos como todos os 
demais atos praticados pelo Juiz, que não sejam Sentença e nem Decisão 
Interlocutória, de ofício (por conta própria) ou a requerimento da parte, que 
não disponham de outra forma estabelecida em lei. Portanto, os Despachos 
têm um caráter residual, são atos sem cunho decisório e que não se encaixam 
no conceito de Sentença e nem de Decisão Interlocutória. 
Por não ser propriamente uma Decisão, dos Despachos NÃO 
cabem qualquer Recurso! 
CPC 
Art. 504. Dos despachos NÃO cabe recurso. 
Lógico que um pronunciamento do Juiz que venha a tumultuar o 
processo, causando prejuízo à parte, poderá ser atacado por meio de 
Correição Parcial ou Mandado de Segurança. 
Os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não dependem de 
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Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem cunho decisório e 
de observância obrigatória por força de determinação legal, devem ser 
praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), bem como revistos 
pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também praticam atos 
processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou documento aos autos 
e a vista obrigatória dos autos processo. 
Vale ressaltar que os Atos Ordinatórios podem ser praticados pelos 
Juízes, apenas independem de Despacho deles. Isso não impede que os Juízes 
também o façam, ok? Por isso, os Atos Ordinatórios são atos dos Juízes e dos 
Servidores. 
CPC 
Art. 162. 
§ 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no 
processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei 
não estabelece outra forma. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista 
obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
Prazos para a prática dos Atos do Juiz. 
Determina o art. 189 do CPC que o Juiz deve praticar seus atos 
dentro de um limite temporal, assim resumido: 
o Decisões (Decisões Interlocutórias e Sentenças) – 10 DIAS
o Despachos de Expediente – 2 DIAS
 
Redação e Assinatura das Decisões. 
O CPC determina que todos os Despachos, Decisões, Sentenças e 
Acórdãos devem ser redigidos, datados e assinados pelos Juízes competentes. 
Da mesma forma, as Decisões proferidas oralmente (exemplo: em Audiência) 
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devem ser reduzidas a termo, revistas e assinadas pelos Juízes. 
Com o advento do Processo Eletrônico, no qual as peças dos autos 
do processo são todas digitais (em meio eletrônico), inclusive as Decisões 
Judiciais, as assinaturas dos juízes poderão ser confeccionadas 
eletronicamente (assinaturas eletrônicas). 
CPC 
Art. 164. Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão 
redigidos, datados e assinados pelos juízes. Quando forem 
proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os 
registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura. 
Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de 
jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da 
lei.(Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006). 
Fundamentação das Decisões. 
Vimos que as Sentenças e os Acórdãos devem conter os 3 (três) 
elementos estudados acima: RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO e DISPOSITIVO. 
Deve-se ressaltar que todas as decisões, inclusive as Decisões 
Interlocutórias, devem ser FUNDAMENTADAS, isto é, devem conter 
motivação, mesmo que seja de modo conciso (motivação resumida). 
CPC 
Art. 165. As sentenças e acórdãos serão proferidos com 
observância do disposto no art. 458; as demais decisões serão 
fundamentadas, ainda que de modo conciso. 
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d) Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria. 
 
Ao escrivão compete os atos processuais de administração e gestão 
dos processos afetos ao respectivo cartório. Em síntese, o Escrivão ou Chefe 
da Secretaria do Juízo devem seguir as seguintes diretrizes básicas: 
o após a distribuição do Processo ao Juízo, deverá receber a 
petição inicial de qualquer processo, autuar, mencionando o 
juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os 
nomes das partes e a data do seu início; proceder do mesmo 
modo quanto aos volumes que se forem formando; 
o deve numerar e rubricar todas as folhas dos autos, 
procedendo da mesma forma quanto aos suplementares. 
o os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes
constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão. 
o Os atos e termos do processo serão datilografados ou 
escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as 
pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem 
ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, 
a ocorrência. 
o É vedado usar abreviaturas. 
o Quando se tratar de processo total ou parcialmente 
eletrônico, os atos processuais praticados na presença do 
juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo 
integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na 
forma da lei, mediante registro em termo que será assinado 
digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, 
bem como pelos advogados das partes. 
o Possíveis contradições na transcrição deverão ser suscitadas 
oralmente no momento da realização do ato, sob pena de 
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preclusão (perda do direito de alegar), devendo o juiz 
decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no 
termo. 
o Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, 
bem como entrelinhas, emendas ou rasuras. No entanto, 
será possível se os espaços em branco forem inutilizados e 
as entrelinhas, emendas ou rasuras forem expressamente 
ressalvadas. 
e) Tempo e Lugar dos Atos Processuais. 
Tempo dos Atos Processuais. 
Os atos processuais devem ser praticados em Dias ÚTEIS (não em 
férias e em feriados), entre as 06 às 20 Horas. São feriados os domingos 
(não o sábado!) e os dias declarados em lei federal, estadual ou municipal (ex: 
dia do padroeiro da cidade). 
O horário e os dias úteis são sempre regulados pelas Leis de 
Organização Judiciária dos Estados. Por isso, a prática do ato deve obedecer, 
sobretudo, ao horário e dia estabelecidos na Lei de organização judiciária e não 
apenas ao CPC. Em tese um ato pode ser praticado num sábado, por ser dia 
útil, no entanto em tal data não há expediente forense. 
A prática do ato da parte, por meio de petição, deve ser realizado 
no horário de expediente previsto na Lei de Organização Judiciária. Assim, se a 
lei determina que o expediente é até às 17 horas, não há como sustentar que 
o CPC prevê prazo maior, até às 20 horas, pois esta é uma regra geral, que 
serve como parâmetro para as próprias leis de organização judiciárias. 
Exceções aos dias e horários regulares: 
ƒ Podem ser concluídos os atos processuais depois das 20 
HORAS iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a 
diligência ou causar grave dano. 
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ƒ A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e 
mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em 
domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário de 
6 às 20 HORAS. 
ƒ A regra é que durante as férias e nos feriados não se 
praticarão atos processuais. Duas exceções: 
o a produção antecipada de provas (ex: colheita de 
testemunho de pessoa prestes a falecer); 
o atos judiciais cautelares: a citação, a fim de evitar o 
perecimento de direito; e bem assim o arresto, o 
seqüestro, a penhora, a arrecadação, a busca e 
apreensão, o depósito, a prisão, a separação de 
corpos, a abertura de testamento, os embargos 
de terceiro, a nunciação de obra nova e outros atos 
análogos. 
Neste caso citação do Réu, o prazo de resposta
somente começará a correr do no 1º dia útil seguinte 
ao feriado ou férias. 
ƒ Processam-se normalmente durante as férias e recessos 
forenses e não se suspendem pela superveniência delas: 
o os atos de jurisdição voluntária bem como os 
necessários à conservação de direitos, quando possam 
ser prejudicados pelo adiamento (ex: cumprimento de 
liminares, dada sua urgência); 
o as causas de alimentos provisionais, de dação ou 
remoção de tutores e curadores, bem como as 
causas que seguem o procedimento sumário (art. 
275 do CPC); 
o todas as outras causas que a lei federal determinar. 
Cabe aqui registrar que a Emenda Constitucional nº 45 aboliu as 
férias forenses no 1º e no 2º grau de jurisdição (Juízes de 1ª e 2ª Instância). 
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No entanto, não ocorreu o mesmo para os Tribunais Superiores (STF, STJ, 
TSE, TST, STM), que permanecem com as férias forenses. Apesar da 1ª e 2ª 
instância não terem formalmente as férias forenses, a maioria dos Tribunais 
concedem os recessos de final e de meio do ano, que têm a mesma natureza 
de férias, suspendendo os prazos processuais para qualquer efeito. 
Lugar dos Atos Processuais. 
O ordinário é que os atos processuais sejam praticados na SEDE 
do Juízo (dependências do Fórum). Contudo, é possível que sejam realizados 
fora da sede nos casos de: 
ƒ Critério de Deferência – prerrogativa pessoal da autoridade 
a ser ouvida em local, data e horário previamente marcados. 
Exemplo: Chefe do Poder Executivo, Desembargador de 
Justiça, etc. 
ƒ Interesse da Justiça – Exemplo: inspeção judicial realizada 
pelo Juiz in loco em obra reputada ilegal ou em terra acusada 
de ter sido grilada; 
ƒ Obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo Juiz – 
Exemplo: caso de réu doente no hospital. 
f) PRAZOS Processuais. 
Disposições Gerais dos Prazos. 
Em virtude do impulso oficial que determina a marcha processual 
constante e célere até o proferimento da decisão final, cada parte do processo 
tem prazos previamente determinados para a prática dos atos processuais, sob 
pena de preclusão do direito de posteriormente praticá-los. 
O prazo é o período de tempo para prática do ato processual que 
medeia entre o seu Termo Inicial (dies a quo) e o Termo Final (dies ad 
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quem). 
Os prazos podem ser classificados em: 
o Prazo Próprio – é aquele imposto às partes pela lei e 
acarreta a preclusão do direito de praticar o ato processual se 
não realizado até o seu final. 
o Prazo Impróprio – é o fixado às partes do processo, mas 
que não gera qualquer efeito processual eventual superação; 
o Prazo Dilatório - é o prazo fixado em norma dispositiva, que 
pode ser ampliado ou reduzido por simples convenção entre 
as partes. O Juiz somente poderá ampliar o prazo dilatório. 
Exemplo: as partes podem suspender o processo por mera 
convenção (art. 265, II, do CPC). 
A dilação do prazo (ampliação ou redução) só tem eficácia 
se, requerida antes do vencimento do prazo e se fundar em 
motivo legítimo. Se o prazo já tiver sido expirado, precluirá o 
direito de dilatá-lo. 
As custas processuais acrescidas em virtude da dilação do 
prazo ficarão a cargo da parte em favor de quem foi 
concedida a prorrogação. 
o Prazo Peremptório – é aquele inalterável por vontade das 
partes ou do Juiz. Exemplo: prazo para a contestação do réu; 
prazo para recorrer da decisão. 
Todos os prazos, inclusive os prazos peremptórios podem 
ser prorrogados por até 60 DIAS nas Comarcas de difícil 
transporte. Se houver calamidade pública, os 60 DIAS pode 
ser excedido. 
CPC 
Art. 182. É defeso (proibido) às partes, ainda que todas 
estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos 
peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o 
transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 
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60 (sessenta) dias. 
Parágrafo único. Em caso de calamidade pública, poderá ser 
excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de 
prazos. 
Em caso de omissão legal de fixação do prazo processual, cabe ao 
Juiz determiná-lo.Se o Juiz não o fizer, aplicará a regra do prazo subsidiário 
de 5 DIAS. 
Os prazos processuais são contínuos, NÃO se interrompendo nos 
FERIADOS. Já nos recessos e férias forenses, os prazos são suspensos 
(paralisados), recomeçando a correr o restante a partir do 1º dia ÚTIL 
seguinte. Exemplo: um prazo para contestação de 15 dias começou a contar 
no dia 10/10 de determinado ano, que era uma quarta-feira; neste caso, o 
prazo foi suspenso em virtude do feriado de 12 de outubro? Não, pois feriado 
não suspende e nem interrompe prazo! Se este prazo começasse no dia 13/12, 
véspera do recesso forense de alguns tribunais, que começam no dia 15/12, 
seria suspenso no dia 15/12, retornando no próximo dia útil após o recesso. 
Vimos anteriormente que há processos que correm mesmo durante 
as férias. Nestes casos, os prazos não são suspensos. 
O prazo processual também ser suspenso por: 
o obstáculo criado pela parte – exemplo: não devolução dos 
autos à secretaria do juízo no prazo determinado pelo Juiz; 
o morte ou perda da capacidade processual das partes, 
representantes legais ou procuradores; 
o convenção das partes nos prazos dilatórios; 
o apresentação de exceção de incompetência, suspeição ou 
impedimento.
Termo Inicial dos Prazos processuais. 
Os atos processuais são contados, em regra, excluindo-se o dia 
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do começo e incluindo-se o dia do vencimento. A intimação é o marco 
inicial dos prazos. 
O prazo começará a correr apenas no próximo dia ÚTIL após a 
intimação. De todo modo, será prorrogado o prazo inicial para a contagem do 
prazo até o 1º dia ÚTIL seguinte se o vencimento cair em: 
o Feriado; 
o Dia em que for determinado fechamento do fórum; 
o Dia em que o expediente forense for encerrado antes da 
hora normal. 
Desse modo, após o dia da intimação o prazo começa a correr no 
próximo dia útil. Se a intimação for realizada numa segunda-feira, começará 
a correr o prazo na terça-feira (se não for feriado). Se a intimação ocorrer 
numa sexta-feira, o prazo somente começará a correr na segunda-feira (pois 
é o próximo dia útil, se não for feriado). 
Se a intimação ocorrer na sexta-feira e o fórum estiver fechado na 
segunda-feira, o prazo só começa a correr na terça-feira. 
CPC 
Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os 
prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do 
vencimento. 
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o 
vencimento cair em feriado ou em dia em que: 
I - for determinado o fechamento do fórum; 
II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal. 
§ 2o Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil 
após a intimação (art. 240 e parágrafo único). 
Prazos dos MP e da Fazenda Pública. 
O Ministério Público e a Fazenda Pública (União, Estados, DF e 
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Municípios, bem Autarquias e Fundações Públicas) têm prazo em Quádruplo
para CONTESTAR e em Dobro para RECORRER. 
Resumo: 4 C / 2 R
o 4 VEZES para CONTESTAR 
o 2 VEZES para RECORRER 
Não se incluem no conceito de Fazenda Pública as Empresas 
Públicas, as Sociedades de Economia Mista e Estado Estrangeiro. 
Prazos com litisconsortes de diferentes procuradores. 
Quando houver Litisconsórcio Ativo ou Passivo (+ 1 parte no 
mesmo polo) com o mesmo Procurador (Advogado), o prazo para praticar 
atos processuais será o mesmo para qualquer deles. No entanto, se forem 
Procuradores distintos, o prazo para CONTESTAR, RECORRER e para 
manifestar-se nos autos será considerado em DOBRO (2 vezes). 
Prazo residual para comparecimento. 
Se a lei não fixar prazo específico para comparecimento em juízo, a 
parte intimada deve comparecer em juízo pelo menos após 24 HORAS (não 
antes disso). 
Prazos para a prática dos Atos do Juiz. 
Determina o art. 189 do CPC que o Juiz deve praticar seus atos 
dentro de um limite temporal, assim resumido: 
o Decisões (Decisões Interlocutórias e Sentenças) – 10 DIAS
o Despachos de Expediente – 2 DIAS
Prazos do serventuário. 
O Serventuário da Justiça deve remeter o processo em 24 HORAS
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para conclusão ao Juiz e executar os atos processuais em 48 HORAS
contados da data: 
a) em que houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto 
pela lei; 
b) em que tiver ciência da ordem, quando determinada pelo Juiz. 
Preclusão. 
A preclusão é a perda da faculdade processual de praticar o ato 
pelo decurso do tempo, pela consumação do ato ou por sua incompatibilidade. 
A preclusão pode ser classificada em: 
o Preclusão Temporal – é perda do direito de praticar o ato 
pela não observância do prazo legal ou estabelecido pelo 
Juiz. Por isso que se decorrido o prazo, o direito de praticar o 
ato é extinto op legis, sem depender de pronunciamento 
judicial, salvo prova de justa causa para sua não realização. 
A justa causa é o evento imprevisto, alheio à vontade da 
parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por 
mandatário. Neste caso, o Juiz permitirá à parte a prática do 
ato no prazo que lhe determinar. 
o Preclusão Lógica – é a perda do direito de praticar o ato pela 
prática de ato anterior incompatível com o posterior. 
Exemplo: se a parte reconhece o pedido do autor, aceitando-
o, não poderá posteriormente recorrer da sentença por 
preclusão lógica. 
o Preclusão Consumativa – é a perda do direito de praticar o 
ato por já o ter praticado, seja bem feito ou não. Exemplo: 
se a parte apresentou recurso mal elaborado, não poderá 
posteriormente, mesmo dentro do prazo legal, apresentar um 
novo recurso melhor instruído. 
Renúncia do prazo. 
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Qualquer das partes pode, eventualmente, renunciar ao prazo a 
elas estabelecido. Exemplo: prazo para recorrer de 15 DIAS. Neste caso, o 
simples fato de recorrer antes do prazo ou de não recorrer, implicará na 
renúncia de todo o prazo legalmente concedido. 
Verificação dos Prazos e das Penalidades. 
O Juiz é o responsável pela verificação do cumprimento dos prazos 
por parte dos serventuários. Se for verificada falta disciplinar, o Juiz mandará 
instaurar Processo Administrativo para apuração. 
O Advogado deve restituir os autos dos processos no prazo 
legalmente previsto para o tipo de processo. Se não o fizer, o Juiz mandará 
riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos 
que apresentar. 
Qualquer interessado pode cobrar que o Advogado que esteja em 
carga do processo fora do prazo legal (ex: Advogado do réu que faz cargo do 
processo e não devolve no prazo, impedindo o autor de apresentarcontra-
razões). Se o Advogado não o devolver no prazo de 24 HORAS, este perderá 
o direito de vista do processo, será sujeito à Multa equivalente à
MEIO/Metade do salário mínimo e à apuração disciplinar na Seção da OAB. 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
QUESTÃO 98: TRT 3ª Região - Juiz do Trabalho Substituto [TRT 3ª 
Região] - 05/04/2009. 
Os atos do juiz são sentenças, decisões interlocutórias, despachos e atos 
ordinatórios. 
COMENTÁRIOS: 
O CPC prevê que os Atos do Juiz (Atos Judiciais – praticados pelo 
Juiz), são os Despachos, Decisões Interlocutórias e Sentenças. 
CPC 
Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos. 
Todavia, os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não 
dependem de Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem 
cunho decisório e de observância obrigatória por força de determinação legal, 
devem ser praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), podendo 
ser praticados e revistos pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também 
praticam atos processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou 
documento aos autos e a vista obrigatória dos autos processo. 
Vale ressaltar que os Atos Ordinatórios podem ser praticados pelos 
Juízes, apenas independem de Despacho deles. Isso não impede que os Juízes 
também o façam, ok? Por isso, os Atos Ordinatórios são atos dos Juízes e dos 
Servidores. 
CPC 
Art. 162. 
§ 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados 
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no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito 
a lei não estabelece outra forma. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista 
obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
Desse modo, os Atos do Juiz são os Despachos, Decisões 
Interlocutórias, Sentenças e Atos Ordinatórios. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 99: TRT 8ª - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 
05/12/2009. 
Com relação aos atos processuais, considere: 
I. A decisão interlocutória é o ato por meio do qual resolvem-se as questões 
incidentes. 
II. Os atos meramente ordinatórios são praticados exclusivamente pelo juiz. 
III. Só é chamado de sentença o ato do juiz que põe termo ao processo 
decidindo o mérito da causa. 
IV. Os despachos são atos do juiz, sem conteúdo decisório, destinados a dar 
andamento ao processo. 
É correto o que consta APENAS em 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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COMENTÁRIOS: 
Item I – correto. As Decisões Interlocutórias são aqueles em que o Juiz decide 
uma mera questão incidente no Processo (questão acessória que deve ser 
decidida antes da questão de mérito), sem lhe dar um fim direto e imediato à 
Fase de Conhecimento. 
Por meio das Decisões Interlocutórias o Magistrado, por exemplo, 
indefere requerimento de prova solicitado pelo autor ou pelo réu; exclui co-
autor ou co-réu do processo, mantendo os demais; indefere pedido de 
assistência judiciária gratuita (gratuidade da justiça); indefere solicitação de 
liminar e tutela antecipada; não recebe o recurso de Apelação de decisão, no 
1º juízo de admissibilidade recursal. Observem que em todas estas hipóteses o 
Juiz não põe termo (fim) à Fase /de Conhecimento. O processo continua 
normalmente após a Decisão Interlocutória. 
CPC 
Art. 162. 
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente. 
Um exemplo simples citado: Ação de Investigação de Paternidade; 
a parte autora, além do pedido de investigação, solicita que lhe seja 
assegurada a gratuidade da justiça; o Juiz precisa decidir esta questão 
também, não é verdade? Não poderá simplesmente julgar a investigação sem 
debruçar-se se ela tem ou não direito à assistência judiciária gratuita; esta 
questão incidente ao mérito (questão principal) deve ser decidida por meio de 
Decisão Interlocutória. Fácil, não? 
Item II – errado. Os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não dependem 
de Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem cunho 
decisório e de observância obrigatória por força de determinação legal, devem 
ser praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), podendo ser 
revistos e praticados pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também 
praticam atos processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou 
documento aos autos e a vista obrigatória dos autos processo. 
Vale ressaltar que os Atos Ordinatórios podem ser praticados pelos 
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Juízes, apenas independem de Despacho deles. Isso não impede que os Juízes 
também o façam, ok? Por isso, os Atos Ordinatórios são atos dos Juízes e dos 
Servidores. 
CPC 
Art. 162. 
§ 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no 
processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei 
não estabelece outra forma. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista 
obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
Item III – errado. Pegadinha essa, hen? Quem não estudou direito pode errar 
essa. A Sentença é o Ato Judicial que implica na extinção da Fase de 
Conhecimento COM e SEM análise do mérito, nas hipóteses previstas no art. 
267 e art. 269 do CPC. Resumo: 
o Sentença TERMINATIVA - Art. 267 – Extinção da Fase 
de Conhecimento SEM Resolução de Mérito - O art. 267
prevê hipóteses processuais de extinção do processo (leia-se: 
extinção da Fase de Conhecimento) SEM resolução de 
mérito, isto é, sem a análise da questão de fundo, a questão 
principal pela qual foi instaurado o processo (exemplo: Ação 
de Alimentos é encerrada porque o Autor desistiu da Ação). 
As hipóteses previstas no art. 267 do CPC implicam na 
chamada Sentença Terminativa – põe fim a Fase do Processo 
SEM o exame do mérito. Por não decidir o mérito do processo 
(o que mais almeja a parte), em regra, a Sentença 
Terminativa faz coisa julgada meramente formal, isto é, 
torna a decisão imutável apenas dentro do processo em que 
foi proferida, não impedindo que seja rediscutido em outro 
processo eventualmente iniciado. 
Sentença Terminativa, SEM resolução do mérito do 
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Processo (Art. 267 do CPC): 
o quando o Juiz indeferir a petição inicial; 
o quando ficar parado durante mais de 1 ANO por 
negligência das partes; 
o quando, por não promover os atos e diligências que lhe 
competir, o AUTOR abandonar a causa por mais de 30 
DIAS; 
o quando se verificar a ausência de pressupostos de 
constituição e de desenvolvimento válido e regular do 
processo; 
o quando o Juiz acolher a alegação de perempção, 
litispendência ou de coisa julgada; 
o quando não concorrer qualquer das condições da ação, 
como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes 
e o interesse processual; 
o pela convenção de arbitragem; 
o quando o AUTOR desistir da ação; 
o quando a ação for considerada intransmissível por 
disposição legal; 
o quando ocorrer confusão entre AUTOR e RÉU; 
o Sentença DEFINITIVA – Art. 269 – Extinção da Fase de 
Conhecimento COM Resolução de Mérito - O art. 269
prevê hipóteses processuais de resolução da Fase de 
Conhecimento COM resolução de mérito, isto é, com o 
exame da questão principal do processo requerida pela parte 
(Exemplo: Ação de Investigação de Paternidade – o Juiz 
decidirá se Fulano é ou não Pai da criança, acolhendo ou 
rejeitando o pedido da parte). Esta Sentença enseja a 
extinção definitiva da Fase de Conhecimento, com o exame 
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do mérito, decidindo definitivamente a questão de direito 
discutida nos autos (questão principal – mérito): acolhendo 
ou não a pretensão do autor. Esta Sentença Definitiva faz 
coisa julgada formal e material, torna a questão de mérito 
indiscutível no processo em que foi proferida e em qualquer 
outro. Assim, após o esgotamento dos prazos de recursos, a 
questão posta em juízo não poderá mais ser discutida em 
nenhum outro processo (ou seja, não poderá mais ser 
instaurado novo processo para rediscutir a mesma questão 
de mérito já pacificada na Sentença Definitiva). 
Sentença Definitiva, COM resolução do mérito do Processo 
(Art. 269 do CPC): 
o quando o Juiz ACOLHER ou REJEITAR o pedido do autor; 
o quando o Réu reconhecer a procedência do pedido; 
o quando as Partes transigirem (transação); 
o quando o Juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 
o quando o AUTOR renunciar ao direito sobre que se 
funda a ação.** 
Item IV – correto. Os Despachos, comumente chamados de Mero 
Expediente, são atos sem nenhum cunho decisório que têm por finalidade tão 
somente impor a marcha normal do procedimento, por força do Princípio 
Processual do Impulso Oficial. Em outros termos, os Despachos são todo e 
qualquer provimento emitido pelo Juiz que tem por finalidade dar andamento 
ao processo, sem decidir qualquer questão processual ou de mérito. Exemplo: 
marcação de nova data de audiência a pedido da parte ou de ofício. 
O Código de Processo Civil conceitua os Despachos como todos os 
demais atos praticados pelo Juiz, que não sejam Sentença e nem Decisão 
Interlocutória, de ofício (por conta própria) ou a requerimento da parte, que 
não disponham de outra forma estabelecida em lei. Portanto, os Despachos 
têm um caráter residual, são atos sem cunho decisório e que não se encaixam 
no conceito de Sentença e nem de Decisão Interlocutória. 
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RESPOSTA CERTA: B 
QUESTÃO 100: TRF - 5 ª Região - Técnico Judiciário – Administrativa 
[FCC] - 16/03/2009. 
Ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. Trata-se 
de 
a) sentença mista. 
b) despacho. 
c) ato meramente ordinatório. 
d) acórdão. 
e) decisão interlocutória. 
COMENTÁRIOS: 
As Decisões Interlocutórias são aqueles em que o Juiz decide uma 
mera questão incidente no Processo (questão acessória que deve ser 
decidida antes da questão de mérito), sem lhe dar um fim direto e imediato à 
Fase de Conhecimento. 
Por meio das Decisões Interlocutórias o Magistrado, por exemplo, 
indefere requerimento de prova solicitado pelo autor ou pelo réu; exclui co-
autor ou co-réu do processo, mantendo os demais; indefere pedido de 
assistência judiciária gratuita (gratuidade da justiça); indefere solicitação de 
liminar e tutela antecipada; não recebe o recurso de Apelação de decisão, no 
1º juízo de admissibilidade recursal. Observem que em todas estas hipóteses o 
Juiz não põe termo (fim) à Fase /de Conhecimento. O processo continua 
normalmente após a Decisão Interlocutória. 
CPC 
Art. 162. 
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
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processo, resolve questão incidente. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 101: TRT 13ª - Juiz do Trabalho Substituto [TRT 13ª] - 
15/07/2008. 
Assinale a alternativa incorreta: 
Os acórdãos e sentenças devem ser fundamentados, as decisões 
interlocutórias não necessitam fundamentados, as decisões interlocutórias não 
necessitam de fundamentação. 
COMENTÁRIOS: 
As Sentenças e os Acórdãos deverão ser redigidos com 
observância de 3 (três) requisitos essenciais: 
1) RELATÓRIO – é o histórico dos fatos que ocorreram no 
processo, contendo resumo da Petição Inicial, da Defesa, dos 
principais incidentes do processo e das provas produzidas. É 
uma parte descritiva da decisão judicial, que consiste numa 
exposição circunstanciada de toda a marcha do 
procedimento, de forma sucinta e objetiva. 
2) FUNDAMENTAÇÃO – o Juiz expõe as razões do 
convencimento (motivação), os motivos pelos quais vai 
decidir em determinado sentido (acolhimento ou não do 
pedido do autor). 
3) DISPOSITIVO ou CONCLUSÃO – parte que contém a 
efetiva Decisão. É nesta parte que o Juiz resolve as questões 
que lhe foram submetidas, com o acolhimento ou rejeição do 
pedido do autor, ou mesmo extinguindo o processo sem 
julgamento de mérito (Sentença Terminativa). 
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CPC 
Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: 
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do 
pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais 
ocorrências havidas no andamento do processo; 
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato 
e de direito; 
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as 
partes lhe submeterem. 
Como visto, as Sentenças e os Acórdãos devem conter os 3 
(três) elementos estudados acima: RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO e 
DISPOSITIVO. 
No entanto, todas as decisões, inclusive as Decisões 
Interlocutórias, devem ser FUNDAMENTADAS, isto é, devem conter 
motivação,mesmo que seja de modo conciso (motivação resumida). 
CPC 
Art. 165. As sentenças e acórdãos serão proferidos com 
observância do disposto no art. 458; as demais decisões serão 
fundamentadas, ainda que de modo conciso. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 102: IRB – Advogado [ESAF] - 21/03/2009. 
Os atos do juiz são de três tipos: sentenças, decisões e despachos de mero 
expediente; os atos ordinatórios, como a juntada, são praticados pelo escrivão, 
sem necessidade de revisão pelo juiz em nenhuma hipótese. 
COMENTÁRIOS: 
Os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não dependem de 
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Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem cunho decisório e 
de observância obrigatória por força de determinação legal, devem ser 
praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), bem como revistos 
pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também praticam atos 
processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou documento aos autos 
e a vista obrigatória dos autos processo. Mesmo que o Juiz não os pratique, 
deve revisá-los. 
CPC 
Art. 162. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista 
obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e REVISTOS pelo juiz 
quando necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 103: MPE - SP - Analista de Promotoria [VUNESP] - 
19/09/2010. 
Com relação aos atos processuais praticados pelo juiz, o Código de Processo 
Civil prevê como prazos para proferir despachos de mero expediente e 
decisões, respectivamente, 
a) 3 e 5 dias. 
b) 2 e 10 dias. 
c) 2 e 5 dias. 
d) 3 e 10 dias. 
e) 1 e 5 dias. 
COMENTÁRIOS: 
Determina o art. 189 do CPC que o Juiz deve praticar seus atos 
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dentro de um limite temporal, assim resumido: 
o Decisões (Decisões Interlocutórias e Sentenças) – 10 DIAS
o Despachos de Expediente – 2 DIAS
RESPOSTA CERTA: B 
QUESTÃO 104: PGDF – Procurador [ESAF] - 25/03/2007. 
O ato pelo qual o juiz determina a citação do réu classifica-se como despacho. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar esta questão. Esta decisão de determinar a citação 
põe fim à Fase de Conhecimento? Não, ao contrário, implica em seu início. 
Portanto não pode ser uma SENTENÇA. 
Este provimento não tem cunho decisório? Tem sim, pois é uma 
determinação judicial para citação do réu, que não pode ser praticada por 
servidor. Portanto, também não pode ser um mero DESPACHO. 
Esse é um típico exemplo de Decisão Interlocutória, tomada no 
decorrer do processo para dar impulso aos atos processuais. Quando o autor 
interpõe a Ação, um dos pedidos é exatamente o de citar o réu. Se o processo 
estiver regular, o Juiz assim determinará por meio de Decisão Interlocutória, 
resolvendo esta questão incidente. 
As Decisões Interlocutórias são aqueles em que o Juiz decide uma 
mera questão incidente no Processo (questão acessória que deve ser 
decidida antes da questão de mérito), sem lhe dar um fim direto e imediato à 
Fase de Conhecimento. 
CPC 
Art. 162. 
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente. 
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RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 105: PGDF – Procurador [ESAF] - 25/03/2007. 
Os atos meramente ordinatórios, como o deferimento de liminar e a análise de 
emenda à petição inicial, independem de despacho, devendo ser praticados de 
ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário. 
COMENTÁRIOS: 
Sim, os atos ordinatórios independem de Despacho, devendo ser 
praticados pelo servidor e revistos pelo Juiz. 
No entanto, o deferimento de liminar e a análise de emenda à 
petição inicial são hipóteses sem cunho decisório, de competência do servidor? 
Não é possível, pois são de competência do Juiz. Devem ser 
decididos por Decisão Interlocutória, jamais por atos dos servidores. 
Exemplos de Decisões Interlocutórias: quando o Magistrado 
indefere requerimento de prova solicitado pelo autor ou pelo réu; exclui co-
autor ou co-réu do processo, mantendo os demais; indefere pedido de 
assistência judiciária gratuita (gratuidade da justiça); indefere solicitação de 
liminar e tutela antecipada; não recebe o recurso de Apelação de decisão, no 
1º juízo de admissibilidade recursal. 
CPC 
Art. 162. 
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente. 
Os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não dependem de 
Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem cunho decisório e 
de observância obrigatória por força de determinação legal, devem ser 
praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), bem como revistos 
pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também praticam atos 
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processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou documento aos autos 
e a vista obrigatória dos autos processo. 
CPC 
Art. 162. 
§ 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no 
processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei 
não estabelece outra forma. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista 
obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 106: TRT 24ª - Juiz do trabalho substituto - 1ª etapa [TRT 
24ª] - 24/02/2007. 
Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão redigidos, datados e 
assinados pelos Juízes, não podendo ser proferidos verbalmente. 
COMENTÁRIOS: 
O CPC determina que todos os Despachos, Decisões, Sentenças e 
Acórdãos devem ser redigidos, datados e assinados pelos Juízes competentes. 
Da mesma forma, as Decisões proferidas oralmente (exemplo: em Audiência) 
devem ser reduzidas a termo, revistas e assinadas pelos Juízes. 
CPC 
Art. 164. Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão 
redigidos, datados e assinados pelos juízes. Quando forem 
proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os 
registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura. 
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Portanto, é possível sim decisões orais, que devem ser reduzidas a 
termo (registradas).RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 107: Caixa RS - Agência de Fomento - Téc- em Desenv. – 
Advogado [AOCP] - 18/04/2010 
Em uma comarca do interior do Estado do Rio Grande do Sul, que se 
encontrava, momentaneamente, sem juiz designado, o delegado em exercício 
proferiu decisão em um processo, devido à urgência demonstrada pela parte 
Autora. 
Esta sentença se caracteriza como um ato 
a) nulo. 
b) anulável. 
c) válido. 
d) inexistente. 
e) passível de convalidação pelo juiz de direito. 
COMENTÁRIOS: 
Esta é uma questão envolve um assunto complexo do Direito 
Processual Civil (o tema Nulidades). Mas com os conhecimentos dessa aula já 
dá para respondermos, não é verdade? 
Uma decisão de competência do Juiz proferida por Delegado pode 
ser reconhecida? 
Para a doutrina majoritária e para a jurisprudência, esta decisão é 
uma NÃO-DECISÃO, ela sequer EXISTE! Por ser praticada por autoridade 
absolutamente incompetente, não se considera na esfera jurídica a sua 
existência. É uma não-sentença. 
Se fosse praticada um Juiz de outra comarca, seria uma Sentença, 
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mas nula. Nesse caso, sequer é sentença (é um ato inexistente), pois é Ato de 
competência de JUIZ e não de Delegado. 
RESPOSTA CERTA: D
QUESTÃO 108: TRT - 15 Região - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 
12/07/2008. 
No que se refere aos atos processuais é certo que os atos meramente 
ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, 
devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessários. 
COMENTÁRIOS: 
Os Atos Ordinatórios, que são aqueles que não dependem de 
Despacho do Magistrado, por serem mais simples ainda, sem cunho decisório e 
de observância obrigatória por força de determinação legal, devem ser 
praticados pelo Serventuário da Justiça (servidores), bem como revistos 
pelo Juiz. Portanto, os servidores da Justiça também praticam atos 
processuais, como, por exemplo, a juntada de petição ou documento aos autos 
e a vista obrigatória dos autos processo. Mesmo que o Juiz não os pratique, 
deve revisá-los. 
CPC 
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obrigatória, independem de despacho, devendo ser 
praticados de ofício pelo servidor e REVISTOS pelo juiz 
quando necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
RESPOSTA CERTA: C 
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QUESTÃO 109: [TRT 24ª] - 13/05/2007. 
O juiz proferirá os despachos de expediente no prazo de dois dias e as 
decisões no prazo de dez dias. 
COMENTÁRIOS: 
Determina o art. 189 do CPC que o Juiz deve praticar seus atos 
dentro de um limite temporal, assim resumido: 
o Decisões (Decisões Interlocutórias e Sentenças) – 10 DIAS
o Despachos de Expediente – 2 DIAS
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 110: (PROCESSO CIVIL – RICARDO). 
Dos Despachos e Decisões Interlocutórias cabe recurso de Apelação, enquanto 
que das Sentenças cabe o recurso de Agravo. 
COMENTÁRIOS: 
Em regra, das Sentenças cabe o Recurso de APELAÇÃO e das 
Decisões Interlocutórias, o Recurso de AGRAVO. 
Por não ser propriamente uma Decisão, dos Despachos NÃO 
cabem qualquer Recurso! 
CPC 
Art. 513. Da SENTENÇA caberá APELAÇÃO (arts. 267 e 269). 
Art. 522. Das DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS caberá AGRAVO, 
no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se 
tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de 
difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e 
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nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando 
será admitida a sua interposição por instrumento. 
Art. 504. Dos despachos NÃO cabe recurso. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 111: (PROCESSO CIVIL – RICARDO). 
As Sentenças, Acórdãos e Decisões Interlocutórias devem ser confeccionadas 
com 3 (três) elementos básicos: Relatório, Fundamentação e Dispositivo. 
COMENTÁRIOS: 
As Sentenças e os Acórdãos deverão ser redigidos com 
observância de 3 (três) requisitos essenciais: 
1) RELATÓRIO – é o histórico dos fatos que ocorreram no 
processo, contendo resumo da Petição Inicial, da Defesa, dos 
principais incidentes do processo e das provas produzidas. É 
uma parte descritiva da decisão judicial, que consiste numa 
exposição circunstanciada de toda a marcha do 
procedimento, de forma sucinta e objetiva. 
2) FUNDAMENTAÇÃO – o Juiz expõe as razões do 
convencimento (motivação), os motivos pelos quais vai 
decidir em determinado sentido (acolhimento ou não do 
pedido do autor). 
3) DISPOSITIVO ou CONCLUSÃO – parte que contém a 
efetiva Decisão. É nesta parte que o Juiz resolve as questões 
que lhe foram submetidas, com o acolhimento ou rejeição do 
pedido do autor, ou mesmo extinguindo o processo sem 
julgamento de mérito (Sentença Terminativa). 
As Decisões Interlocutórias deverão ostentar, ao menos, a 
FUNDAMENTAÇÃO. 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - TEORIA E EXERCÍCIOS 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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Vimos que as Sentenças e os Acórdãos devem conter os 3 (três) 
elementos estudados acima: RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO e DISPOSITIVO. 
Deve-se ressaltar que todas as decisões, inclusive as Decisões 
Interlocutórias, devem ser FUNDAMENTADAS, isto é, devem conter 
motivação, mesmo que seja de modo conciso (motivação resumida). 
CPC 
Art. 165. As sentenças e acórdãos serão proferidos com 
observância do disposto no art. 458; as demais decisões serão 
fundamentadas, ainda que de modo conciso. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 112: (PROCESSO CIVIL – RICARDO). 
É possível que o Juiz assine apenas eletronicamente as suas decisões. 
COMENTÁRIOS: 
Com o advento do Processo Eletrônico, no qual as peças dos autos 
do processo são todas digitais (em meio eletrônico), inclusive as Decisões 
Judiciais, as assinaturas dos juízes poderão ser confeccionadas 
eletronicamente (assinaturas eletrônicas). 
CPC 
Art. 164. 
Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de 
jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da 
lei.(Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006). 
RESPOSTA CERTA: C 
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QUESTÃO 113: (PROCESSO CIVIL – RICARDO). 
Tanto na hipótese do autor desistir da ação, quanto na hipótese dele renunciar 
ao direito sobre que se funda a ação, o Juiz decidirá o mérito da causa por 
meio de Sentença. 
COMENTÁRIOS:

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