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Análise de redações para a prova do TST

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DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
1
Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
Aula 02 
Na aula de hoje, vamos analisar exemplos de redações, enviadas 
gentilmente por ex-alunos, que obtiveram sucesso em suas redações. 
Para facilitar a inserção de comentários, preferi, dessa vez, digitar 
os textos a expô-los manuscritos. Assim, uma ou outra falha gramatical 
irrelevante foi já por mim alterada. 
No mais, peço desculpas pela demora, mas esclareço que esta foi 
motivada por urgente problema de saúde familiar, o que me surpreendeu 
nos dias corridos. Mas, esclareço que nosso calendário de redações 
seguirá o proposto na aula demonstrativa. 
Boa aula a todos! 
Análise de redações 
Para começar nossa análise, serão apresentadas três redações 
cujas notas foram respectivamente 95, 100 e 95 pontos. Os cinco pontos 
perdidos em duas redações foram motivados por falhas decorrentes do 
mau uso do idioma. 
Assim, recomendo que centrem a leitura na forma como foram 
confeccionadas as partes clássicas do texto, que contêm, como já 
mostramos, exigências claras da FCC. 
DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
2
Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
Tema 01 
Protegida por direitos constitucionalmente garantidos, a mídia 
brasileira, em parte, extrapola a função prioritária de prestar 
informações. Com direito a atuar como uma espécie de 4º poder, a mídia 
cria mitos, muitas vezes, negativos e os perpetua, por meio da reiteração 
contundente desses mitos. 
Vejam que logo nas primeiras linhas, o redator evoca a existência de 
argumento legal “constitucionalmente garantidos”. Noutro período, ele 
retomará palavras-chave (mídia, mitos, perpetua) e se posicionará, em 
concordância com o tema. 
Esses procedimentos, como já falei, devem ser tomados com o máximo 
de objetividade ainda no primeiro parágrafo. É certo que cabe à 
introdução fazer a retomada objetiva do tema e apresentar 
posicionamento referente a ele. 
Quando ocorreu a morte do jovem que mantivera uma refém 
dentro do ônibus 174, todas as circunstâncias da história foram 
imiscuídas pela mídia. Jornais, televisão e revistas criaram o mito: o 
menino de rua, pobre, que mais tarde seria vítima de uma ação mal 
planejada da polícia. E assim, irresponsavelmente, a mídia cria seus 
mitos: promove o heroísmo do bandido e transforma a polícia em vilã, 
desenvolvendo uma história às avessas que mais tarde irá se perpetuar 
em outras mídias. 
Mesmo os contraventores sofrem julgamentos prévios, quando a 
mídia resolve estender suas notícias por dias, meses e até anos. Sem se 
DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
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Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
importar com a legalidade dos fatos e com o direito ao contraditório, o 
remexer do fato, aquecido sempre pela notícia repetitiva, gera o clamor 
popular para que haja “justiça”. A morte da pequena Isabela Nardoni, 
cujo pai em companhia da madrasta da criança foi acusado de lhe retirar 
a vida, ilustra a necessidade de se promover o mito e acompanhá-lo ao 
esgotamento. Se os acusados fossem inocentes, a inocência teria sido 
extinta pelo julgamento prévio da mídia. 
E, por falar em perpetuação de mitos, é importante lembrar como a 
mídia tratou grandes atores e atrizes da indústria do cinema americano. 
Transformados em “astros” e “estrelas”, o diversidade midiática 
perpetua-lhes até hoje uma existência fictícia, não importando seus 
dramas pessoais, a menos que estes dramas representem sucesso a ser 
também perpetuado. 
Como veem, a defesa para o ponto de vista de que a mídia cria e 
perpetua mitos nasceu de três argumentos de exemplificação: o ocorrido 
na linha de ônibus 174 no Rio de Janeiro, o caso Isabela Nardoni e o 
cinema americano. 
Vejam que houve o trabalho efetuado com três defesas – o que é 
imprescindível nas redações da FCC. 
Também observem que não há redação, nos parágrafos do 
desenvolvimento, feita a partir de pura explicação. 
Por fim, vale uma recomendação: observem que, no exemplo do ônibus 
174, o redator gastou muitas linhas, resgatando um fato passado. Ele 
poderia ter perdido com isso outros 5 pontos, já que a manutenção do 
passado revela traços de narração, o que significa fuga à modalidade 
prevista (dissertação). No entanto, a perda não ocorreu, porque o 
redator, no último período, trouxe o assunto para o presente, tornado 
sua análise novamente dissertativa. 
Resumindo: cuidado para não manter um parágrafo inteiro com 
verbos no passado! 
 
De importante instrumento para a veiculação de informações para 
a sociedade, hoje os veículos midiáticos, em boa parte, concentram-se 
na venda de imagens e nas ideias falaciosas. 
DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
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Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
Vi que os cinco pontos perdidos eram do quesito Estrutura e a FCC havia 
marcado o parágrafo final. 
Obs: não façam parágrafos com menos de quatro linhas! Os 
examinadores extraíram notas em muitas redações por isso. 
Tema 02 
Um número considerável de jornalistas, em nome da liberdade de 
imprensa e de interesses escusos, apresenta matérias que atentam 
contra os princípios da democracia. Nos últimos anos, o jornalismo 
político tem se valido desta prática para mostrar-se oposto a 
determinados partidos e apoiar outros de seu interesse. 
Muito cuidado com a introdução desse tipo de redação! 
Quando houver uma polêmica, como a do tema acima, não concorde 
com os dois pontos de vista!!! É clássica a perda expressiva de notas 
em Conteúdo e Estrutura por causa disso. 
Na FCC, um texto argumentativo tem sua modalidade levada à risca: 
ora, se a argumentação significa a defesa de um ponto de vista, escolha 
um só caminho e o defenda rigorosamente até o final da dissertação. 
No concurso em que houve esta proposta, muita gente, que achou que 
poderia abordar os dois comportamentos da imprensa, obteve nota entre 
70% a 80% dos pontos. Houve descontos nos quesitos que analisam o 
posicionamento em face do tema e a manutenção da modalidade 
proposta. 
Então, resumindo: escolha um só caminho!!! 
Mas, existe um ponto de vista que seja de preferência da banca 
examinadora? 
DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
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Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
Não! A problemática é apresentada para que você seja capaz de 
defender seu ponto de vista, com eficácia argumentativa. 
Como ficou, então, a redação em análise? 
O comportamento introdutório foi excelente. O redator considerou que a 
imprensa, por vezes, é sensacionalista. Veja ele tem o cuidado de não 
fazer menção à frase 1, a fim de evitar que o examinador se confunda, 
ao apreciar a escolha da redação. 
 Talvez, na história da TV brasileira, o apoio mais memorável tenha 
sido o concedido por parte da mídia televisiva à eleição de Fernando 
Collor à Presidência da República. Como se sabe, Lula, o adversário 
político de Collor, sofreu à época com o sensacionalismo das matérias 
jornalísticas que vincularam a condição da baixa escolaridade de Lula à 
imagem truculência. São esses posicionamentos da mídia que entram 
para a história como absurdos que atentam contra a isonomia de que 
deve se acercar o processo eleitoral. 
Sem ficar no passado, a recente disputa eleitoral à Presidência do 
país sofreu novos reveses do sensacionalismo proporcionado pelos meios 
de comunicação. Para o jornalista Luís Nassif, não há mais o que 
esconder na briga entre as revistas informativas semanais mais famosas 
do país. Está às claras que o jogo de interesses dividiu o apoio de duas 
revistas cada qual para um partido: PT e PSDB.O jornalista Paulo Amorim, em seu blog, cunhou o sigla PiG para o 
que ele denomina “Partido da Imprensa Golpista”. Na visão de Amorim, é 
preciso que leitores e telespectadores busquem outras fontes de 
informação que possam fugir das análises políticas fraudulentas. Para 
isso, ele cita os próprios portais oficiais como fonte de conhecimento 
objetivo e legal das ações do governo. 
Para defender sua ideia, nosso redator se vale de três defesas: um 
argumento histórico (eleições Collor x Lula), dois argumentos de 
autoridade (Luís Nassif e Paulo Amorim). 
Creio que você deve ter reparado que, ao trazer o argumento histórico à 
baila, o redator precisou ir ao passado (é um risco trabalhar com este 
tipo de argumento), mas, ciente do perigo de fugir, por um parágrafo 
inteiro, à modalidade dissertativa, ele finalizou o parágrafo com uma 
análise presente. 
DISCURSIVA PARA O TST – discursiva I 
Profa. Júnia Andrade 
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Já os argumentos de autoridade, advindos da alusão aos dois jornalistas, 
foram bem-vindos. Aliás, a FCC costuma dar boas notas para 
argumentos embasados no pensamento de autoridades sobre o assunto 
analisado. 
Vale lembrar que, quando você citar uma autoridade, você deve ter o 
cuidado para não empregar verbos da fala (ex.: Luís Nassif diz...; 
Amorim defende...). 
A FCC corta pontos em Estrutura quando o redator se vale de 
verbos da fala, porque estes remetem ao caráter entrevista, o que está 
mais próximo da narração. 
O que se vislumbra é que, em nome da liberdade de imprensa, tem 
havido o descompromisso com a legitimidade das informações em prol 
de interesses político-partidários. No Brasil atual, muitos jornalistas 
perderam o melhor de seus textos e edições para se aventurarem no 
âmbito do engajamento político que beira à caricatura das charges de 
jornal. 
Promoveu excelente conclusão, pois esta desenvolve seu papel de 
resumir a essência do texto e realçar a tese inicial. 
É preciso ter cuidado na conclusão para se manter a formalidade textual 
e, com isso, não enveredar o discurso para o lado “emocional” da defesa. 
A formalidade deverá permanecer no correr de todo o texto! 
Tema 03 
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Profa. Júnia Andrade 
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A Teoria dos Três Poderes, de Montesquieu, consolidada na 
Constituição Federal atual, é de importância relevante para a democracia 
brasileira. É a separação dos Poderes e sua concomitante harmonia que 
garante três pesos importantes ao trato democrático: o equilíbrio, a 
legalidade e o óbice a possíveis abusos de poder. 
A introdução é boa, porque resgata os termos temáticos, mas ela faz 
com que a redação perca cinco pontos, conforme a marcação original do 
examinador, porque certamente troca o termo “Separação” por “Teoria”. 
Veja que o tema diz que “Separação dos Poderes”. Isso quer dizer que 
no início é bom ser fiel ao tema em si! 
Mais tarde, o redator poderá sentir-se livre para fazer outras abordagens 
vocabulares sobre o tema. Mas, o início do texto deve ser 
rigidamente enquadrado na propositura temática. 
Para que seja mantida a soberania popular, o próprio texto 
constitucional tratou de incluir no seu rol de normas a Teoria dos freios e 
contrapesos. Segundo a professora Cristina Luna, é por meio dessa 
teoria que os poderes executivo, legislativo e judiciário exercem um 
complexo mecanismo de controle recíproco. 
Esse controle, segundo Luna, garantido pela própria lei, é que faz 
com que os direitos e garantias fundamentais sejam, a todo o momento, 
revisitados para se atenderem os interesses do povo. É desse modo que 
o executivo, por exemplo, ao negligenciar a prestação de serviços de 
saúde pública, tem sido constantemente cobrado pelo judiciário. 
É também desse modo que o Legislativo, ao aprovar a criação de 
normas, atua no sentido de restringir o abuso de poder cometido nas 
mais diversas ramificações da Administração pública. Um exemplo claro 
dessa ação foi a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que 
racionaliza os gastos públicos e responsabiliza os gestores que ferem os 
limites impostos pela Lei. 
A defesa segue também por argumento de autoridade, como disse, muito 
querido nas provas da FCC. 
O redator fez alusão aos aprendizados que, provavelmente, adquiriu com 
a professora referida. Para tal, evocou-lhe o nome no trato 
argumentativo. Por seu turno, talvez ele não tenha lido essencialmente 
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isso nos materiais da professora Cristina Luna, talvez não tenha ouvido 
essencialmente isso, mas, como é conhecimento universal, que se alinha 
ao que, provavelmente, leciona a professora, acerta o redator ao incluí-la 
na argumentação do seu texto. 
Já no último argumento traz-se como fundamentação o exemplo que se 
remete à LRF. Esse exemplo é bacana, porque é com ele que a maioria 
dos candidatos consegue notas ótimas na avaliação da FCC. 
Por conseguinte, citar professores, autores, doutrinadores e leis é 
o caminho mais recomendável para se auferir pontos maiores na 
análise da examinadora. 
Portanto, o grande legado de Montesquieu para a modernidade 
democrática brasileira está na separação de Poderes. Esta que não pode 
ser compreendida como uma separação comum, mas, sim, como uma 
troca de controles recíprocos com vistas a respeitar o interesse público. 
Seguiu-se, por fim, uma conclusão padrão, que não traz riscos: início 
com conjunção conclusiva, seguida de reiteração, por sinonímia, do que 
consta na introdução do texto. 
Em resumo, o temos de lembrar? 
1º - introdução: resgate de palavra-chave + posicionamento claro diante 
do tema. 
2º - tema polêmico: adotar um só lado da questão. Cuidado! No recente 
resultado do ISS-BH, a banca reprovou os candidatos que concordaram 
com os dois lados da moeda, quando se questionou no tema se “a 
ambição era boa ou má”. 
3º - trabalhar com três parágrafos no desenvolvimento do texto. 
4º - Apresentar argumentos para as explicações constantes nos três 
parágrafos. Ressalto que você poderá repetir as fontes argumentativas, 
caso queira fazê-lo. Não será preciso criar um argumento novo para cada 
caso (Note o exemplo Cristina Luna, na redação 03) 
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5º - Na conclusão, reiterar a tese (ponto de vista) e resumir, com outras 
palavras, as partes principais do texto. 
Não faça... 
1º - frase longa! 
2º - parágrafo com menos de quatro linhas ou com excesso de linhas 
(por exemplo: mais de sete linhas) 
3º - menos de 27 linhas. Hoje não dá mais para fazer isso nas redações 
desta banca. 
Compreendido? Tentem seguir o exemplo daqueles redatores das 
redações que mostrei, porque o que eles colocaram em prática na hora 
da prova foi o que haviam feito em cursos de redação. 
Se observarem bem, apesar de uma ou outra diferença de 
composição, a estrutura das redações deles é muitíssimo parecida, o que 
indica que os redatores estavam atentos aos pormenores estruturais 
para construírem textos retilíneos. 
Enfim, para não encher folha à toa, vamos ao resgate de falhas 
gramaticais que podem teimar em aparecer nas primeiras redações feitas 
por vocês. 
FALHAS COMUNS... 
1º - verbo TRATAR-se: depois me perguntem o porquê, mas vamos 
combinar de NÃO USAR este verbo!? 
Usem consiste, significa, é etc. 
2º - Se vocês vão enumerar elementos, por gentileza, usem um 
catafórico para anunciar a enumeração. Exemplo: ...os 
seguintes:.../...estes:... 
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Profa. Júnia Andrade 
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Profa. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 
Não usem o sinal de dois pontos após verbo transitivo ou após 
conjunções. Tentem não fazer isso, POR FAVOR! 
3º - Se empregarem a expressão POR EXEMPLO, façam o favor de 
deixá-la entre vírgulas. No máximo, entre uma vírgula e um sinal de dois 
pontos. 
Exemplo: são situações como, por exemplo, as seguintes... 
4º - O caso DENTRE e ENTRE. Se vocês vão citar, enumerar, usem 
ENTRE. O termo quer dizer “entre iguais”. Se vocês vão “destacar”, 
diferenciar, use DENTRE. 
Vou usar um resumo “tosco”, mas providencial: se usarem o verbo 
DESTACAR, usem DENTRE. Nos demais casos, usem ENTRE. 
Próxima aula: os temas! 
Grande abraço a todos!

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