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Farmacologia – Aula 1 Origem, ação, finalidade e classificação dos medicamentos Prof.ª Cássia Jane Introdução • A farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos fármacos e principalmente a ação dos medicamentos. • Entende-se por droga é qualquer substância que altere a fisiologia de um organismo vivo. O fármaco é uma droga bem conhecida, com estrutura química definida, podendo ter efeitos benéficos ou maléficos e uso experimental. O medicamento é um fármaco com efeito benéfico, produzido comercialmente para uso terapêutico. O remédio é qualquer coisa que faça um indivíduo se sentir melhor, como: terapia, massagem, etc. Origem • Os medicamentos são originados de fontes naturais (o reino animal, vegetal e mineral) e fontes sintéticas (industrializado). • Pesquisadores passaram a utilizar os conhecimentos tradicionais e químicos para desenvolver fontes sintéticas, com a vantagem de os quimicamente desenvolvidos serem desprovidos de impurezas, geralmente encontradas nas substâncias naturais. Origem • Pode-se através da indústria manipular a estrutura molecular da substância química do medicamento, ocasionando modificações na estrutura química da droga, tornando-o mais eficaz contra diferentes microrganismos. Farmacoterapia • É o uso dos medicamentos no tratamento, prevenção, diagnósticos e no controle de sinais e sintomas das doenças. Finalidade • Ação local: a medicação age no local onde é administrada. Exemplo: pomadas e colírios. • Ação sistêmica: significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejado. Exemplo: antibiótico. Finalidade • Os medicamentos são produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei nº 5.991 de 17/12/1973). • Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as doenças. Ex.: as vacinas podem atuar na prevenção de doenças. • Curativa: o medicamento tem ação curativa, ou seja, pode curar uma doença. Exemplo: os antibióticos têm ação terapêutica curando as doenças. Finalidade • Paliativa: o medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não promove cura. Exemplo: os anti- hipertensivos diminuem a pressão arterial, mas não curam a hipertensão arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem febre e dor, porém não curam a patologia causadora dos sinais e sintomas. • Diagnóstica: o medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. Exemplo: os contrastes são medicamentos que, associados aos exames radiográficos, auxiliam em diagnóstico de patologias Farmacocinética • A farmacocinética refere-se ao estudo do movimento que o medicamento administrado faz dentro do organismo durante sua absorção, biodisponibilidade, distribuição, metabolização e excreção. Farmacocinética • Absorção: consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente circulatória. É processo que influencia o inicio e a magnitude de efeito dos fármacos, sendo um dos determinantes da escolha de vias de administração e doses. Se um fármaco é inadequadamente absorvido, seus efeitos sistêmicos inexistem. Farmacocinética • São formas de absorção: oral, retal, cutânea, respiratória, intramuscular, subcutânea e intradérmica. • Biodisponibilidade: é a fração do fármaco administrado que alcança a circulação sistêmica quimicamente inalterada. • Distribuição: é quando o fármaco penetra na circulação sistêmica por administração direta ou após absorção a partir do sitio de aplicação. Do sangue distribui-se aos diferentes tecidos do organismo, funcionalmente classificados em suscetíveis. Farmacocinética • Metabolização: processo de alteração química dos fármacos no organismo. São órgãos metabolizadores: o fígado (principal), pulmões, rins e as suprarrenais. • Excreção: a excreção dos fármacos refere-se ao processo pelo qual um fármaco ou metabólito é eliminado do organismo. O rim é o mais importante órgão de excreção. Farmacocinética • O trato biliar e as fezes constituem importantes vias de excreção de alguns fármacos que são metabolizados no fígado. Também podem ser excretados no ar expirado, suor, saliva, lágrimas e leite materno. Farmacodinâmica • A farmacodinâmica refere-se ao estudo dos mecanismos relacionados à ação do medicamento e suas alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A resposta decorrente dessa ação é o efeito do medicamento, propriamente dito. Classificações • Antibióticos: são substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam microrganismos (MO), podem ser produzidas a partir de fungos, bactérias, leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo espectro (eficaz contra vários MO) ou de espectro limitado (eficaz contra alguns MO). Classificações • Anti-histamínicos: a histamina é um aminoácido encontrado em muitos tecidos, quando o organismo entra em contato com uma substância tóxica, ocorre uma resposta tecidual. • Acredita-se que essa resposta tecidual secreta a histamina, a qual liberada provoca alguns sintomas, comumente conhecidos como sinais e sintomas de uma reação alérgica (urticárias, erupções cutâneas, espirros, Classificações • coriza, lacrimejamento ocular com vermelhidão da esclera, constrição dos brônquios, podendo ocorrer mais gravemente um choque anafilático, levando o paciente ao risco iminente de morte. Os anti-histamínicos inibem a histamina e consequentemente os sinais e sintomas da reação alérgica. Classificações • Antitussígenos e expectorantes: são medicamentos utilizados para o alívio da tosse. Podem estar associados a expectorantes que fazem o muco nos brônquios e facilitam a expulsão de secreção do sistema respiratório. Classificações • Broncodilatadores: promovem a dilatação dos brônquios, favorecendo a melhor troca gasosa e consequentemente uma melhor oxigenação dos tecidos. Podemos ter nesse grupo, drogas realizadas por via inalatória. • Cardiotônicos ou inotrópicos: aumentam a contratilidade do músculo cardíaco. Classificações • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA): bloqueiam os efeitos de uma hormona produzida naturalmente pelos rins denominada por angiotensina II. Ao bloquear o efeito da angiotensina II, os inibidores da ECA provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Isto significa que o seu coração não tem de se esforçar tanto para empurrar o sangue pelo corpo. Classificações • Antagonistas do receptor da angiotensina II: é uma substância com efeito similar aos inibidores da ECA, utilizada em pacientes que apresentam sensibilidade ou que não a toleram. O problema é que nem todos os pacientes com pressão alta têm angiotensina II elevada. Nestes casos, se a angiotensina II já encontra- se em níveis baixos, baixá-la ainda mais causa pouca melhora na pressão arterial. Classificações • Anti-hipertensivos: são os medicamentos que promovem a vasodilatação, temos os que: (1) inibem a conversão da ECA I na ECA II, reduzindo a vasoconstrição; (2) bloqueiam os receptores beta- adrenérgicos causando diminuição dos impulsos simpáticos do encéfalo para o sistema circulatório periférico; (3) vasodilatadores alfa- agonistas centrais que reduzem a resistência vascular periférica; (4) vasodilatadores alfa-bloqueadores que reduzem a resistência vascular periférica; (5) bloqueiam os íons de cálcio extracelular causando redução do débito cardíaco e da resistência periférica total, diminuindo a PA. Classificações • Betabloqueadores: são substâncias que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos ou os receptores beta da noradrenalina. Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti- hipertensivose na proteção cardíaca após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). • Exemplo: O Propranolol Classificações • Vasoconstritores: são medicamentos que atuam na constrição do vaso sanguíneo. São utilizados para diminuir hemorragias superficiais, elevar a pressão arterial e aumentar a força de contração cardíaca. • Exemplo: Coristina D comprimidos Classificações • Vasodilatadores: são medicamentos que causam a amplitude da parede do vaso sanguíneo. São auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias cardíacas e hipertensão. • Exemplo: monocordil Classificações • Coagulantes: são medicamentos que aceleram o processo de coagulação. • Exemplo: vitamina K (kanakion). • Anticoagulantes: estes medicamentos diminuem o tempo de coagulação sanguínea, para prevenção e tratamento da formação de trombos (coágulos). Exemplo: Heparina. Classificações • Antitrombóticos para Infarto Agudo do Miocárdio: são utilizados para dissolver trombo/coágulo que está causando obstrução vascular. • Exemplo: AAS acido acetilsalicilico Classificações • Antiagregador plaquetário: são medicamentos utilizados para interferir na agregação plaquetária em pacientes portadores de aterosclerose (formação de placa ateromatosa nas paredes dos vasos sanguíneos), evitando a formação de trombos e êmbolos que obstruam o vaso sanguíneo. • Exemplo: cilostazol Classificações • Antilipêmicos: são medicamentos que auxiliam na redução dos valores de colesterol na corrente sanguínea. • Exemplo: Atorvastatina Classificações • Estimulantes do Sistema Nervoso Central (SNC): são medicamentos que estimulam o aumento da atividade do SNC. Exemplo: cafeína. • Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC): são medicamentos que deprimem o SNC, podendo ser: gerais ou específicos. Exemplo: ansiolíticos. Classificações • Hipnóticos e sedativos: são medicamentos utilizados para promover sedação ou hipnose. Os mais utilizados são os barbitúricos que podem causar sedação leve, hipnose. Exemplo: Tiopental. Classificações • Analgésicos opióides: são substâncias com grande potência para diminuir a dor, que agem no SNC. Podem causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela. São derivados do ópio. Atualmente temos três alcaloides derivados, sendo utilizados: morfina, codeína e papaverina. Classificações • Antagônicos dos opióides sintéticos ou não opióides: são substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem no nível periférico. • Anticonvulsivantes: são utilizados no controle da convulsão. Trata-se de um medicamento psicótico, controlado e pode causar dependência. Classificações • Antiparkinsoniano: são utilizados no controle dos sintomas da Doença de Parkinson. • Tranquilizantes: são medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar. Trata-se de psicóticos, controlados e podem causar dependência. Classificações • Antidepressivos: são medicamentos que melhoram os sintomas da depressão, tais como: tristeza, desânimo, fadiga, insônia ou hipersonia, perda ou ganho de peso, lentidão ou agitação, entre outros. • Ansiolíticos: são medicamentos que diminuem a ansiedade. Classificações • Anti-inflamatórios não esteroidais: são utilizados para inibir a cicloxigenase e consequentemente as prostaglandinas, atuando assim na cascata inflamatória, diminuindo o processo de inflamação. Classificações • Anti-inflamatórios esteroidais: ou corticosteroides exercem potente efeito anti-inflamatório. Sua ação deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. Corticosteroides são úteis na insuficiência suprarrenal, mas esta característica impede seu uso para doenças que necessitem de tratamento por tempo prolongado. Neste caso, como nas doenças reumáticas (artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, entre outras), prefere-se aqueles com pouco efeito corticosteroide. Classificações • Antissecretores gástricos: são medicamentos utilizados para inibir a secreção gástrica indiretamente. • Antiácidos: atuam diretamente no estômago, neutralizando o ácido gástrico. • Medicamentos tipo substâncias digestivas: são medicamentos utilizados para auxiliar ou promover o processo de digestão. Classificações • Estimulantes do apetite: são medicamentos utilizados para estimular o apetite. • Inibidores da absorção no processo digestivo: no geral utilizados no tratamento da obesidade. • Eméticos: são medicamentos que auxiliam a promoção do vômito. São utilizados em casos de envenenamento por substâncias corrosivas. Classificações • Antieméticos: são medicamentos que auxiliam na prevenção, controle e alívio do vômito. • Laxantes: são medicamentos que auxiliam no alívio da constipação. • Antidiarreicos: são medicamentos que auxiliam no controle e alívio da diarreia, lentificando a motilidade intestinal. Classificações • Hormônios: são substâncias utilizadas na terapia de reposição hormonal. • Hipoglicemiantes orais: são medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia. São considerados antidiabéticos. Classificações • Diuréticos: são medicamentos utilizados para aumentar a excreção de água e de eletrólitos pelos rins. No geral, são utilizados no tratamento da Hipertensão Arterial. Classificações • Medicamentos de referência ou inovadores: são os medicamentos registrados como inovações junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente perante o órgão federal competente (ANVISA), por ocasião do registro. Quando um medicamento de referência é produzido, a indústria que o desenvolveu providencia uma ”proteção patentária” para ele. A proteção patentária impede durante um determinado tempo que outras indústrias copiem o medicamento inovador. O período de proteção pode variar de acordo com cada país. Classificações • Medicamentos genéricos: são medicamentos produzidos após a expiração da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade. É necessário a comprovação de sua eficácia, segurança e qualidade, bem como da mesma biodisponibilidade do medicamento de referência ou inovador. Os medicamentos genéricos agem em nosso organismo da mesma forma que os medicamentos de referência. Classificações • Medicamentos similares: são aqueles que contêm o mesmo ou os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica dos medicamentos de referência. O que os diferem dos de referência em características relativas ao prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificados por nome comercial ou marca. Os de referência não devem ser substituídos, nem mesmo pelo farmacêutico, pois nem todos possuem a biodisponibilidade comprovada. Classificações • Medicamentos de venda livre: são aqueles que não necessitam de receita médica (prescrição) para serem adquiridos em farmácias e drogarias. Porém, devem ter sua utilização orientada pelo farmacêutico. Não possuem tarja vermelha ou preta. Diferenças • Medicamentos sem tarja: são isentos de prescrição médica, ou seja, não necessitam de receita médica para serem adquiridos. Apesar disso, devem ter sua utilização orientada por um farmacêutico. • Medicamentos de tarja vermelha: devem ser dispensados mediante apresentação da prescrição médica, de enfermagem ou odontológica. Diferenças • Medicamentos de tarja preta ou de tarja vermelha com retenção de receita: só podem ser dispensados mediante prescrição médica, de enfermagem ou odontológica. Estes medicamentos tarjados requerem retenção da receita. Dentre eles, estão inseridos os medicamentos de controle especial, medicamentos psicotrópicos e outros relacionados pela ANVISA, capazes decausar dependência física ou psíquica. Processo medicamentoso • Quando falamos em processo medicamentoso, nós, profissionais da enfermagem, somos a última barreira para evitar que um erro aconteça. • Para nos ajudar, alguns instrumentos surgiram ao longo dos anos. • De acordo com o Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, do Ministério da Saúde, os 9 certos são: Processo medicamentoso • 1. Paciente certo: • Para certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo, preconiza-se: • Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento); • Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação. Processo medicamentoso • Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, no prontuário e na prescrição médica. • Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma enfermaria. • Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares. Processo medicamentoso • 2. Medicamento certo: • Esta etapa abrange: • Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. • Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos, deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes. Processo medicamentoso • 3. Via certa: • Em relação a via certa, devemos: • Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para determinado medicamento. • Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito. • Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. • Ver identificação da via na embalagem. • Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros). Processo medicamentoso • Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico previamente à administração do medicamento. • 4. Hora certa: • As medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando atrasos. • Nesta etapa devemos lembrar que: • A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito. Processo medicamentoso • Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento. • A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. Processo medicamentoso • 5. Dose certa: • Esta etapa, assim como todas outras é crucial. Abrange: • Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem ultrapassar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada. Processo medicamentoso • Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico. • Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância. Processo medicamentoso • 6. Registro certo da medicação: • O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidade dos cuidados. Lembre-se, você não estará lá no próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e detalhes importantes. Registre: • Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque. Processo medicamentoso • Na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. • 7. Orientação certa: • A orientação certa refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente! Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação. Devemos informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado. Processo medicamentoso • 8. Forma certa: • Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Devemos: • Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração prescrita. • Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação por via oral – V.O). Processo medicamentoso • 9. Resposta certa: • Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o medicamento teve o efeito desejado. • Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. • Devemos considerar o que o paciente ou familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas.