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Soluc¸a˜o da Prova II, quinta-feira, 15 de maio de 2014 1. (a) f(x) = (sen x)3x = e3x ln(senx), portanto (0.1) f ′(x) = e3x ln(senx) [ 3 ln(sen x) + 3x 1 sen x cos x ] (0.3) = 3(sen x)3x(ln(sen x) + x cot x) (0.1) (b) g(y) = 3y2e5y y3 − 1. Por diferenciac¸a˜o logar´ıtmica: ln g(y) = ln 3 + 2 ln y + 5y − ln(y3 − 1). (0.1) Por diferenciac¸a˜o impl´ıcita: 1 g(y) g′(y) = 0 + 2 y + 5− 1 y3 − 13y 2. (0.3) Desta forma g′(y) = g(y) 2(y3 − 1) + 5y(y3 − 1)− 3yy2 y(y3 − 1) (0.1) = 3y2e5y y3 − 1 5y4 − y3 − 5y − 2 y(y3 − 1) = 3ye5y(5y4 − y3 − 5y − 2) (y3 − 1)2 . (0.2) (c) Q(t) = arctan (√ 3t+ 1 ) = arctan ( (3t+ 1)1/2 ) (0.1) Mu´ltiplas regras da cadeia (0.1 cada): Q′(t) = 1 1 + ( √ 3t+ 1)2 · 1 2 (3t+ 1)−1/2 · 3 (0.3) = 3 2 1 (1 + 3t+ 1) √ 3t+ 1 = 3 2(3t+ 2) √ 3t+ 1 (0.2) (d) R(s) = sen ( s2 tan s s3 − 7 ) Regras da cadeia, do produto e do quociente: R′(s) = cos ( s2 tan s s3 − 7 ) (2s tan s+ s2 1 cos2 s )(s3 − 7)− s2 tan s · 3s2 (s3 − 7)2 (0.5) = cos ( s2 tan s s3 − 7 ) 2s sen s cos s(s3 − 7) + s2(s3 − 7)− 3s4 sen s cos s (s3 − 7)2 cos2 s (0.1) = cos ( s2 tan s s3 − 7 ) s2(s3 − 7)− s(s3 + 14) sen s cos s (s3 − 7)2 cos2 s (0.1) 2. (a) La = lim x→0+ xln(1+x) = “00” forma indeterminada. La = lim x→0+ eln(1+x) lnx = “e0·∞” forma indeterminada. La = lim x→0+ e ln(1+x) 1/ ln x = “e 0 0” forma indeterminada, admitindo L’Hoˆpital. (0.1) O limite no expoente: lim x→0+ ln(1 + x) 1/ ln x L’Hoˆpital = lim x→0+ 1/(1 + x) −1/ ln2 x · 1/x = lim x→0+ ln2 x 1/x 1 1 + x︸ ︷︷ ︸ →1 = “ ∞ ∞” forma indeterminada, admitindo L’Hoˆpital. (0.2) Sem o fator 1 1 + x que tende a 1: lim x→0+ ln2 x 1/x L’Hoˆpital = lim x→0+ 2 ln x · 1/x −1/x2 = limx→0+−2 ln x 1/x = “ ∞ ∞” forma indetermi- nada, admitindo L’Hoˆpital. (0.2) 1 −2 lim x→0+ ln x 1/x L’Hoˆpital = −2 lim x→0+ 1/x −1/x2 = −2 limx→0+−x = 0. (0.1) Portanto, o limite no expoente e´ lim x→0+ ln(1 + x) 1/ ln x = lim x→0+ ln2 x 1/x · lim x→0+ 1 1 + x = 0 · 1 = 0. (0.1) Portanto, La = e 0 = 1. (0.1) (b) Lb = lim x→1− ( 1 ex − e − 1 x− 1 ) = “−∞+∞”, forma indeterminada. Juntando as frac¸o˜es: Lb = lim x→1− x− 1− ex + e (x− 1)(ex − e) = “ 0 0 ”, forma indeterminada, admitindo L’Hoˆpital. (0.1) Lb L’Hoˆpital = lim x→1− 1− ex 1(ex − e) + (x− 1)ex = limx→1− 1− ex −e+ xex . (0.3) O numerador tende a 1−e que e´ negativo. Como xex < e ∀ x < 1, o denominador tende a zero por nu´meros negativos. Logo, Lb =∞. (0.3) 3. (a) f(x) = x2 − 1 x+ 3 f ′(x) = 2x(x+ 3)− (x2 − 1)1 (x+ 3)2 = 2x2 + 6x− x2 + 1 (x+ 3)2 = x2 + 6x+ 1 (x+ 3)2 (0.2) f ′′(x) = (2x+ 6)(x+ 3)2 − (x2 + 6x+ 1)2(x+ 3) (x+ 3)4 = (2x+ 6)(x+ 3)− (x2 + 6x+ 1)2 (x+ 3)3 = 2x2 + 6x+ 6x+ 18− (2x2 + 12x+ 2) (x+ 3)3 = 16 (x+ 3)3 (0.3) (b) i. Domı´nio: A func¸a˜o admite todos os nu´meros reais com exec¸a˜o de x = −3, i.e., D = R− {−3}. (0.1) ii. Simetria: f(−x) = (−x) 2 − 1 (−x) + 3 = x2 − 1 −x+ 3, Esta expressa˜o na˜o iguala f(x) nem −f(x). Portanto, a func¸a˜o na˜o e´ par nem ı´mpar. (0.1) iii. Intercepto com o eixo y: f(0) = −1/3 (0.1) Intercepto com o eixo x: Zeros da func¸a˜o, ou seja, zeros do numerador: x2 − 1 = 0⇒ x = ±1. (0.1) iv. Extremos e monotonia: Pontos cr´ıticos:f ′(x) 6 ∃ em x = −3 6∈ D; (0.1) f ′(x) = 0 em x2 + 6x+ 1 = 0, i.e., x = −3±√9− 1 = −3± 2 √ 2 (0.1) Como f ′(−10) = 41 132 > 0, temos f ′(x) > 0∀x ∈ (−∞,−3− 2√2). Portanto, f e´ crescente neste intervalo. (0.1) Como f ′(−4) = −7 72 < 0, temos f ′(x) < 0∀x ∈ (−3− 2√2,−3). Portanto, f e´ decrescente neste intervalo. (0.1) Como f ′(x) troca de positivo para negativo em x = −3 − 2√2, a func¸a˜o possui um ma´ximo relativo neste ponto. (0.1) Como f ′(−2) = −7 52 < 0, temos f ′(x) < 0∀x ∈ (−3,−3 + 2√2). Portanto, f e´ decrescente neste intervalo. (0.1) Como f ′(0) = 1 32 > 0, temos f ′(x) > 0∀x ∈ (−3 + 2√2,∞). Portanto, f e´ crescente neste intervalo. (0.1) Como f ′(x) troca de negativo para positivo em x = −3+2√2, a func¸a˜o possui um mı´nimo relativo neste ponto. (0.1) 2 Valor da func¸a˜o nos extremos: f(−3 − 2 √ 2) = (−3− 2√2)2 − 1 −3− 2√2 + 3 = 9 + 8 + 2 · 3 · 2√2− 1 −2√2 = 16 + 12 √ 2 −2√2 = −6 − 4 √ 2 e f(−3 + 2 √ 2) = (−3 + 2√2)2 − 1 −3 + 2√2 + 3 = 9 + 8− 2 · 3 · 2√2− 1 2 √ 2 = 16− 12√2 2 √ 2 = −6 + 4 √ 2. v. Concavidade e pontos de inflexa˜o: Pontos cr´ıticos da derivada: f ′′(x) 6 ∃ em x = −3 6∈ D e f ′′(x) = 0 nunca. Portanto, a func¸a˜o na˜o possui pontos de inflexa˜o. (0.2) Concavidade: Como f ′′(x) > 0∀x > −3, a func¸a˜o e´ co´ncava para cima em (−3,∞). (0.1) Como f ′′(x) < 0∀x < −3, a func¸a˜o e´ co´ncava para cima em (−∞,−3). (0.1) vi. Ass´ıntotas: Como a func¸a˜o e´ cont´ınua em seu domı´nio, pode haver uma ass´ıntota vertical somente em x = −3. Verficando, temos lim x→−3− x2 − 1 x+ 3 = “ 8 0− ” = −∞ (0.1) lim x→−3+ x2 − 1 x+ 3 = “ 8 0+ ” =∞ (0.1) Portanto, a reta x = −3 e´ ass´ıntota vertical da func¸a˜o. (0.1) Ass´ıntotas horizontais: lim x→±∞ x2 − 1 x+ 3 = lim x→±∞ 1− 1/x2 1/x+ 3/x2 = “ 1 0± ” = ±∞ Portanto, a func¸a˜o na˜o tem ass´ıntotas horizontais. (0.1) Ass´ıntotas inclinadas: lim x→±∞ f ′(x) = lim x→±∞ x2 + 6x+ 1 x2 + 6x+ 9 = lim x→±∞ 1 + 6/x+ 1/x2 1 + 6/x+ 9/x2 = 1 = m (0.2) lim x→±∞ f(x) − mx = lim x→±∞ x2 − 1 x+ 3 − xx+ 3 x+ 3 = lim x→±∞ x2 − 1− x2 − 3x x+ 3 = lim x→±∞ −3x+ 1 x+ 3 = − lim x→±∞ 3 + 1/x 1 + 3/x = −3. (0.2) Portanto, a reta y = x− 3 e´ ass´ıntota da func¸a˜o quando x→ +∞ e quando x→ −∞. (0.1) vii. Esboc¸o do gra´fico e imagem: −8 −6 −4 −2 0 2−40 −30 −20 −10 0 10 20 30 40 x y (0.4) Imagem da func¸a˜o: Interceptos com o eixo x: ×; Interceptos com o eixo y: ×; Extremos: ×; Ass´ıntotas: Retas pretas tracejadas. Como vis´ıvel no esboc¸o do gra´fico, a imagem da func¸a˜o e´ V = R− (f(−3− 2√2), f(−3 + 2√2)) = R− (−6− 4√2,−6 + 4√2). (0.1) 3 4. Denotamos as laterais do galpa˜o retangular por a e b. A a´rea do galpa˜o sera´ de a · b = 8100. (0.1) Portanto b = 8100 a . (0.1) A a´rea do lote precisa ter A = (a+ 25 + 15) · (b+ 5 + 5). (0.3) Desta forma, temos A(a) = (a + 40) · ( 8100 a + 10 ) = 8100 + 40 8100 a + 10a + 400 = 10a+ 8500 + 324000 a . (0.3) O intervalo para o comprimeto da lateral a e´ de D = (0,∞). (0.1) Para encontar os pontos cr´ıticos desta func¸a˜o temos que deriva´-la. Obtemos A′(a) = 10− 324000 a2 . (0.2) Os pontos cr´ıticos desta derivada sa˜o: A′(a) 6 ∃ em x = 0 /∈ D (0.2) e A′(a) = 0, ou seja 10 − 324000 a2 = 0 acontece em a2 = 32400, i.e., a = ±180, dos quais somente a = 180 se encontra no intervalo D. (0.4) Em a = 180, temos o valor da a´rea A(180) = 10 ·180+8500+ 324000 180 = 1800+8500+ 1800 = 12100 (0.2) Nas pontas do intervalo, temos que considerar os limites: lim a→0+ A(a) = lim a→0+ 10a+ 8500 + 32400 a = 0 + 8500 +∞ = +∞ (0.2) e lim a→∞ A(a) = lim a→∞ 10a+ 8500 + 32400 a =∞+ 8500 + 0 = +∞. (0.2) Como o valor A(180) e´ menor do que estes dois limites, o ponto a = 180 representa o mı´nimo absoluto em D. (0.2) Conclu´ımos que o menor lote que acomoda o galpa˜o o´timo e´ um retaˆngulo com laterais 220 m e 55 m e a´rea de 12100 m2. (0.2) 4
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