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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Alimentação no Primeiro Ano de Vida Professora: Socorro Santos * * * Introdução O que é alimentação? * * * Epidemiologia Consumo de alimentos Obesidade Fome oculta * * * Particularidades da digestão A lactase enzima produzida pelos enterócitos começa a aparecer na 12ª sem de vida intrauterina, mantém-se estável até a fase escolar. Baixa produção das amilases salivar e pancreática compromete a absorção dos carboidratos. Rn a termo sugam e deglutem * * * Particularidades da digestão Proteólise gástrica ineficaz, a mucosa imatura permite a absorção de macromoléculas protéicas predispondo o organismo aos processos alérgicos e infecciosos. A atividade da lipase pancreática é ineficaz. Sais biliares apresentam baixos níveis intraluminais e sua reabsorção não é eficaz. Minerais e vitaminas são adequadamente absorvidos. O leite de vaca contem o dobro do leite materno na quantidade de eletrólitos causando sobrecarga renal de solutos. * * * Necessidades nutricionais Alimentos proteicos Ricos em carboidratos Ricos em gordura Carnes,lei te e ovos Açúcar, farinhas, cereais, mel, raízes, tubérculos Animal e óleos vegetais * * * Alimentação do lactente Aleitamento materno exclusivo por 6 mêses. colostro Rico em proteinas Minerais Fatores do crescimento Fatores imunológicos 30 ml / dia * * * Como deve ser oferecido o leite materno? Comportamento adequado Comportamento inadequado Transtornos alimentares Relação mãe filho: binômio complexo * * * Alimentação complementar Alimentação no período em que outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança, em adição ao leite materno. Na presença de história familiar importante de alergia alimentar, preconiza-se evitar no primeiro ano de vida alimentos como ovo, amendoim, nozes e peixe. Evitar o mel no primeiro ano de vida visa a prevenção do botulismo. * * * Alimentação complementar Introduzir os alimentos complementares tardiamente também é desfavorável, porque o crescimento da criança pára ou se lentifica, e o risco de desnutrição e de deficiência de micronutrientes aumenta. Atopia Desenvolvimento * * * Alimentação complementar Uma alimentação complementar adequada compreende alimentos ricos em energia e micronutrientes (ferro, zinco, cálcio, vitamina A, vitamina C e folatos), sem contaminação (isentos de germes patogênicos, toxinas ou produtos químicos prejudiciais), pouco sal ou condimentos, fácil consumo e boa aceitação pela criança, quantidade apropriada, fáceis de preparar a partir dos alimentos da família e com custo aceitável para a maioria das famílias. * * * Alimentação complementar É importante para a criança receber proteínas de alto valor biológico e de melhor digestibilidade, presentes no leite humano e nos produtos de origem animal. Alternativamente, proteína de alta qualidade pode ser fornecida por meio de misturas adequadas de vegetais (ex.: arroz com feijão) * * * Alimentação complementar Evidências limitadas sugerem que a ingestão de gordura excessiva favorece a obesidade na infância e futura doença cardiovascular. Dos 9 aos 11 meses de idade, a proporção de minerais a ser fornecida pelos alimentos complementares é alta, de 97% para ferro, 86% para zinco, 81% para fósforo, 76% para magnésio, 73% para sódio e 72% para cálcio. * * * Alimentação complementar A partir do 8º mês variar os alimentos. Oferecer alimentos com baixo teor de açúcar e sal pois assim é registrado na memória. Alimentos ricos em ferro e vitamina A. Leite de vaca está associado a perda de sangue pelas fezes e deficiência de ferro. Bebidas industrializadas e açucaradas diminuem o apetite dando fezes amolecidas. Chá e café interferem na absorção do ferro. * * * Alimentação complementar Sucos em excesso predispõe a obesidade e compete com outros alimentos importantes. É recomendado 240 ml ao dia. * * * Como oferecer os alimentos complementares Introdução gradual observando reações. Rejeição é normal, oferecer 8 a 10 vezes para que o aceite bem. Os hábitos alimentares da família são introduzidos desde a vida intraútero. Forma de purê. Somente amassados. Aos 8 mêses alimentos granulosos. Aos 12 mêses alimentos consumidos pela família. * * * Como oferecer os alimentos complementares Alimentar a criança pacientemente até que se sacie sem forçar. Refeição prazerosa. Modificar cores e consistência caso haja grande rejeição. * * * Higiene dos alimentos lavar as mãos de quem for preparar e oferecer o alimento à criança, e também da criança. Manter limpos os utensílios e as superfícies para a preparação e administração dos alimentos. Usar apenas alimentos que não estejam danificados e guardá-los em local seguro. Preparar o alimento em quantidade suficiente para apenas uma refeição e servi-lo. Alimentar a criança com o auxílio de copo ou xícara, colher e prato, evitando mamadeiras. Não dar à criança restos da refeição anterior; e, se usar geladeira, limpá-la regularmente e jogar fora os alimentos estragados. Mamadeiras são difíceis de limpar e são uma importante fonte de contaminação. No Peru, 35% dos bicos de mamadeira investigados estavam contaminados com E. coli. Esse microrganismo estava presente em 31% dos chás oferecidos em mamadeiras, mas em apenas 2% dos servidos em copos. * * * Suplementação de ferro e de vitaminas A OMS, juntamente com o UNICEF, recomenda suplementação com sulfato ferroso na dose de 12,5 mg de ferro por dia para crianças de 6 a 24 meses que não têm acesso a alimentos enriquecidos com ferro. Crianças nascidas com baixo peso devem iniciar a suplementação com 2 meses de idade. 2mg/kg/dia de ferro elementar até dois anos de idade. * * * Vitaminas A 1500UI/dia D 200 UI/dia * * * * * * Referências Lopez, Fábio Ancona; Júnior, Dioclécio Campos.Tratado de Pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria. 1ª edição SP 2007. Editora Manole. P 1473-1476. Monte CMG, Giugliani ERG. Recomendações para alimentação complementar da criança em aleitamento materno. J. Pediatr. (Rio J.) vol.80 no.5 suppl. Porto Alegre Nov. 2004.
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